Entrevista Mano Brown

Entrevista de Mano Brown, concedida à revista Trip. O repeiro é um importante intelectual, com capacidade analítica diferenciada e capaz de representar o pensamento de parcela significativa da nação. Em certo momento da entrevista, Mano Brown expressa com clareza a ausencia de projeto de nação (nação é a palavra por ele utilizada) e como esse projeto faz falta. Nesse momento, a entrevista assume novo rumo. O entrevistador, qualquer que seja seu motivo, não dá ao entrevistado a oportunidade de aprofundar-se no tema. Outros assuntos importantes foram abordados e a leitura vale a pena. Mano Brown não é doutor e não teve educação formal mas demonstra aptidão cognitiva que a posse de diploma, per se, não confere a ninguém. À entrevista disponível no sítio:

http://revistatrip.uol.com.br/trip/entrevista-mano-brown-paginas-negras-armas-politica-amor-e-ativismo

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“É música negra pra ouvidos, cérebros e corações. É heart to heart, um som pra ouvir a dois”, explica o mais importante rapper do Brasil. Mano Brown chega ao estúdio no bairro da Vila Olímpia, em São Paulo, com duas garrafas de champanhe na mão. Serve as taças, distribui para a equipe e brinda o novo momento. É dia de fotografar para a Trip e também para o primeiro disco solo, Boogie Naipe, que acaba de lançar após quatro anos de trabalho. As 22 faixas contam com participações de nomes como Carlos Dafé e Leon Ware, ex-parceiro de Marvin Gaye, Quincy Jones e Michael Jackson. “Leon é o orixá vivo da música negra, fez o tipo de som que eu mais ouvi na vida. É uma honra trabalhar com ele”, conta Brown.

Aos 46 anos, Pedro Paulo Soares Pereira exibe o corpo sarado esculpido especialmente para a ocasião. “Fui obrigado a fazer barra e flexão na academia por causa do retrato do disco. Precisava dar uma levantada porque eu tava meio fraco, meio caído”, explica o líder do Racionais MCs, que não esconde a ansiedade em saber como será a recepção a seu trabalho solo, com pegada romântica. “A gente vive da opinião do público. Quem fala que não tá mentindo. Mas a ansiedade é boa, o dia em que eu parar de sentir isso, não sirvo mais pro ramo.”  

 

 

Redação

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