Sobre o debate entre os presidenciáveis, por Fábio de Oliveira Ribeiro

Como advogado acostumado às disputas nos Tribunais, gostei muito do desempenho de Dilma Rousseff no debate. Ela foi irônica, utilizou com maestria uma incrível massa de dados para demonstrar seu ponto de vista. Não se deixou impressionar pela ascensão de Marina Silva nas pesquisas, nem tampouco demonstrou fraqueza quando atacada por Aécio Neves. 

Como cidadão, eleitor e modesto estudioso das eleições brasileiras fiquei preocupado com a barreira que Dilma colocou entre si e os meros mortais. Marina Silva não está crescendo nas pesquisas porque tem uma proposta consistente de governo, nem porque ela se mostra particularmente informada sobre a realidade administrativa do Brasil e sua economia. A candidata do PSB cresce nas pesquisas porque os brasileiros a veem e podem dizer para si mesmos “ela é uma de nós”. Nos últimos 4 anos, apesar da intensa campanha da mídia contra o PT, Dilma Rousseff provou que é uma de nós, mas em razão de não descer do salto ele está sendo vista como “alguém distante, lá no poder, lá em Brasília”

A estratégia de Dilma Rousseff no debate foi igual a de um advogado ao fazer ou sustentar oralmente um recurso de apelação. Ela procurou demonstrar aos juízes de seu mandato que as provas sustentam sua tese e utilizou os dados com muita habilidade. O problema é que Dilma não será julgada por técnicos e sim por leigos. 

Num Tribunal do Júri o advogado procura seduzir os jurados, fazê-los ver que ele é um deles e que aqueles que acusam o seu cliente (no caso de Dilma, o seu governo) estão errados, agem de má-fé e são motivados não por justiça e sim por vingança. A tese jurídica da defesa (negação de autoria, legítima de defesa, estado de necessidade, etc…) tem tanta importância no Tribunal do Júri quanto as retórica do defensor para construir um cenário em que o réu pareça inocente e o acusador seja culpado de cometer uma injustiça. Em plenário, diante de jurados leigos, o convencimento racional – baseado em provas consistente – tem pouco valor, pois a grande tarefa do advogado é ganhar é a empatia dos jurados. 

As eleições presidenciais são um tribunal do júri com centenas de milhões de jurados. Caso Dilma Rousseff fique querendo convencer racionalmente meia dúzia de especialistas, perderá a eleição não porque é incapaz de governar e sim porque foi incapaz de adotar a estratégia correta. Ela precisa ser percebida pelo povo como “uma de nós” e fazer com que Marina Silva e Aécio Neves aparentem ser o que realmente são “alguém distante, lá no poder, lá junto com os banqueiros que querem mandar em Brasília“. Desce do salto Dilma, por favor. 

Fábio de Oliveira Ribeiro

32 Comentários

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  1. Dr., uma pergunta.
    É normal

    Dr., uma pergunta.

    É normal tentar convencer o Juíz com jurisprudenciais de 20 anos trás ?

    Ou normalmente se faz uso de casos atuais e que movimental a atual tendencia do judiciário.

    Porque ela pasou boa parte do debate falando de um Governo que se iniciou a 20 e terminou a 12.

    Código Civil de 1916 ou de 2012 ?

    1. O que significa “ela pasou

      O que significa “ela pasou boa parte do debate falando de um Governo que se iniciou a 20 e terminou a 12”?

    2. Seu comentário demonstra que

      Seu comentário demonstra que você conhece bem pouco de Direito e menos ainda de Políca.

      A autoridade da jurisprudência não está vinculada à sua atualidade, pois muitas vezes as decisões mais recentes que se referem à atuação concreta de uma Lei vigente a décadas contém discrepâncias significativas em relação à jurisprudência consolidada de décadas anteriores em relação a mesma. Nos Tribunais as decisões proferidas em conformidade com a jurisprudência consolidade tendem a predominar. 

      O discurso Político não está sujeito a qualquer limitação temporal. É absolutamente moderno um político do PT fazer referências à “democracia ateniense”,  muito embora esta tenha chegado ao seu apogeu no século IV aC e desaparecido como fenômeno político importante após a Guerra do Peloponeso. O simples fato do PSDB acusar o PT de “estar preservando o Getulismo” demonstra o quanto aquele partido utiliza um discurso envelhecido (e possivelmente desconectado da realidade, pois o PT não controla a imprensa como Getúlio a controlou). Entendeu ou preciso ser mais didático?

  2. “Em plenário, diante de

    “Em plenário, diante de jurados leigos, o convencimento racional – baseado em provas consistente – tem pouco valor, pois a grande tarefa do advogado é ganhar é a empatia dos jurados”:

    Os jurados sao evangelicos, Fabio?

    Pois eh isso que voce ta dizendo:  quer sabotar um juri na sentenca final?  Encha o de evangelicos.  Eles sim, tem “empatia” aa venda, pra qualquer lorde de guerra que aparecer na reta.

    Ou o eleitor brasileiro sabe seu dever com o Brasil ou nao sabe.  Nao da pra ficar em cima do muro -ou pior, ignorar tudo que se sabe sobre o bem dos EUA pra votar com a religiao, como o evangelico americano faz.

    Eu gosto de, bom…  prefiro pensar que os brasileiros ainda nao chegaram a esse ponto.  Sim, “os brasileiros” nessa sentenca sao a classe C.  A menos informada de todas.

     

    (ainda pensando, se tiver mais pra adicionar eu volto)

    1. Os evangélicos são uma

      Os evangélicos são uma minoria no Brasil. E não me parece que esta minoria possa vencer a maioria católica caso o discurso político-eleitoral derrape no pantano da religião em 2014. Blábláblárina restringe suas possibilidades eleitorais ao se caracterizar como evangélica. Nas urnas isto certamente vai aparecer. 

      1. Claro, Fabio.  Meu ponto de

        Claro, Fabio.  Meu ponto de partida foi os evangelicos dos EUA, que sao e sempre foram ARSENAL DE GUERRA.  So aprontam cagada na hora de votar.

        O evangelico brasileiro nao vai ser diferente, e note se que a bancada evangelica ate agora eh a pior de todas, sem proposta nenhuma, sem vitoria nenhuma exceto as que eles podem clamar como propriedade religiosa deles.

        So que, quanto a ser uma “minoria”, essa gente ja teve a coragem de clamar 39 milhoes de seguidores.  No Brasil.

        Eles sao arquitetados para sabotagem.  Eh a religiao deles.  Nao eh acidente, a religiao eh arquitetada pra os fazer manipulaveis por qualquer (mais uma vez) lorde de guerra que aparecer na reta.  Vide Israel, por exemplo.  (Abracao)

  3. Na atual conjuntura, é bom

    Na atual conjuntura, é bom que fique claro: não é Dilma que precisa vencer, somos nós (é o Brasil) que precisamos que ela vença.

    Então, desçamos do solto nós!

  4. “Ela precisa ser percebida

    “Ela precisa ser percebida pelo povo como “uma de nós” e fazer com que Marina Silva e Aécio Neves aparentem ser o que realmente são “alguém distante, lá no poder, lá junto com os banqueiros que querem mandar em Brasília”. Desce do salto Dilma, por favor”:

    Achei outra coisa pra adicionar:  se Dilma fosse “uma de mim”…  ela afundaria o Brasil!

    A ultima coisa que eu quero na presidencia brasileira eh “um de mim”!  Eu quero alguem que sabe o que ta fazendo -e eu nao sei o que EU estou fazendo ainda!  Dilma nao tem “salto alto”.  Dilma eh o que “um de mim” nunca foi porque nem eu sou, e que Marina nunca vai ser porque nunca foi:

    Gerente.  Gerentona.  Gerentassa.

    Gerentassissima!

    1. OK, já ficou bem claro que

      OK, já ficou bem claro que você não votará em Dilma Rousseff. Agora você precisa criar vergonha na cara e assumir abertamente que votará em Aécio ou  na Blábláblárina. 

  5. Com uma tela LCD diante e um

    Com uma tela LCD diante e um teclado logo abaixo pode-se fazer qualquer coisa, escrever e sonhar por exemplo….

     

  6. A avaliação de desempenho de

    A avaliação de desempenho de um candidato num debate é muito subjetiva, cada pessoa acha que o seu candidato foi o melhor

    Desde ontem estou lendo vários blogs de todas as cores partidária, e todos acham que o desempenho do seu candidato foi melhor.

    Nas páginas do face que li, a maioria de jovem, muitos gostaram do Eduardo Jorge(PV) e Luciana Genro. Detestaram a “terrorista”.

    Do lado evangélico, a Marina teve mais simpatia e apoio que o Pastor Everaldo.

    Nos blogs mais à direita, muitos acharam que o Aécio “arrebentou”, foi excelente, já está pronto para governar o Brasil.

    É claro que a turma dos blogs sujos, e mais ou menos sujos, gostaram da Dilma, onde me incluo.

    Com todo respeito, não acredito em avaliação isenta de desempenho de candidatos à presidencia da república.

    Lá no fundo todos nós temos uma simpatia ou despreso por algum candidato.

    A grande avaliação do desempenho dos candidatos será feita pelo povo no dia 5 de outubro.

    1. Não existe discurso político

      Não existe discurso político isento. A Polífica, aliás, pressupõe a inexistência de isenção e procura organizar a solução dos conflitos que decorrem da disputa entre os indivíduos diferentes e grupos antagônicos. É óbvio, portanto, que minha avaliação do debate ente presidenciáveis não é isenta. Eu narrei o que vi e detectei um problema, depois sugeri uma solução possivel e benéfica à minha candidata. Nada mais.

  7. A meu ver, Dilma necessita de

    A meu ver, Dilma necessita de um pouco de pedagogia. Ao mencionar os dados e explicar tecnicamente cada ponto, deveria tentar expô-los de forma a que os eleitores mais despreparados os compreendam. Para tanto, ela poderia mencionar os seus feitos de forma a introduzi-los na vida cotidiana. Por exemplo, em que ponto seus feitos tocam na vida de cada um. Como isso está sendo ou será sentido no cotidiano do povo no momento presente e no futuro

    Não estou dizendo que ela não deveria mencionar os feitos, os dados e as técnicas, refiro-me a recheá-los com a simplicidade capaz de ser captada por todos. Segundo Paulo Freire, há que se partir do dia a dia, das coisas que estejam no universo imediato do povo pobre. No programa televisivo, estão sendo mostradas as usinas hidrelétricas em construção. Obras gigantescas e muito necessárias. Porém, para o homem do povo que assiste a essas imagens o conteúdo não diz muito. Ele anseia por saber de que forma o resultado dessas obras chegarão à vida dele e de sua comunidade.

    “Quando tentamos um adentramento no diálogo, como fenômeno humano, se nos revela algo que já
    poderemos dizer ser ele mesmo: a palavra. Mas, ao encontrarmos a palavra, na análise do diálogo, como
    algo mais que um meio para que ele se faça, se nos impõe buscar, também, seus elementos constitutivos.
    Esta busca nos leva a surpreender, nela, duas dimensões; ação e reflexão, de tal forma solidárias, em
    uma interação tão radical que, sacrificada, ainda que em parte, uma delas, se ressente, imediatamente, a
    outra. Não há palavra verdadeira que não seja práxis.  Daí, que dizer a palavra verdadeira seja
    transformar o mundo.
    A palavra inautêntica, por outro lado, com que não se pode transformar a realidade, resulta da dicotomia
    que se estabelece entre seus elementos constituintes. Assim é que, esgotada a palavra de sua dimensão
    de ação, sacrificada, automaticamente, a reflexão também, se transforma em palavreria, verbalismo,
    blablablá. Por tudo isto, alienada e alienante. É uma palavra oca, da qual não se pode esperar a denúncia
    do mundo, pois que não há denúncia verdadeira sem compromisso de transformação, nem este sem ação.
    Se, pelo contrário, se enfatiza ou exclusiviza a ação, com o sacrifício da reflexão, a palavra se converte
    em ativismo. Este, que é ação pela ação, ao minimizar a reflexão, nega tamb ém a práxis verdadeira e
    impossibilita o diálogo.
    Qualquer destas dicotomias, ao gerar- se em formas inautênticas de existir, gera formas inautênticas de
    pensar, que reforçam a matriz em que se constituem.
    A existência, porque humana, não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco pode nutrir-se de falsas
    palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens transformam o mundo. Existir,
    humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá- lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta
    problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar.

    Não é no silêncio  que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação- reflexão.

    Mas, se dizer a palavra verdadeira, que é trabalho, que é práxis, é transformar o mundo, dizer a palavra
    não é privilégio de alguns homens, mas direito de todos os homens. Precisamente por isto, ninguém pode
    dizer a palavra verdadeira sozinho, ou dizê- la para os outros, num ato de prescrição, com o qual rouba a
    palavra aos demais.”

    (Paulo Freire, Pedagogia do oprimido)

    1. A finalidade da Pedagogia é

      A finalidade da Pedagogia é possibilitar o ensino. A finalidade da Política só é pedagógica de maneira incidental. Ao contrário da Pedagogia, a Política visa a harmonização dos conflitos segundo as regras estabelecidas e a criação de centros de decisão que permitam à sociedade se preparar para o futuro enquanto enfrenta as contingências do presente. No Brasil a população institui o poder político mediante o voto, que é obrigatório. Portanto, todos devem votar e cada qual deve ensinar a si mesmo como fazer isto da melhor forma atendendo ao seu próprio interesse (este é o verdadeiro conteúdo da liberdade de consciência política garantido pela CF/88 e o direito de votar segundo a mesma).

      Um candidato pode até usar uma técnica pedagógica, mas não pode se esquecer de que o discurso Político tem suas próprias características.

      Há uma semelhança muito grande entre o discurso Jurídico e o discurso Político: ambos se caracterizam pela necessidade de convencer e, portanto, devem levar em conta a platéia a que se destinam. O foco deste tipo de discurso é colocado na “melhor mensagem segundo a necessidade do momento” e não necessariamente no argumento mais verdadeiro ou complexo.

      Quando o foco é o argumento em toda sua verdade ou complexidade, o discurso não é nem Político, nem Jurídico. Esta modalidade de discurso é filosófica e científica e não se destina necessariamente ao convencimento de uma platéia para que ela decida de uma forma ou de outra. Dilma Rousseff tem que convencer as pessoas a votar nela e, por via de consequencia, a não votar nem em Aécio Neves nem na Blábláblárina.  

       

      1. Eu me referi à necessidade de

        Eu me referi à necessidade de tornar o discurso dela mais compreensível pedagogicamente, menos voltado para os sucessos do governo expostos de maneira generalizante. Essa generalidade confunde, a meu ver, os eleitores menos esclarecidos. A linguagem, portanto, necessita estar voltada para estes. Nada melhor do que os ensinamentos de Paulo Freire para se atingir ao que estou tentando expor.

        1. Concordo com você Cafezá. . .

          Concordo com você Cafezá, se fosse Lula no lugar de Dilma ele seria mais direto, com menos números e mais comparações, do tipo: “Nos tempos de FHC o povo era subnutrido e hoje está todo mundo virando obeso”.

           

  8. Avaliação isenta: Marina foi a grande vitoriosa

    Sem sombra de dúvidas, Marina ganhou o debate.

    Para quem não me conhece, sou fundador do PT. Calma!

    Mariana, esperta, captou as vozes das manifestações de rua do ano passado: um bando de acéfalos que odeiam a política – apesar de estar a praticá-la no momento que a negam. 

    Assim, partiu para o discurso de atacar a velha política. E fez isto muito bem! Ganha debate o candidato que seduz os indecisos e os revoltosos que votam nulo. Como todos sabem, o grande filósofo Mainardi, que votava nulo, já está com Marina. Se merecem….

    Pelas minhas contas, precisaremos de muita sapiência e sagacidade comunicativa para não perder esta eleição. A onda direitista brasileira ruma a passos largos para Marina. 

    Façamos as contas:

    35% dos eleitores votam na direita

    temos 20% de brancos ou nulos.

    Se Marina capta 75% desses 20%, estamos fritos.

    O ideal seria Dilma ganhar com 50,00001%. O PT precisa de passar sufoco para iniciar um governo mais agudo e corajoso.

     

     

     

     

    1. Levy Fidelix

      Na boa, Levi Fidelix acabou com a Marina. Falou que a coodernadora da campanha dela, que herdeira do Itaú deve 17 bilhões para o fisco sem falar do Guilherme Leal, que esta na campanha dela, e empresa dele também deve para o fisco. O pior que ela disse que todos somos de elites,inclusive Chico Mendes. Essa Mariana só tem contradições mesmo. O pior disse que amiga do agronegócio. É só reparar que ela ficou rispida na hora da pergunta. Os outros candidatos podem aproveitar a situação e a começar a atacar a Marina.

    2. Collor ganhou um debate

      Collor ganhou um debate contra Lula. Também ganhou o IMPEDIMENTO no Senado e amargou quase uma década fora da política. Lula perdeu o debate publico sobre o Mensalão, mas foi REELEITO e fez a sucessora. Ganhar debate pouco significa no universo político brasileiro. 

  9. Caro Fábio,
    Estou plenamente

    Caro Fábio,

    Estou plenamente de acordo com você. Dilma não atua de forma “política”. Traz o ranço da universidade e de empresas em que a atuação personalista , racional e cheia de adjetivações técnicas é o que conta. Ela cita siglas que ninguem sabe o que significa, usa o termos como proatividade -que encerra conceito -,  e por aí vai… Embora tenhamos entendido a candidata, grande parte dos eleitores, sobretudo os mais simples, viram uma madame não respondendo na bucha perguntas simples e objetivas. Pelo horário, o debate deve ter sido pouco visto. Mas ela deve mudar, mudar muito, e não ficar acuada e com cara de enfado ao ser questionada . Responder técnicamente a questões tão simplórias não é o caminho da boa comunicação. Marina, embora tenha enrolado com muito muito blablabla, sabe manejar uma discussão e atirar em todos. Luciana também foi muito bem na atuação e mensagem.

    1. Talvez, digo somente talvez,

      Talvez, digo somente talvez, Dilma Rousseff esteja se comportando de maneira tão retraída e técnica porque foi impiedosamente perseguida pelos jornalistas nos últimos 4 anos. Talvez ela esteja inconscientemente querendo convencer os jornalistas com argumentos racionais.  Os jornalistas, entretanto, não podem ser convencidos, pois eles agiram mais por partidarismo do que porque queriam discutir argumentos racionais. Dilma talvez precise se desvencilhar da imagem que faz de si mesma em razão do jornalismo, para poder ignorar os jornalistas e passar a se dirigir aos leigos que votarão nela, que certamente querem votar nela em razão das grandes virtudes do governo que ela conduziu. 

  10. toda análise tem de ser

    toda análise tem de ser ontextualizada  nas circuntancias do momento atual, claro.

    dilma usa sua tática para contexto atual.

    certamente, no momento certo, poderá cair de pau e denunciar o perigo desse consórcio marina e financeirização-entreguismo, etc.

    dará o alerta de perigo.

    a escolha é do eleitor.

  11. Marina é demagoga e mostrou se demagoga

    Eu não achei que Marina ganhou o debate, achei Marina simplesmente uma demagoga. Ela MENTE. O problema é que não se enfrenta Marina. Há que se desmascara la para o distinto publico. Simples assim. Mostrar que é a candidata dos banqueiros. ela já esta se desmascarando. ela é ruim. Já não esta gritando nos jornais que é a favor dos transgenicos? Cade a “pura”  candidata a favor do verde, das florestas e do meio ambiente? acabou não?

    Já ostenta neca por todos os lados. Neca e o Banco BBA fala por ela. Há que se traduzir o que é isso para a classe C e media. e para os jovens que acham charmoso o tal do NOVO.

    1. Uma das coisas mais

      Uma das coisas mais importantes para o Estado é arrecadar tributos, sem dinheiro nada pode ser feito. Uma candidata que fica pindurada na presidente/diretora de um banco que sonega impostos passa a mensagem errada para os contribuintes (eles são incentivados a sonegar sob proteção presidencial) e aos cidadãos (que precisam dos serviços estatais custeados pelos impostos e não os terão em razão da sonegação fiscal). 

      http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/08/16/receita-federal-autua-itau-unibanco-em-r-187-bilhoes-por-fusao.htm

      Dilma Rousseff não precisa ir longe para atacar Marina Silva. Precisa apenas mostrar o que já está estampado nos jornais e ligar os pontos. 

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