O suborno está para essa súcia de golpistas, assim como o sangue para o vampiro.

Reproduzo abaixo mensagem enviada ao conversaafiada.com.br

O Conversa Afiada recebeu sinistro e-mail de amigo navegante:

“Sou técnico do TCU e fã de seu blog. Preciso dizer aqui minhas impressões sobre o rebatimento da Politéia no TCU. Nas minhas contas, Aroldo Cedraz, Raimundo Carreiro e Zé Múcio constavam como votos favoráveis à aprovação das Contas de Dilma de 2014. E foram justamente eles os citados nas últimas reportagens sobre a Lava-Jato. Os dois primeiros delatados forçadamente pelo Ricardo Pessoa e o último já é mencionado em reportagem sobre os “feitos” do Tiago Cedraz. Uai, moço, só eu que estou vendo que estão coagindo o TCU a reprovar as contas, porque Augusto Nardes não aparece em escândalo algum. Logo Nardes, que pulou do castelo de areia, pouco antes dele ruir! No TCU, muitos sabem do Nardes. Se a imprensa quiser, é só dar uma passadinho no TCU, pois não vão faltar histórias para colher. Mas como ele está se candidatando a Moro do TCU, não vem ao caso… Pelo andar da carruagem, ou vota pela reprovação das contas ou vai ter a reputação esquartejada em praça pública”.

Este e-mail só vem a corroborar o que já sabemos: a sem-vergonhice desse bando de golpistas é tão grande que não é de se espantar que suas armações, tipo essa descrita na mensagem, sejam escancaradas e primárias. Simplórias como as famosas pegadinhas do SBT.

Evidentemente que essa corja pode fazer coisa melhor, “roliudiana”. Mas não querem. É perder tempo com mau defunto.

E o mau defunto é o povo brasileiro. Facilmente manipuláveis.

É da índole deles esse menosprezo. Esse desrespeito. Os cidadãos, pra essa matilha, não passam de Homer Simpson, como o William Bonner afirmou certa vez em reunião.

Preocupação mínima, por isso usam abertamente da chantagem. A PF ameaça com prisão. E a mídia com execração, eterna, em praça pública.

Em tempo. A desconstrução da imagem de uma pessoa ou instituição é uma das mais poderosas armas da imprensa. Tanto que o Jornalista Luiz Carlos Azenha, do site viomundo.com.br, declarou que irá descrever, em livro, detalhadamente como O Globo e associados tentaram praticar com ele o tradicional assassinato de caráter da mídia corporativa brasileira. Mais detalhes no artigo http://www.viomundo.com.br/denuncias/globo-consegue-o-que-a-ditadura-nao-conseguiu-extincao-da-imprensa-alternativa.html.

No e-mail, o autor afirma que o TCU está sendo vítima de coação (chantagem).

Conclui-se o seguinte: a ideia é municiar os golpistas, reprovando as contas de Dilma. E pra lastrear sua desconfiança dá como exemplo o “sumiço” do Augusto Nardes, envolvido na extinta Operação Castelo de Areia.

“Se o STF, com a caneta do ministro Luís Barroso, não tivesse aniquilado a Operação Castelo de Areia, Augusto Nardes também seria alvo de investigação específica por conta de uma ampla documentação apreendida com executivos da Camargo Corrêa. Nos papéis, e-mails, anotações e planilhas, o nome do ministro do TCU estava relacionado a propinas em obras públicas”. Carta Capital, por Rodrigo Martins — publicado 10/07/2015.

Mas ele é a pela reprovação, enquanto os outros não. O tratamento é diferente.

É complicado aceitar este comportamento escroto por parte dessas instituições, porque os envolvidos não são santos. E, se tudo comprovado, bandidos, ladrões do mesmo naipe do diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costas.

No entanto essas mesmas instituições ( Policia Federal, Ministério Publico Federal) são republicanas na essência, tem que ter algo bem claro na sua maneira de pensar; bandido procede como bandido. As posturas não podem ser a mesma. Senão vira uma esculhambação, certo?

As forças democráticas brasileiras não podem permitir o golpe “branco”. Os golpistas costuram o impeachment de Dilma Rousseff.

Sabemos que todas essas operações e CPIs têm um único objetivo: derrubar um governo democraticamente eleito. Fizeram com Getúlio, tentaram com JK, e concluíram com Jango.

Os reacionários têm um único objetivo: derrubar um governo democraticamente eleito.

Acabar com a corrupção? Passa longe.

Redação

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