Por que a mídia deu destaque à quantidade de votos brancos, nulos e abstenções?

Brancos, nulos e abstenção voltaram a ganhar as eleições.

“Em escala nacional, as abstenções foram de 17,5% , apenas 1% maiores que os 16,41% das eleições municipais anteriores, de 2012. E menores que os 20% das eleições estaduais e federais de 2014…O que talvez – e só talvez – mereça análise são os votos nulos e brancos, assim mesmo aqui e ali. São Paulo, por exemplo, onde tanto se fala nesta explosão, teve 1. 155 mil votos nulos e em branco, contra 891,7 mil em 2012.

Naquele ano, abstenções, brancos e nulos – 2,4 milhões – também superaram com folga os votos de José Serra (1,88 milhão) e Fernando Haddad (1,77 milhão)” segundo Fernando Brito do site tijolaco.com.br.

A mídia amplificou essa informação. Oras! Se a mídia, leia-se Globo, deu importância é porque desses dados algo pode ser extraído a favor dessa canalha.

O Temer destaca, com esses números, que o povo pede por reformas políticas. Estupidez. Desde 2013 sabe-se que o país precisa de reforma politica. A Dilma quis fazer, Foi impedida por essa gente golpista.

Os PSDBistas há muito tempo discutem a obrigatoriedade do voto.

Imaginemos se o voto fosse facultativo.

Com certeza quase a totalidade dos que votaram branco, nulo não compareceriam às urnas. O resultado praticamente seria o mesmo. Mas aí é que mora a questão.

Quantos mais deixariam de comparecer?

A mídia massacra os políticos a décadas. São todos bandidos, corruptos. Farinha do mesmo saco. O que não é verdade. Existem pessoas honestas trabalhando pelo bem público em todos setores.

No entanto, diante do recrudescimento da campanha de desmoralização da política quantos mais se ausentariam do pleito?

Domingo, comércio aberto, passeio com a família. Haveria com certeza outros afazeres mais importantes do que votar nesses “bandidos”, não é mesmo?

Então o Brasil ficaria entregue a uma súcia de ladrões e oportunistas.

Vejam o fenômeno que aconteceu em São Paulo.

O Dória ganhou no primeiro turno. Por larga margem. E não derrotou qualquer um. Haddad é considerado um dos melhores prefeitos que São Paulo já teve. Fora isso, não há nada que desabone sua conduta. A contrário do João acusado de apropriação indevida entre outras maracutaias do tempo da EMBRATUR.

Como pode? Só o ódio explica esta aberração. Aliás, ódio plantado, regado e colhido pela Globo contra o PT e toda a esquerda.

Este pode ter sido o balão de ensaio para a não obrigatoriedade do voto. Pelo visto, um dos itens da reforma política.

Mídia, tucanos, banqueiros, empresários trabalham juntos para um país em que o povo não participe da política. Apenas trabalhe.

Afinal, o pessoal golpista diz e afirma que a população brasileira não sabe votar. Eles sabem, não é isso?

Redação

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