Fernando Horta
Somos pela educação. Somos pela democracia e mais importante Somos e sempre seremos Lula.
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Devagar com o andor que o santo é de barro, por Fernando Horta

Devagar com o andor que o santo é de barro

por Fernando Horta

Desde que os parlamentares fizeram o criminoso impeachment de 2016, e que o STF se calou, nossas instituições praticamente inexistem.

Temos visto um pipocar de casuísmos e autoritarismos. O abuso da violência não tem encontrado limites, desde rasos policiais e seus cassetetes, até empolados juízes e suas liminares. De cima a baixo, o Brasil virou um amontoado de entulhos institucionais em que uns são obrigados à força cumprirem, outros não se incomodam com estas “bobagens”. O que diferencia a possibilidade de descumprir as leis pode ser sua cor de pele, seu extrato bancário, suas relações familiares com o poder ou mesmo sua proximidade com os centros destes poderes nus.

Não precisamos aqui falar de Renan descumprindo decisão do Supremo, de policial quebrando (com gosto) cacetete no rosto de jovens manifestantes ou de Geddel usando seu cargo como salvaguarda para manter seus escusos interesses financeiros. O detalhe é que nada aconteceu em nenhum destes casos. Para um país que quer se mostrar severo, ao gastar milhões numa investigação sobre pedalinhos e tickets, não punir os absurdos que ocorrem todos os dias parece um contrassenso.

“Mas o Brasil sempre foi assim”, dirão alguns. Não é só o Brasil. Esta seletividade no trato com as instituições é marca do mundo ocidental, gerado por um elitismo do século XIX e acrescido de um capitalismo predatório em que o símbolo de sucesso é o dinheiro, não interessa como foi conseguido. Criam-se até histórias para “esquentar” moralmente este dinheiro: é o herdeiro “self made man”, o “gestor-trabalhador” ou o banqueiro dono de um “diferencial intelectual” que lhe confere valor. O que acontece no Brasil do pós-golpe é que se perdeu o sentido completo de país. A quebra do contrato democrático-eleitoral (com a remoção sem causa de Dilma) ensejou inúmeras outras quebras de contrato, em diversos níveis institucionais. O Brasil virou um local onde o mais forte se impõe, sem nenhum receio ou vergonha. Se este mais forte o é por se ter um cacetete, usar toga ou possuir alguns milhões na conta, dane-se, agora é assim e revoguem-se disposições em contrário.

O autoritarismo cresceu muito nas micro-relações. Os casos de violência contra mulheres aumentaram, contra minorias étnicas ou culturais também. A violência da linguagem, que agora não se envergonha de atacar os direitos humanos básicos, os direitos constitucionais e mesmo a integridade física daquele com o qual eu não concordo, é outro forte indicativo do mal que o golpe de 2016 perpetrou no Brasil. A economia não se recupera não por alguma variável que está definitivamente mal, mas porque é impossível fazer qualquer negócio com aquele que eu não tolero, com aquele que eu não aceito. A única forma de interação possível com o “outro” torna-se a violência. É a partir do momento que eu nego tudo ao “outro”, que eu passo a construir o “meu país”. Esta é a forma teórica de se cultivar o “nacionalismo”, sempre através da exclusão. É excluindo o “outro”, por quaisquer motivos imaginados (cor da pele, língua, religião, cultura, cor predileta e etc.), que eu reafirmo o “eu”. E é claro que todos os direitos tenho “eu” e não o outro.

Isto já estamos vivendo, desde 2013, com intensidade crescente. Por isto, cientistas sociais, cientistas políticos e historiadores dizemos que já estamos dentro do espectro do fascismo. Acho, entretanto, que corremos um risco ainda maior. A constante e recorrente quebra de contratos inviabiliza pactos sociais. Se direitos são suprimidos em votações-surpresa no meio da noite, se policiais pegos em vídeo assassinando cidadãos são colocados em liberdade, se homossexuais podem ser banidos de suas casas por “decisão da vizinhança”, o que faz você pensar que uma eleição direta vai “arrumar” o país? A eleição é um resultado de pactos sociais engendrados historicamente, e não causa deles. Ficou claro que as elites brasileiras não gostaram de brincar de democracia e estão levando a bola para casa.

Ao quebrarem o pacto eleitoral que conduziu Dilma à presidência, por motivos espúrios cada vez mais claros, o parlamento (com a anuência do judiciário) quebrou a espinha dorsal da nossa sociedade. Apenas para um exemplo, em 228 anos de democracia nos EUA, com 45 presidentes, nunca houve um que tivesse sido retirado do poder através do impeachment. No Brasil, metade dos presidentes eleitos após o período militar teve seu mandato retirado pelo congresso. Fica claro que a ruptura em nossa sociedade não é entre “direita” e “esquerda”, mas entre a elite que sempre deteve o poder e a população.

Diante disto, o caminho de eleições diretas em nada resolverá o problema brasileiro. Se Lula não puder concorrer, a esquerda continuará negando legitimidade às urnas, se ele puder, quem negará será a direita. Em concorrendo, se Lula ganhar, eles irão às ruas protestar, se Lula perder quem sairá seremos nós, alegando fraude. Já adianto que o problema não é Lula. Ocorrerá o mesmo num pleito entre Doria e Ciro Gomes, por exemplo. A culpa não é do agente político que concorre na eleição, mas do pacto quebrado que não permite o nascimento de um consenso eleitoral.

Só há, assim, duas alternativas para evitar a violência: ou temos uma restauração do pacto anterior com sinalização clara das nossas instituições de que erraram. O STF julgando o mérito do impeachment, mais do que demonstrado o vício de origem, as tramoias e trapaças parlamentares comandadas por Cunha e Temer, e reconduzir Dilma para este “mandato tampão” até 2018. Dilma tem três imensas vantagens: não está implicada em nenhum escândalo de corrupção, teve um primeiro mandato bom e teria como rearticular o governo. De lambuja, ela colocaria na mesa 54 milhões de votos. Sei que muita gente não gosta de democracia, mas isto é, convenhamos, um bom argumento. Óbvio que as vozes estridentes do fascismo teriam que ser caladas, mas até para isto estaríamos fortalecendo as instituições. Existem leis atuais que poderiam ser colocadas em prática e banir esta chaga do nosso país.

A outra alternativa é colocar a força nas ruas. Seria um pacto das elites, forjado sem a participação popular. Através de uma eleição indireta, este parlamento, já entendido por todos como tão ilegítimo quanto Temer, escolheria um nome que nunca será consenso. E para fazer o povo “engolir”, colocaria os cacetetes e as armas nas ruas. Neste caso, estaremos mais próximos de completar o ciclo fascista. Ao acreditar que “reforçam” as instituições, nossos governantes apenas as dilaceram mais. Este governo ilegítimo de Temer, daria lugar a um governo ilegítimo de outro ainda mais estranho à nossa história recente. E como desta ilegitimidade chegaremos às urnas em 2018 “pacificados”?

A única coisa que o golpe de 2016 fez foi gestacionar a violência em nossa sociedade. Aumentar o nível de insatisfação, como se estivéssemos numa panela de pressão. Espero que as decisões de 2017 não façam isto novamente. O perigo é nem chegarmos como país a 2018, mas se chegarmos, dali não passar.

 

Fernando Horta

Somos pela educação. Somos pela democracia e mais importante Somos e sempre seremos Lula.

20 Comentários

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  1. Concordo!

    Concordo em gênero, número e grau.

    Com certeza, a única possibilidade de voltarmos à uma condição Institucional que possa ser minimamente considerada normal, é a apreciação, pelo STF, do mérito do Impeachment.

    Aliás, em qualquer lugar normal essa seria a primeira causa a ser analisada por uma Suprema-Corte que se digne, porque, concordando com o processo, daria “legitimidade” aos golpistas, ainda que golpistas ou devolveria a legitimidade, essa sim, legítima, aos 54 milhões de votos que elegeram um Programa de Governo representado pela pessoa da Presidenta.

    Mas é exatamente essa omissão que corrobora as suspeitas de envolvimento do STF na conspiração que nos jogou nesse a “p…”, pra usar um termo da moda. :o)

    Bom dia à todos.

  2. Gostei do artigo

    Tenho visto manifestações com nível de tão alta de agressividade nos faceboock da vida, que tambem considero dificil a pacificação do país no momento atual.

    Qualquer degenerado, culturalmente tacanho.  acha-se no direito de agredir verbal, e acredito que tambem fisicamente, quem ele acreditar ser adversário.  Amaioria não tem a mínima ideia do que é bom para o país, daí a preferencia destes idiotas pelo fascista bolonaro!

    Esta elite canalha nos colocou numa situação de .erda!

  3. uma saida digna

    é uma soluçao muito interessante, principalmente pela restauraçao da legitimidade conferida pela eleiçao de 2014, que foi temporariamente usurpada e agora devolvida ainda no tempo de vigencia daquela eleiçao; com certeza seria a mais digna e inteligente saida para a constrangedora situaçao em que a ganancia da plutocracia colocou o pais 

  4. Deus do céu!!!!

    Nunca vi alguém que se diz “cientista social” ser tão irrealista!!!

    Esse rapaz autor da matéria abandonou toda a ponderação e critério que exige o trabalho da objetividade e se entregou aos seus mais íntimos delírios petistas.

    “Reconduzir Dilma para este ‘mandato tampão’ até 2018” é a opção pelo delírio. Será que foi a isso que se reduziu o PT, ao delírio???

    Dilma é a mais inepta, mais incapaz, mais abestalhada figura política que já passou pelo primeiro escalão em toda a história da República (pequena síntese: https://jornalggn.com.br/noticia/como-se-descontroem-governos-um-raio-x-da-crise).

    Reconduzir Dilma é reconduzir o país ao mais absoluto atoleiro. Não se trata apenas da incapacidade de ação desse personagem político. Trata-se da repugnância completa que ele inspira no setor produtivo, na intelectualidade, nos movimentos sociais e na militância de esquerda (que nem de longe é mais militância do PT, porque militância o PT já não tem mais).

    Apostar nesse Dom Sebastião de saias é algo de tal forma fora da realidade que eu me pergunto se alguns que se dizem “cientistas sociais”, ao se dedicarem ao exercício da abstração, não acabam saindo completamente da órbita da Terra.

    1. Q.E.D.

      Um balaio de ofensas rasteiras, por falar em espectro fascista.

      Pena que não tem musiquinha pra acompanhar o  strip-tease.

      quod erat demonstrandum

    2. Assim é, se lhe parece

      Esse discurso que Dilma é inepta, incapaz, poste, dois neurônios etc etc é o discurso que a imprensona desde que Lula a lançou como candidata faz. Tem muita gente que acredita tal qual. Mas a realidade é bem diferente disso e, Dilma, se não quis consenso com Eduardo Cunha, se Dilma ja desconfiava que Temer era um figura nefasta para a politica brasileira e para seu governo, se Dilma não era tão bem articulada, se Dilma respeita as instituições, o problema não é a Dilma. O problema é o sistema como tem funcionado. Em seu primeiro governo fez coisas acertadas, tem uma lista delas e, sim, fez articulações politicas. Não é uma politica nata na acepção dessa palavra, mas poderia ter feito muito para que o Brasil se desenvolvesse. Nos não estariamos nesse caos politico se tivessem respeitado seu mandato e se tivéssemos uma imprensa com um minimo de responsabilidade com seu Pais.

    3. Seu destempero anula sua argumentação
      Aqui não se discute ofendendo o oponente.

      A princípio, não acho a opção Dilma viável, mais pela resistência dos mandantes do Golpe, Rede Globo e Lava Jato, que por alguma suposta inabilidade de Dilma. É preciso saber que batalhas lutar.

      Dilma fez um bom governo, venceu as eleições legitimamente e saiu do Planalto muito maior que entrou. Diferente de Sérgio Moro que só anda na rua ou nos aeroportos cercado de seguranças, Dilma anda (e pedala) em qualquer lugar do país ou do mundo de cabeça erguida, sem medo. Isso é para poucos.

      1. Que fofo!!!

        Mas… Qual o problema de dizer a verdade sobre a Dilma?

        Só quem a coloca em algum pedestal fica incomodado e acha isso a pior das heresias.

        Seus pruridos de afetação, meu caro e anônimo mcn, dizem mais sobre os seus objetos sagrados que sobre alguma disposição para ver o mundo sem filtros cor-de-rosa.

    4. A afirmação da volta de Dilma

      A afirmação da volta de Dilma como solução é, de fato, ingenua.

      Por outro lado, como o autor queria demonstrar, a violência emerge até mesmo nos comentários aqui…

       

    5. o ponto é a DEMOCRACIA

      mas pouco importa se ela é ou não tão desqualificada (o que francamente soa tão ridículo quanto chamar lula de apedeuta e analfabeto). O ponto, justamente, é que ela foi ELEITA, e não foi um crime que a retirou de lá, logo não há qualquer motivo para que ela saia. Na verdade, pouco importa se ela é amada pela intelectualidade e empresários e o diabo a quatro ou não. Ela é a presidenta. Que faça um governo terrível no tempo que lhe resta (como aliás, será o de QUALQUER UM eleito, direta ou indiretamente, tendo em vista o cenário em que nos encontramos). 

      Aliás, isso nada tem a ver com o PT que, até onde eu percebo, também é contra Dilma, em sua maioria. É preciso trazer o país a normalidade antes de tudo, desmontar o golpe como um todo, reverter o processo, e só depois caminhar para uma melhor solução de país. Todo o resto será sempre visto como ilegítimo porque nascido de um processo ilegítimo.

      Colocar o próprio gosto ou vontade acima da DEMOCRACIA, foi justamente o que nos trouxe até aqui.

    6. Mais inepta, incapaz e

      Mais inepta, incapaz e abestalhada do que o Temer? Descendo um nível: mais inepta, incapaz e abestalhada do que o Aécio Neves em Minas? Voltando um pouco no tempo: mais inepta, incapaz e abestalhada do que Sarney (talvez você seja novo, eu me lembro bem dos vários planos econômicos “salvadores” de Sarney, pois fui vítima deles). E lançando um desafio: mais inepta, incapaz e abestalhada do que FHC, que vendeu nosso patrimônio público a troco de banana e sem melhorar em um real sequer a nossa dívida pública (pelo contrário, a piorou)? É, talvez a definição de inépcia, incapacidade e abestalhamento não esteja no conhecimento acadêmico, mas em convicões íntimas muito fortes, algumas inconfessáveis…

      1. Márcio, meu querido

        Eu sei que você é um fanático religioso petista. Por isso, não sei o que eu vou dizer agora vai doer pra você ou será só algo da ordem do impensável, mas a Dilma é, SIM, mais inepta, incapaz e abestalhada que todos esses que você elencou.

        A única coisa que talvez a desculpe, é que ela é meio naïf, mais quadradona, estilo General Figueiredo de saias (mas sem a humildade deste último ao pedir para ser esquecido — pelo contrário, ela comete a petulância de quere ser lembrada!!!).

        Aliás, a diferença entre o Figueiredo e a Dilma é que o Figueiredo, bem ou mal, era general. A Dilma não passa de uma sargentona.

        1. Ricardo, o que você diz não

          Ricardo, o que você diz não me dói. Assertivas categóricas, em geral ad hominem, são facilmente revertidas, com o mesmo grau de certeza, contra quem as profere. Eu posso dizer que você é um fanático religioso antipetista, sem base outra que não seja a sua contrariedade com o governo dela (ainda que embasado em números, da mesma forma que me amparo em números para defender o mesmo governo). O que você afirma, aqui, para manter a pose de vitorioso no debate, exemplifica bem o que digo. Se a ciência orientasse a sua opinião, de verdade, você pegaria os números da gestão de Dilma e os compararia com as gestões que mencionei. Isso é ciência. Claro, se você for honesto intelectualmente, no que pessoalmente (peço desculpas) não acredito, reconheceria que não houve um segundo mandato para Dilma, que, assim, deve ser descartado da amostragem. Enfim, Ricardo, e sem querer me comparar a ele, Dawkins é acusado de ser um religioso ateísta. Fazer o quê, não é mesmo? Seja feliz com as suas convicções infelizes e não científicas (embora você certamente ache que sim).

    7. Que tal releres o último ou

      Que tal releres o último ou penúltimo parágrafo do texto? O que fala a respeito das leis que temos para banir fascistas? h e de quebra podes ir atrás dassa leis também, sendo que estudar o que é democracia seria fechar com chave de ouro um pouquinho do muito que necessitas estudar.

      1. Substantivamente…

        O problema dos dois últimos parágrafos é que eles só estão ali apenas para figurarem como contrafactual.

        A proposição substantiva do nosso ilustre “analista” é a volta da Dilma, assim,a seco, fora de toda a realidade, por puro voluntarismo, como uma espécie de birra existencial petista.

        Não dá! Só petistas delirantes poderiam ter uma ideia de jerico dessas.

  5. Será que a ruptura do trato

    Será que a ruptura do trato entre as pessoas que de fato governam o país desde a ditadura de ’64 e os candidatos eleitos – que governam apenas de jure – não se deu lá atrás, na primeira eleição de Lula? Ou seja, bem antes do chamado “Golpe do Corruptos de 2016”? Me lembro da empresa privada “Globo” impondo a pecha de arrogante e indisponível ao Zé Dirceu logo nas primeiras semanas do governo PT. Isso está registro em áudio, vídeo e em papel mesmo. É parte da História do Brasil.

    A iniciativa privada, desde sempre, mas muito mais durante e depois do golpe de ’64, tem se imposto como mentora de governos. A recusa de Dirceu em dividir poder com as empresas, notadamente empresas de comunicação social e especialmente com a firma “Globo” é indicativo dessa ruptura, creio.

  6. equilíbrioxdestempero
    O equilíbrio e preocupação com a Nação demonstrados pelo autor do texto demonstram que, ao se refletir e propor soluções para o caos no qual nosso país está mergulhado, é preciso pensar para além das aparentes dicotomias de momento e enxergar todo um quadro,históricamente referenciado,de relações entre as classes dominantes e o restante da Nação.
    Infelizmente o apego às dicotomias de momento,de resto produzidas pelas pautas da mídia hegemônica,contamina o espectro político tanto à esquerda como à direita sendo responsável direto pelo “discurso de ódio” que,fundado na desqualificação a priori do oponente/desafeto,obsta qualquer tentativa de racionalidade na tentativa de reconstruir o País. Enquanto isto, os rapinadores fazem a festa.

  7. Troco

    Troco temer, laércio, çerra, fegacê, aidimim, richas, parente, alvros dia e quejandos por Dilma.

    Faço mais, dou de lambuja boa parte do judiciário, o PLIMPIG, a quase totalidade do Senado e da Câmara, uma tropa de jornalistas de programa, os comandos das polícias militares e um bando de funcionários públicos de altissimos salários. 

    Dinheiro, não dou não. Porque não tenho. Tivesse pagaria o preço.

    e.t. Pago o carreto para transportar esse monte de tranqueira (à prestação!)

    Para a Dilma voltar, não se preocupe com a passagem. Ela volta nos braços do povo.

  8. E os que aceitamos as regras

    E os que aceitamos as regras da democracia acabamos pagando o pato. E nós os mais velhos pela segunda vez. Está ficando irrespirável , melhor talvez cancelar a internet e só tocar violão. Sair de órbita.

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