Black Bloc? UNIPA? Não, contra a Copa eis o Ministério Público!

Como falharam todas as demais tentativas de impedir a realização da Copa do Mundo, inclusive a fúria dos Black Bloc’s e as inúmeras pichações da UNIPA, eis que o Ministério Público lança a última cartada, a última saraivada de balas de prata contra o torneio, na forma de ações judiciais.

Primeiro foi a ação do Ministério Público do Trabalho, tentando impedir o trabalho voluntário durante a Copa, pedido que foi negado pela Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro. Nesse caso foi particularmente vergonhoso verificar que o pedido foi negado porque a procuradora do trabalho que interpôs a ação desconhecia por completo a Lei Geral da Copa, que garantia a realização de trabalho voluntário no evento.

Agora foi o Ministério Público Federal, que queria suspender a publicidade do Governo Federal sobre a Copa. O argumento é que a publicidade não retrata a realidade, informando que o torneio trará grandes benefícios para o País. Para o procurador da República Aílton Benedito, autor da ação, a campanha atinge o “inconsciente coletivo de forma subliminar”. O tom do procurador nada tem de jurídico, parece discurso da Oposição:

Segundo o procurador, notícias divulgadas pela imprensa informam que vários empreendimentos projetados para os aeroportos, o transporte público e o trânsito foram cancelados ou substituídos por outros de menor impacto e, ainda assim, não serão concluídos a tempo, mesmo que a definição do Brasil como sede da Copa do Mundo tenha sido homologada há sete anos.

“A situação evidencia os efeitos da desorganização, da falta de planejamento, da incompetência em executar o que se planejou quanto à infraestrutura e aos serviços voltados à realização da Copa”, disse na ação.

Mais uma tentativa que foi, por óbvio, negada pela Justiça (http://bit.ly/1hKdigp).  Aguardemos a próxima bala de prata.

Quem sabe será uma ação para sequestrar a taça FIFA, sob a alegação que o ouro que a compõe foi extraído ilegalmente de alguma mina em 1974. quando a mesma foi criada. Ou quem sabe um pedido de bloqueio dos jogos, argumntando que os ingressos não foram impressos em papel reciclado. Desse Ministério Público eu esperto qualquer coisa, inclusive o absurdo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador