Cartilha da Copa 2014 orienta consumidores

No período em que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) inicia pela Internet a venda de ingressos para a Copa 2014, a PROTESTE Associação de Consumidores e a Associação Brasileira de Ouvidores e Ombudsman (ABO) lançam uma cartilha virtual para orientar os torcedores.

Atentas à complexidade das relações de consumo que serão estabelecidas durante a Copa 2014, as entidades querem dar informações práticas e úteis, relacionadas à aquisição de produtos ou contratação de serviços. A Lei Geral da Copa alterou direitos dos consumidores permitindo a venda de bebida alcoólica nos estádios, por exemplo. E alterando a validade da meia-entrada.

Os ingressos mais baratos, da classe 4, ficam nas piores localizações e são válidos apenas para torcedores residentes no Brasil. Os descontos valem para estudantes, idosos, e beneficiários do programa Bolsa Família, do governo federal. Hoje começa a primeira fase de venda e a entrega dos bilhetes deve começar em 15 de abril. Nesta primeira fase os preços variam de R$ 30 a R$ 1.980,00.

Na cartilha são informados os direitos dos consumidores nos vários segmentos do mercado, e são dadas importantes dicas de consumo. A publicação pode ser baixada no link: www.proteste.org.br/cartilhas.

A partir de 12 de junho do próximo ano, quando iniciam os jogos, o País receberá em torno de 600 mil turistas estrangeiros, e três milhões de brasileiros se deslocarão entre as 12 cidades-sede e demais polos turísticos do Brasil. Para quem virá de fora, a cartilha apresenta um pouco da cultura local, na seção Brasil de A a Z. Para atender esse público a cartilha será traduzida para o inglês.

Entre os tópicos abordados na publicação estão os direitos básicos do consumidor, alimentação, aluguel de veículos, bancos, câmbio, cartão de crédito, hospedagem, ingressos, passagem aérea, passaporte, saúde, segurança, telefonia móvel, transportes e a quem recorrer em casos de problemas.

É alertado, por exemplo, sobre o cuidado que os turistas devem ter com cambistas e camelôs. Há orientação para a compra por meio do site oficial, ou em pacotes de agências ou em sites especializados recomendados pela organização do evento.

Quanto à aquisição de bandeiras, camisetas e outros símbolos dos clubes de futebol é bem mais seguro comprar nas lojas oficiais, embora, obviamente, estes artigos custem bem mais caro. Os produtos comercializados pelos camelôs, geralmente, são contrabandeados, pirateados ou até roubados.

O turista é orientado a evitar manusear grandes somas de dinheiro em público. E a recorrer às lojas de câmbio ou agências bancárias para trocar dólares ou outras moedas internacionais.

Em relação a guias turísticos é explicado que eles devem ser cadastrados no Cadastur e portar crachás de identificação pessoal, emitidos pelo Ministério do Turismo. Há indicação de se recorrer às ouvidorias, caso os serviços de atendimento ao consumidor não resolvam os problemas que os turistas encaminhem para empresas e órgãos públicos.

Redação

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