O legislativo age como executivo, o executivo como legislativo e o judiciário como se fosse os dois e, pretensiosamente, acima deles.
Se a constituinte gente fosse estaria perplexa diante deste quadro de anomalias.
Chorando, perguntaria: o que aconteceu com este país que muito prometia? Deixei tudo organizado. Escrito. Três poderes harmônicos e independentes entre si.
E o que vejo agora: estão metendo os pés pelas mãos. É triste, tem gente que não merece o que come.
Eleições organizadas. Um cidadão, um voto. Ganha que tiver a maioria.
Então chega um bando de canalhas, entreguistas e traidores e utiliza a única brecha que havia, o tal do impeachment. Mas mesmo esse dispositivo é bem claro. Tem que ter crime, tipificado, provado e sacramentado e não sobrar a mínima dúvida que a autoridade eleita cometeu banditismos.
Mas não! Os poderes se uniram em quadrilha. Deram um jeitinho. Puxa aqui, remenda ali, tapa acolá. Mistura, bate, divulga, achincalha, contrata uns loucos e pronto: saindo do forno um impedimento novinho em folha. Não tá bom, mas serve.
Aí ou entra a turma dos alucinógenos: sim! sim! sim! E encaminham o processo ao senado. Abraços, choros. Uma festa só.
O senado avalia. Janaína, a possuída, defende a cassação da presidenta, por apenas 50 mil paus.
Tem senador bocejando perguntando porque tanta demora o caso já tá resolvido: a Dilma sai.
Mas o teatro tem que ser completo. Parecer justo, correto e julgado por criminosos honestos.
Resultado final, a Dilma Sai. Mais prantos, abraços, beijos e júbilos.
Quem manda nessa porra? Um juiz de primeira instância de um estado agrícola, cuja capital é Curitiba. E que um menino travestido de procurador, com nome de xarope, diz que é a república de Curitiba.
Pois é, um bando de loucos insanos colocou uma das maiores democracia do planeta de cabeça-pra-baixo.
Educação, saúde, pesquisa vão pro brejo.
Desemprego aumenta.
As riquezas vendidas.
A indústria sucateada.
Os americanos extasiados diante do festim, se refastelam na orgia.
Boca livre meus amados yankees. Podem entrar e levar tudo que quiserem. Não, não precisam tirar o sapato. Só não esqueçam da gorjeta. E um tapinha na bunda, por favor.
Os canalhas são tão canalhas que já não escondem a canalhice. Virou suruba.
E o povo? Bem o povo canta: “já me passaram a mão na bunda e até agora não comi ninguém…”. E viva os Mamonas.
Só a Dilma voltando e prendendo é que o Brasil será reposto nos trilhos da democracia.
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