Quando as pessoas acreditam na sua própria propaganda

É evidente que muita gente não está preocupada com ucranianos, com minorias locais ou qualquer coisa conectada à realidade histórica ou geopolitica.

É claro que o discurso norte-americano sempre será mais assertivo, eles não estão na Europa, não precisam ‘contemporizar’. Isso ‘faz parte’.

Daí a acreditar em qualquer coisa que ‘Voz da Rússia’ divulgue são outros 500.

Há uma vontade de se ‘torcer’ contra os EUA ou U.E. como se Putin não fosse a rememoração de Mussolini invadindo a Albânia.

Vai perguntar para as opiniões públicas na Europa (ou na Ucrânia mesmo) quem acham que tem razão…

Bom, vamos deixar o pessoal com suas fantasias de ‘Putin é meu herói’. E ficarem brincando de WAR pela internet.

Afinal ainda é Carnaval…

E quem quiser que se informe mais amplamente. Algumas sugestões de leitura:

http://www.theguardian.com/commentisfree/2014/mar/02/crimea-crisis-russia-ukraine-cold-war

http://www.theguardian.com/world/2014/feb/28/ukraine-genuine-revolution-tackle-corruption

http://www.nybooks.com/blogs/nyrblog/2014/mar/01/ukraine-haze-propaganda/?insrc=wbll

http://www.nybooks.com/articles/archives/2014/mar/20/fascism-russia-and-ukraine/?insrc=rel

http://www.project-syndicate.org/commentary/charles-tannock-calls-for-iran-style-sanctions-against-russia-until-it-withdraws-its-forces-from-ukraine#TM0m2fzFdMAeydXb.01

http://globalvoicesonline.org/2014/02/09/media-overblowing-extreme-rights-role-in-ukraines-euromaidan-protests/

Ukraine chief rabbi accuses Russians of staging anti-Semitic ‘provocations’

http://www.newrepublic.com/article/116852/merkel-was-right-putins-lost-his-mind-press-conference

http://www.tsavkko.com.br/2014/03/eua-versus-russia-o-ativismo-de-sofa-e.html

http://edition.cnn.com/2014/03/03/world/europe/ukraine-crisis-fight-over-facts/index.html?hpt=hp_t2

http://edition.cnn.com/2014/03/04/world/europe/ukraine-divided-opinion-irpt/index.html?hpt=hp_t2

(os seguintes são apontamentos meus:)

Anotações para uma conversa sobre Crimeia

http://www.jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/a-torcida-anti-eua-e-a-fantasia-do-urso-de-papel

PS 05/03 22:00 (e depois) :

http://poucodeprosa.wordpress.com/2014/02/21/algumas-consideracoes-sobre-a-crise-na-ucrania/

http://www.washingtonpost.com/blogs/worldviews/wp/2014/01/30/9-questions-about-ukraine-you-were-too-embarrassed-to-ask/

http://www.esquerda.net/artigo/eu-odeio-sobre-guerra-na-ucr%C3%A2nia/31583?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook

http://www.publico.pt/economia/noticia/rublo-cai-para-niveis-minimos-recorde-1626877

http://www.amalgama.blog.br/03/2014/xadrez-ucraniano-vladimir-putin/

http://oglobo.globo.com/mundo/artigo-maior-jogada-no-tabuleiro-de-putin-11768647

http://edition.cnn.com/2014/03/03/opinion/ukraine-world-order-opinion-ulrich-speck/index.html?hpt=bosread

PM Azarov Intimidates pro-President #AntiMaidan By Gays

http://blogs.estadao.com.br/lucia-guimaraes/a-crise-na-ucrania-e-seria-demais-diz-historiador-britanico/

Ukraine: The Price of Internal Division

http://mercadopopular.org/2014/03/por-dentro-da-cabeca-de-putin-como-a-cultura-delineia-o-que-se-passa-na-ucrania/

http://edition.cnn.com/2014/03/05/world/europe/ukraine-crisis-five-possible-outcomes/index.html?hpt=hp_t2

http://www.theguardian.com/commentisfree/2014/mar/13/russian-propaganda-ukraine-fascist-protesters-euromaidan

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/03/140315_veto_resolucao_referendo_lk.shtml

http://www.reuters.com/article/2014/03/08/us-ukraine-crisis-centraleurope-usa-idUSBREA270QU20140308

http://www.publico.pt/mundo/noticia/europa-trabalha-para-ser-menos-dependente-do-gas-russo-e-da-ucrania-1628437

Redação

115 Comentários

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  1. Puxa, brigadão!

    O que seria de minha opinião se não fosse a sua sábia e condescendente ajuda.

    Estaria perdido em meio a este “pessoal” zinho ignóbil.

    Brigadu de novo!

    Quando for à Disney quem sabe sonharei com sua visão de mundo!

    Aguardo ansioso sua volta da Ucrânia.

  2. Certo.

    Não vamos esquecer que o golpe (revolução?) na Ucrãnia, foi dado por neonazistas. Coisa boa não pode sair disso. Obama está cometendo um erro.

  3. A internet é o reino dos

    A internet é o reino dos palpiteiros que saem falando sem se informar antes. É quase um impulso condicionado. 

    Os espaços de reflexão informada como este são raros. Muito boas as dicas Gunter.

  4. Viseira arco-íris…

    Somente a mais profunda ignorância histórica aliada ao abissal ódio gayzista ao Putin seria capaz de digitar isto:

    Há uma vontade de se ‘torcer’ contra os EUA ou U.E. como se Putin não fosse a rememoração de Mussolini invadindo a Albânia.

    Faça o favor de se informar sobre a Criméia. Que tal apenas isto: para evitar uma base naval russa no Mar Negro as potências européias aliaram-se ao Império Otomano para garantirem que a Rússia não teria condições de ter uma esquadra operacional no Mediterrâneo. Já ouviu falar da Guerra da Criméia? Para você ter uma idéia ela ocorreu quase duzentos anos após a conquista da península por Pedro, o Grande.

    Um milhão de russos morreram nessa guerra!

    Comparar a invasão fascista da Albânia com o direito de auto-determinação dos russos da Criméia é falsidade intelectual! Aliás não apenas na Criméia, como também em todas as regiões do leste ucraniano de maioria russa.

    P.S. Não se esqueça que até o governo do Khrushchov a Criméia fazia parte da república soviética da Rússia e foi cedida pelo ditador para a república soviética da Ucrânia… isto foi há apenas sessenta anos, antes disto a região jamais fez parte da Ucrânia.

    P.S.  2: Que tal você marcar um encontro com os guerreiros da liberdade do Svoboda? Acredito que irá preferir um com o Putin.

    P.S. 3: Quem roubou o Texas, a Califórnia, o Novo México, o Colorado, sem falar em Nevada e mais alguns outros do México não possui nenhuma moral neste caso. A não ser que devolvam o que roubaram. Eles são americanos há menos tempo que a Criméia é russa.

     

    1. kd os hipócritas

      Cade os hipócritasda turma do autor do tópico para defender a ilha da Argentina que os ingleses tomaram, é muita doença mental fazer um tópico desse mesmo.

      1. Muito bem lembrado

        Torcer, tão somente para posar de antiimperialista, pelo expansionismo de um regime neofascista, tem paralelos com o que se fez em 1982 quando Galtieri se aventurou nas Falkland/Malvinas.

        Eu diria que a situação atual é ainda mais mico que então. 

         

          1. Quase e sim.

            Eu não acho a Rússia atual grandes coisas em relação a liberdade de expressão e processos penais. Isso é o quase.

            Quanto à gafe de se torcer por um lado errado por falta de foco, conceituação e informação, eu diria que sim.

            Quanto aos resultados finais para ‘solidez de regimes’, apesar da maior probabilidade da Rússia agora conseguir a ‘independência’ da Crimeia, também há paralelos de quase e sim. 

            Você acha que Putin sairá favorecido internamente e externamente após esse episódio passar?

            Eu acho que não. Mas, se alguém achar que sim, tudo bem também, veremos mais pra frente.

            Dessa música eu gosto também desta versão:

            [video:http://www.youtube.com/watch?v=xDBFAjSCfVM%5D

    2. Vivendo e aprendendo

      Diogo Costa e Rebolla unidos contra os argumentos de.Gunter.

      Não é à toa que essa região é problemática há dois mil anos,

      1. E tu, de que lado está?

        E vossa senhoria, se alia a quem?

         

        As opções estão na mesa…

         

        A favor do golpe de estado desfechado por nazi-fascistas financiados pelo imperialismo dos EUA e da Europa Ocidental ou contra?

         

        Faço questão de deixar nítido e cristalino o fato de que JAMAIS apoiarei, em nenhuma hipótese, movimentos nazistas e fascistas como este Svoboda e outros lixos que agora, depois do golpe de estado, rapinam o poder na Ucrânia.

         

        Cada um que escolha o lado com o qual mais se identifica…

        1. Como se escreve Fla x Flu em cirílico?

          Prezado Diogo, não sabia que eu era obrigado a tomar uma posição. Faltam me informações para tanto.

          Por exemplo, como se deu a derrubada do governo ucraniano? Foi um levante popular? Houve participação das forças armadas ou de grupos paramilitares financiados pelo “ocidente”?

          Dependendo da situação é golpe, dependendo da situação é autodeterminação.

          Como está a situação em Kiev? O componente russo da população está sendo perseguido? Há prisioneiros?

          Dependendo da situação, uma intervenção russa é moralmente justificável ou não.

          Não gostei da proibição do uso do idioma russo. Por mais que se buscasse reforçar a identidade nacional, é oprimir uma parte da população.

          Vejo com muito cuidado e receio a subida da direita na Europa Ocidental. Mas não a ponto de considerar inválidas as eleições democráticas onde ela vença.

          Vejo com preocupação a proibição de símbolos mulçumanos em países como a França e a Suíça. Mas a Rússia em relação a Chechênia ou na Ossétia do Sul não foi lá muito de diálogo e respeito às diferenças.

          Mesmo as eleições na Rússia, com Putin concorrendo hora como presidente, hora como primeiro ministro, mas sempre no comando, não são exatamente uma forma de alternância do poder.Tampouco me parece que Putin seja de esquerda ou um líder democrático, de respeito ao contraditório e à diversidade de opiniões.

          Nem por isso acredito acredito que os EEUU tenham vocação intercionalista, de não intervenção e de respeito à autodeterminação dos povos.

          Como disse na início do post, faltam me informações para tomar partido.

           

          1. Faltam informações sim

            Mas algumas coisas são bem claras. 

            Uma das mais evidentes é isso que vc falou, é claro que Putin não é de esquerda e nem tampouco democrático no sentido ocidental. 

            Também é claro que esse projeto de se contrapôr ao ‘Ocidente’ não se sustenta. São apenas imperialismos diferentes disputando espaços, como no século XIX, só que o russo, apesar de perigoso, é mais frágil institucionalmente que qualquer um entre China, EUA e UE.

            Não vi nada de concreto sobre essa proibição de falar russo. E um dos artigos mais recentes que sugeri é de um ucraniano falante de russo:

            http://edition.cnn.com/2014/03/04/world/europe/ukraine-divided-opinion-irpt/index.html?hpt=hp_t2

            “Many people in Crimea and eastern Ukraine don’t want the protection of Russian President Vladimir Putin. But there are some who are afraid of forced Ukraineization because they have been fed propaganda by Russian TV channels for years. The purpose is to convince Ukrainians that we are divided, not one country, and that the safest course of action for Russian-speaking areas is to break away and join Russia.

            These ideas have been cultivated since I was a child. I remember when I lived in Donetsk in the ’90s, how scared we were that a candidate from western Ukraine would win an election and force us to speak Ukrainian. But when I moved out of the area of aggressive Russian information, I quickly realized I can speak Russian in Kiev or Lviv and no one will ever be upset with me!

            Over our 22 years of Ukrainian independence, fears of language or ethnic persecution have never come true. But they were kept alive by Russian propaganda. We understand that Putin is trying to escalate tension and provoke civil war in Ukraine right now. He can’t afford for a free Ukraine to succeed: His own people might get an idea that it’s possible to overthrow a tyrant and build a prosperous country.”

            Bom, enquanto não sabemos o fato sobre a questão do uso de idioma, fica para as partes fazerem suas propagandas, demonizando ora uns ora outros. Nós não podemos fazer muito mais que acompanhar.

            Mas, de qualquer modo, acho que dá para formar o quadro sobre quem mente mais…

             

          2. Vossa senhoria ainda tem dúvidas?!

            O Presidente ucraniano foi ELEITO pelo POVO ucraniano. Tinha a mesma legitimidade política que tem qualquer outro líder eleito do mundo. A direita já venceu em duas oportunidades as eleições na Ucrânia, cumpriram seus mandatos e foram derrotados posteriormente, nas URNAS. 

             

            Como se chama quando grupos armados derrubam um governo legítimo, legal, constitucional e eleito pelo sufrágio universal de seu próprio povo? Tu ainda tem alguma dúvida? O presidente ucraniano foi derrubado num GOLPE DE ESTADO, como foram derrubados Salvador Allende ou João Goulart. 

             

            Pior ainda, foi derrubado num golpe de estado chefiado por nazi-fascistas! Vossa senhoria tem alguma dúvida a respeito de onde deve ficar, quando uma disputa envolve nazi-fascistas auto-declarados? Vossa senhoria cogita a hipótese de vir a apoiar nazistas, dependendo da conjuntura? Vossa senhoria admite algum dia prestar apoio ou simpatia a grupos nazistas em tais ou quais países?

             

            Enfim, o quadro, em linhas gerais, é este. De um lado, nazi-fascistas auto-declarados que praticaram um golpe de estado contra um governo legal, legítimo, constitucional e sufragado pelo voto do povo ucraniano, além de financiados por potências imperialistas. Do outro, a manutenção da legalidade. Seria como em 1964, ficar ao lado da legalidade ou ao lado do golpe de estado (nos dois casos os golpistas são e foram financiados pelos EUA…).

             

            Vossa senhoria ainda tem dúvidas?!

          3. Levante popular no dos outros é refresco.

            Prezado, não me agrada em nada ver a direita e, principalmente, a extrema-direita chegar ao poder. Especialmente na Europa.

            Lembremo-nos que Hitler chegou ao poder, inicialmente, em 1932, como líder do partido mais votado e segundo as regras da República de Weimar.

            Ocorre que, a menos que se possa afirmar que a derrubada do governo ucraniano foi uma quartelada, não há como comparar com os casos de Jango e Alliende. E, a menos que possamos afirmar que os grupos que se insurgiram contra ele foram financiados por potências estrangeiroas, como ocorre com muitos dos “rebeldes” árabes , então , tratou-se de um levante popular.

            Faltam me essas informações.

            Levantes populares não são, em essência, democráticos. Mas são ilegítimos?

            O governo De La Rua, democraticamente eleito, há  pouco mais de uma década, na Argentina, caiu, renunciou, frente a uma enorme insatisfação popular. Se tivesse tentado resistir no poder, poderia ter sido derrubado pelo povo. Seria ilegítimo?

            É o que ocorrerá a partir de agora que devemos acompanhar para uma tomada de decisão.

            Se o governo provisório chamar eleições democráticas, a normalidade deveria, em princípio, ser restabelecida.

            E se os nazi forem eleitos legitimamente?

          4. Como ficar em cima do muro – Hitler destruiu a democracia alemã

            Vossa senhoria ainda tem dúvidas sobre apoiar ou não apoiar golpes de estado, ou sobre apoiar ou não apoiar nazistas… Sinceramente, estas dúvidas não me assaltam em momento algum. Jamais apoiarei grupos nazistas, em nenhum momento de toda a minha vida. Enfim, cada um com suas opções…

             

            Quanto ao fato de nazistas chegarem ao poder pela via legal, do voto, respeitando as regras da democracia liberal, sem problema algum. Mas fazer os devidos e necessários reparos, pois quem disser que os nazistas se mantiveram no poder de forma democrática na Alemanha dos anos merece um diploma! De sofismador profissional.

             

            Adolf Hitler JAMAIS venceu uma única eleição presidencial sequer na Alemanha. O partido nazista NUNCA teve 50% dos votos ou mais no parlamento alemão. Hitler foi nomeado chanceler pelo então presidenta alemão, Paul von Hindenburg, em 1932. Em janeiro de 1933 houve a farsa do Incêndio do Reitchstag, que os nazistas atribuíram ao Partido Comunista.

             

            Depois desta farsa grotesca dos nazistas ainda houveram eleições para o parlamento alemão (as últimas do período democrático). Nem mesmo após a farsa grotesca o partido nazista conseguiu ter maioria no parlamento! Adolf HItler então, verificando a resistência dos partidos Comunista e Social-Democrata, junta-se com outras agremiações, nanicas, de direita, e coloca o Partido Comunista na ilegalidade. Este seria o primeiro golpe de Hitler e dos nazistas.

             

            Logo após colocaram o Partido Social-Democrata na ilegalidade e assim foram fazendo com todos os outros partidos até que só restasse o partido nazista, partido único. Em agosto de 1934 morreu o Presidente Paul von Hindenburg. Hitler então fundiu os cargos de chanceler e de presidente e se auto proclamou o Furer de toda a Alemanha. Pronto, estava consumado o golpe final dos nazistas na democracia liberal da Alemanha.

             

            Dizer que os nazistas se mantiveram no poder na Alemanha por vias democráticas é de uma estultice do tamanho da Via Láctea!

             

            E então, vossa senhoria ainda cogita a possibilidade de cerrar fileiras com nazistas, dependendo da conjuntura?

          5. Precisamos conversar sobre Kiev.

            Não, Diogo, eu não sou a questão, até porque a única camisa verde que eu uso é esmeraldina e tem um “P” bordado do lado esquerdo.

            A questão que eu estou colocando desde o começo é: por que a direita e, particularmente, a extrema direita, está tendo sucesso na Europa?

            Por que a Europa está se fechando novamente, com leis que dificultam a imigração, com aumento do racismo e com o aumento da xenofobia? Quanto falta para o retorno do nacionalismo?

            Você acredita que o governo ucraniano foi derrubado em um golpe de Estado e eu estou te convidando a pensar em coisa pior: e se a extrema direita ucraniana conseguiu arregimentar o povo num levante popular de cunho nacionalista?

            Quem me garante que o povo ucraniano não está sinceramente festejando?

            O comunismo acabou, o internacionalismo que ele continha não é mais um ideal dos povos. A social democracia sangra ferida pela crise que adveio dos custos de salvar os náufragos da jogatina financeira. O padrão de vida do primeiro mundo se deteriora. Quanto falta para que se comece a culpabilizar um agente externo? Os russos no caso da Ucrânia e, para a CE, os “terrorista mulçumanos” ou os imigrantes e os custos sociais para manter esses “vagabundos”. Quanto falta para surgir a ideia de que o problema é o modelo democrático, que é burocrático e permissivo? Que só um governo de força teria a agilidade e determinação para resolver o problema?

            O Tea Party apoiaria essa ideia? Na Ásia, países que estão convivendo com problemas econômicos e possuem grande número de imigrantes, como o Japão e a Austrália poderiam embarcar por esse caminho também?

            E na América do Sul, será que isso encontraria eco em seguimentos sociais da Venezuela, Colômbia, Argentina, Brasil e na região da meia-lua boliviana?

            É isso que eu me pergunto quando olho para Kiev.

            Por que a direita parece estar novamente seduzindo corações e mentes?

             

          6. Você gostará deste site

            http://peoplemov.in/#t_JP

            O Japão não tem tantos imigrantes, menos que 2%.

            Suas preocupações me parece muito pertinentes.

            Só que ‘direita política’ é uma coisa, ‘poder econômico’ é outra.

            As elites empresarias percebem que os países que mais se desenvolvem e são mais dinâmicos são os que têm maior percentual de imigrantes.

            E passando a recessão atual recomeçarão a aceitá-los. 

            Os EUA não deixaram de receber 1 milhão/ano. A Espanha, com seu imenso desemprego, deixou de receber novos imigrantes, mas a quantidade que foi embora não foi significativa. Em uns 15 anos a Espanha passou de menos de 1% para 15% da população formada por imigrantes. E nisso ficou apesar da grande crise.

            A xenofobia interessa a políticos populistas, não à toa mais votados por sindicalizados que acreditam em seus discursos.

            Mas não interessa ao capitalismo (e a Alemanha e os EUA são bons exemplos, não?)

            ‘Poder econômico’ lança um sem fim de discursos manipuladores de medos nas mídias? Sem dúvida.

            Quem diz que antagoniza tal poder, também.

             

             

          7. Só um reparo.

            “Quanto ao fato de nazistas chegarem ao poder pela via legal, do voto, respeitando as regras da democracia liberal, sem problema algum”.

            Nem assim eu apóio, pelas razões que você mesmo deu abaixo. Hitler foi nomeado legalmente por Hidenburg e tratou logo de mostrar ao que veio; montou a farsa do incêndio do Reichstag e iniciou sua escalada de horrores.

            Não se monta barricadas junto com o fascismo. O diálogo das forças democráticas com o fascismo só pode ser um só: meter uma bala de frente.

             

             

      2. A questão é… Querem abrir de novo o portão do inferno

        …Lembra-se da política da OTAN (EUA + UE) para a o esquartejamento da antiga Iugoslávia? Centenas de milhares de mortes causadas para atingir um objetivo geopolítico através do atiçamento do ódio étnico. Levar as bases da OTAN mais para o oriente e conseguir novos membros confiáveis para a União Européia, numa tentativa de isolar a Rússia.

        Durante todo o conflito os sérvios massacrados, como em Krajina, jamais foram noticiados. Mesmo hoje poucos sabem disso. Várias comunidades sérvias na Bósnia, na Croácia, etc. foram massacradas (genocídio e limpeza étnica) ao mesmo tempo que ocorria o cerco de Sarajevo e Sbrenica.

        Por favor informe-se sobre Krajina e outros enclaves de maioria sérvia que sofreram genocídio durante a guerra. Quantos líderes aliados ao ocidente foram acusados por estes crimes de guerra? Nem mesmo os mafiosos do Kosovo!

        O mesmo está ocorrendo agora na Ucrânia. Além do problema com a Rússia no leste, não se esqueçam os territórios do oeste que na realidade são Romenos, como a Bessarábia. Importantes minorias romenas, húngaras e búlgaras estão agora sob o risco da xenofobia dos novos líderes da Ucrânia.

        1. Nota-se! Por um momento

          Nota-se! Por um momento pensei que estava no Face de meus sobrinhos pre adolescentes.

          Esperava de alguém tão “sensível”, que, pelo menos, alardeasse um James Ivory ou alguém similar, a cultura americana produziu tantos. Essas baboseiras de laboratório, fabricadas como veículo de propaganda do  modo de vida americano, convencem adultos com 02 neuronios ou adolescentes de 12 anos.

          Minha  filha e meu filho  aos 15 anos, quando chegaram do intercâmbio, ela ouvia o tempo todo Cher e meu meu filho, Raul Seixas. Esta  na hora de você crescer.

      3. Eu também não concordo com

        Eu também não concordo com algumas atitudes do Putin, mas ainda bem que existe a Rússia para se contrapor aos EUA (minha rixa é contra os governantes do país e não ao povo americano).

        Não é possível que não percebe, o objetivo do Obama é fazer com que os mascarados derrubem seus governos adversários na América Latina assim como na Ucrânia e Egito, para facilitar: tratados de livre-comércio, maior dependência do Dólar e participação de empresas americanas nos leilões de Petróleo (apesar das regras atuais não impedirem de explorar tanto na Venezuela, Brasil, etc).

         

        1. E, na sua visão, o objetivo

          de Putin seria exatamente o quê?

          A ‘Grande Confraternização Progressista Universal’?

          Essa do gás já é a 3a. chantagem do gênero só com a Ucrânia (teve em 2006 e 2009.)

          E, se os EUA atuam (até ferozmente) para baixar e estabilizar preços de petróleo para favorecer sua economia, a Rússia atua para o quê?

          Para baixar também e ajudar o mundo em desenvolvimento a ter mais fertilizantes e energia?

          Nem ajudar a Venezuela nisso de aumentar a produção fez, apesar desse ter sido dos poucos países a reconhecer a ‘independência’ de porções da Geórgia.

          Mas claro… Ainda bem que existe a Rússia!

          E vamos que vamos!

          [video:http://www.youtube.com/watch?v=xIjobdArtiA%5D

           

  5. Apoia nazi-fascistas e quer dar lições de moral a outrem!

    Comparar Putin com Mussolini só pode ser fruto de transtorno mental irreversível. Seria muito mais fácil comparar os nazi-fascistas golpistas da Ucrânia com Hitler ou Mussolini (e eles se auto declaram admiradores dos mesmos). Somente um coxinha reacionário e apoiador de golpes de estado financiados pelos EUA e pela Europa Ocidental é incapaz de ver isto. Para quem tem como ídolo o macartista e ferrenho anti-comunista Walt Disney, nada de novo…

     

    IMPERIALISMO FINANCIOU NAZISTAS UCRANIANOS – Então uns e outros imaginaram que a Rússia iria tolerar um golpe de estado perpetrado por nazi-fascistas financiados pelos EUA e pela OTAN?

    Deveriam voltar aos livros de história, principalmente naquela parte que fala sobre a II Guerra Mundial e sobre os mais de 25 milhões de soviéticos que morreram para salvar o mundo da besta nazista.

    A Crimeia pertenceu à União Soviética até o ano de 1954. Neste ano o líder soviético Nikita Khrushchov teve a “brilhante” ideia de passar a Península para a Ucrânia (antes fazia parte da atual Rússia). É por isto que vivem lá inúmeros russos e descendentes de russos até os dias de hoje.

    O conflito entre Rússia e Ucrânia não tem absolutamente nada a ver com etnias. Não é um conflito étnico. Russos e ucranianos, para quem não sabe, são eslavos. 

    A Rússia, bem como a Ucrânia e a Bielorrússia, tem como origem histórica o Principado de Kiev, erigido no século IX. 

    Finalizando, o que houve agora na Ucrânia foi um clássico golpe de estado desfechado por nazi-fascistas, com apoio da Europa Ocidental e dos EUA. Imaginar que a mãe Rússia iria assistir a isso na porta da sua casa, e que nada faria, é de uma inocência sem limites.

  6. Esse Gunter de novo! Cara esse blog do Nassif já foi melhor

    De novo esse papo do Tá louco Nassif.

    O cara é um paranoico puxa saco dos USA, um lunatico que interpetra errado quem tem visão contraria a dele e cria teorias ridiculas de war, brigas pela internet… esse cara não entende nada de nada, não sei porque ainda tem post dele aqui, e pior, não sei porque ainda paro pra ler e comentar.

    1. Primeiro se cadastre no blog

      Depois pode criticar “sócio fundador”. 

      Mas lembre-se, aqui se discute até mancha de gordura em guardanapo de boteco.

      Outra coisa, qualquer um aqui pode sair antes do fim do expediente, mas não pode exigir que ninguém saia da sala.

      Até o dono de blog de vez enquanto leva porrada e nunca botou ninguém para fora.

      1. ?

        Para critica precisa ser membro?

        O Fato de ser fundador não o blinda de críticas.

        Em seus textos ele escreve de forma a dizer quem pensa o contrário é torcedor, palpiteiros de sofá, começa um texto de forma provocativa, julgando ser ele o dono da razão e quando recebe uma crítica no mesmo sentido (e isso que não quis botar conhecimentos aprofundados sobre o assunto), o crítico é o errado na história?

        Isso não lhe reserva o direito de dizer o que necessito ou não para criticar, se para escrever fosse necessário ser membro o blog não permitiria meus comentários.

        Como um leitor assíduo do blog me reservo sim, ao direito de opinar ao Nassif para o fato dele ter mais critérios na hora de colocar em pauta assunto que é novo e as pessoas estão tomando juízo de valor.

        Este texto teve debates contra a forma de escrita e da imposição de ser a ideia dele a única correta, do que contra a ideia do texto em si, porque será? Na visão do senhor Gunter Zibell é porque é opinião de torcedor, o que claramente ele denota no texto e nas respostas de seus comentários.

        Não conheço todos os posts dele, mas os que falam sobre a Rússia são tendenciosos, provocativos, feitos a partir de recortes e em nada contribui para compreensão e debate, aliás os dois últimos que li no Nassif foi o que me motivou e escrever o comentário.

        É uma das poucas vezes em que venho ao blog do Nassif e encontro textos que considero ruim. Se é pra escrever dessa forma melhor ele comentar, porque realmente foi um texto com qualidade tão ruim que não encontrei nem nos portais de internet Brasileiro, diria que um texto fora da realidade.

        O que fiz, como leito, foi expor isso de forma proporcional ao jeito que ele escreveu este texto, e dizer que para mim é perda de tempo textos assim.

         

    2. Que é isso, meu

      Que é isso, meu caro?

      Interdição do debate? Isso não é democrático. Assim como a adjetivação de cunho depreciativo. 

      Ninguém é dono da verdade. Todos temos o direito de expor nossas idéias, nossos pontos de vista. O Gunter Zibell é um dos comentaristas mais antigos do blog. Circunstancialmente podemos divergir dele, como é o caso desse tema e de outros relacionados com a campanha deste ano. Mas ele é preparado e procura sempre argumentar com dados e fatos. 

      Não é por aí. De jeito nenhum. 

      1. É isso aí, JB.

        Vamos trazer dados e fatos. E temos o direito de fazê-lo, obrigado por expor ao colega.

        Muitas vezes acontece deles não serem agradáveis às torcidas, mas isso é algo com o que todos têm que lidar.

         

         

  7. Gunter Zibell, o hipócrita!

    Todas as potências são desumanas em suas atitudes de conquista e expansão, logo não é certo defender a guerra ou invasão, no entanto, viver nessa utopia que não é real é absurdo. O fato é que ninguém tem moral para reclamar da Rússia nessa ação, até aqui ela não causou estrago como USA e UE costuma fazer quando invadem algum país e para que fique claro, isso foi resultado da ação do ocidente junto a Ucrânia, mais uma vez tentaram se impor, só que dessa vez não vão ter peito pra fazer nada pq o buraco é mais embaixo e a Rússia não teme nada e nem ninguém. As pessoas que manifestam, o que alguns entendem como “apoio” a Rússia, nada mais é do que uma forma de demonstrar a cara de pau dos países que estão criticando, pois fazem pior e ninguém fica revoltadinho em rede social quando é o USA que se mete no país dos outros, pelo contrário, ainda ficam falando que é teoria de conspiração de esquerdista, comunista, mas também, o que esperar de gente que defende países hipócritas.

  8. Como se sabe, digo, …

    … como sabem os não ignorantes, na Albania, naquela época, 60% da população era italiana e esse paîs por muitos séculos fazia parte do território italiano…

     

    … puxa vida… vai ser ignorante assim lá em… em…. em… Kiev… aliás os manifestantes vão adorar uma bandeira gay no meio deles.

  9. Quem tem razão?

    O governo citado no texto como mais assertivo viu uma brecha na Ucrânia, e oportunista como é – pois assim sempre foi – lançou a semente da discórdia na tentativa de tirar proveito geoestratégico.  As pilhas e mais pilhas de corpos vitimados não quer dizer nada para aqueles que aplaudem tal ação de oportunismo. O mundo corre o risco de presenciar uma nova corrida armamentista devido a esse ato de um governo e seu povo que veneram Ares.

    Devemos discutir quem tem razão?

    1. Não vamos esquecer

      de quem veio a ordem para criar essas pilhas de corpos, ok?

      Esquecer disso seria tentar responsabilizar as próprias vítimas pelo que sofrem. 

      E esse raciocínio ‘quem protesta é quem está sempre errado’ é muito usado no Brasil atual, não?

      Sempre que eu questiono algo não aparece alguém para dizer que eu sou fascista, espião da Mossad, assalariado do Millenium e coisa e tal?

      É mais ou menos a mesma coisa.

      Assim, além de discutirmos quem tem razão, temos que discutir quem fez propaganda, por que fez, que decisões foram tomadas com base nisso e quais as consequências.

       

        1. Se vc se refere

          A quem mandou ‘formalmente’ abrir fogo em 20-fev deve ter sido o Yanukovich, não? Era ele o presidente em exercício. E bastante ligado a Putin, sim, tanto que se exilou na Rússia. E, de certo modo, foi por interesses da Rússia que Yanukovich reverteu todo o processo de aproximação comercial com a UE, aprovado por ele mesmo meses antes.

          Agora, a ordem de abrir fogo não veio de quem ficou por três meses, com maior intensidade a partir da lei anti-protestos (de 14-jan ou por volta disso, acho), se revezando na praça.

          É só isso que eu quero que você observe: manifestantes não são culpados por pilhas de corpos, essa é uma argumentação pró-Yanukovich, mas não parece convincente. 

          No demais concordo com você.

           

          1. Agora que notei…

            …o niqab do teu avatar.

            P.S. Depois vou postar no fora de pauta um artigo, claro que não é meu, pois é muito interessante. Gostaria que você com todo o teu conhecimento sobre a questão ucraniana rebatesse o posicionamento do autor. Foi diretor de assuntos soviéticos, no Departamento de Estado; embaixador na URSS; assistente presidencial para a segurança nacional; etc. Trinta e cinco anos de carreira diplomática e não pode ser acusado de ser um defensor do renascimento soviético.

            O vocabulário dele é muito bom, tá dando trabalho…

          2. Eu coloquei a matéria abaixo no clipping do dia.

            Também acho que merece uma discussão:

            Avigdor Eskin: “Ucrânia entra na etapa de discórdia”

            Antes, a identificação do entrevistado na Wiki mostra, que não é ninguém de esquerda ou saudosista da era soviética:

            Avigdor Eskin (nascido em 26 abril de 1960) é um jornalista russo-israelense conservador controverso e ativista político. Nascido na União Soviética, Eskin emigrou para Israel onde ele se envolveu na ala política da direita radical”.

            A entrevista para a Voz da Rússia: http://portuguese.ruvr.ru/2014_03_03/Avigdor-Eskin-Ucrania-entra-na-etap

            Avigdor Eskin

            Foto: Voz da Rússia

            Avigdor Eskin

            O politólogo israelense Avigdor Eskin falou à Voz da Rússia sobre a democracia europeia e sua impossibilidade de responder à ameaça de neonazismo.

            – Como se inscreve no sistema de valores europeus a transformação do protesto liberal na Ucrânia na chegada ao poder de movimentos e partidos nacionalistas e a substituição de dirigentes de estruturas da ordem no país por seus ativistas?

            – Os acontecimentos na Ucrânia revelaram o lado fraco e apodrecido da democracia contemporânea. A votação direta, que é por si só um aspecto técnico, foi idealizada em excesso. Mas para a existência de uma sociedade saudável são necessários os princípios básicos, que formam os esteios da nação, e uma cultura comum para os cidadãos.

            Na Ucrânia, porém, está violado o princípio “sacral” das eleições. Ao ter reconhecido o novo governo da Ucrânia, o Ocidente reconhece padrões duplos em relação aos aspectos técnicos: trata-se de apoio ao afastamento do presidente eleito.

            Por outro lado, me refirmo não apenas ao lado técnico do processo democrático. Pela primeira vez após o fim da Segunda Guerra Mundial, aspira ao poder um partido que se solidariza abertamente com criminosos nazistas. Mas não se deve confundi-lo com radicais na Europa, que se manifestam contra a imigração. Vemos que a democracia não tem forças para impedir que os neonazistas pratiquem suas intenções malvadas. Não se trata de uma falha local, mas sim de uma crise sistêmica.

            – Como se refletirão as mudanças no Olimpo político da Ucrânia na situação de cidadãos russófonos do país, inclusive de comunidades hebraicas? Como a sociedade israelense reage aos acontecimentos na Ucrânia?

            – A Ucrânia entra na etapa de discórdia. Nessas condições, são as minorias étnicas, dos dois lados do conflito, que sempre sofrem mais. No nosso caso, trata-se de neonazistas desenfreados.

            Uma cobertura objetiva de acontecimentos na Ucrânia não se tornou a primeira prioridade nos países ocidentais. Os comunicados de correspondentes refletiam só uma ideia: os rebeldes amantes da liberdade exigem a independência de Putin. Podemos afirmar que a mídia russa na Ucrânia foi mais profissional que seus colegas.

            A imprensa israelense distinguiu-se do melhor lado: as pessoas aqui têm sua própria memória e suas próprias avaliações independentes. Mas ninguém, à exceção de políticos na Ucrânia, irá orientar-se em artimanhas da política ucraniana.

            – Seria lógica, em resposta à constituição de destacamentos de autodefesa na Ucrânia Ocidental e em Kiev, a formação de semelhantes unidades na Crimeia?

            – Há muito que chegou a altura de entregar armas a todas as forças que se opõem ao neonazismo, o que não pode ser qualificado como ingerência nos assuntos internos. A contraposição ao nazismo é o dever de cada pessoa e de cada Estado, porque esta peste tem costume de contagiar e de propagar-se. Só podemos desejar êxitos à Rússia na erradicação desse tumor maligno no corpo da Ucrânia e de toda a Europa.

            As opiniões expressas são de responsabilidade do entrevistado

      1. Defensor de nazi-fascistas é a favor de golpes de estado!

        O que faria Barack Obama se “manifestantes” dissessem em alto e bom som que o seu objetivo era derrubar o Presidente dos EUA, no caso, o próprio Obama? O que faria Barack Obama se “manifestantes” cercassem a Casa Branca munidos de rifles, pedras, paus, bombas, paralelepípedos e coquetéis molotov? O que faria Barack Obama em relação aos “manifestantes” que dissessem que o golpe de estado era a sua principal e única “reivindicação”?

         

        Pois bem, estendam estas perguntas ao Presidente Vladimir Putin. Estendam ao presidente francês, ao primeiro ministro inglês, ao secretário geral do partido comunista da China, ao presidente da Índia, da Indonésia, da Colômbia, da Alemanha, do Japão ou da Coréia do Sul! 

         

        O que fariam estes presidentes e primeiros ministros se atacados fossem (por grupos nazistas ou não) por grupos financiados por potências estrangeiras, cujo objetivo final é o GOLPE DE ESTADO? Na última vez em que golpistas tentaram subverter a democracia norte-americana, no século XIX, Abraham Lincoln esmagou os golpistas e manteve a legalidade! Estaria errado Abraham Lincoln? Ou esteve certo, ao ponto de ser o presidente mais festejado da história pelo povo norte-americano?

         

        Alguém tem alguma dúvida a respeito de como golpistas seriam tratados em qualquer destes países citados, ou qualquer outro país da face da Terra? Seriam tratados com flores, em contraposição aos rifles? Seriam tratados com pétalas de rosas, em contraposição aos coquetéis molotov? Seriam tratados com amor e carinho, enquanto fizessem o cerco golpista aos respectivos palácios presidenciais?

         

        E se for no Brasil que grupos nazi-fascistas pratiquem ataques armados contra Dilma Rousseff, dizendo em alto e bom som que pretendem dar um GOLPE DE ESTADO e derrubá-la, violando a democracia, a legalidade a a Constituição? O presidente apeado na Ucrânia foi ELEITO pelo POVO ucraniano! 

         

        Bom, agora já sabemos. Se ocorrer algo similar no Brasil, o defensor de nazi-fascistas ucranianos já escolheu o seu lado. O lado do golpe de estado.

    2. Nuland indicou o nome para 1º ministro

      An Important Second Listen to the “F–k the EU” Ukraine Recording

      Robert Wenzel
      economicpolicyjournal.com
      March 4, 2014

      At the start of February, a very important conversation between Assistant US Secretary of State Victoria Nuland and U.S. Ambassador to the Ukraine Geoffrey Pyatt  was leaked, the infamous “f—-the EU” recording. During the clip, Nuland and Pyatt discuss their desired outcome for the crisis in Ukraine. Now that 3 weeks have passed since the leak and events have developed, it is instructive to listen to the recording once again. (See below.) Keep in mind that this leak was made on February 2, which means the conversation occurred before that date. Viktor Yanukovych did not lose power over the Ukrainian government until more than three weeks later February 24th.

      The recording reveals Nuland and Pyatt discussing  whether Vitali Klitschko, sometimes referred to as “Klitsch” in the recording, should be named the deputy prime minister and seems to assume that Arseniy Yatseniuk, sometimes referred to in the recording as “Yats,” will become prime minister. Since that conversation,Yatseniuk has, indeed, become prime minister. Anybody that tells you that the US is not running the “revolution” from behind the scenes is blowing smoke.[video:http://www.youtube.com/watch?v=MSxaa-67yGM%5D

  10. Tenho muito pouco

    Tenho muito pouco conhecimento geopolítico para debater este assunto, mas olhando os comentários dos artigos publicados no Guardian uma coisa que notei é que vários leitores vem questionando o posicionamento unilateral do jornal, não ouvindo outras vozes sobre esta questão.

    Essa retórica exacerbada do ocidente especialmente dos europeus não tem a ver com o fato de a Rússia prover 1/3 do gás que a europa consome? Acho que a ideologia é o que menos importa nesta questão, e sim a realpolitk.

    Mais uma vez, são palavras de leigo curioso…

     

     

     

  11. Esqueceram de combinar com os russos

    “Esqueceram de combinar com os russos”. Nunca uma expressão se aplicou tão bem a uma determinada situação, como essa utilizada por Garrincha na Copa de 1958.

  12. Definitivamente o Gunter vive

    Definitivamente o Gunter vive uma má fase.

    Putin está totalmente errado em criminalizar os gays. Ponto pacífico. Vamos esquecer neste momento a causa gay.

    Viramos a página e vamos falar da Ucrânia.

    Quem vai embarcar nessa nova aventura obamo-americana?

    Eu respondo: Ninguém.

    1 – O povo americano NÃO QUER que o país se envolva em outra loucura do outro lado do mundo. Ainda mais contra a Russia.

    2 – A Europa (apesar que, por razões óbvias,  não fale abertamente). A Inglaterra, por exeplo,  DEPENDE muito do dinheiro dos russos. A Turquia já deu sinais de que não vai permitir navios da Otan passando pelo estreito de Bósforo. E os demais países europeus (Alemanha inclusive) não parecem dispostos a sair das declarações burocráticas e diplomáticas

    3- A China (maior credora) dos EUA já avisou que não vai aceitar qualquer sanção contra a Rússia.

    4-  Brasil, India, África do Sul (a turma toda dos BRICS)

    5 – A América Latina (exceto México, Colômbia e os de sempre)

    6 – E o caso mais simbólico, Israel (que calado como nunca), não está conseguindo arranjar uma forma de apoiar os americanos em favor dos neonazistas ucranianos.

    7- A questão aqui não é saber quem está certo, mas principalmente quem está errado. E neste caso, não há dúvidas, Obama e seu inacreditável departamento de estado se meteram em um buraco sem fundo e sem que ninguém apareça para lhes esticar uma corda.

    8 – Antes de começar já temos o derrotado. Os EUA. E o Putin, que tanto lhe desagrada, vai novamente se sair bem em um embate com os americanos.

    1. Relaxe Marco

      A questão é mesmo saber o que irá acontecer.

      Imaginemos o que achamos que irá suceder de factual, não quem está fazendo propaganda e para o quê, que isso todo mundo já sabe. Eu pus links de contrapropaganda, é claro que lê quem quer.

      Eu acho que haverá o referendo separatista da Crimeia em 30-mar e que a Rússia se contentará com isso para ter o que propagar para consumo interno e que as potências ocidentais empurrarão a Ucrânia a aceitar isso porque é o que dá para ceder sem prejudicar seus próprios discursos para públicos internos. Vai se dar a desculpa de que o território era russo até 1954, que 60% é falante de russo, que será uma república ‘independente’, essas coisas.

      Nenhuma novidade nisso, é o que escrevi anteontem e é interessante para os EUA e U.E. também, porque aí o sentimento anti-russo na Ucrânia ficará ainda mais exacerbado. (Ninguém disse que é interessante para a Ucrânia, mas também não é a Rússia a se preocupar com ucranianos, certo?)

      A Crimeia tem entre 4 e 5% da área e população. Tem a posição estratégica, mas nisso o resultado final sobre quem tem bases aonde não se alterará.

      Também pode ser que a Rússia recue inclusive nisso da Crimeia, pelo receio de comprometer demais sua imagem e ver que as perdas serão maiores que os ganhos. A Rússia não ganhou exataente nada com os casos de Ossétia do Sul e Abecásia.

      Afora isso, a Ucrânia sairá por longo prazo da órbita russa (que é o que a Rússia não gostaria) e repúblicas centro-asiáticas poderão ver os próprios caudilhos locais mais arredios.

      A torcida do lado pró-Putin para que neonazistas cometam barbaridades 9e assim justificar toda a propaganda que se fez desde 20-fev pelo menos) não se concretizará. Muita gente poderá perceber que fazer propaganda para regimes fascistas é mico e que esse realmente não é o melhor modo de se contrapôr a imperialismos variados.

      E a imagem da Rússia e Putin em quase todo o mundo sairá mais arranhada do que entrou. Putin está se equivocando em muita coisa, portanto. Não que ele dê importância, claro, faz parte da sustentação do regime esse teatro.

      Vamos facilitar as coisas. Que tal na 1a. terça-feira de cada mês organizar um clipping?

      E aí falamos sobre má-fases.

       

    2. Caro Marco St!! O senhor deve

      Caro Marco St!! O senhor deve se lembrar que o FDR para se reeleger prometeu para as mães americanas que seus filhos não morreriam em guerras em países estrangeiros , mas, fez uma observação , a não ser que” sejamos atacados”,naquela época , 83% dos americanos não queriam  nem ouvir falar em guerra, mas como  FDR era quem menos mandava em seu governo um ataque ao território americano foi providenciado com o seu concentimento. Pearl Habor!!! quem nunca ouviu falar??? esta é uma história que a maioria dos americanos velhos e jovens conhecem pela metade da metade. A CORJA VAMPIRESCA que se instalou no governo americano a partir dai criou o ESTADO MILITARISTA  que se tornou a mola propulsora da economia americana obviamente totalmente voltada para guerras e mais guerras e assim continua ate hoje. O que o povo americano quer ou não, pouco importa aos VAMPIROS, pois estes já perceberam que o POVO esta feito uma  borboleta que tanto sugar mel e ficar muito  ociosa ENGORDOU DEMAIS, ESTA MUITO PESADA E NÃO CONSEGUE MAIS VOAR. Duvidas!!! Leia o livro O SEQUESTRO DA AMÉRICA, e veja o vídeo TRABALHO INTERNO e saiba o porque da crise da BOLHA IMOBILIÁRIA , que levou milhões de pessoas e empresas ao desespero, falência e a morte, e saiba também como foram punidos aqueles que tramaram esta desgraça toda. O cidadão americano abriu mao de querer ou não em  23/12/1913, quando no silêncio da noite  PRÉ NATAL  congressistas previamente ” convencidos” deram o aval para que os Rotchilds e seus bandidos criassem o FED – Banco Central Americano, a partir de então os americanos se alto algemaram e colocaram em seus tornozelos imensas bolas de ferro que arrastam até hoje e vão em frente …

  13. Aqui as declarações do Setor

    Aqui as declarações do Setor Direita. Representantes do partido neonazista ucraniano.

    Entre outras coisas, pregam a “restauração dos valores morais  famíliares”

    São racistas. Não toleram os russos e mesmo europeus ocidentais e a sua “cultura imoral”.

    Judeus e gays, nem pensar..

    Prá bom entendedor….

    É por causa deles que a Russia decidiu entrar e proteger a Criméia.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=-Inu_-0dcSU%5D

    1. Lesma lerda

      Troque russo por nordestino ou boliviano e você encontra vários deles aqui em Sampa.

      Inclusive loiras e, por inacreditável que seja, nordestinas.

      1. É só por alguns Youtubes de Olavo de Carvalho

        & Companhia também.

        Sem contar o deputado gaúcho Heinze, da base do governo…

        Está dando preguiça isso.

         

         

        1. Além de defensor de nazi-fascistas, é um reles mentiroso

          O deputado federal gaúcho do PP, Luiz Carlos Heinze, NÃO É DA BASE DO GOVERNO FEDERAL. E nunca foi. O defensor inconteste de nazistas e fascistas mente, descaradamente, como é o seu hábito nos últimos tempos.

           

          Vamos desmascarar mais esta mentira do defensor de nazistas e de golpes de estado:

           

          O PP do Estado do Rio Grande do Sul NUNCA, JAMAIS, EM NENHUM MOMENTO DA HISTÓRIA apoiou o PT em nível nacional ou estadual. Em 1989 apoiaram Paulo Maluf e Collor. Em 1994 e 1998 apoiaram FHC e o PSDB. Em 2002 e 2010 apoiaram Serra do PSDB. Em 2006 apoiaram Geraldo Alckmin do PSDB e em 2014 vão apoiar Eduardo Campos e Marina Silva!

           

          O deputado citado pelo defensor de nazistas estará no mesmo palanque de Eduardo Campos e de Marina Silva em 2014, como já esteve no passado em TODOS os palanques do PSDB!

           

          Além de defensor do imperialismo, além de defensor de golpes de estado, além de defensor de nazi-fascistas, este cidadão que perdeu a vergonha mostra que é um reles mentiroso. Que lamentável.

          1. Tempo de TV – Vamos aos fatos!

            Vamos ao tal do tempo de TV:

             

            -Em 1989: PP teve candidatura própria, com Paulo Maluf;

            -Em 1994: PP teve candidatura própria, com Espiridião Amin;

            -Em 1998: PP não teve candidatura e fechou aliança formal com o PSDB de FHC (tempo de rádio e TV);

            -Em 2002: PP não teve candidatura e fechou aliança formal com o PSB de Anthony Garotinho (tempo de rádio e TV);

            -Em 2006: PP não teve candidatura e não fechou aliança formal com NENHUMA CANDIDATURA;

            -Em 2010: PP não teve candidatura e não fechou aliança formal com NENHUMA CANDIDATURA;

            -Em 2014: PP não terá candidatura própria e tudo indica que não fará aliança formal com NENHUMA CANDIDATURA.

             

            Como vemos, nas últimas duas eleições presidenciais, e na próxima, o PP não vai coligar formalmente com ninguém, liberando os diretórios estaduais. Aqui no Rio Grande do Sul teremos a aliança do PP (do deputado Luiz Carlos Heinze) com o PSB de Eduardo Campos e Marina Silva. Juntinhos, no mesmo palanque!

             

            Para o PT gaúcho nada muda, afinal de contas, o PP gaúcho, bem como o PMDB, JAMAIS apoiaram as candidaturas estaduais ou nacionais capitaneadas pelo Partido dos Trabalhadores.

          2. Tomara que você esteja certo,

            que em 2014 o PP não faça aliança formal com ninguém.

            Quando isso se confirmar, junto com a ausência de ministros do PP no governo, comemoraremos.

            E se o Heinze fizer campanha para Marina, divulgaremos.

             

             

        2. Gunter,
          Se esticares demais a

          Gunter,

          Se esticares demais a corda ela arrebenta. Não é pertinente esse argumento. Um partido pode ser da base aliada do governo e alguns dos seus filiados serem adversários ferrenhos desse mesmo governo. 

          Esse deputado, o Jair Bolsonaro, também do PP, e outros não votados, por acaso algum dia votarão, apoiarão, farão qualquer coisa pelo governo? Inimigos ferrenhos que são da esquerda e do PT? Brincadeira, não?

          Pode parecer esdrúxulo – e é – mas isso faz parte da desestruturação e artificialidade do sistema político brasileiro. 

          Uma aberração maior é o PSOL, como instituição partidária e através de alguns de seus parlamentares e filiados, aliarem-se à direita quando é conveniente fazer oposição ao PT, e, no caso em discussão, apoiar um uma “revolução” que alberga  uma ideologia proscrita, maldita, como o nazismo.

          A crítica ao governo através desses exemplos a meu ver é inconsistente.

          1. Por acaso, sim, JB, votarão

            O Bolsonaro, por exemplo, ficou do lado do governo na votação sobre o pré-sal, isso apesar dele ser deputado fluminense, um dos estados que seria beneficiado com forma diferente de repartição de royalties.

            E o interesse do governo em preservar de críticas esses deputados é manter o acordo para o tempo de TV. Se eles votarão contra na nova legislatura ou se apoiarão candidato a governador de outra coligação no RS o governo federal não leva em conta.

            Assim, para efeitos de “ajudar a compor tempo de TV na hora de fazer propaganda eleitoral”, são governistas. Nenhum deles dirá que é contra Dilma (ou, se disserem, aí é o PT que passa recibo de conivente, o que não é nenhum elogio.)

            Não vejo nada de esdrúxulo na atuação do PSoL no Congresso: apoiou o PT na questão do Código Florestal e, ao que eu me lembre, ficou do lado do governo sempre que o projeto em pauta era razoável.

            É fácil dizer ‘votou com a direita’.  Beleza. Só que temos que dar os exemplos, não é mesmo? O que eu lembro é ter votado em 2011 por uma elevação maior do Salário Mínimo. 

            Mas posso ler links sobre outras situações onde os deputados e senador do PSoL tenham votado mal, sem problemas. Por favor informe as situações em que o voto do PSoL foi ruim.

            Levarei os exemplos que forem trazidos em conta na hora de decidir pelo voto para deputado federal em outubro. (meu voto para deputada estadual será do PV, para senador para o PT.)

            Já quanto a isso de ‘apoiar uma revolução que alberga uma ideologia maldita’ é o cerne do post. Minha avaliação é a mesma de vários (não todos) do PSoL, de que o regime russo é neofascista e que a participação de grupos neonazistas no governo pró-ocidental está sendo inflada para propaganda.

            Vamos levar em conta que os pró-ocidente também façam propaganda, ok. 

            Como saber qual a verdadeira?

            E não esqueçamos que o governo brasileiro também não apoia a Rússia nisso. Os únicos governo latinoamericanos que endossaram a invasão da Abecásia e Ossétia do Sul foram a Nicarágua e Venezuela, o Brasil disse que avaliaria melhor na ocasião (nunca avaliou, acho…)

            Não confundamos a postura de alguns militantes de internet com a realidade.

            E é Putin quem tem que explicar para investidores e empresários russos as eventuais quedas de bolsa ou de investimentos estrangeiros.

            Nós não estamos sendo convocados a escolher lados, nós podemos, no entanto, nos informar.

            Agora, com base no que eu li da propaganda de ambos os lados, me está claro que Putin se aventurou e buscará uma saída que não lhe seja desmoralizadora. Dizer que aguardará o plebiscito de 30-mar (Crimeia) e as eleições de 25-mai (país) é o que me parece mais provável.

             

             

             

          2. Acho que a discussão está

            Acho que a discussão está boa…mas a correção na informação é fundamental!! O governo sempre esteve ao lado do RJ na questão dos royalties do pré-sal. A proposta que defendida pela bancada do RJ, e o governo, era não mudar nada. Então, neste caso, Bolsonaro votou com o governo de modo circunstancial. Se queres saber se ele apoia ou não o governo do PT, por favor, faça um levantamento sério das matérias em que ele seguiu (votou) a orientação do governo e daquelas em que ele não seguiu.

            Acho até que você está querendo convencer as pessoas de algo que é mentira e que salta aos olhos de qualquer um. Bolsonaro jamais teve qualquer afinidade pelo PT ou por qualquer governo dito, progressista. Por favor, não procure obstruir o debate ou causar confusão. Vamos disvutor e discordar, mas de forma séria.

        3. O tal deputado gaúcho é do

          O tal deputado gaúcho é do partido da senadora e candidata ao governo gaúcho Ana Amélia, que pode apoiar Eduardo Campos.

          Se fosse o deputado Beto Albuquerque (que é um bom deputado) ficaria com vergonha, o mais sensato para o PSB-RS seria apoiar  o PDT ao governo estadual, já que não pretende ir com o PT.

          Heinze costuma na grande maioria votar contra os projetos do governo federal.

          1. E como coordenador da bancada ruralista

            ele gosta de pôr o governo em situações complicadas.

            http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,para-atacar-gilberto-carvalho-ruralista-diz-que-ele-aninha-negros-no-gabinete,1135465,0.htm

            E o governo abre mão do apoio da bancada? Não. Vai reagir? Não.

            E votar contra o governo federal o PMDB inteiro fez no Código Florestal e não deixa de ser ‘governo’ por isso.

            Vamos voltar a junho/julho de 2012 para procurar os posts onde se defende o uso do tempo de TV do PP para a campanha de Haddad? Não precisa.

            De qualquer modo, se há um estado onde eu votaria no candidato do PT seria o RS. 

            Voto útil.

             

  14. Boa ideia, Israel enviar

    Boa ideia, Israel enviar grande numero de observadores uniformizados para a Ukrania, aí veríamos o quanto Putin é Mussoline e a Crimeia a Albania . . . . . a proposito, ja começaram a pintar as portas das lojas e das casas dos israelenses na Ukrania ou vão esperar a coisa se acalmar um pouco ??? . . . . . .

    1. E pra ser paga pau de americano

       

      a direita apóia (com vergonha) os NAZI-FACISTAS e chega a se valer dos tais carniceiros da humanidade.

  15. Eu não acredito no que estou

    Eu não acredito no que estou lendo!

    Você está defendendo os “democratas” neonazistas ucranianos por que eh interessante para política externa americana?

    E os outros eh que são torcedores cegos.

  16. Na parte que me toca entendo

    Na parte que me toca entendo ser absolutamente pertinente a reação da Rússia com relação à crise ucraniana. Poucos neurônios e algum conhecimento de história bastam para apreender o que realmente está jogo nessa mais recente querela geopolítica. 

    Nesse tabuleiro os EUA arriscou um lance e se deu mal. Uma coisa é a Venezuela, Irã, Líbano…Outra bem diferente é a Rússia, nação que certamente enfrenta vários problemas internos e no relacionamento com algumas repúblicas egressas da ex-URSS, mas que pesa ainda, e muito, no contexto dos novos rearranjos pós guerra-fria. Carta de Apresentação: um país com uma área equivalente a 1/9 da superfície terrestre, recursos naturais abundantes, oitava economia do mundo, com razoável desenvolvimento tecnológico e científico e o único com capacidade de arrostar em termos militares o poderia ianque. 

    E por falar em guerra-fria, espanta alguns ainda situarem as discussões no patamar desse embate ideológico que hoje jaz sepultado. O que está em foco é o nacionalismo, um espantalho que periodicamente emerge a partir da consolidação dos estados-nacionais europeus.

    Sim, não se pode incorrer em simplificações. Mas há algumas que obrigatoriamente tem que ser sobrelevadas. Ocasionalmente é Putin, mas qualquer outro governante russo jamais assistiria de braços cruzados: 1) A intromissão de outras potências, em especial os EUA, em zonas da influência da Rússia não só em termos de proximidade geográfica, mas e principalmente, por razões étnicas, históricas e estratégicas. Isso é palmar. Seria o mesmo que esses EUA, que pensam ser o xerife do mundo, aceitassem que a Rússia inflassem uma crise envolvendo uma eventual reivindicação do México com relação ao Texas. 2) O ressurgimento do movimento nazista “nas suas barbas” o que representaria uma verdadeiro acinte dado o que esse regime envidou de sofrimentos a todos os países eslavos, em especial a Rússia. 

     

    1. É nacionalismo sim o que conta.

      Mas o usso manipulado do nacionalismo russo para manter à tona alguns projetos políticos de Putin. 

      Qualquer outra coisa é discurso de torcida.

      Eu noto também algumas semelhança com o caso das Falkland/Malvinas, em que de repente gente séria começou a torcer pela ditadura militar argentina.

       

      1. Apoiador de nazi-fascistas perdeu de vez a vergonha na cara

        O defensor de nazi-fascistas financiados pelo imperialismo perdeu de vez a noção do ridículo. Transformou-se numa figura patética, que mente de forma descarada sobre assuntos diversos.

         

        Fala o defensor de golpes de estado e de nazistas em “nacionalismo russo”… E porque o defensor de nazistas não nos fala um pouco mais sobre o nacionalismo (ou nacional-socialismo) do Svoboda golpista que ele apoia?

         

        Cita o defensor do imperialismo, do golpe de estado e de nazi-fascistas a questão das Malvinas! Não sabe o reles reacionário que perdeu a vergonha, que a ditadura argentina não tem absolutamente nada a ver com a Rússia atual? Não sabe o defensor de nazistas que Vladimir Putin foi eleito pelo povo russo em 2000, 2004 e 2012?

         

        Como é triste ver o fim patético de um reacionário que perdeu todas as máscaras, além da vergonha. Agora ele está assumidamente fechado com o nazi-fascismo golpista da Ucrânia. Normal, o Tio Sam mandou…

  17. esse é a base..

    o autor  é um reperesentante legíitmo da base de Campos e Marina, imagina se ganham a eleição!!! demora um pouco mais a “nova direita” mostra a sua verdadeira face..

     

    Manifestante arremessa coquetel molotov durante protesto

  18. Do momento em que a Victoria

    Do momento em que a Victoria Nuland foi gravada dizendo ao embaixador americano na Ucrânia “fuck de EU” e definiu como (e com quem) devia ser a transição, ficou claro que a vaca já estava com as patas dianteiras no brejo. Só quem prefiriu fingir que não viu nada, e os palpiteiros de plantão, os keyboard warriors de sempre, acharam que o que estava em marcha era uma rajada de ar democrático na Ucrânia. Bastou aquele vídeo com a moça bonitinha no youtube para todo mundo achar que eram os arriscados e democráticos jovens ucranianos lutando pela liberdade.

    Agora, nesta maluquice coletiva, EEUU ficou completa, absolutamente sozinho (embora seja possível prever que Israel dará apoio a qualquer coisa na região). Ajudaram a consolidar um poder filonazi numa região de valor estratégico incalculável não apenas para a Rússia, reabriram uma enorme ferida que ainda nem tinha cicatrizado com a Europa, e ainda por cima viram que tinham comprado briga com um cachorro mais do que grande, un cachorro imenso. E agora, José?

    O discurso do Kerry hoje em Kiev foi patético, mesmo tres dias após a propria Madame Lagarde dizer com todas as letras e em alto e bom som que a questão central na Ucrânia é qualquer coisa menos dinheiro. O discurso do Obama hoje for patético, dizendo que Putin “não engana ninguém”, como se Obama ainda enganasse alguém. A chocante irresponsabilidade da diplomacia americana no episódio ajudou a criar uma situação explosiva numa região sensível.

  19. A credibilidade é o valor

    A credibilidade é o valor mais importante nas intermediações de conflitos. Um país que traz no seu portifólio diplomático , intervenções sanguinárias como as invasões do Vietnam e do Iraque , acusações graves de conspiração e sustentação a golpes políticos , não ostenta as credenciais para protagonizar acordos de paz . Logo num conflito étnico-político e numa parte do mundo que beira a provocação aos russos. Quanto as fontes sugeridas pelo autor , são as mesmas que emudeceram quando a farsa da existência de armas químicas no Iraque foi o estopim para a guerra  …

    1. SQN

      The New York Review of Books foi a única mídia dos EUA a se posicionar contra a guerra do Iraque.

      E é justamente quem aponta para a questão da ‘guerra de propaganda’.

       

       

  20. Putin = Rússia?

    Que Putin seja autocrata e demagogo, eu não tenho dúvidas. Por essa razão, é totalmente legítimo que a militância Lgbt faça propaganda contra ele.

    Só que você, Gunter, talvez pelo ódio visceral, confunde Putin com Rússia. Rússia não é Putin, e dentro dela existem pessoas que querem reverter a legislação Lgbt e os desmandos do Presidente.

    Diz que está sendo analítico, mas torce abertamente contra o país, bem como por uma unilapolaridade estadunidense. Você fala tanto do Putin, como se o outro lado só tivesse mocinhos.

    Parece até esquecer que há 6 anos atrás habitava a Casa Branca um criacionista apoiado pela extrema-direita cristã.

     

     

     

    1. Nada a ver, Arthur

      Ficar lembrando que eu sou gay não tem nenhuma relação com geopolítica internacional factual.

      Por algum acaso isso altera a realidade da situação? 

      Eu ser gay e achar o governo brasileiro péssimo para LGBTs me deveria impedir de falar sobre Povos Indígenas, desmatamento, falta de plano para desenvolvimento econômico ou dificuldades para eleger o PT nos estados?

      Uma coisa não tem a ver com a outra né? A não ser que virou modinha neste blog lembrar que eu sou gay… Meio primário isso.

      Então façamos o seguinte: faz de conta que o post e links foram sugeridos por pseudônimo, que eu não pudesse ser identificado.

      Você diz o que está errado nos artigos que eu sugeri ler e pronto. Aí com base nisso debatemos, ok?

      Senão vamos nos contentar com o seguinte: a argumentação pró-Putin é tão inconsistente que precisa inventar coisas para se manter. 

      Isso de ‘o outro lado só tem mocinhos’ nunca foi escrito por mim, certo? 

      Você nunca me viu elogiar Bush Jr ou a campanha de Romney, certo?

      Inclusive, quem fez posts analisando a campanha norte-americana, mostrando como lá há mais diferenças entre Republicanos e Democratas que aqui entre as três coligações, foi quem mesmo?

      Você diz que eu digo que estou sendo analítico. Ora, quais os pontos não-analíticos que você apontou nos meus dois posts? (os listados por último)

      Você diz que eu torço abertamente contra um país? Onde está isso? Eu só estou apresentando fatos.

      Quem está confundindo Rússia com Putin? isso não é confusão, é uma situação de curto prazo comum a regimes personalistas. É o contrário que não ocorre: não se deve confundir EUA com Obama nem China com o premiê de lá (que não por acaso ninguém lembra o nome) porque um regime depende de personalismos e os outros dois, não.

      Vou brigar com essa realidade? Não.

      Onde está a torcida pela unipolaridade estadunidense? Dá um tempo! Tem dois textos meus falando sobre situação norte-americana, já os indiquei naquele da fantasia do Urso de Papel.

      Não estou fazendo nenhum discurso pró-EUA, portanto, só estou dizendo:

      “Pessoal, acreditar em propaganda neofascista é mico”

      Lidem com isso, ok?

      Minha intenção é apenas e sempre que a humanidade evolua. E para isso é necessário que as pessoas se informem, que vejam como processos (inclusive os de propaganda política) se dão.

      E, definitivamente, se algumas coisas (como as bravatas de Putin) são indefensáveis perante a opinião pública mundial, não é minha tarefa passar a mão nisso, né? Tem que ser o contrário, certo?

      Vai ver no Itamaraty o que eles falam a respeito…

      Ah, e se tem alguém no Kremlin querendo reverter os desmandos de Putin, beleza. Quem sabe assim a elite russa entenda um pouco melhor o conceito de ‘soft power’.

      Tá dando preguiça responder a algumas coisas. 

      [video:http://www.youtube.com/watch?v=hiE8sC5GtCY%5D

       

       

      1. “Você diz o que está errado

        “Você diz o que está errado nos artigos que eu sugeri ler e pronto”:

        Eu li quatro deles, os 4 primeiros.  Redundantemente, claro:  o departamento de Estado norte americano ja se pronunciou, Gunter.

        Dali so sai mentira.  Nada mais.  Nesse caso especifico…  5 bilhoes de mentiras!

        1. Tá bom…

          The Guardian é o veículo que reproduz artigos de Snowden.

          nybooks é o único veículo que criticou os EUA na intervenção no Iraque.

          E agora é tudo mentira porque a teoria de que o novo governo ucraniano fosse de inspiração neonazista não se confirmou…

          E esse era o único (suposto) argumento que circulava a favor da intervenção russa na crise ucraniana.

          Vamos ficar nisso até quando?

           

          1. Nao,eu nao disse isso! Eu

            Nao,eu nao disse isso! Eu disse que se o State Department eh a favor eu sou contra!

          2. Jajajaja

            OK, mas isso é previsível!

            Só que não estamos aqui para dizer só a pró ou contra.

            Mais importante é antes sabermos a verdade do que ocorre. Um passo antes, portanto.

            Abs.

      2. Bem.  Eu mencionei sua

        Bem.  Eu mencionei sua orientação sexual no meu comentário por que é difícil dissociar suas críticas a Putin da legislação anti-Lgbt aprovada na Rússia. E não vejo grande celeuma nisso.

        Se a pessoalidade do blog permite que usamos isto para o “bem” (quando elogio sua postura de modo geral aqui), a pessoalidade também tem que servir para o “mal” (agora quando critico sua postura específica). Se o meu intento fosse abertamente te atacar (como fazem alguns (pouquíssimos) comentaristas daqui), ok, mas não foi essa minha intenção.

        Quanto ao texto em si, existe uma querela atual entre Rússia e EUA. Se você critica contundentemente Putin e os russos, nada falando sobre os americanos, me parece muito claro que está tomando partido. Só que, se digo isto, você nega mas ao mesmo tempo imputa a pecha de torcedor, anti-americano, para comentaristas que não possuem uma visão tão crítica ao russo nesta questão específica.

        Nesse ponto (torcer para um o outro), não vejo qual a grande vantagem, para o avanço da humanidade, em qualquer dos cenários. As potências ocidentais são useiras e vezeiras no uso seletivo do tema direitos humanos, fechando seus olhos para massacres (caso perpetrados por aliados) e muitas vezes elas mesmas promovendo violações de direitos.

        Veja-se que nem para o tema específico dos Lgbt’s, cujo ocidente arroga defender, haveria um giro de 180 graus: enquanto Uganda é ameaçada pela lei anti-Lgt’s, a Arábia Saudita é abertamente machista e homofóbica, apenando duramente homossexuais, e não sofre pressão alguma das potências ocidentais para rever tal legislação.

        Claro, caso o plano de Putin seja bem sucedido e Rússia esteja realmente de volta para o cenário internacional, seria péssimo para a demanda dos Lgbt’s, já que seus satélites poderiam adotar legislação semelhante sem poder ser importunados pelo ocidente. Só que existem diversos outros fatores de análise. O poderio bélico russo, por exemplo, impediu uma intervenção militar na Síria, que agravaria o derramamente de sangue na região e resultaria na instalação de governos títeres.

        Eu sei lá se a bipolaridade, ou multipolaridade seria melhor que a unipolaridade. Mas, em que ponto seria melhor a derrocada da Rússia, em termos de direitos humanos?
         

      3. Quanto as matérias em si, é

        Quanto as matérias em si, é fato que existe/existia uma diversidade entre os manifestantes. Mas é inegável, também, que o setor dos ultranacionalistas/nazi-fascistas é fortíssimo.

        As potências ocidentais, quando jogaram lenha na fogueira, fomentaram um cenário de instabilidade que poderia (e ainda pode) levar a ascensão de nazistas ao poder central. Só isto, trabalhar com um RISCO de tal magnitude, já transforma tal apoio em algo totalmente ilegítimo e irresponsável.

        É brincar com o fogo: em prol de enfraquecer a Rússia, trabalha-se até com a possibilidade de erigir um regime que defende a violação sistemática de direitos que o Ocidente diz garantir.

        O que, de plano, demonstra que estão cag*ndo e and*ndo para as minorias ucranianas ou o direito de quem quer que seja, já que rifam a vida e a incolumidade de judeus, comunistas e homossexuais, desde que isto enfraqueça a Rússia.

         

         

  21. Quem é contra os judeus e

    Quem é contra os judeus e russos é a patota que tomou o poder. Mas não importa. Mais uma das manipulações do Sr. Gunter para sustentar seus “argumentos”. Demonizar o Putin tá na moda do lobby glbt. Preguiça dessa gente!

  22. ovo da serpente..

    não tem como não tomar partido com esse ovo de serpente sendo chocado na Europa..

     

    Os velhos e novos amigos europeus da extrema-direita ucraniana

    No seu país de origem, o partido de extrema-direita Svoboda usou suas ligações na Europa para fins de relações públicas, imagem e propaganda.

        

    Anton Shekhovtsov

     Arquivo

     

    Há muito tempo é tomado como certo que o partido ucraniano radical de direita Svoboda, que formou a primeira fação parlamentar de extrema-direita na Ucrânia após as eleições de 2012, é membro da Aliança dos Movimentos Nacionais Europeus (AMNE). Afinal de contas, os líderes do Svoboda sempre disseram que o seu partido era membro da AENM, enquanto que o Partido Nacional Britânico (BNP), que é um dos mais antigos membros da Aliança, explicitamente mencionou o Svoboda, em 2010, como membro da AENM, juntamente com a Frente Nacional Francesa (que recentemente abandonou o grupo), o húngaro Jobbik, o italiano Fiamma Tricolor, o próprio BNP, o Movimento Social Republicano espanhol, belga Frente Nacional, o português Partido Nacional Renovador e os Democratas Nacionais Suecos.

    Desenvolvimentos no início deste ano revelaram uma imagem diferente. As primeiras dúvidas sobre o estatuto de membro do Svoboda foram levantadas após o político polaco Mateusz Piskorski ter alegado, no início de 2013, que o Svoboda tinha sido excluído da AENM devido às suas posições abertamente racistas – como diz o ditado sarcástico russo, eles foram “expulsos da Gestapo por excesso de brutalidade “. A AENM é, de fato, muito mais extremo do que um outro grupo de extrema-direita paneuropeu, a Aliança Europeia para a Liberdade, que reúne representantes do Partido da Liberdade austríaco, da Frente Nacional francesa, do belga Interesse Flamengo, dos Democratas Suecos e alguns outros.

    No entanto Piskorski é ele próprio um ex-membro do agora extinto partido de extrema-direita polaco Auto-Defesa, e nós sabemos como essas pessoas não são de confiança. Além disso, Piskorski tem sido associado com ao partido fascista russo Movimento Internacional da Eurásia, liderado por Aleksandr Dugin,conhecido pelas suas posições imperialistas e, em particular, anti-ucranianas. Provocar os ultranacionalistas ucranianos, seus antagonistas, alegando que eles tinham sido rejeitados pelos seus “irmãos de armas” europeus, poderia ter sido uma forma comum de assédio fascista.

    O Svoboda prontamente negou estas alegações, com uma referência a Bruno Gollnisch, presidente da AENM, que supostamente confirmou a presença do Svoboda na Aliança. Mas a referência a Gollnisch, eurodeputado francês pela Frente Nacional, era questionável. Já em outubro de 2012, tinha postado uma mensagem no seu blog dizendo que o AENM consistia apenas em quatro partidos: Jobbik, PNB, Chama Tricolor e o minúsculo Partido Nacional Democrático búlgaro. Isto não só confirmou que os líderes do Svoboda tinham feito falsas alegações sobre a adesão do seu partido à AENM, mas a mensagem de Gollnisch revelou também a incompetência do PNB, que emitira uma declaração falsa.

    A informação fornecidas por Gollnisch e novas investigações sobre a AENM levou a que se compusesse a seguinte lista dos principais oficiais da Aliança: Gollnisch (Presidente), Nick Griffin (Vice Presidente), Béla Kovács (Tesoureiro) e Valerio Cignetti (Secretário Geral). Os membros associados incluem Jean-Marie Le Pen (Frente Nacional francesa), Andrew Brons (independente, ex-PNB), Maurizio Lupi (Povo Italiano pela Liberdade), Christian Verougstraete (Interesse Flamengo), Bartosz Józef Kownacki (Lei e Justiça Polacas), e Dailis Alfonsas Barakauskas (Ordem e Justiça Lituanas).

    O estatuto do Svoboda na AENM foi esclarecido nesta primavera: o partido nunca foi um membro de pleno direito da Aliança, gozando apenas do estatuto de observador, uma vez que a AENM é um grupo baseado na UE e na Ucrânia não é um estado-membro da UE.

    A imagem de Svoboda foi ainda mais danificada no dia 22 de março, quando Kovács escreveu uma carta oficial a Oleh Tyahnybok, líder do Svoboda. Nela, ele expressa nos termos mais fortes a sua indignação com o fato de os membros da Svoboda terem organizado comícios contra os húngaros étnicos nos Cárpatos ucranianos da Ruthenia, parte da qual já pertenceu à Hungria. Kovács, um eurodeputado húngaro pelo Jobbik, concluiu informando Tyahnybok de que o estatuto de observador da Svoboda no AENM havia sido terminado Esta informação foi-me confirmada num e-mail a partir de Attila Bécsi (Jobbik): “Svoboda já não é membro da AENM devido às suas declarações anti-húngaras”.

    Um pouco de escândalo picante é que o Jobbik entrou ao mesmo tempo em cooperação com o Movimento Internacional da Eurásia de Dugin. A 16 de Maio, Kovács e o líder do Jobbik, Gábor Vona, visitaram Moscovo e Vona deu uma palestra intitulada “A Rússia e a Europa” no Centro de Dugin de Estudos Conservadores sediado na Universidade Estadual de Moscovo, onde Dugin é agora professor. No seu discurso, Vona chamou à União Europeia “uma organização traiçoeira”, que “[nos tirou] os nossos mercados,as nossas fábricas, e encheu as prateleiras das nossas lojas com lixo ocidental”. Ao mesmo tempo, a Rússia conseguiu “preservar suas tradições” e, ao contrário da UE ou os EUA, “não venerava dinheiro e cultura de massas”. De acordo com Vona, “o papel da Rússia, hoje, é o de compensar a americanização da Europa”.

    O líder do Jobbik chegou mesmo a declarar que seria melhor para a Hungria juntar-se à União da Eurásia, dominada pela Rússia, se necessário fosse. Dadas as atuais tendências do Jobbik para encarar a Rússia como um potencial centro de poder na Europa, pode muito bem ser o caso de que a discussão entre o Jobbik e o Svoboda tenha sido tanto sobre as declarações anti-Hungria dos ultra-nacionalistas ucranianos quanto sobre os seus pronunciados sentimentos anti-Rússia.

    Para o Svoboda, as ligações com a Europa têm sido uma questão importante desde o final da década de 1990, quando ainda era chamado de Partido Social-Nacional da Ucrânia. Em seguida, foi membro do Euronat, uma organização de extrema-direita, fundada pela Frente Nacional francesa. O SNPU, mais tarde Svoboda, parecia manter boas relações com Le Pen e a Frente Nacional francesa em geral, e, presumivelmente, foramos ultranacionalistas franceses que defenderam a concessão do estatuto de observador ao Svoboda no seio da AENM.
     
    No entanto, uma vez que a Aliança foi em grande parte criação do Jobbik (foi fundada em Budapeste durante o 6 º Congresso do Partido do Jobbik, em 2009), os ultranacionalistas franceses tinham poucas possibilidades de anular a decisão de Kovács.

    No seu país de origem, Svoboda usou suas ligações na Europa para fins de relações públicas, imagem e propaganda. Foi a Frente Nacional francesa quem consultou os líderes do Svoboda sobre como tornar o partido “mais respeitável” no início da década de 2000, e, naturalmente, relações com os principais ultranacionalistas europeus também impulsionaram a posição do partido entre outras organizações de extrema-direita na Ucrânia. Deste modo, depois de ter sido privado de estatuto de observador na AENM, Svoboda começou a procurar novas ligações na Europa. Seus novos “amigos” acabaram por se revelar ainda mais extremos do que a AENM.

    Em 23-24 de Março de 2013, Taras Osaulenko, diretor de relações internacionais do Svoboda, participou na conferência “Visão Europa”, organizada pelo Partido dos Suecos em Estocolmo. O Partido dos Suecos é amplamente conhecido como um grupo neo-nazi; foi criado em 2008 por membros da agora dissolvida Frente Nacional Socialista e é liderado por Stefan Jacobsson. O principal orador na conferência parecia ser Udo Pastörs, vice-líder do mais importante partido neo-nazi e mais significativo a surgir desde 1945, o Partido Nacional Democrático da Alemanha (NPD), do qual dois membros estão sendo julgados na Alemanha por seu apoio do grupo terrorista Underground Nacional-Socialista.

    Outro orador na conferência foi Roberto Fiore, líder do partido fascista italiano Nova Força. Entre os convidados europeus presentes contavam-se também: Jonathan Le Clercq da Associação da Terra e do Povo (França); Daniel Carlsen, líder do Partido Dinamarquês (Dinamarca) e Gonzalo Martín Garcia, diretor de relações internacionais do Partido da Democracia Nacional (Espanha).

    As ligações entre Svoboda e Fiore foram estabelecidas a partir de 2009, quando Tyahnybok visitou Estrasburgo para conhecer eurodeputados de partidos de extrema-direita como o Partido da Liberdade da Áustria, “Attack” União Nacional da Bulgária, Interesse Flamengo, entre outros. Essas ligações continuaram a ser cimentadas em maio e junho deste ano. Em 23 e 24 de maio, Osaulenko e Andriy Illenko visitaram Roma a convite de Fiore. Aí a liderança da Nova Força e representantes do Svoboda discutiram a colaboração entre os dois partidos.
     
    Representantes do Svoboda também visitaram o acampamento de jovens da Nova Força, e Illenko deu uma palestra sobre a história e a ideologia do Svoboda, partilhou os seus pensamentos sobre a forma como ambos os partidos poderiam unir forças na sua “luta contra as forças liberais do multiculturalismo e da destruição das tradições nacionais da civilização europeia “.

    De 19 a 21 de junho, representantes da Nova Força, incluindo Fiore, retribuiram a visita. Na Ucrânia, os ultranacionalistas italianos e ucranianos discutiram a criação de um novo grupo de movimentos nacionalistas europeus, a fim de “desenvolver uma nova cooperação dinâmica e estratégica destinada a criar uma nova classe política europeia”. Supostamente, o novo grupo poderá vir a ser formado a partir das organizações que participaram da conferência Visão Europa, em Estocolmo.

    Entre as duas visitas ucraniano-italianas, a 29 de Maio de 2013, Mykhaylo Holovko, membro do Parlamento ucraniano e do Svoboda, visitou o Parlamento Regional da Saxónia para falar com o NPD. Em particular, Holovko transmitiu os cumprimentos de Tyahnybok e Serhiy Nadal, presidente da câmara da cidade ucraniana de Ternopil do Svoboda. De uma maneira ritual, Svoboda e NPD concordaram em fortalecer as relações bilaterais entre os partidos e os grupos parlamentares.

    Está ainda para se ver se as visitas do Svoboda aos seus homólogos europeus fazem parte do processo de criação de um novo movimento ultranacionalista paneuropeu. Nenhum dos partidos representados na conferência Visão Europa é um membro da AENM, enquanto que é improvável que a Nova Força de Fiore é venha a cooperar com o membro da Aliança Chama Tricolor, do qual se separou em 1997. O último projeto fascista “ecumênico” de Fiore, a Frente Nacional Europeia, que reunia representantes da Nova Força, do NPD, do romeno Nova Direita, do grego Aurora Dourada e da Falange espanhola, parece ter falhado.
     
    Assim, os novos amigos europeus do Svoboda podem, de fato, precisar de uma nova organização que uniria os partidos políticos e movimentos que são – dado os perfis de Fiore, Pastörs, Jacobsson e outros – realmente mais extremos do que a AENM.

     

  23. A Voz da Rússia, Telesur ou a

    A Voz da Rússia, Telesur ou a iraniana TV Hipana, são ótimas alternativas para quem não suporta o PIGguiático telejornalismo e horrendas novenas da Globo .

    Eis os últimos destaques da TV Voz da Rússia :

    (Destaques : Coletiva de Putin, Copa 2014 no Brasil…)

    [video:http://youtu.be/ax71DlgaA_k%5D

     

  24. Como será que os EUA iriam

    Como será que os EUA iriam reagir se os russos instalassem uma base militar na Venezuela? Iriam defender a soberania e determinação venezuelanas assim como defendem as da Ucrânia? Haja hipocrisia.

    O autor do post critica o flaxflu já tomando um partido, colocando os outros do outro lado, acusando a esquerda de ser pro Russia. Nada estranho para quem vive de clichês. 

    O que mais vejo aqui no blog são pessoas que defendem a democracia e rejeitam ações intervencionistas e golpes de estado, em geral patrocinados pelo americanos. Daí ser anti-americano é uma consequencia, ninguém aguenta mais essas guerras e revoluções promovidas pelos de sempre.

    Não precisa ser a favor do Putin para achar que êle tem razão de estrilar com o fato dos gringos irem lá do outro lado do mundo armar encrenca no quintal dêle, causando uma instabilidade tremenda em toda uma região. Se lembram dos mísseis de Cuba?

    Esse papo de flaxflu é papo careta como aqueles que voce ouve na pizzaria. Se voce diz alguma coisa positiva sobre o Brasil, na hora é xingado de petista e começam a falar mal do Lula.

    Felizmente muita gente raciocina e reflete dispensando os clichês.

    1. Onde vc viu a palavra ‘esquerda’ no post?

      E ser pró-Putin pode até ser ‘anti-americano’, mas não é ser ‘esquerda’, que raciocínio levaria a isso?

       

  25. Você pode elencar os links

    Você pode elencar os links que você quiser> Existe informação e contrainformação. Pessoas que prezam a inteligência e a honestidade intelectual fazem o cotejo entre ambas e concluem por si próprias, não se deixam levar pela cegueira militante das cauasa que defendem. Morou, mano?

  26. Eu apoio o bloco soviético!
    Bloco SoviéticoFeb 21 · 

    Passamos de mil camaradas confirmados na nossa revolução festiva. Contamos com a participação de vcs nessa luta!

    Hasta la victoria mañana!

    https://www.facebook.com/events/562880497129838/?ref_dashboard_filter=upcoming

    See Translation FEB22

    Bloco Soviético

     

    1:00pm1,182 people went22

     

     

    Diversão socializada no Bloco Soviético

     

    24/02/2014 Julio Lamas, especial para Gazeta RussaRevolução Russa e Guerra Fria serviram de inspiração para bloco de carnaval que reuniu cerca de 200 pessoas em São Paulo

    Foto: Victor Moriyama/Xibé

    No sábado passado (22), o centro de São Paulo foi tomado por um grupo eclético de indivíduos e organizações com propostas diferentes de como aproveitar o fim de semana. Enquanto uns reuniam-se para o protesto nas imediações da Praça da República sob o lema “Não vai ter Copa”, outros aproveitaram para celebrar o pré-carnaval nos mais de 30 blocos espalhados pela cidade.

    O evento de oposição ao governo e à Copa do Mundo, que será realizada em junho, ficou marcado tanto pelas cenas de depredação de bancos e lojas quanto pela repressão violenta da polícia e a detenção de 230 pessoas, incluindo jornalistas e fotógrafos que faziam a cobertura do ato. Próximo dali, porém, um movimento alheio aos confrontos entre policiais e manifestantes, quase sem ser notado em seu caráter também provocativo, juntava de forma lúdica o engajamento político à descontração típica do carnaval brasileiro.  

    Do Leste Europeu ao Leste de São Paulo

    Vestidas de vermelho ou fantasiadas de generais cubanos e soldados russos, quase 200 pessoas marchavam em ritmo de festa em direção aos redutos boêmios do bairro central de Santa Cecília, sob o estandarte da foice e do martelo da ex-União Soviética. Chamado ironicamente de Bloco Soviético, o grupo carnavalesco criado em 2013 saiu pela segunda vez nas ruas de São Paulo, reunindo ativistas de diversas causas sociais, estudantes, jornalistas e professores universitários que dividem entre si não apenas opiniões políticas relacionadas com a esquerda, mas também um saudosismo bem humorado da cultura dos países ex-socialistas e da Guerra Fria.

    “Não se trata de partido ou de um espaço para militância, mas de um bloco de carnaval para uma festa livre e democrática. Apesar de boa parte das pessoas aqui se identificar com os ideais de esquerda da antiga Rússia, as nossas posições individuais variam muito e são todas aceitas”, explica um dos fundadores do bloco, o produtor e diretor audiovisual Tiago Marconi, 32 anos.

    Segundo ele, a ideia de criar um bloco de carnaval de inspiração russa e com viés socialista partiu dos encontros de um grupo de amigos nas redes sociais, batizado de “CRS2” (sigla de “Comando Revolucionário”, associada ao símbolo de coração que surge ao se juntar a letra S com o número 2), que se reúne periodicamente há dois anos para beber e conversar. Entre as muitas pautas abordadas nos encontros, estão os protestos no país e a preocupação com a ascensão dos valores conservadores e de direita que ganharam espaço na mídia brasileira.

    “O nome Bloco Soviético surgiu como ironia para uma visão polarizada do mundo e uma piada com quem vê qualquer crítica ao capitalismo como bolchevismo, algo que tem se tornado cada vez mais comum na internet em tempos de manifestações”, continua Marconi.

    Crítica travestida

    Já no começo da tarde ensolarada, um pequeno aglomerado de pessoas se concentrava em frente ao bar Tubaína, na região da Avenida Paulista, onde o hino da Internacional Comunista e canções russas como “Katyusha” misturavam-se aos sambas das décadas de 1930 e 1940 e ao funk carioca. Alguns membros mais animados gritavam em tom de brincadeira: “toca Ultraje a Rigor ou Lobão!”, em referência aos músicos Roger e Lobão, ícones do rock nacional na década de 1980 que hoje estão mais associados com a defesa do conservadorismo.

    Um bairro russo em São Paulo

    Antes começar a descida em direção ao centro da cidade, um rapaz de saia e camiseta vermelha com a sigla CCCP (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, em russo) fez um anúncio por  megafone. “Se você é reacionário, essa é a sua última chance para sair! Está acabando o regime capitalista e vai começar o regime ‘cachaçalista’ (sic)!”, brincou.

    Para fazer jus ao mote do bloco, alguns participantes inspiraram-se em uniformes militares das repúbicas socialistas ou assuntos mais polêmicos das atuais divergências políticas do país, como o programa federal Mais Médicos, que tem importado médicos estrangeiros, sobretudo cubanos, para trabalhar no sistema púbico de saúde. Esse foi o caso do percursionista no bloco e estudante de Direito Marcus Toledo, 26 anos, que estava fantasiado de médico cubano. “Em uma festa da faculdade já tinha me fantasiado de açougueiro cubano, mas hoje não saí com vontade de ficar explicando a razão e simplifiquei a crítica”, disse.

    Além das questões locais, os temas internacionais também inspiraram os presentes. A cientista política Juliana Bueno, 24 anos, não passou despercebida e aproveitou a ocasião para ir de Miss Venezuela, roupa escolhida em decorrência da morte da modelo Génesis Carmona em um protesto em Caracas na última semana. “A ideia, claro, era fazer uma piada sobre os protestos que acontecem por lá. Tenho críticas ao chavismo, mas também faço uma defesa do seu sucesso com as classes mais pobres”, explicou.

    BilateralBilateral

    No trajeto de quase três quilômetros que o cortejo soviético fez até o seu ponto de destino, em um outro bar em Santa Cecília , a festa foi embalada por paródias “socialistas” e antirreacionárias de marchinhas de carnaval tradicionais, sempre com alguma menção à vida na Rússia ou à política. Canções como “O teu cabelo não nega, mulata”, de Lamartine Babo, e “Jardineira”, de Benedito Lacerda e Humberto Porto, ganharam novas versões como “O teu discurso não nega, machista” e “Engels Jardineiro”, respectivamente.

    Para ajudar os novos participantes, um folheto com as letras foi distribuído. Nele constavam, entre outras música, a “Dança do Maxixe”, que virou “Dança do Afif”, e “Cachaça não é água”, que, entoada pelos foliões, se transformou em “Orloff não é água”.

    LGBTs nas ruas

    O coro foi acompanhado por tambores, guitarra e violão, e algumas canções foram puxadas por Vange Leonel, cantora famosa na década de 1990 e hoje escritora e ativista nos movimentos pelos direitos LGBT. “Estou vestida de Raúl Castro”, disse ela à Gazeta Russa ao mostrar seu uniforme verde-musgo e um bigode falso.

    Russos preferem o carnaval do Rio de Janeiro

    Segundo uma das organizadoras, a jornalista e diretora de televisão Cilmara Bedaque, o grande trunfo do bloco é promover a tolerância, motivo pelo qual o evento foi oficializado pela prefeitura neste carnaval e quase triplicou de tamanho desde o último ano, quando saiu com apenas 70 pessoas pelas ruas.

    “Temos essa inspiração russa, mas não nos comprometemos com as políticas de Pútin, por exemplo. Boa parte dos integrantes, incluindo eu, milita pelas causas gays”, disse Bedaque. “Estamos aqui para evidenciar os preconceitos e essa dualidade ridícula de direita e esquerda, que muita gente não consegue superar. Ser pró ou contra o bloco só torna a nossa piada mais intensa.”

    O Bloco Soviético não sofreu nenhum tipo de resistência ou represália ao longo dou caminho. A celebração pacífica ficou marcada pela participação de diversos pais e mães que levaram seus filhos em carrinhos ou no colo para acompanhar a passagem.

    De acordo com outra organizadora e também assessora de imprensa do evento, Daniela Marques, o objetivo é que a festa aconteça novamente no ano que vem com mais participantes. “Já tem quem discuta a possibilidade de desfilar em Moscou no aniversário de 100 anos da Revolução Russa, em 2017. Seria muito interessante levar um pouco do nosso carnaval para a Praça Vermelha”, finalizou

     

    1. rsrs é bem engraçado

      e a entrevista ser para ‘A Gazeta Russa’, publicada quinzenalmente na FSP, não deve ser só acaso, mas soa engraçado também.

      “,,,dualidade ridícula de direita e esquerda, que muita gente não consegue superar. Ser pró ou contra o bloco só torna a nossa piada mais intensa”

      Concordo. 

       

      1. A imagem da página do Face

        Postei o comentário num tablet e não dava para copiar a imagem do facebook do Bloco Soviético. É muito boa:

        E o fato do bloco ser de Santa Cecília, bairro vizinho à Higienópolis. torna as questões de fronteira muito, carnavalescamente, similares.

        Está faltando humor na “Terra Brasiliensis”…

         

        1. jeje eu tinha visto.

          Segui o link e depois compartilhei na minha LT.

          Mas será que está faltando mesmo humor? Talvez seja só em alguns lugares.

          Como neste blog quando tem alguma notícia que contraria a torcida predominante.

          Eu não estou achando o cenário geral ruim não. Nem com razões para deixarmos de ser bem humorados.

           

    2. Sedentos do mundo, uní-vos.

      O lema do bloco poderia ser:

      de cada um segundo sua resistência e a cada um segundo sua sede – guerra fria e cerveja gelada.

      1. Genial!

        E eu ficaria em algum lugar onde se pudesse fumar.

        Aliás… Esquecemos de comentar no blog, ano passado, este ‘momento Serra’ do Putin:

        http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3251936&seccao=Europa

        Russos proibidos de fumar em espaços fechados

        Uma nova lei anti-tabaco entra hoje em vigor na Rússia. É proibido fumar em escolas, museus, estádios e outros complexos desportivos, hospitais e transportes públicos.

        A lei, com a assinatura do presidente Vladimir Putin, começa hoje a vigorar e conta a forte oposição de um país onde quatro em cada dez pessoas fuma, de acordo com a Reuters.

        Em janeiro de 2014 deverá ser fixado um preço mínimo para os cigarros e seis meses depois, em junho, será proibido puxar do cigarro em hotéis, cafés e restaurantes. Deixará de se poder comprar tabaco em quiosques de rua.

        Quase 40% dos russos fumam, contra os 27% da população norte-americana e os 30% de franceses, de acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde. Cerca de 400 mil russos morrem anualmente de doença relacionadas com o consumo de tabaco.

         

  27. Lobo por lobo, Putin é o menos perigoso

    Não se trata de Putin ser meu herói. Trata-se de ser ainda o único a contrapor-se ao monolitismo dos EUA, que sob a aparência de democracia, nada mais é que a mais perigosa das ditaduras. Olhem para o Vietnan, Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria e Palestina (terceirizada à Israel). Volte no tempo e temos as ditaduras Sul-Americanas. A Russia não tem a midia ocidental, única razão para ser o lobo mau.

  28. Três artigos sobre a Ucrânia

    All eyes are on Ukraine as the drama continues to unfold. Today, for an early Outside the Box,I’m going to offer three sources on Ukraine. The first is a note that I got from the head of emerging-market trading at one of the world’s largest hedge funds. This is what he sent out last week, ahead of any real action:

    My view, Putin is stuck now, cannot easily de-escalate. Further escalation is a possibility, with Ukraine cracking along the obvious ethnic fault lines and the West reacting with measures such as sanctions and visa restrictions. Tit-for-tat follows; gas supplies to the EU are disrupted. Russian capital outflows accelerate and the RUB [ruble] quickly gets to 40/$, fueling inflation and unnerving the Russian banking system, and also infecting the European banking system, in the manner that Chris Watling has envisaged. Meanwhile, the Chinese liabilities residing inside the European banking system are also in trouble, of course, and will continue to deteriorate. The CBR [Central Bank of Russia] hikes repeatedly with very little effect on slowing the RUB slide, further hurting GDP growth and economically sensitive segments of the market. The Russian RTX index revisits the GFC lows of 2008, Gazprom ADR’s are already within shouting distance of their 2008 lows today. In such a scenario, there is an obvious risk of market contagion spreading throughout Eastern and Western Europe, and in fact the rest of the world. It is likely to resemble something on the order of the 1998 LTCM + RUB collapse + Asian financial crisis magnitude. In fact, a number of hedge funds will fail precisely because they have loaded up so heavily with European debt instruments which will unravel.

    Meanwhile, politically, the US ends up looking weaker and weaker, and getting less and less respect internationally. The US-Russia confrontation is taking place under the critical gaze of the leaders of Israel, Saudi Arabia, Egypt, Iran, Syria, Turkey and Hizballah in Lebanon.

    They are seeing the following:

    President Obama is now seen backing off a commitment to US allies for the second time in eight months. They remember his U-turn last August on US military intervention for the removal of Syrian President Bashar Assad for using chemical weapons. They also see Washington shying off from Russia’s clear and present use of military force and therefore concluding that Washington is not a reliable partner for safeguarding their national security.

    The Middle East governments and groups which opted to cooperate recently with Vladimir Putin — Damascus, Tehran, Hizballah and Egypt — are ending up on the strong side of the regional equation. Others such as Turkey and Qatar are squirming.

    American weakness on the global front has strengthened the Iranian-Syrian bloc and its ties with Hizballah. Assad is going nowhere.

    Putin standing behind Iran is a serious obstacle to a negotiated and acceptable comprehensive agreement with Iran, just as the international EU- and US-led bid for a political resolution of the Syrian conflict foundered last month, and now is unlikely to ever be revisited.

    Notice what he said about European banks. Their exposure to emerging-market corporate debt, Chinese debt, and Russian liabilities is going to weaken their balance sheets just as the European central bank stress test will be kicking off.

    This is going to be a very interesting period of time and potentially quite dangerous. Very few people saw US market vulnerabilities in early 1998 coming from outside the US. As I said in my 2014 forecast, the United States should be all right until there is a shock to the system. We have to be aware of what can cause shocks. Ukraine in and of itself might not be enough, but notice that the Chinese are preparing to slow their economy down as part of the process of reducing their dependency on bank debt and foreign direct investment in construction and other projects. China has been one of the main engines of global growth, so a slowdown will have effects. It’s all connected, as I wrote in the 2007 letter we reprinted this weekend.

    I should note that other very savvy investors and managers think there will be no contagion from current events. That’s what makes a market. It’s why we need to pay attention to Ukraine.

    In the second part of today’s Outside the Box we visit a short essay on Ukraine by Anatole Kaletsky, which talks about timing investments during market crises:

    Financial markets cannot afford to be so sentimental. While we should always recall at a time like this the famous advice from Nathan Rothschild to “buy at the sound of gunfire,” the drastically risk-off response to weekend events in Ukraine makes perfect sense because Russia’s annexation of Crimea is the most dangerous geopolitical event of the post-Cold War era, and perhaps since the Cuban Missile crisis. It can result in only two possible outcomes, either of which will be damaging to European stability in the long-term.

    Finally, I got a piece on Ukraine from my friend Ian Bremmer, who says, “[W]e are witnessing the most seismic geopolitical event since 9/11.” His analysis plus background data help us understand what is really going on in Ukraine.

    Ian will be at my conference in San Diego, May 13-16, and you should be too. If you don’t have a plan for dealing with what happens when the midterm forecasts begin knocking on the door, you won’t know what to do when the time comes. Our conference offers a wonderful opportunity to bring your plans into focus and perhaps make a few new ones. You can find out more here.

    I’m feeling a lot better today than I did this weekend. I am stuck in Miami due to the cancellation of my flight but hope to be able to get to Washington DC tomorrow morning to experience the East Coast version of the polar vortex. But, for the nonce, I guess I will be forced to sit outside at the pool or on the beach and continue my research, which is once again stacking up. You have to love iPads, which are for me great productivity enhancers. I did finish George Gilder’s brilliant must-read book Knowledge and Power this weekend, and I highly recommend it. And I suppose I should research the gym facilities here later this afternoon. I have mastered the trick of reading on my iPad while walking on the treadmill. No excuses. Have a great week.

    Your enjoying the Miami weather analyst,

    John Mauldin, Editor
    Outside the Box, subscribers @ mauldineconomics.com

    Realpolitik In Ukraine

    By Anatole Kaletsky Gavekal

    Oscar Wilde described marriage as the triumph of imagination over intelligence and second marriage as the triumph of hope over experience. In finance and geopolitics, by contrast, experience must always prevail over hope and realism over wishful thinking. A grim case in point is the Russian incursion into Ukraine. What makes this confrontation so dangerous is that US and EU policy seems to be motivated entirely by hope and wishful thinking. Hope that Vladimir Putin will “see sense,” or at least be deterred by the threat of US and EU sanctions to Russia’s economic interests and the personal wealth of his oligarch friends. Wishful thinking about “democracy and freedom” overcoming dictatorship and military bullying.

    Financial markets cannot afford to be so sentimental. While we should always recall at a time like this the famous advice from Nathan Rothschild to “buy at the sound of gunfire,” the drastically risk-off response to weekend events in Ukraine makes perfect sense because Russia’s annexation of Crimea is the most dangerous geopolitical event of the post- Cold War era, and perhaps since the Cuban Missile crisis. It can result in only two possible outcomes, either of which will be damaging to European stability in the long-term. Either Russia will quickly prevail and thereby win the right to redraw borders and exercise veto powers over the governments of its neighboring countries. Or the Western-backed Ukrainian government will fight back and Europe’s second-largest country by area will descend into a Yugoslav-style civil war that will ultimately draw in Poland, NATO and therefore the US.

    No other outcome is possible because it is literally inconceivable that Putin will ever withdraw from Crimea. To give up Crimea now would mean the end of Putin’s presidency, since the Russian public, not to mention the military and security apparatus, believe almost unanimously that Crimea still belongs to Russia, since it was only administratively transferred to Ukraine, almost by accident, in 1954. In fact, many Russians believe, rightly or wrongly, that most of Ukraine “belongs” to them. (The very name of the country in Russian means “at the border” and certainly not “beyond the border”). Under these circumstances, the idea that Putin would respond to Western diplomatic or economic sanctions, no matter how stringent, by giving up his newly gained territory is pure wishful thinking. Putin’s decision to back himself into this corner has been derided by the Western media as a strategic blunder but it is actually a textbook example ofrealpolitik. Putin has created a situation where the West’s only alternative to acquiescing in the Russian takeover of Crimea is all-out war.

    And since a NATO military attack on Russian forces is even more inconceivable than Putin’s withdrawal, it seems that Russia has won this round of the confrontation. The only question now is whether the new Ukrainian government will accept the loss of Crimea quietly or try to retaliate against Russian speakers in Ukraine—offering Putin a pretext for invasion, and thereby precipitating an all-out civil war.

    That is the key question investors must consider in deciding whether the Ukraine crisis is a Rothschild-style buying opportunity, or a last chance to bail out of risk-assets before it is too late. The balance of probabilities in such situations is usually tilted towards a peaceful solution—in this case, Western acquiescence in the Russian annexation of Crimea and the creation of a new national unity government in Kiev acceptable to Putin. The trouble is that the alternative of a full-scale war, while far less probable, would have much greater impact—on the European and global economies, on energy prices and on the prices of equities and other risk- assets that are already quite highly valued. At present, therefore, it makes sense to stand back and prepare for either outcome by maintaining balanced portfolios of the kind recommended by Charles, with equal weightings of equities and very long-duration U.S. bonds.

    Looking back through history at comparable episodes of severe geopolitical confrontation, investors have usually done well to wait for the confrontation to reach some kind of climax before putting on more risk. In the 1962 Cuban Missile Crisis, the S&P 500 fell -6.5% between October 16, when the confrontation started, and October 23, the worst day of the crisis, when President Kennedy issued his nuclear ultimatum to Nikita Khrushchev. The market steadied then, but did not rebound in earnest until four days later, when it became clear that Khrushchev would back down; it went on to gain 30% in the next six months. Similarly in the 1991 Gulf War, it was not until the bombing of Baghdad actually started and a quick U.S. victory looked certain, that equities bounced back, gaining 25% by the summer. Thus investors did well to buy at the sound of gunfire, but lost nothing by waiting six months after Saddam Hussein’s initial invasion of Kuwait in August, 1990. Even in the worst-case scenario to which the invasion of Crimea has been compared over the weekend—the German annexation of Sudetenland in June 1938—Wall Street only rebounded in earnest, gaining 24% within one month, on September 29, 1938. That was the day before Neville Chamberlain returned from Munich, brandishing his infamous note from Hitler and declaring “peace in our time”. The ultimate triumph of hope over experience.

    Special Eurasia Group Update — Ukraine

    By Ian Bremmer, Eurasia Group

    Dear John,

    Russia is conducting direct military intervention in Ukraine, following condemnation and threats of sanction/serious consequence from the United States and Europe. We’re witnessing the most seismic geopolitical events since 9/11.

    A little background from the week. Russian President Vladimir Putin provided safety to now ousted Ukrainian President Viktor Yanukovych. The Ukrainian government came together with broadly pro-European sentiment… and with few if any representatives of other viewpoints. The west welcomed the developments and prepared to send an IMF mission, which would lift the immediate economic challenge. And then, predictably… the Russians changed the conversation.

    The West — the U.S and Europe — supported the Ukrainian opposition as soon as President Yanukovych fled the country. That also effectively breached the accord that had been signed by the European foreign ministers, opposition and President Yanukovych (a Russian special envoy attended but did not add his name). The immediate American perspective was to take the changed developments on the ground as a win. But a “win” was never on offer in Ukraine, where Russian interests are dramatically, even exponentially, greater than those of the Americans or Europeans. For its part, the new Ukrainian government lost no time in antagonizing the Russians — dissolving the Ukrainian special forces, declaring the former president a criminal, and removing Russian as a second official language. The immediate Russian response was military exercises and work to keep Crimea. President Vladimir Putin kept mum on any details.

    Let’s focus on Crimea for a moment. It’s majority ethnic Russian, and Ukrainians living there are overwhelmingly Russian speaking (there’s a significant minority population of Muslim Crimean Tatars, formerly forcibly resettled under Stalin — relevant from a humanitarian perspective, but they’ll have no impact on the practical political outcome). Crimea is a firmly Russian oriented territory. Crimea has a Russian military base (with a long term lease agreement) and strong, well organized Russian and Cossack groups — which they’ve supplemented with significant numbers of additional troops, as well as military ships sent to the area. Russia has said they will respect Ukrainian territorial integrity… and i’m sure they’ll have an interpretation of their action which does precisely that. Moscow will argue that the ouster of President Yanukovych was illegal, that he’s calling for Russian assistance, that the new government wasn’t legally formed, and that citizens of Crimea — governed by an illegal government — are requesting Russia’s help and protection. All of which is technically true. To be sure, there are plenty of things the Russians have already done that involve a breach, including clear and surely provable, given sufficient investigation, direct Russian involvement in taking over the parliament and two airports in Crimea. But that’s not the issue. It’s just that if you want to argue over the finer points, the west doesn’t have much of a legal case here and couldn’t enforce one if it did.

    And the finer points aren’t what we’re going to be arguing about for some time. President Obama’s response was to strongly condemn reported Russian moves, and to imply it was an invasion of sovereignty… promising unspecified consequences to Russia should they breach Ukrainian sovereignty. If that was meant to warn the Russians, who have vastly greater stakes in Ukraine (and particularly Crimea) than the Americans and the Europeans, it was a serious miscalculation, as Putin already controlled Crimea, it was only a question of how quickly and clearly he wanted to formalize that fact. There’s literally zero chance of American military response, with the pentagon quickly clarifying that it had no contingencies for dealing with Moscow on the issue — that’s surely not true, they have contingencies for everything. But Secretary of Defense Chuck Hagel just wanted to ensure nobody thought the president meant that all options were on the table. Instead, we’re seeing discussions of President Obama not attending the G8 summit in Sochi and targeted sanctions against Russia.

    Putin has since acted swiftly, requesting a vote from the Russian upper house to approve military intervention in Ukraine. It was approved, unanimously, within hours. It’s a near-certainty that the Russians now persist in direct intervention. The remaining related question is whether Russian intervention is limited to Crimea — Putin’s request included defense of Russia’s military base in Sevastopol (on the Crimean peninsula) and to defend the rights of ethnic Russians in Ukraine… which extends far beyond Crimea. Putin’s words may have been intended to deter the west, or he may intend to go into eastern Ukraine, at least securing military assets there. Given that pro-Russian demonstrations were hastily organized earlier in the day in three major southeast Ukrainian cities, it seems possible the Russians are intending a broader incursion. If that happens, we’re in an extremely escalatory environment. If it doesn’t, it’s still possible (though very difficult) that the west could come in financially and stabilize the Kyiv government.

    * * *

    Before we get into implications, it’s worth taking a step back, as we’ve seen this before. In 2008, turmoil developed in Georgia under nationalist President Mikheil Saakashvili, a charismatic figure, fluent English speaker, and husband to a European (from the Netherlands). He made it very clear he wanted to join NATO and the European Union (the latter being a pretty fantastic claim). The Russian government was doing its best to make Georgia’s president miserable — cutting off energy and economic ties and directly supporting restive Russian-speaking republics within Georgia. For his part, Saakashvili delighted in directly antagonizing Putin — showing up late for a Kremlin meeting (while he was busy swimming), insulting him personally, etc.

    Saakashvili was a favorite of the west, the U.S. congress particularly feted him. The messages from the United States were positive, making it sound like America had his back. Internally, there was a strong debate — Vice President Dick Cheney led the calls to free himself from Russia’s grip as fast and as loudly as possible, Secretary of State Condoleezza Rice thought Saakashvili unpredictable and dangerous, and wanted to urge him to back off (as did former Secretary Colin Powell, who lent his view to the white house as well). The Cheney view prevailed, Georgian president already had a habit of hearing what he wanted to out of mixed messages, and he proceeded. On 8 August, the Russian tanks rolled into Georgia and then the United States was left with a conundrum – what to do to defend America’s “ally” Georgia.

    As it turned out, nothing. National Security Advisor Steve Hadley chaired a private meeting with President Bush and all relevant advisors, most of whom said the United States had to take action. Bush was sympathetic. Hadley stopped the meeting and asked if anyone was personally prepared to commit military forces to what would be direct confrontation with Russia. He went around the room individually and asked if there was a commitment — which would be publicly required of the group afterwards (and uniformly) if they were to recommend that the president take action. There was not — not a single one. And then the meeting quickly moved to how to position diplomacy, since there wasn’t any action to take.

    That’s precisely where we are on Ukraine — but with much higher stakes (and with a United States in a generally weaker diplomatic position), since Ukraine is more important economically and geopolitically (and to Europe specifically on both).

    * * *

    The good news is that Russia doesn’t matter as much as it used to on the global stage. Indeed, a big part of the problem is that Russia is a declining power, and the west’s response on Ukraine was to make the west’s perception of that reality abundantly clear to Putin. Which, in Putin’s mind, required a decisive response. But this has the potential to undermine American relationships more broadly. To say the U.S.-Russia relationship is broken presently is an understatement — the upper house also voted to recall the Russian ambassador to Washington (America’s ambassador to Moscow had just this past week ended his term — the decision was unrelated to the crisis).

    What will be much more interesting is 1) the significance of the west’s direct response; 2) whether the Russians will cause trouble on a broader array of fronts for the west; and 3) whether a strongly-intentioned Russia can shift the geopolitical balance against the United States.

    Taking each of these in order.

    1) The west’s direct response. We won’t see much, although there will certainly be some very significant finger-pointing. President Obama will cancel his trip to Sochi for the upcoming G8 summit and it’s possible that enough of the other leaders will join him that the meeting is cancelled. It’s conceivable the G7 nations would vote to remove Russia from the club. The U.S. would also suspend talks to improve commercial ties with the United States. It’s possible we see an emergency United Nations security council session to denounce the intervention — which the Russians veto (very interesting to see if the Chinese join them, and who abstains…). Hard to see significant European powers actually breaking relations with Russia at this point, but an action-reaction cycle could spiral. Also, NATO will have to fashion some response, possibly by sending ships into the Black Sea. Shots won’t be fired, but markets will get fired up.

    2) International complications from Russia. This will significantly complicate all areas of U.S.-Russian ties.

    Russia doesn’t want an Iranian nuclear weapon, but they’ll be somewhat less cooperative with the Americans and Europeans around Iranian negotiations… Possibly making them more likely to offer a “third way” down the road that undermines the American deal. On Syria, an intransigent Russia will become very intransigent, making it more difficult to implement the chemical weapons agreement and providing greater direct financial and military support for Bashar Assad’s regime.

    On energy issues, a Russian invasion of Eastern Ukraine would put in play the integrity of major pipelines. Moscow and Kyiv would share strong incentives to keep gas and oil flowing, but in the worst case we could see disruptions. Ukraine has gas reserves for a while, but then the situation could become dire. Russia could divert some European-bound gas through the nord stream line, but volume to Europe would drop. This is all in extremis, but out there.

    3) Geopolitical shift. Russia will see its key opportunity as closing ranks more tightly with China. While we may see symbolic coordination from Beijing, particularly if there’s a security council vote (where the Chinese are reasonably likely to vote with the Russians), the Chinese are trying hard to maintain a balanced relationship with the United States… and accordingly won’t directly support Russian actions that could undermine that relationship. Leaving aside China, Russia’s ability to get other third party states on board with their Ukrainian engagement is largely limited to the “near abroad” — Armenia, Belarus, Tajikistan – which is not a group the west is particularly concerned with.

    But it is, more broadly, a significant hit to American foreign policy credibility. Coming only days after Secretary of State Kerry took strong exception to “asinine”, “isolationist” views in congress that acted as if the United States was a “poor country,” a direct admonition by the United States and its key allies is willfully and immediately ignored by the Russian president. That will send a message of weakness and bring concerns about American commitment to allies around the world. G-zero indeed.

    * * *

    We’ll be watching this very closely over coming days. I’m flying to Seoul for a conference on Monday, where i’m meeting up with former President George W. Bush. Should prove interesting on Russia, no question. I’m back on Wednesday, but will be available by phone/email throughout, so feel free to get in touch.

    Yours truly,

    Ian

  29. A imparcialidade é uma quimera, mas a lógica não pode faltar

     

    Gunter Zibell – SP,

    Há uma frase de Mary McCarthy, uma crítica, autora e ativista política americana, e que aprendi provavelmente com Paulo Francis que dizia o seguinte:

    “An open mind about Vietnam, has no mind at all”.

    A idéia era que tentar entender a fundo um problema sem tomar partido acaba nos levando a obscuridade. Em suma, a imparcialidade é impossível ao ser humano. Não penso, entretanto, que devamos, para mais bem entender uma questão, deixar de lado aspectos importantes do problema.

    A impressão que fica dos seus comentários mais recentes é que você não busca todas as peças de um quebra-cabeça. Parece que você pega peças de um quebra cabeça que está mais próximo e monta um quadro totalmente desvinculado da realidade.

    Seja por exemplo o post “Grupo tucano que defende minorias apoia petista para Comissão de Direitos Humanos” de segunda-feira, 10/02/2014 às 09:08, em que você dá destaque à reportagem do jornal O Globo intitulada “Diversidade do PSDB apoia petista para Comissão de Direitos Humanos”. O problema na matéria é que a Comissão de Direitos Humanos sempre foi uma comissão entregue a oposição. É uma comissão sem poder, mas que pelo menos a oposição pode falar à vontade. A oposição hoje é o PSDB. Seria uma boa comissão a ser concedida ao PSDB. Só que uma comissão assim iria defender os direitos das minorias, encontrando-se entre essas minorias os assaltantes, assassinos, pedófilos, corruptos e outros que tais. E se o PSDB assumisse a presidência dessa comissão, os nossos meios de comunicação iriam apenas dizer que o PSDB era a favor dos direitos humanos dos bandidos enquanto os direitos humanos das vítimas estavam sendo dilacerados. Se a comissão ficasse a favor da interrupção da gravidez antes de completado um número x de semanas, ficasse a favor do casamento de casais do mesmo sexo e outras posturas que indicariam avanço grande parte dos meios de comunicação diriam que a Comissão e o partido que a preside eram contra a nossa família tradicional.

    É claro que nesta fria, o PSDB não quer entrar. Joga a casca de banana e o problema é do PT se o partido quiser ver se dá para pisar em cima sem escorregar. A peça que você pega para montar seu quebra cabeça é de um PSDB avançado que se dispõe a apoiar o PT para a presidência da Comissão de Direitos Humanos.

    Ou então, como outro exemplo, você pega a peça que mostra o quadro de um PT forte, como se fosse de um partido de per si majoritário, ou que mostra o quadro de um PT capaz de associar a qualquer partido e de defender qualquer idéia para se manter no poder. O PT não é de per si majoritário e o PT não defende qualquer idéia para se manter no poder.

    O endereço do post “Grupo tucano que defende minorias apoia petista para Comissão de Direitos Humanos” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/grupo-tucano-que-defende-minorias-apoia-petista-para-comissao-de-direitos-humanos

    Outro exemplo, em que você não consegue montar um quadro real com as peças que você escolhe pareceu-me ser o seu post “Rússia: as dimensões de uma pretensão” de segunda-feira, 10/02/2014 às 14:53, aqui no blog de Luis Nassif. O post pode ser visto no seguinte endereço (Deixo na segunda página porque lá há um comentário meu onde faço críticas parecidas a que faço aqui a você):

    https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/russia-as-dimensoes-de-uma-pretensao?page=1

    No post “Rússia: as dimensões de uma pretensão”, você parece regozijar com o fato de a Rússia ser hoje um país pobre quando medido pelo PIB e, em conseqüência, incapaz de enfrentar qualquer país. É bem verdade que o PIB foi uma metodologia desenvolvida para se medir a capacidade de um país entrar em uma guerra, mas montar um quadro da força da Rússia para fazer uma guerra pelo seu PIB é desconhecer a história da Rússia, a geografia da Rússia, o aparato russo para uma guerra e os avanços russos na área espacial e nuclear, um setor de importância maior em uma guerra atual.

    E há os exemplos de tentativas de se criticar Wladimir Putin ao mesmo tempo que defende um quadro de modernidade, mas que acabam revelando um quadro impregnado de idéias antiquadas como a que se sobressai na frase que retiro do post “A homofobia de conveniência” de sábado, 08/02/2014 às 10:27, aqui no blog de Luis Nassif e de sua lavra e que transcrevo a seguir. Diz você:

    “Somente a política é capaz de fazer que se aceitem mentiras que prejudicam dezenas de milhões de pessoas sem favorecer absolutamente ninguém além dos próprios políticos envolvidos”.

    Parece frase desses jovens manifestantes da jornada de junho de 2013, que idealizam a política e assim são incapazes de compreender a atividade política como ela é na realidade e criticam a política, os partidos e os políticos por ver na política um antro de políticos corruptos apenas interessados na defesa do próprio interesse. Como se a defesa do próprio interesse já não fosse previsto como crime no Código Penal e, portanto, provando este comportamento, o político pode ser eliminado da atividade política.

    E no caso da Rússia, o que aparece de sua de algum modo incapacidade de ter uma visão ampla da realidade russa é não somente não apresentar uma crítica mais consistente do resultado da antiga URSS. O mais triste para a esquerda não é saber que a Rússia é pobre. O mais triste para a esquerda é saber que depois de 70 anos de comunismo, o mundo comunista resultante foi um mundo completamente conservador, retrógado, reacionário. É só ver o que ocorre com a Constituição da Hungria que é glorificada no seio da TFP brasileira e não consegue aprovação da União Européia. Esta é uma dura realidade, a sociedade, que foi por 70 anos comunista (alguns países, é bem verdade, só ficaram comunistas após o fim da II Grande Guerra) é hoje uma sociedade conservadora, retrógada, reacionária.

    E é dentro desta realidade de uma sociedade conservadora, retrógada, reacionária que o fenômeno Vladimir Putin deve ser entendido. A sua crítica a Vladimir Putin, tratando-o como um impotente por ser presidente de um país pobre, no que tem de verdade pelo fato de a Rússia ser realmente um país pobre, e no que tem de falho por inferir da pobreza da Rússia uma impotência que circunstâncias muito específicas rebatem, parece mais uma crítica pessoal que peca não só pela falta da compreensão da realidade da sociedade resultante das antigas repúblicas da União Soviética e dos países do que era antes denominado Cortina de Ferro, como de certo modo faz vistas grossas a uma triste constatação da realidade americana e de países que orbitam em torno dos Estados Unidos: após o fim da União Soviética, ainda que os Estados Unidos tenham tido recaídas como a invasão de El Salvador, do Haiti, do Iraque, do Afeganistão (No caso do Afeganistão, houve o beneplácito da Rússia) a verdade é que o país se tornou muito mais liberal, mas infelizmente houve uma piora marcante na distribuição de renda daquele grande país do norte. Será que o atual descaso com a igualdade não seria conseqüência do esfacelamento do bloco soviético? Será que se a Rússia fosse mais rica, os Estados Unidos não iriam além de ser mais liberais ser também um país mais justos?

    Em meu comentário que eu enviei para você terça-feira, 11/02/2014 às 21:14, lá no post “Rússia: as dimensões de uma pretensão” eu deixo entender que você colocou a inclusão de grupos minoritários como uma etapa à frente da etapa de busca da igualdade. Além disso, eu também menciono lá uma falta de compreensão de sua parte para entender o que significa a assunção do poder pelo Vladimir Putin na Rússia dentro da imponderabilidade do regime democrático. Tanto lá como aqui haveria mais para falar sobre o que eu chamo de sua incompreensão para o fenômeno Vladimir Putin na Rússia. No entanto, o que eu tenho a acrescer ao que eu já disse é um pouco redundante. Há, entretanto uma ampla e muito boa reportagem na revista The Economist sobre as manifestações na Ucrânia e em outras partes do mundo em uma discussão sobre a democracia. É claro que é uma reportagem com o viés da revista The Economist. O viés é bem marcante no tratamento que a revista dá a Vladimir Putin, ainda assim vale a leitura.

    A reportagem The Economist, intitulada “What’s gone wrong with Democracy” foi totalmente transcrita por Alexandre Weber – Santos – SP, em uma resposta que ele endereçou a mim junto ao post “O Brasil e as dores do crescimento”, de quinta-feira, 27/02/2014 às 06:00, aqui no blog de Luis Nassif e da lavra dele. O comentário de Alexandre Weber – Santos – SP foi enviado quinta-feira, 27/02/2014 às 22:33, junto ao meu comentário de também quinta-feira, 27/02/2014 às 18:44. O post “O Brasil e as dores do crescimento” pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-brasil-e-as-dores-do-crescimento

    Considero que a transcrição do texto do The Economist deveria virar post. Ou então deveria aproveitar um comentário sobre a reportagem e fazer um post deixando a indicação do link para a reportagem da revista The Economist. O link direto para a reportagem “What’s gone wrong with Democracy” na revista The Economist é:

    http://www.economist.com/news/essays/21596796-democracy-was-most-successful-political-idea-20th-century-why-has-it-run-trouble-and-what-can-be-do?fsrc=scn/gp/tl/img/feb27

    Para mim, a indicação de Alexandre Weber – Santos – SP ficou um tanto fora do lugar. A transcrição que ele fez como uma chamada de atenção para mim, só se justificaria em razão de debates que travamos sobre vários assuntos inclusive a respeito da democracia junto ao post “O xadrez da economia para 2014” de sexta-feira, 14/02/2014 às 06:00, aqui no blog de Luis Nassif e de autoria também de Luis Nassif. O endereço do post “O xadrez da economia para 2014” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-xadrez-da-economia-para-2014

    Penso até que Alexandre Weber – Santos – SP faz uma avaliação equivocada da intenção da reportagem da revista The Economist quando ele diz no comentário que ele enviou para mim quinta-feira, 27/02/2014 às 22:33:

    “A The Economist de hoje faz um artigo de fôlego, 6 páginas, sobre as revoltas que pipocam por todo o planeta de norte a sul e de leste a oeste e arrisca dizer que o modelo democrático não funciona”.

    Não vi a revista The Economist arriscando “dizer que o modelo democrático não funciona”. Há, entretanto, logo antes dela falar sobre George Walk Bush e a invasão do Iraque de um modo que revela a quem a revista serve, a passagem a seguir que é sobre a Rússia que eu penso que vale bem a transcrição aqui:

    “China’s advance is all the more potent in the context of a series of disappointments for democrats since 2000. The first great setback was in Russia. After the fall of the Berlin Wall in 1989 the democratisation of the old Soviet Union seemed inevitable. In the 1990s Russia took a few drunken steps in that direction under Boris Yeltsin. But at the end of 1999 he resigned and handed power to Vladimir Putin, a former KGB operative who has since been both prime minister and president twice. This postmodern tsar has destroyed the substance of democracy in Russia, muzzling the press and imprisoning his opponents, while preserving the show—everyone can vote, so long as Mr Putin wins. Autocratic leaders in Venezuela, Ukraine, Argentina and elsewhere have followed suit, perpetuating a perverted simulacrum of democracy rather than doing away with it altogether, and thus discrediting it further”.

    Do trecho acima destaco a frase abaixo, pois creio que nela a revista The Economist revela bem a que veio. Diz lá The Economist:

    “This postmodern tsar has destroyed the substance of democracy in Russia, muzzling the press and imprisoning his opponents, while preserving the show—everyone can vote, so long as Mr Putin wins”.

    Chamei a atenção para este trecho não só porque ele representa o viés da revista The Economist na reportagem como também porque me parece que esta é também a sua opinião sobre Vladimir Putin. Como eu disse, eu sei a quem a revista The Economist serve. Não significa, entretanto, que você e a revista The Economist sirvam ao mesmo senhor. Para mim, a revista The Economist tem mais informações para fazer uma análise mais consistente, mas esta que ela deu é suficiente para alcançar o objetivo da revista.

    No seu caso, entretanto, pode até haver informação em excesso, mas sinto que está faltando em sua linha de argumentação, nos vários posts em que você vem analisando o que ocorre na Rússia, a buscar de informações com mais nexo causal para entender o que realmente a Rússia e Vladimir Putin representam. Com menos tradição político partidária do que o Brasil, Vladimir Putin está fazendo na Rússia o mesmo que o PSDB e o PT tem feito com êxito no Brasil nos últimos 20 anos: afastar o país de aventureiros que possam atrasar o desenvolvimento econômico de países que precisam crescer em ritmo mais acelerado do que a grande maioria dos países. Ou em outras palavras, realizar de modo aproximado em uma democracia o que a China realiza em um modelo autocrático. A revista The Economist como representante do ex-império britânico, que atualmente atua como coadjuvante do império americano, teme esta possibilidade. A sua crítica ao PT no Brasil e a Vladimir Putin não é pelo temor desta possibilidade. Você quer priorizar a inclusão esquecendo que o maior crescimento econômico que traz como consequência maior geração de emprego, que é um bem que países pobres e grandes como o Brasil, Rússia e China não podem abrir mão, e desde que se busque assegurar que o maior crescimento seja realizado com uma renda mais bem distribuída, trará como consequência uma maior inclusão sem delimitações de cor de pele, religião, ideologia ou opção sexual.

    Não cheguei a comentar este seu post “Quando as pessoas acreditam na sua própria propaganda”, de terça-feira, 4/3/2014 às 14:48, mas ele foi de certo modo o motivo para o meu comentário. Não comentei sobre este seu post porque nele não há muito dizer seu. Nele o que você critica é o que os outros pensam. O meu comentário foi mais para dizer que eu não creio que eu penso da forma que você crê que os outros pensam sobre Putin e outros. É claro que, de certo modo, também a forma como você pensa sobre Putin e outros não seja exatamente a forma como eu descrevi que você pensa. É bem possível que eu tenha pensado errado, mas estendi bastante em meu comentário para dar exemplos de comentários seus em que na linha de pensamento que me parece que você segue, estes seus entendimento estão bastante explícitos.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 04/03/2014

    1. Quanto de democracia visível existe em cada governo?

      Caro Clever, quando escrevi que a The Economist arriscava dizer que a democracia não funciona foi uma provocação mesmo em face das discussões anteriores. Mas se tivesse escrito que a democracia não funciona para implementar um ritmo de crescimento econômico mais acelerado em economias de grandes nações, ai, estaria de acordo com o que o artigo diz.

      Quanto existe de democracia no governo dos USA? Todo o orçamento militar, maior do que o PIB de muitos países é alocado de forma discricionária e não democrática. Logo, mesmo lá, grande parte do desenvolvimento é obtido através de orçamentos não democráticos.

      Penso que o que os USA são realmente imbatíveis é na forma de vender a aparência democrática do governo deles. O Putin, quando botou para correr os que haviam se apoderado da economia Russa depois do fim da guerra fria, resolveu também diminuir o grau de ilusão democrática que a sociedade Russa está imersa.

      Não é outra a leitura possível do artigo da The Economist sobre a democracia.

      Perceba que os inimigos do Putin são os inimigos do Brasil e também dos americanos médios que apoiam o Ron Paul. Basta se abandonar a crença ilusória da democracia vendida pela máquina de propaganda americana para se perceber que nem de longe a democracia é a melhor forma de fazer o bolo econômico crescer, para depois ter o que se dividir. A China, a Russia, mesmo a Argentina não me deixam mentindo sozinho nesta.

      Não existe governo 100% democrático, nem 100% autoritário, o governo se dá num espaço tri-dimensional, observável no seu CG e têm todos os elementos funcionando ao mesmo tempo no seu seio.

      A Ucrânia, em especial os do ocidente, compraram a idéia que entrando para a UE iriam ter um tempo de bonança, mas a elite de lá percebeu o canto da sereia e não entrou na conversa mole do almoço grátis.

      Fico contente de ver que continuas atento à nossa discussão sobre democracia.

    2. boa critica

      Boa critica, no entanto eu continuo falando o que sempre digo nos post dele, ele escreve sem conhecimento de causa histórica, filosofica e dos fatos.

      Tem clara conotação golpista em seus textos, que vão de acordo com sua ideologica politica no Brasil e a vontade de ver um governo eleito retirado do poder por uma via não democrática.

      É uma pessoa inteligente, mas cega pelo odio, pegando recortes aqui e ali para defender e escrever sobre posições irreais.

  30. quando se acredita nas

    quando se acredita nas proprias mentiras

     

    pior, os assassinos gringos, kenedis, bushes, reagans, obamas, estao tentando mesmo golpe no resto do mundo, principalmente america latina, honduras, paraguai, equador, cuba, venezuela, brasil,,,,

    em tempo, quando comecei a ler materia achei esta em algum blog da revista veja

     

    Manifestantes derrubaram monumento erguido para soldados que lutaram contra nazismo

     

  31. Gunter???

    Com toda a minha ignorância e desinformação a respeito  do assunto, gostaria de lembrar o senhor Gunter que o histórico de boas intenções dos EUA e seus comparsas para com o resto do planeta é muito fácil de ser encontrado, basta seguir uma trilha enorme de assassinatos de  milhões de pessoas e muito sangue, desgraças, miserias, fome doenças governos democraticamente eleitos que foram depostos a custas de muito sangue e terror ( golpe militar no Brasil 64) para que seus  MARIONETES  ficassem no poder. No caso atual na Ucrânia a mídia já publicou que bilionário americano financiou a parte A ou B deixando claro a quem ele EUA irá apoiar, alguém já viu esse filme antes?. Aceitar apoio de Putin talvez não seja uma boa, mas, cair nos braços da gang do Obama sera muito pior..Vamos torcer para que o povo Ucraniano esteja atento a isto..

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