Ideologia de Gênero. Porque é bom para todo mundo, por Gunter Zibell

Com frequência vemos embates na sociedade que se revelam “guerras culturais”. Um deles acontece agora no Brasil, em torno da inclusão ou não de questões de gênero na educação pública.

Seus adversários apelidaram tal inclusão de ideologia. Apesar de não haver nada de ideológico nisso, nos apropriemos desse nome também, não briguemos por isso, pois todos compartilham de uma só ideologia, a do bem maior e da evolução das sociedades.

Cabe, então, falar porque tratar desse tema nas escolas seria muito positivo hoje.

Porque é consistente com a igualdade de direitos entre gêneros. Se queremos uma sociedade onde homens e mulheres tenham mesmo direitos iguais e participações em seu pleno potencial na política, no trabalho, nas artes e nas ciências, devemos o quanto antes discutir sobre o machismo nas nossas escolas.

Porque reduzirá a violência doméstica e/ou contra a mulher. Entidades de defesa da mulher estimam que dos 50 mil homicídios/ano do Brasil, algo entre 2 mil e 4 mil referem-se a mulheres mortas por seus companheiros ou parceiros. Como quase não acontece o contrário (em raros crimes passionais), só podemos atribuir essa tragédia, um pouco minorada desde a Lei Maria da Penha, a um consciente coletivo que ainda e sempre reproduz um imaginário machista. Começar a falar dessa questão o quanto antes ajudará nossos meninos e meninas a não se transformarem nos agressores e vítimas da próxima geração.

Porque reduzirá o problema do aborto. No Brasil acontecem estimados 700 mil a 1 MM de abortos/ano e, na ausência de despenalização do mesmo, o recurso a clínicas clandestinas é a regra. Perigosa, pois resulta em 200 a 300 mortes/ano de mulheres jovens. Um maior conhecimento sobre métodos contraceptivos e educação sexual seguramente reduzirá essa calamidade.

Porque reduzirá a delinqüência juvenil. Ainda como conseqüência da não-discussão de questões de gênero e sexuais em escolas o que temos? Uma taxa elevada de gravidezes precoces entre adolescentes, não raro levando os pais a deixarem a escola. E o que acontece quando jovens vêem truncada sua vivência escolar? Menores oportunidades para empregos bem remunerados. As novas mães nessas condições terão piores condições para criar seus filhos e seus parceiros, se é que numa sociedade machista reconhecerão a paternidade, premidos pelos encargos, serão alvo relativamente mais fácil de recrutadores para atividades criminosas.

Porque reduzirá a homofobia e a transfobia. O Brasil expõe uma face muito feia ao Mundo hoje em dia: segundo mais de uma fonte/ONG em nosso país ocorrem de 40 a 50% dos crimes de ódio por esses motivos, quando o país é responsável, com apenas 3% da população mundial, por 10% dos assassinatos em geral. E pessoas trans são especialmente vitimadas, algo como metade desses crimes. Pois bem, falar de gênero e sexualidade é também falar sem preconceitos da inclusão de pessoas LGBT. Temos a oportunidade de criar novas gerações respeitosas e inclusivas. E será fortemente minorado o cruel drama de pessoas trans serem rejeitadas por suas próprias famílias, verem truncada sua escolaridade e depois verem praticamente impedida sua inserção no mercado formal de trabalho. Como parte da superação de vergonhas nacionais, experimentaremos uma forte redução das motivações para adolescentes tentarem o suicídio.

Porque aumentará a inclusão de minorias religiosas. No Brasil há uma grande maioria religiosa, a dos católicos não-dogmáticos, que não vê problemas na manutenção incondicional do ensino estritamente laico. E por todos os motivos acima exposts têm interesse na evolução da sociedade.

Afora isso há inúmeras minorias religiosas e também não-religiosas que aceitam esses mesmos pressupostos. Pois bem, falar de gênero nas escolas é também não permitir que crenças religiosas pautem o ensino, que fica assim subordinado apenas à racionalidade da ciência. E isso é de total interesse para minorias, por óbvio. Dificilmente veremos ateus, espíritas, judeus, protestantes não-pentecostais, pessoas de religiões orientais ou de matriz africana sendo contrárias ao Estado Laico. Se desejam influenciar suas famílias de algum modo, a escola pública nunca lhes foi o lugar para isso.

Mas devemos olhar também pela perspectiva das minorias cuja formação religiosa leva a objetar o ensino de questões de gênero em escolas públicas (vulgo “ideologia de gênero”) Estas são basicamente os católicos tradicionalistas e evangélicos pentecostais. E seus líderes trabalham por sua visão, buscando impedir que visões diferentes de mundo sejam ensinadas nas escolas e venham a conflitar com o discutido em ambiente religioso. Mas esta é a melhor abordagem? Provavelmente não, porque leva a uma situação paradoxal: quanto mais esses líderes (padres, pastores e representantes políticos) lutam para transformar o ensino laico em ensino religioso, mais alimentam o preconceito existente na sociedade em relação a pessoas religiosas. Quem já não ouviu falar coisas como “não vote em evangélico”, “carolas são atrasados” ou “fundamentalistas só promovem o ódio”?

Isso precisa ser superado. No Brasil já existe pleno respeito à liberdade religiosa e inclusive proteção contra a intolerância, na forma da Lei 7716/89. Não há porque pensar, então, que o ensino de questões de gênero vá impedir qualquer tipo de formação que as famílias desejem dar a seus filhos. Mas deixará seus filhos melhor preparados para a vida adulta, numa sociedade mais informada e menos preconceituosa, e nisso, inclusive, enfrentando menor rejeição da maioria secularista.

Porque é bom para políticos. A questão do tratar ou não de questão de gêneros nas escolas permeia o debate político faz anos e sempre com a mesma dificuldade: se apoiam a modernização e evolução da educação, serão criticados por religiosos; se não, serão tachados de dificultadores do progresso. Não raro vemos políticos laicos de direita e de esquerda simultaneamente vítimas de um verdadeiro Dilema do Prisioneiro. Apenas há um modo de sair bem disso: aliança em torno de uma pauta comum, o melhor aprendizado.

Não é de hoje que políticos de esquerda soam contraditórios junto ao seu público tradicional (classe média progressista) por cederem a fundamentalismo religioso. Recentemente vimos vários episódios, que passam uma mensagem negativa para a sociedade, com o processo de votação e sanção dos Planos Municipais de Educação. Caem nessa contradição porque sabem que precisam de votos junto às camadas menos favorecidas economicamente, que resultam ser onde há maior percentual de pessoas conservadoras. Mais e melhor educação reduziria esse problema, mas como, se é o conservadorismo que impede melhor educação? A situação atual ainda é claramente classista, pois escolas privadas não se submetem a essas limitações. Ser firme na defesa do Estado Laico e do progresso nas questões de gênero, ajudaria, sem dúvida, na maior credibilidade do discurso progressista.

Por outro lado, políticos de direita também têm um problema. Seu interesse na política não é atrasar a sociedade, mas antes defender uma modernização na economia com vistas a um maior crescimento. Suas propostas, de cunho mais social-liberal ou mesmo liberal, não raro atraem o apoio de personalidades conservadoras morais (isto quando elas já não estão acomodadas com as concessões da  “esquerda beata”.) É um apoio numérico, claro, mas que traz um potencial incômodo: de seus antagonistas quererem  associar o todo (interessados em modernização da economia) com a parte (conservadores morais), criando o espantalho da “onda conservadora”.

Remover obstáculos ainda existentes para uma educação mais inclusiva, mais respeitosa, que combata preconceito por gênero ou identidade de gênero, é, portanto, algo de interesse de todo mundo.

Redação

13 Comentários

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  1. Bom texto

    Muito boa exposição do assunto, com argumentos e abrangência em vários segmentos.

    Parabéns ao Gunter.

    Em todo esse assunto, gostaria sempre de envolver e levar mais de perto a participação da família, na educação dos filhos e na sua formação definitiva como cidadão.

     

  2. Posso estar errado, mas acho

    Posso estar errado, mas acho que a questão de gênero não está ligada ao preconceito e nem a opção sexual. O masculino e feminino é o padrão natural. A questão deve ser simples. Todas as pessoas podem se relacionar com  quem quiser e com o sexo que quiser, tendo plenos direitos independente da opção sexual (Casamentos no civil, direito a adoção, pensão, etc. Inclusive um casal homossexual com melhor condição deveria ter preferência numa fila de adoções). Agora querer criar um 3º gênero é meio complicado. Pode ser ignorância minha, mas vi muita gente defendendo a criação de um 3º banheiro nas escolas, estabelecimentos, etc. O custo disso é muito alto, e completamente desnecessário. Acho que isso aumentaria o preconceito. Ele tende a acabar naturalmente como todos os preconceitos do mundo. Hoje o homossexualismo é bem mais aceito do que antigamente. Na minha turma (e de muitos) tem muitos homossexuais (masculinos e femininos) e convivemos de forma plena sem qualquer problema com isso e antigamente eu não lembro disso ser tão normal. Ensinar na escola que o homossexualismo é natural acho válido e necessário, mas infelizmente em questão ao machismo, na questão de posse da mulher, acho que isso está na natureza do homem e não será mudada por gênero.   

  3. “Não é de hoje que políticos

    “Não é de hoje que políticos de esquerda soam contraditórios junto ao seu público tradicional (classe média progressista) por cederem a fundamentalismo religioso. Recentemente vimos vários episódios, que passam uma mensagem negativa para a sociedade, com o processo de votação e sanção dos Planos Municipais de Educação”

    Esse “recentemente”, seu Gunter, já venceu. O líder da bancada fundamentalista, o Cunha, foi eleito contra o governo. A presidenta está pagando com a “governabilidade” até agora por ter ido até o fim contra a candidatura dele, contra inclusive a opinião dos pragmáticos. Ou seja, a coitada apanha dos dois lados. Dos Felicianos e dos marineiros secularistas

     “Por outro lado, políticos de direita também têm um problema. Seu interesse na política não é atrasar a sociedade, mas antes defender uma modernização na economia com vistas a um maior crescimento. Suas propostas, de cunho mais social-liberal ou mesmo liberal, não raro atraem o apoio de personalidades conservadoras morais (isto quando elas já não estão acomodadas com as concessões da  “esquerda beata”.) É um apoio numérico, claro, mas que traz um potencial incômodo: de seus antagonistas quererem  associar o todo (interessados em modernização da economia) com a parte (conservadores morais), criando o espantalho da “onda conservadora”.

    Tá bom, quer dizer então que é a “esquerda (beata ou não)” que inventou o “espantalho” da onda conservadora. Não foram os “sociais-liberais” (neologismo do seu Gunter ainda carente de comproavação na realidade) que se aliaram aos “conservadores morais”, simplesmente porque o que interessa à oposição “social-liberal” é minar e derrubar um governo eleito. Para isso endossando a pauta Idade Média que for preciso. Hoje, essa é a “real politik” que aborve a turma da bíblia, a real politk do golpe. “Secularismo” para quem quer apoderar-se do Estado para privatizá-lo junto aos seus, é detalhe. Mas para o Gunter tudo isso é apenas “um apoio numérico que traz um potencial incômodo”

    Bom, acho que eu encontro a explicação para essa estranha flexibilização da “prioritária” agenda secularista na frase “uma modernização na economia com vistas a um maior crescimento”. Um dogma “social-liberal” carente de comprovação na realidade uma vez que a “modernização” da oposição joga o Brasil na era pré-Vargas. Sou levado a colocar em dúvida a propalada prioridade da tal agenda secularista nesse discurso, devido a tamanho deslocamente da realidade. 

     

  4. Dois livros

    Vou sugerir a leitura de dois livros que têm a ver com o texto do Gunter.

    “O ódio à democracia”, do filósofo frânces Jacques Rancière.

    “Manifesto contrassexual”, da filósofa Beatriz Preciado. Este também é muito interessante para quem leu o texto anterior de Gunter, postado aqui no blog do Nassif. Ela faz uma crítica de teorias de identidade, não trabalha com pares como natural/cultural, sexo/gênero, masculino/feminino, hetero/homo… 

  5. Que levar as questões de

    Que levar as questões de gênero à educação pública é bom, necessário e urgente, não há dúvida. Mas daí a crer que as “esquerdas” são conservadoras e as “direitas” progressistas vai uma distância enorme, hein? Ainda mais no Brasil onde os que pregam a redução dos poderes do estado sobre o que é privado não são capitalistas, são colonialistas e coronelistas… estragam o capitalismo na ânsia de serem VIPs e exclusivos, usam de subterfúgios em lugar de respeitarem a livre concorrência, a parte do seu texto, Gunter, na atribuição de responsabilidades sobre o atrazo ficou invertida, será que não?

  6. Porque reduzirá a

    Porque reduzirá a delinqüência juvenil. Ainda como conseqüência da não-discussão de questões de gênero e sexuais em escolas o que temos? Uma taxa elevada de gravidezes precoces entre adolescentes, não raro levando os pais a deixarem a escola.

     

    Explique como a discussão de gênero fará diminuir a taxa de gravidez entre adolescentes.

    Aproveite e explique por que a introdução da educação sexual ou pelo menos o fato de haver ampla informação sobre medidas contraceptivas não resolveu esse problema.

  7. Ideologia pois não é cientifico

    Primeiramente, chama-se de ideologia de gênero porque o conceito de gênero deriva da filosofia (teoria queer) e não tem nenhuma base cientifica (pelo contrario todas as pesquisas modernas comprovam a obvia diferença entre homens e mulheres advêm desde o nascimento).

    Segundo, no brasil na ultima pesquisa que achei, 50mil homens foram assassinados e 4,6mil mulheres ou seja, segundo o testo TODOS os assassinatos de mulheres foram cometidos por seus maridos (isso porque menos de 10% de todos os assassinatos do brasil são solucionados, então de onde tiraram a estatística do testo?)

    terceiro, combate a violência? na Suécia a apenas 5 anos apos a implementação da ideologia de gênero os casos de estupros aumentaram 1000% (mil), e hoje 20 anos depois a Suécia é o segundo lugar no MUNDO em casos de estupros cometidos, porque outro fato incrível e a taxa de falsas acusações registradas no mesmo país (mulheres dizem ser violadas para se vingar dos namorados q as traem).

    Para finalizar o testo ainda ataca a religião cristã (ps: sou agnóstico), e chama de retrogrado os políticos de direita (porque lhes convém) mesmo estes defendendo os fatos científicos contemporâneos (Professor Richard Lippa, pesquisou 53 países e comprovou que a o comportamento típico feminino e típico masculino seguem o genero de nascença, Trond Diseth realizou testes com crianças com poucos meses e constatou uma pre disposição das crianças a se identificarem com aspectos típicos de seu sexo de nascença), e dizem progressistas os que seguem a ideologia construída na década de 60 por filósofos hipes que foi refutada na época por justamente não ter qualquer embasamento cientifico.

    Sou professor e nunca em minha escola deixarei nada refutado pela ciência ser ensinado a crianças seja, escola é lugar de fatos científicos e não para doutrinamento ideológico seja ele religioso, social ou político. 

  8. Ideologia pois não é cientifico

    Primeiramente, chama-se de ideologia de gênero porque o conceito de gênero deriva da filosofia (teoria queer) e não tem nenhuma base cientifica (pelo contrario todas as pesquisas modernas comprovam a obvia diferença entre homens e mulheres advêm desde o nascimento).

    Segundo, no brasil na ultima pesquisa que achei, 50mil homens foram assassinados e 4,6mil mulheres ou seja, segundo o testo TODOS os assassinatos de mulheres foram cometidos por seus maridos (isso porque menos de 10% de todos os assassinatos do brasil são solucionados, então de onde tiraram a estatística do testo?)

    terceiro, combate a violência? na Suécia a apenas 5 anos apos a implementação da ideologia de gênero os casos de estupros aumentaram 1000% (mil), e hoje 20 anos depois a Suécia é o segundo lugar no MUNDO em casos de estupros cometidos, porque outro fato incrível e a taxa de falsas acusações registradas no mesmo país (mulheres dizem ser violadas para se vingar dos namorados q as traem).

    Para finalizar o testo ainda ataca a religião cristã (ps: sou agnóstico), e chama de retrogrado os políticos de direita (porque lhes convém) mesmo estes defendendo os fatos científicos contemporâneos (Professor Richard Lippa, pesquisou 53 países e comprovou que a o comportamento típico feminino e típico masculino seguem o genero de nascença, Trond Diseth realizou testes com crianças com poucos meses e constatou uma pre disposição das crianças a se identificarem com aspectos típicos de seu sexo de nascença), e dizem progressistas os que seguem a ideologia construída na década de 60 por filósofos hipes que foi refutada na época por justamente não ter qualquer embasamento cientifico.

    Sou professor e nunca em minha escola deixarei nada refutado pela ciência ser ensinado a crianças seja, escola é lugar de fatos científicos e não para doutrinamento ideológico seja ele religioso, social ou político. 

    1. Primeiro, onde você leu que a

      Primeiro, onde você leu que a discussão de genero é que aumentou os estupros?

      Segundo, se informe melhor.

       

      Em um impressionante número de casos os tribunais suecos demonstraram compaixão pelos estupradores, absolvendo suspeitos que alegavam que a menina queria ter sexo com seis, sete ou oito homens.

      http://pt.gatestoneinstitute.org/5336/suecia-estupros

  9. ideologia sim

    Primeiramente, chama-se de ideologia de gênero porque o conceito de gênero deriva da filosofia (teoria queer) e não tem nenhuma base cientifica (pelo contrario todas as pesquisas modernas comprovam a obvia diferença entre homens e mulheres advêm desde o nascimento).

    Segundo, no brasil na ultima pesquisa que achei, 50mil homens foram assassinados e 4,6mil mulheres ou seja, segundo o testo TODOS os assassinatos de mulheres foram cometidos por seus maridos (isso porque menos de 10% de todos os assassinatos do brasil são solucionados, então de onde tiraram a estatística do testo?)

    terceiro, combate a violência? na Suécia a apenas 5 anos apos a implementação da ideologia de gênero os casos de estupros aumentaram 1000% (mil), e hoje 20 anos depois a Suécia é o segundo lugar no MUNDO em casos de estupros cometidos, porque outro fato incrível e a taxa de falsas acusações registradas no mesmo país (mulheres dizem ser violadas para se vingar dos namorados q as traem).

    Para finalizar o testo ainda ataca a religião cristã (ps: sou agnóstico), e chama de retrogrado os políticos de direita (porque lhes convém) mesmo estes defendendo os fatos científicos contemporâneos (Professor Richard Lippa, pesquisou 53 países e comprovou que a o comportamento típico feminino e típico masculino seguem o genero de nascença, Trond Diseth realizou testes com crianças com poucos meses e constatou uma pre disposição das crianças a se identificarem com aspectos típicos de seu sexo de nascença), e dizem progressistas os que seguem a ideologia construída na década de 60 por filósofos hipes que foi refutada na época por justamente não ter qualquer embasamento cientifico.

    Sou professor e nunca em minha escola deixarei nada refutado pela ciência ser ensinado a crianças seja, escola é lugar de fatos científicos e não para doutrinamento ideológico seja ele religioso, social ou político. 

  10. Pegue o exemplo da suécia,

    Pegue o exemplo da suécia, onde a ideologia de gênero foi introduzida: O número de abortos aumentou. Como “Gunter Zibell” pode falar em genero como solução pra abortos? Ele está mal informado ou mal intencionado?

  11. Argumentos fracos, e mal elaborado
    Já começa errado
    “Ideologia” primeiramente ideologia como o nome diz são idéias, teorias ou ideais de determinado assunto.

    “Direitos iguais entre genero” primeiro não é ensinando meninos a brincar de casinha que isso irá acontecer. Segundo a mulher já conseguiu seu espaço, um exemplo o cargo mais poderoso desse país foi ocupado por uma mulher, se já não teve competência de se manter a estória é outra.

    “Violência doméstica” isso não é por ser homem ou mulher, é uma questão de educação mesmo, ou seja, podem ser dois homossexuais duas lésbicas ou casal de héteros, a violência continuará existindo, a lei do mais forte. O que precisamos é consciência humanitária.

    “Reduzirá a homofobia e transfobia” com todos sendo homossexuais e afins realmente a homofobia não terá como continuar.

    “Religião” eu sou ateu não penso que a religião seja uma coisa boa, porém, meninos nascem meninos, e meninas nascem meninas!! Isso é um fato!!

    O restante do texto não merecem consideração, pois não existe argumentos plausíveis que mereçam uma análise mais profunda.
    Fico chateado com o caminho que estamos tomando, dando brechas para esse tipo de pessoas que querem tumultuar com assuntos sem a menor relevância para o desenvolvimento humano.

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