Somente se surpreende quem não se informa, por Gunter Zibell

É perceptível que muitos ficaram surpreendidos com o programa do PSB/PPS/As em relação a LGBTs.

Eu não fiquei, apenas esperava que não fosse tão incisivo. Mas certeza de não retrocesso já tinha.

Para não termos medo, ou para não cairmos em discursos de medo, é necessário acompanhar e se informar, por fontes variadas de preferência.

Às vezes é difícil convencer as pessoas a ler uma narrativa totalmente diferente daquela a que estão acostumadas. Ou da que querem acreditar. Ou da que alguns querem fazer acreditar.

Especialmente quando há envolvimento psicológico e emocional, caso do partidarismo.

Mas, quando nossa missão é conhecimento e evolução, devemos ser generosos e teimar um pouco mais, ainda que no início algumas verdades sejam inconvenientes. E que venham pedras.

Ao longo dos últimos anos o Blog do Nassif/Jornal GGN alçou a post muitos de meus textos sobre Direitos Civis de LGBTs & Política Brasileira. Algo que já é incomum na mídia, mas particularmente raro na chamada blogosfera progressista.

Espaço esse pelo qual todos devemos ser gratos, mesmo que não concordemos com textos, pois sem debate não há avanço.

A maioria desses textos foi mal-recebida, em função da narrativa oficiosa a respeito ser desconstruída. Uma pena, pois agora as pessoas não estariam surpreendidas.

Uma seleção de posts para “compreender lgbts e política”. Os que julgo mais importantes em negrito.

1) Faz já três anos que eu sustento que a argumentação “pressão de evangélicos” é uma explicação inconvincente. Tudo o que ocorreu nos últimos anos parece um conjunto de arranjos, eu diria um “teatro”, posto que até 2009 simplesmente não era assim. A importação de técnicas do Tea Party para o Brasil eu considero um desastre em termos de marketing político. Mas há quem considere que houve ganhos. 

2010 10 08 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/sobre-o-pl-12206

2010 11 17 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-pl-anti-homofobia

2011 06 02 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-gay-o-pastor-a-blogosfera-e-o-pig (o momento em que se percebeu como a blogosfera é omissa.)

2012 08 18 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-visao-de-alckmin-e-haddad-sobre-o-casamento-civil-gay

2012 08 19 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-“dilema-do-prisioneiro”-e-os-santos-de-pau-oco (explicando o fuzuê de 2010)

2012 09 16 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/as-religioes-e-os-direitos-civis-lgbt

2013 08 29 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-ligacao-entre-esquerda-e-politicos-evangelicos

2014 01 03 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/saudades-do-estado-laico (histórico das concessões ao fundamentalismo)

2014 01 24 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/as-indignacoes-seletivas-do-progressismo (o episódio da suspensão do kit antihomofobia)

2014 04 01 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/o-sofisma-da-priorizacao-de-direitos (os porquês da demonização de militantes por direitos minoritários como egoístas serem uma falácia.)

2) Com a notável exceção da Rússia, o secularismo é uma causa crescente na maioria dos países que se vêem como Estados Laicos.

2013 04 27 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-secularismo-como-causa-politica (como algumas questões deixaram de ser bandeira de esquerda)

2013 12 17 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/direitos-opiniao-de-maioria-e-a-conciliacao-de-ambos (porque plebiscito é menos pior que negação do problema)

2014 01 03 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/2013-direitos-lgbt-tornaram-se-questao-global

3) Muitos sinais foram notados de que a oposição poderia utilizar a questão de valores como ferramenta de micropolítica, se necessário.

2013 04 07 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/uma-luz-na-discussao-sobre-homofobia-e-politica

2013 11 22 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/como-superar-o-uso-do-obscurantismo-na-politica (como evitar o que aconteceu em 2010 e ainda sair favorecido em termos de imagem)

2013 12 20 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/o-psb-buscara-ser-simpatizante (razão do programa apresentado em 29/08 não poder ser considerado oportunismo, posto que à vista de todos com muita antecedência)

2014 03 31 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/para-entender-alguns-discursos-politicos-atuais 

4) Que a narrativa do PT poderia ser percebida como contraditória (em função de seu histórico de defensor de LGBTs) e ao mesmo tempo como potencial causadora de rejeição política, também foi bastante explanado.

2012 06 30 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/ordem-e-progresso (porque defensores do secularismo deveriam buscar caminhos na oposição)

2013 08 17 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/o-conservadorismo-moral-que-nao-convence-no-pt

2013 11 21 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/quando-o-medo-venceu-a-esperanca (como a imagem de simpatizante LGBT do PT foi se perdendo com o tempo)

2013 12 14 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/tera-o-aliancalao-consequencias

2014 08 10 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/quem-quer-abracar-o-mundo-nao-abraca-ninguem-por-gunter-zibell (porque misturar religião com política é uma estratégia equivocada de marketing político)

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Existe uma linha de argumentação, por alguns apelidada de “realpolitik”, que trabalhou com estereótipos sobre as pessoas, os grupos e os políticos.

Exemplos:

“O Congresso é conservador” >>> Não, não é, ele não foi é testado. Não pôde ser testado porque os projetos são sistematicamente barrados desde 2009, commaior ênfase desde 2011. Em comissões controladas por progressistas, Feliciano foi mais exceção que regra. Quando a Câmara teve que votar o PLC 122/06 em 2009, por exemplo, aprovou e sequer houve repercussão na mídia. 

“Evangélicos vivem às turras com LGBTs” >>> Não são estilos de vida coincidentes, e, de fato, existe discurso homofóbico em algumas congregações religiosas. Mas trazer isso para a política foi um oportunismo. O qual, aparentemente, Marina/PSB/PPS/As buscam agora desmontar.

“Há ganhos para o bem maior” >>> Se houver, apenas de muito curto prazo. Não se fideliza eleitores conservadores, afasta-se centristas e secularistas. E prejudica muito a imagem. Também é uma imensa injustiça a frequente acusação de egoísmo e voluntarismo para com LGBTs que percebem que o “discurso das prioridades” é uma falácia, posto que direitos humanos são inegociáveis e além disso não há conflito nenhum, ao contrário, defender avanços civilizatórios reforçaria muito projetos de avanços sócio-econômicos.

“Marina apoia Feliciano” >>> Não se sabe de nenhum apoio de Marina a ataques ao Estado Laico. E a foto que circulana internet como “suporte” a essa alegoria, é obviamente montagem sobre uma foto de Marina com Lula.

“Marina era contra o Casamento Gay?” >>> Tanto quanto Obama em 2008. Tão favorável à união civil quanto Dilma e Serra em 2010. E, ao contrário deles, nunca questionou (pelo menos em público) o PLC 122/06. Quem questionou, por exemplo, foram as senadoras Gleisi (PR) e Vanessa (AM)

“Serra começou a pôr religião na política primeiro” >>> Não, não foi ele. Até 04/2010 ele era inclusive simpatizante LGBT bem considerado e introdutor das normas do SUS para aborto constitucional (cuja portaria correspondente foi engavetada recentemente) No item 1) acima há posts para conhecer a história. Mas ele foi o mais exagerado (e retrógrado) no uso disso na campanha de 2010.

“O Poder Evangélico é um perigo?” >>> No meu diagnóstico, não. Eu fico sempre me perguntando a quem interessa que acreditemos nisso. Mas no conjunto mídias, celebridades, artistas, academia há pouquíssimas pessoas (não evangélicas) capazes de reproduzir com elogios qualquer discurso que fira o Estado Laico. 

Espero ter podido convencer alguém de que as coisas não são sempre do jeito que a Blogo conta. Se for apenas uma pessoa já terá valido a pena.

P.S. 11:40 É compreensível que as pessoas ainda pensem nessa questão como de nicho, minoritária e por isso desimportante. Mas não é. Desde o começo dos anos 1980, questões de direitos e de valores passaram a entrar com cada vez maior força na agenda política. Não foram poucas as vezes que decidiram ou ameaçaram eleições majoritárias. Não é raro que interessem a círculos mais amplos que os diretamente atingidos, pois há também o direito difuso a viver em uma sociedade justa (imagine-se defendendo direitos de Povos Indígenas ou a não redução da Maioridade Penal.)

Projetos de governo, quer progressistas quer liberais, saem muito favorecidos quando incorporam questões de valores. E, particularmente para o caso brasileiro atual, é importante – ou pelo menos útil – buscar compreender como os mecanismos se dão. 

P.S. 14:00 dois exemplos de recuos recentes com basicamente a mesma origem, a continuidade de concessões a fundamentalismo. 

Um deles ocorrido em maio é no programa de Dilma:

http://www.redebrasilatual.com.br/saude/2014/05/governo-recua-e-revoga-portaria-que-inclui-aborto-legal-no-sus-767.html

O outro ontem é o recuo de Marina no seu programa para LGBTs (mais especificamente no várias vezes mencionado PLC 122, posto que o Casamento igualitário seguirá com as normas pelo CNJ):

http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/noticia/2014/08/campanha-de-marina-tira-do-programa-trecho-sobre-casamento-gay.html

Ficam as oportunidades para adversários avançarem em seus programas também!

Redação

68 Comentários

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  1. É a chave do cofre que querem ter

    A burguesia está se lixando para os costumes e o comportamento da pequena burguesia. Ela não se importa com  quem ela casa, com quem ela dorme, ou com suas taras.

    Ela quer a chave do cofre quer o Banco Central. Quem controla a moeda controlaum país.

    Depois que o Banco Central for para o brejo com corada e tudo. Adeus tia Chica.

    Aí podem votar em Marina, no pastor Everaldo, no Zé Maria, PCO que tanto faz. O voto não irá valer nada.

    Aí nosso o presidente será a Rainha da Inglaterra. A nossa atenderá pelo nome de Marina.

    A maior droga que existe já está liberada  no Brasil: a religião, o ópio do povo.

  2. A grande maioria dos LGBTs

    A grande maioria dos LGBTs que conheço ou convivo é contra a Marina.

    Também estão desapontados com a Dilma, mas votam nela por ser do PT (partido com bandeira inclusiva).

    O “fenômeno Marina” cada vez mais mostra-se uma invenção midiática.

  3.   Eis um texto positivo do

      Eis um texto positivo do Gunter.

      Em, vez de ficar na blague, uma análise que sai da crítica ao atual governo para apontar o que ele vê adiante.

      Nesse caso, parabéns, Gunter. No todo continuamos discordando, mas avalio que nesses pontos elencados você, de uma forma geral, está correto.

  4. Kkkkkk cara,  vota em quem

    Kkkkkk cara,  vota em quem você quiser, pelos motivos que tiver e para de tentar fazer a cabeça dos outros. Você quer continuar achando que o mundo é cor-de-rosa, continue. Você se lembra da “esquerda perplexa e da direita indignada”.

    consegui reverter uns votos dos evangélicos mostrando o programa da Marina. Se vale tudo, porque não usar o discurso dela contra sua eleição?

    Quando a gente sai do umbigo, passa a conhecer melhor a realidade.

    Acho que ela vai ganhar,  e daqui a 50 anos conheceremos a coincidência da queda do avião, na verdade achava que a Dilma poderia perder pro Eduardo Çampos num segundo turno, mas duvido que ela vá abarcar na prática os LGBTs, a não ser, é claro, que a pauta caonservadora capitalista imponha.

    Isto nunca foi programa da. Marina. Quem levou pro PSB foi o Rands, ex-PT, que só saiu do partido porque é primo da Renata Campos e foi convidado pelo Dudu. Saiu e disse que abandonaria a política e em seguida foi pro PSB. Um excelente quadro.

    Agora, já deu. Para de bironha, sua candidata vencerá. Aproveite e se prepare pAra cobrá-lá se não cumprir o prometido, mas faça isso for do sofá, vá à luta. Já encheu o saco.

    E não fique tristonho não. Você está desrespeitando seus amigos com sua repetição.

    eu cansei.

     

     

    1. Olha , Nilva , eu não acho

      Olha , Nilva , eu não acho que já ganhou. Pode ganhar , mas até dia 5 de outubro ainda muita água passará debaixo desta ponte. Agora  já está saturando a repetição de posts falando dos direitos dos LGBTs . Quero ver se todas estas “promessas” serão cumpridas. Mas, o que me interessa mesmo, parece que ao Gunter não, é o programa econômico da Marina, afinal é isto que vai ditar como viveremos pelos próximos anos. Ninguém come, veste, mora , estuda e tem atendimento na saúde somente com promessas para um segmento da sociedade. E, olha que sou apoiador fervorosa do movimento LGBTs. 

    2. É por ai Nilva

      Nilva, fiquei pensando quase exatamente assim a noite inteira.

      Chega!!! Tem uma hora que cansa.

      Querem eleger Marina, elejam, como eles mesmos estão dizendo desde o último Ipope e Datafolha, já era Dilma, essa ta no papo, volta pra casa pra cuidar do teu neto Gabriel e leva todas as tuas tralhas que estejam no Planalto e no Alvorada.

      Só que pelo menos um votinho essa embusteira travestida de fada salvadora da pátria da floresta encantada não vai ter: o meu; e não por ser eu um anti-GLS radical, ou anti-evangélico radical, ou anti-ecologista-radical, ou um adepto da “velha-política” (PT, PC do B, Lula, Zé Dirceu, Genoíno, Dilma Roussef), mas pelo fato de querer um Brasil pra todos e a continuação de um projeto que nos deu novamente a auto-estima, que nos fez novamente ser respeitado lá fora como nação importante no cenário mundial, um projeto que trouxe pra nós todos (inclusive pra esses tais “sonháticos”) a luz da eperança.

      Os tontos não se deram conta ainda que Maina (agora moderninha) está com esse papo de simpatia pela causa GLS por motivos bem sombrios, entre eles, eu arrisco a me dizer, cumprindo a pauta da Globo, que vem intensificando em suas novelas essa faceta da sociedade, é o velho ditado “uma mão lava a outra”, Globo embarca com tudo na campanha dela (inserções mais do que necessárias da questão amazônica, casais gays ou de lésbicas nas novelas dando o tom de que “marina está do lado de vocês”, e não me venham com a conversa de que isso já é antigo, já é mesmo,  o que não é antigo é essa guinada pró gay na evangélica radical Marina, ou seja, ela está cumprindo à risca tudo que lhe é passado).

      E aqui no Nassif é onde se está mais fazendo propaganda da candidata da “nova política”, é fato. Todo dia uns 4 ou cinco posts elencando, ora a honestidade e ingenuidade dela, ora esse fato deslumbrante de que Marina é a “nova política”, a que soube traduzir a atmosfera da Primavera de Junho de 2013. Chegou-se ao absurdo de ler aqui que foi Marina Silva a baluarte das propostas de “participação popular”, ou seja, foi ela, e não Dilma, que lançou os alicerces do início da “democracia direta”. Além dos microfones e holofotes da mídia, e full-time, Marina também ganhou um espaço de divulgação privilegiado (pois é um blog acessado por milhões no Brasil) aqui no Nassif.

      Dilma e Aécio simplesmente sumiram, viraram, é que me parece, meras figurações de um enredo que já está “sonhaticamente” decidido: a vitória acachapante  de Marina Silva.

      Repito todas as tuas últimas palavras:

      “Agora, já deu. Para de bironha, sua candidata vencerá. Aproveite e se prepare para cobrá-la se não cumprir o prometido, mas faça isso fora do sofá, vá à luta. Já encheu o saco.E não fique tristonho não. Você está desrespeitando seus amigos com sua repetição. eu cansei.”

      Já deu pra mim também minha cara, vou à luta até o último minuto da votação, e vou lutar com orgulho e força e muitos neurônios por Dilma Roussef.

    3. Constranger a manifestação, a expressão,

      não é seu perfil, Nilva.

      Repetições são necessárias para irmos assimilando conceitos. O que hoje é parcialmente compreendido, em 2010 não foi nada compreendido.

      Quem reclamou da campanha do Serra e dos prejuízos que trouxe à de Dilma poderia observar isso.

      E os públicos de leitura vão mudando com os tempos.

      E o que não é útil para alguém hoje pode ser útil para outra pessoa. 

      Não vejo motivos para cercear ou constranger a discussão política.

      Como posso desrespeitar alguém se sequer há obrigação das pessoas lerem posts?

      É o que fazemos sempre que nos consideramos já suficientemente informados de algo. É o amigo que deve administrar o que deseja ler.

      Não é cada um que define em que grupo de discussão entra, em que debate participa, em que link clica?

      Pois então…

      Eu sempre pulei “olimpicamente”os 689 posts sobre AP 470, os 65 posts sobre Reforma Política, os 20 e tantos posts sobre Snowden & Cia e outros tantos sobre BRICS.

      Continuamente vejo no blog ou no facebook postagens viesadas sobre assuntos internacionais.

      Mas considero que cada pessoa sabe o que é relevante para si e seus valores.

      Nunca expressei que algum amigo meu estivesse me desrespeitando por postar coisas que me são desinteressantes. Apenas não as leio.

      Devemos ser generosos, portanto, no direito dos outros expressarem suas demandas ou desejos de colaborar.

      E, sim, claro, a cobrança de políticos é permanente. Especialmente de minha parte, já que eu não sou de relaxar nisso mesmo que tenha apoiado alguém. 

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=ynBplqio1R4%5D

       

  5. Me surpreendeu.

    Não esperava nada disso da Marina! De todo modo nunca achei que a Marina fosse implantar um Islã no Brasil, nunca foi uma preocupação minha. Agora, me surpreenderá e muito de forma positiva, os evangélicos votarem nela com essa informação, isso se acreditarem que essa proposta consta do plano de governo da Marina. Minha preocupação com a Marina é na Macro econômia, nas obras de inflaestrutura, na independência do BC, na sua falta de apoio na camara, na sua relação com Neca.

    1. Sobre economia até eu teria algumas opiniões a dar

      Mas só o farei depois do 1º turno se parecer importante.

      Pelo menos a ideia geral parece ser a de maximização de satisfação ao centro, busca de “ótimos de pareto”.

  6. Porque Nassif não publica o

    Porque Nassif não publica o comentário de Eduardo Pereira sobre a mudança de opinião de Marina?

    Antes, Marina era contra o casamento gay. Depois que o STF julgou favoravelmente, Marina agora é a favor desde criancinha.

    Minha dúvida: Marina é evangélica ou isso é lenda? Marina pensa e age como evangélica? Se, sim, terá o apoio do Malafaia, caso contrário …. 

     

  7. Esse falso secularismo de Marina é o verdadeiro conto do vigário

    Hoje Marina ganha votos até mesmo defendendo o  aborto para se parecer modernosa, forças ocultas querem a qualquer custo derrotar o governo trabalhista, até o TSE entrou na jogada para eleger Marina  e repete minuto a minuto o bordão #VemPraRua #VemPraUrna, chegamos ao ponto em que o TSE manda o eleitor votar na proposta da oposição como se não coubesse ao eleitor optar se quer ou não continuar com o governo que ai está, ai vem a candidata da oposição com esse programa modernoso em alguns pontos, tudo saido da cachola de Dona Neca do Itaú que, claro, teve o cuidado de não deixar de fora, por exemplo, a independencia do BC que passaria a ser sucursal do Itaú, o fim do pré-sal, é isso que interessa ao comando…e nesse jogo de vale tudo pode-se prometer tudo, como promete Marina, até mesmo pq ela sabe que o  Congresso Nacional não é nenhum um pouco laico, aliás, o PSB sempre votou com o conservadorismo  e banqueiros em questões como Código Florestal e 100% dos royalties para saúde e educação, portanto não tentem me enganar com esse programa fake de Marina, o que o interessa mesmo ao comando é autonomia o BC, fim do pré-sal,,,então deixam os inocentes (in)úteis se esgoelando com essa coisa de secularismo que na verdade é o conto do vigário para enganar incautos:

     

    Laicismo não se discute em palanque eleitoral

     

    Por Alberto Dines em 26/08/2014 na edição 813. Reproduzido por Observatório da Imprensa.

     

    A questão do Estado laico está pronta para ser discutida. Ótimo, estamos atrasados mais de um século. Mas este não é o momento nem o momento oferece o formato para discutir uma questão desta importância e complexidade.

    A falsa laicização do Estado brasileiro não pode ser discutida na arena eleitoral e templos não podem ser transformados em palanques. A questão é séria demais, perigosa demais para ser tratada por sacerdotes-marqueteiros e operadores políticos preocupados obsessivamente com projetos de poder.

    Há suspeitas de que o debate está sendo preparado para prejudicar um, uma ou alguns candidatos à Presidência. Não será assim que se resolverá uma questão que nem mesmo a Constituição conseguiu clarificar suficientemente.

    Arma de campanha

    O Estado brasileiro é teoricamente laico, mas na pratica está longe disso. E este falso laicismo convém às confissões religiosas majoritárias – católicos e protestantes – que governos hábeis conseguem manipular sem, contudo, criar uma mentalidade secular democrática, estritamente isonômica, capaz de permear as instituições e completar o arcabouço do Estado de Direito.

    O primeiro passo já foi dado por um poder autônomo, o Ministério Público Federal, ao anunciar na semana passada o início de investigações para coibir a prática do aluguel de horários na TV aberta para cultos religiosos. A TV aberta é uma concessão para a exploração de um bem público: o espectro de frequências.

    O aluguel de horários na TV aberta é uma aberração antiga, escancarada, já poderia ter sido coibida. Não foi porque as emissoras-locadoras tornar-se-iam trincheiras da oposição como represália pela perda desta formidável fonte de receita e as confissões-locatárias (fortemente representadas na Câmara) abandonariam a base de apoio ao governo.

    A investigação do Ministério Público deve prosseguir de modo a ser concluída depois das eleições. A pressa, no caso, só serve aos que não querem resolver o assunto e/ou pretendem usá-lo como arma eleitoral.

     

    1. Nassif, eleva esse comentário do Avatar a post do blog,

      Please.

      Caro Avatar, peço que elabore mais suas ideias em outros posts. Estão muito boas suas críticas. Parabéns.

  8. Bom, para começar, não

    Bom, para começar, não comento foto da Marina com Feliciano, mesmo se não fosse montagem. Caso contrário, teria que me calar quando postam foto do Lula com Maluf. E também me parece que de fato que ela não disse ser contra casamento gay, não é sua posição “atualizada”. Alias sua posição “se atualiza” como se muda de xale.

    Existe Marina para todo tipo de coxinha. Ou para todo tipo de antipetista. Os do tipo evangélico votam nela porque saberá preservar a família, contra a “sapatona”. Os do tipo LGBT (nem todos) porque no programa dela está escrito que aprova o casamento. E ela nunca disse com todas as letras ser contra a agenda LGBT em público. Embora ela nunca diga nada com todas as letras.

    Claro há a Marina para o antipetista verde, muito em voga, hoje em dia. Mas este evidentemente não sabe que quando ela foi substituida pela Isabela Teixeira no ministério do ambiente, o desmatamento diminuiu. Também não sabem que a filha do Chico Mendes declarou que ela não é herdeira do legado do pai. 

    Mas não quero fugir do assunto aqui do post, que é direito LGBT. Claro que o fato dela ser evangélica não signifique que haverá retrocesso. Ela não é fundamentalista como o Felciano e o Malafaia. Isso claramente não é prioridade na agenda evangélica dela. Mas o mesmo não se pode dizer em relação a pesquisa em célula tronco e aborto.

    Mas, Gunter, entendo que voce possa votar nela sem medo de que prejudicará sua causa. Mas de que vai beneficiá-la custo a acreditar. Com plebicito? É isso mesmo que eu entendi? A agenda secularista vai avançar porque ela vai trocar a realpoltik por democracia direta? Será mesmo? Se aborto for a plebicito não sai. 

    Enfim, voce apoiá-la por outros motivos, eu entendo. É mais chegado ao liberalismo na economia, menos Estado,  etc. A não ser que fizesse uma ligação imediata de liberalismo na economia com liberalismo no comportamento. O que não tem nada a ver. Mesmo porque o combate à homofobia tem que partir do Estado. 

    PS: Não incluo voce entre os coxinhas LGBT. Apenas um centrista que cansado da realpolitk do PT quer arriscar com o sonhatismo marineiro

     

    1. Isso do plebiscito é invenção da concorrência

      Nem em 2010 ela falava de plebiscito para questões de direitos LGBT. Ela falava para aborto (o que é uma posição menos pior que a negação do problema.)

      Você não poderá compreender o projeto de PSB/etc se ficar preso apenas a fofocas disseminadas pela internet. 

      O programa foi discutido ontem:

      https://jornalggn.com.br/noticia/programa-de-marina-defende-casamento-gay-e-criminalizacao-da-homofobia

      Não há essa associação de liberalismo em economia com liberalismo do comportamento. O “Political Compass” é válido.

      Nos EUA as pesquisas (ao menos Pew Research, analisam as preferências por 9 clusters (combinações de Republicanos/Independentes/Democratas com Conservadores morais/moderados/liberais)

      No Brasil me considero como centrista e liberal. Que é mais ou menos a posição do PSB atual. Nos EUA acho que poderia ser da ala liberal do partido Democrata (já que lá só há direita e centro-direita, não tem centro-esquerda etc viável. Aliás, em função do voto distrital.)

  9. Um novo collor

    Li o que o gunter escreve. Conclusão: ele e sua turma e os leitores da revistinha do esgoto e dos jornalões ACHARAM um novo collor e vão tentar tudo para emplaca-lo outra vez. Aqui ele, gunter, abre mão até de sua luta anti homofóbica.

    Para a felicidade deles. 

    Acrescento, admiro a marina e acho sua trajetória sensacional, mas como ela se apresenta, ou melhor, como o pig a apresenta para futura presidente do país é puro collor. O velho e sem retoques collor de melo. Muito melhor de se trabalhar do que o aécio. Veremos levantamentos fajutos e edição de debates no velho novo estilo. O alexandre garcia deve estar sendo convocado para gerir a campanha, a verdadeira campanha que se faz dentro do pig.

  10. Belo Balanço –

    Gunter

    Belo Balanço

    Como Sempre

    Curioso como uma questão de micropolítica realmente ganhou escala no mundo das redes.

    Confesso que tenho minhas dificuldades para lidar com sua “alienação voluntária “‘ em relação as relações políticas com o 1% mais poderoso em todos os sentidos dentro do seu conceito de atuar politicamente mas estou evoluindo rsrsrs

    1. Ganhou escala

      porque em situações de eleições apertadas decide:

      2013 04 17 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/politico-faca-as-contas-antes-de-ser-anti-lgbt

      Eu não me considero alienado voluntariamente, espero que daqui para a frente possamos dar por encerrado esse escapismo argumentativo.

      Para as relações políticas com o 1% mais poderoso cada projeto, programa, ideologia deve oferecer proposições. Que envolvem tributação, política monetária, transferências de renda, atuação do Estado na prestação de serviços e/ou produção de bens.

      Proposições, em um expectro do liberalismo à soial-democracia, que serão expostas a sociedade e submetidas a pleitos. Faz parte da concepção da democracia representativa partidária.

      Mas o avanço civilizatório não se dá apenas discutindo produção e distribuição, mas todo um outro grande conjunto de valores.

      Captar as demandas da sociedade fortalece bastante um projeto. Por isso não deveria haver desdém em relação a micropolítica ou o nome que se dê.

       

      1. Tudo de bom

        Nada mais prazeiroso que arejar um debate não é mesmo ?

        Avanço civilizatório passo a passo ….eu deve ter um horrível ranço de movimento estudantil e um coração “meio ansioso” quando discuto com bons debatedores rsrsrs. 

        Avanço Civilizatório é o nirvana definitivamente. Obrigado pelo “explicito” de sua estratégia eleitoral em relação a micropolítica que esta talvez a 2 passos de se tornar confirmada.A ver.

        E vamos para o passo a passo do 1% essa bábarie organizada !

  11. Eu não estou surpreendido!!!


    Gunter não estou surpreendido com o que está acontecendo! Estou surpreendido é como as pessoas aqui no blog ainda acreditam em política como você!?

    Para os que realmente sabem o que está se passando sobra o desgosto e a tristeza. Procure com seu Senador meu texto Triste Vida enviado ao Senado em junho de 2013. Enviei para todos os Senadores cobrando dignidade e para que parassem com a farsa. Não adiantou nada!

    No momento sou mais um “Dom Quixote de La Mancha lutando contra moinhos de Ventos”. Ironizados por alguns, visto com apreensão por outros, assustando outros tantos, tanto da banda A como da banda B. Minhas denuncias são pelo fato de não acreditar nas propostas e muito menos no que propõem para o futuro. O Futuro que me descreveram é assustador.

    Se você gostou dele, você é muito inocente!

    Trazer o povo para as metrópoles e estimular o turismo, vivendo de turismo religioso e ecológico. Alegando que outros trabalharão enquanto nós estudamos é só medíocre que acredita.

    Como sempre disse, ouvi muita besteira, e o triste, é que cada item das besteiras, vem se concretizando como uma agenda a ser cumprida em primazia.

    Sou contra o parlamentarismo que querem impor, não concordo com as cartadas mundiais que estão sendo jogadas.

    Tenho muito medo que esta gente provoque uma Terceira Guerra Mundial.

    Por outro lado Gunter, como alertado pelo Nassif, torçam para que não haja uma devassa na vida de todo mundo.

    Afinal eu sou um louco que não sabe de nada. Não sou filiado a nenhum partido politico, não sou iniciado em nenhuma ordem secreta, não pertenço a nenhuma ONG ou Movimento Social. Como um cara deste pode saber de alguma coisa?

    Vocês irão eleger Marina e criarão a REDE. A sociedade politizada ficará perplexa com os políticos simpatizantes da REDE. Eles possuem todas as cores! Estão em todos os partidos e cargos do Governo. Descobriram que compraram gato por lebre. Isto se tiverem coragem de se revelar, pois, esta gente dissimulada joga com duas caras. Numa ela te agrada e com a outra ela te agride.

    É assim que fazem politica. Este Grupo que está por trás da Rede e tudo que aconteceu desde junho de 2013 que vinha sendo planejado já ha muito tempo.

    Então toda vez que você coloca texto tentando dar base ao que está acontecendo, você me irrita, pois eles soam como deboche. Eles me soam como: Cale sua boca, você é tão insignificante que suas denuncias não valem nada. 

    Mas vocês precisam entender que vocês não são 200 milhões de brasileiros como também não são 7 bilhões de habitantes do planeta. Vocês só representam uma ínfima parte! É a parte que controla, mas é só ela.

     

     

     

     

    1. O que não te surpreende é que o país

      esteja guinando à direita em economia.

      A mim também não surpreende.

      E não acho nem que se deva nem que seja possível evitar isso.

      E se eu sou insignificante e te irrito não me leia.

       

  12. Talvez o próximo datafrias

    Talvez o próximo datafrias poderia perguntar se algum dos que se declaram eleitores de marina sabem o que significa “autonômia do banco central”, quem é Neca Setúbal, quantos bilhões o itaú deve a recita, quem é Eduardo Gianetti, quem é Lara Resende. Marina é um enorme pastel de vento. Passadas as eleições, os banqueiros, os barões da mídia e a turma que está de olho no pré-sal recheia com o que quiser porque ela não tem a mínima força política, é só uma personagem criada pela mídia. Quem criou também pode destruir, é só lembrar do Collor. O eleitorado de Marina, fora os sonhadores, majoritariamente é composto de anti-petistas e de gente muito mal informada a ponto de não perceber que está apontando a arma contra o próprio pé.

  13. http://marinasilva.org.br/not
    http://marinasilva.org.br/nota-de-esclarecimento-sobre-o-capitulo-lgbt-programa-de-governo-da-coligacao-unidos-pelo-brasil/

    Nota de esclarecimento sobre o capítulo “LGBT”, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil
    30 de agosto de 2014
    O texto do capítulo “LGBT”, do eixo “Cidadania e Identidades”, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil, que chegou ao conhecimento do público até o momento, infelizmente, não retrata com fidelidade os resultados do processo de discussão sobre o tema durante as etapas de formulação do plano de governo (comentários pela internet sobre as diretrizes do programa, encontros regionais e as dinâmicas de escuta da sociedade civil promovidas pela Coordenação de Programa de Governo e pelos candidatos à Presidência pela Coligação).

    Em razão de falha processual na editoração, a versão do Programa de Governo divulgada pela internet até então e a que consta em alguns exemplares impressos distribuídos aos veículos de comunicação incorporou uma redação do referido capítulo que não contempla a mediação entre os diversos pensamentos que se dispuseram a contribuir para sua formulação e os posicionamentos de Eduardo Campos e Marina Silva a respeito da definição de políticas para a população LGBT.

    Convém ressaltar que, apesar desse contratempo indesejável, tanto no texto com alguns equívocos como no correto, permanece irretocável o compromisso irrestrito com a defesa dos direitos civis dos grupos LGBT e com a promoção de ações que eduquem a população para o convívio respeitoso com a diferença e a capacidade de reconhecer os direitos civis de todos.

    Os brasileiros e as brasileiras interessados em conhecer as verdadeiras ideias defendidas pelos candidatos da Coligação Unidos pelo Brasil para a Presidência da República, Marina Silva e Beto Albuquerque, já o podem fazer por meio do site marinasilva.org.br ou pelos exemplares impressos que serão distribuídos a partir de hoje.

    O documento que expressa as reais propostas da chapa para o capítulo “LGBT” também pode ser lido abaixo:

    LGBT

    Ainda que tenhamos dificuldade para admitir, vivemos em uma sociedade que tem muita dificuldade de lidar com as diferenças de visão de mundo, de forma de viver e de escolhas feitas em cada área da vida. Essa dificuldade chega a assumir formas agressivas e sem amparo em qualquer princípio que remeta a relações pacíficas, democráticas e fraternas entre as pessoas.

    Nossa cultura tem traços que refletem interesses de grupos que acumularam poder enquanto os que são considerados minoria não encontram espaços de expressão de seus interesses. A democracia só avança se superar a forma tradicional de supremacia da maioria sobre a minoria e passar a buscar que todos tenham formas dignas de se expressar e ter atendidos seus interesses. Os grupos LGBT estão entre essas minorias que têm direitos civis que precisam ser respeitados, defendidos e reconhecidos, pois a Constituição Federal diz que todos são iguais perante a lei, independentemente de idade, sexo, raça, classe social. Assim como em relação às mulheres, aos idosos e às crianças, algumas políticas públicas precisam ser desenvolvidas para atender a especificidade das populações LGBT.

    A violência que chega ao assassinato, vitima muitos dos membros dos grupos LGBT. Dados oficiais indicam que, entre 2011 e 2012, os crimes contra esse grupo aumentaram em 11% em nosso país. Outros sofrem tanto preconceito que abandonam a escola e abrem mão de toda a oportunidade que a educação pode dar, o que também, de certa forma, corresponde a uma expressão simbólica de morte.

    É preciso desenvolver ações que eduquem a população para o convívio respeitoso com a diferença e a capacidade de reconhecer os direitos civis de todos.

    Para assegurar direitos e combater a discriminação:

    Garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo.

    Aprovado no Congresso Nacional o Projeto de Lei da Identidade de Gênero Brasileira – conhecida como a Lei João W. Nery – que regulamenta o direito ao reconhecimento da identidade de gênero das “pessoas trans”, com base no modo como se sentem e veem, dispensar a morosa autorização judicial, os laudos médicos e psicológicos, as cirurgias e as hormonioterapias.

    Como nos processos de adoção interessa o bem-estar da criança que será adotada, dar tratamento igual aos casais adotantes, com todas as exigências e cuidados iguais para ambas as modalidades de união, homo ou heterossexual.

    Normatizar e especificar o conceito de homofobia no âmbito da administração pública e criar mecanismos para aferir os crimes de natureza homofóbica.

    Incluir o combate ao bullying, à homofobia e ao preconceito no Plano Nacional de Educação.

    Garantir e ampliar a oferta de tratamentos e serviços de saúde para que atendam as necessidades especiais da população LGBT no SUS.

    Assegurar que os cursos e oportunidades de educação e capacitação formal considerem os anseios de formação da população LGBT para garantir ingresso no mercado de trabalho.

    Considerar as proposições do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT na elaboração de políticas públicas específicas para populações LGBT.

    1. Coitadas das pessoas que

      Coitadas das pessoas que embarcaram na conversa da marina.

      Pelamor, contem para esse sr. Gunter q o malafaia gritou e ela já voltou atrás na posição “avançada” dela. #RARARARÁ !

      NÃO LIGUEM, UM MONTE DE GENTE ACREDITOU NO COLLOR.

  14. No quesito avaliação do

    No quesito avaliação do governo Dilma Rousseff, 35% dos que foram entrevistados colocam que a petista foi ótima ou boa. Regular somam 39% .

     

    Então vamos analisar com bom-senso e lógica: Quem avalia em otimo/bom, pela lógica, vota na Dilma. Então ela teria 35% de votos.

    Quem avalia regular, pela lógica, poderia votar em Dilma, já que não é significado de rejeição, mas sim de gostar de algumas coisas e não gostar de outras, com muitas variáveis para cada avaliador.

    Então vamos colocar um percentual  de apenas 40% sobre os que avaliam a Presidenta Dilma como regular(39%). Isso seria algo em torno de 15% dos 39% votariam em Dilma.

    Com os 35% de otimo/bom , mais os 15% de regular , ela tem um total de 50% de votos.

    Não é difícil se chegar a esse percentual, é só questão de bom-senso e lógica. 

  15. Guinada

    Do blog da Marina:

     

    Nota de esclarecimento sobre o capítulo “LGBT”, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil

    30 de agosto de 2014

    O texto do capítulo “LGBT”, do eixo “Cidadania e Identidades”, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil, que chegou ao conhecimento do público até o momento, infelizmente, não retrata com fidelidade os resultados do processo de discussão sobre o tema durante as etapas de formulação do plano de governo. (….)

     

  16. A questão dos direitos civis

    A questão dos direitos civis de todos os segmentos da população é extremamente importante em uma democracia. Acontece que a estratégia dos ‘marineiros’ já está clara: é a mesma de Serra em 2010. Começa a debater-se Estado laico, religião na politica, direitos civis enquanto se enfia goela abaixo da população um programa economico que parece cozinhado no Instituto Von Mises e no Millenium, ultraneoliberais. Em resumo o programa econômico entrega de uma vez por todas o Estado ao mercado, sem a mediação dos ‘politicos’. A mudança ou ‘errata’ sobre o tema no programa da candidata pode ser claramente uma estratégia politica para levar o debate para o campo dos direitos civis e silenciar o debate econômico.

  17. O título do post é

    O título do post é fantástico.Por isso que deram apenas2 estrelas

               Os petistas,em sua imensa maioria, são analfabetos funcionais ou sangue sugas de alguma boquinha.

                   Vamos apenas a um exemplo de analfabeto  funcional( esmagadora maioria) sobre o comentário de ‘P  Pereira’

    Tem gente esperando ”até segunda” uma coisa que Marina se posicionou anteontem.

                Pode,Arnaldo/?

                

    1. Por acaso, voltei e descobri

      Por acaso, voltei e descobri essa excrescência.

      Por que não me respondeu diretamente?  Para que eu não fosse notificado?

      Não se preocupe, não costumo dar atenção a sujeitinhos como você.

      Só faço uma observação: quem não está entendendo nada é você, que já deve estar prá lá de Marrakech.

  18. O RANCOR, A PREPOTÊNCIA DIVINA E A SOBERBA

    O RANCOR, A PREPOTÊNCIA DIVINA E A SOBERBA

    Em comentário (*) no post “Sabedoria popular na preferência por Marina”, onde demonstrou imensa soberba, baseada na providência (ou seria prepotência?) divina e no mais amargo rancor contra um governo progressista, o Militante Unidimensional nos informou, entre outras coisas, o seguinte:

    “Programa de Governo oficial de Marina Silva, por Gunter Zibell em sex, 29/08/2014 – 17:44
    A parte que me cabe desse latifúndio é a página 216:
    • Apoiar propostas em defesa do casamento civil igualitário, com vistas à aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil.
    • Articular no Legislativo a votação do PLC 122/06, que equipara a discriminação baseada na orientação sexual e na identidade de gênero àquelas já previstas em lei para quem discrimina em razão de cor, etnia, nacionalidade e religião.”

    Na nova redação (**) dada pela Santa Marina dos LGBTs à sua Nova Política (arrasa-quarteirão, segundo Luis Nassif) de proteção às minorias discriminadas pela orientação sexual e identidade de gênero, não consegui mais ver os dois itens acima, priorizados pelo senhor Gunter.

    Como este novo post tão pedagógico do senhor Gunter se intitula “Somente se surpreende quem não se informa”, pergunto: estou mal informado, não consegui enxergar tudo, ou fui surpreendido no sentido inesperado de uma mera ressignificação?

    Será que a nova redação marinista, ao que tudo indica uma resposta rápida, bem rápida, a ultimatum do pastor Malafaia e similares, sofrerá agora um contra-ultimatum das poderosas organizações PPS-Diversidade e PSB-Diversidade que, aparentemente, fizeram a primeira redação, ora revogada pela Providência Divina?

    Fica a dúvida cruel, para os anais da história: ganhará esta batalha da Nova Política: o pastor Malafaia e sua turma, ou a fé do senhor Gunter prevalecerá junto à Providência Divina? Será que tudo se resolverá com um Plebiscito, satisfazendo a todas as partes? Ou será que teremos uma guerra santa entre os LGBTs do general Gunter e as hordas dizimáticas do pastor Malafaia, onde só sobrarão os melhores de cada lado?

    A ver.

    ————————————————————–
    (*) V. https://jornalggn.com.br/comment/416142#comment-416142

    (**) V. http://marinasilva.org.br/nota-de-esclarecimento-sobre-o-capitulo-lgbt-programa-de-governo-da-coligacao-unidos-pelo-brasil/

    1. Como você pôde ler, Toni

      no começo do post mencionei que tinha sido muito incisivo.

      Isso não altera a história de 4 anos envolvida nisso. O processo em geral é todo como eu narrei.

      Se mais uma vez não aproveitaram para escapar do discurso de medo e mais uma vez alguém se amedrontou por Malafaia, é uma pena. Continua o atraso.

      E isso não ocorre apenas com o programa de Marina.

      Afinal, normas que não precisam de legislação adicional alguma por já serem constitucionais também sofrem recuos:

      http://www.redebrasilatual.com.br/saude/2014/05/governo-recua-e-revoga-portaria-que-inclui-aborto-legal-no-sus-767.html

      Será muito bom se isso levar a uma “corrida” para quem quiser se mostrar maior defensor do Estado laico.

      Dilma e Aécio podem aproveitar a oportunidade para eles mesmos avançarem.

      E se isso não ocorrer continua o PLC 122 como pendência.

      Como já está desde nov./2009 e dez./2013.

      E o programa do PSB continua melhor no geral dentre as três candidaturas principais.

       

      1. .

        Como vês, Gunter, programa é uma coisa, prática é outra. Se Marina em menos de 24 horas dá um recuo deste, após um ultimato esdrúxulo de um pastor reacionário, então imagine se eleita, como será refém do retrocesso. 

        1. Malafaia acabou de dar agora

          Malafaia acabou de dar agora outro ultimato pelo Twiter. Se ela não retroceder mais até 3a feira, vai atacar ela como nunca fez com nenhum candidato.

          1. Acho que ela cometeu um erro de avaliação

            Duvido que perdesse muito por conta de Malafaia.

            E a imagem ficou arranhada.

          2. Caro Gunter, o diabo – opa –

            Caro Gunter, o diabo – opa – é que parece que não vai sobrar pastor quando eu quiser me candidatar. Malafaia, Edir Macedo, já comprometidos. Será que só vão sobrar os menores, Everaldo, Marco Feliciano ? Assim não pode, assim não dá.

        2. Mas Dilma também recuou em 24 h no aborto

          e no kit. Num caso a pedido de Eduardo Cunha, no outro a pedido de João Campos.

          Não adianta criticar o recuo de Marina se ainda sem oferecer algo mais.

          Nas duas coisas Marina ainda ficou na frente (o aborto no SUS não foi discutido ainda, falo da posição anterior, e prevê-se programa antihomofobia para escolas [o que não recebia objeção de católicos.).)

          No pior dos casos ficaria no empate nulo de propostas. E ainda não está nisso. Dilma não propôs nada, só uma frase.

          Seria o caso de termos um quadro comparativo com as propostas dos três.

          O paradoxal da coisa é que Marina ainda é menos refém. Ela precisaria parecer mais secularista para atrair os atuais secularistas pró-Dilma. E Dilma precisou no passado parecer condescendente ao fundamentalismo para obter tempos de TV.

          No primeiro caso Dilma perdeu os preocupados com a questão de centro e direita que já chegou a ter

          No segundo caso, aí não por programa mas por identificação pessoal, já tem menos votos evangélicos que Marina.

          O jeito disso não avançar seria atrair pela ideologia (vulgo ações na economia.)

          Mas esse é um ponto em que a maior parte dos grupos envolvidos é mais pra direita.

          E ainda tem os ambientalistas (muito poucos, mas uns 2% pelo número de deputados.)

          Tem muitos pequenos pedaços indo pra Marina.

          Nenhum fazendo o caminho contrário.

          Ainda faltam 35 dias mas acho que agora muda pouco e com rescimento de Marina.

           

           

          1. Gunter.

            A questão Gunter é você vender que é a nova política e depois fazer o mesmo que todos, e talvez pior. Porque até então ela não imaginava ser a presidente do Brasil. O que não abrirá a mão agora para ter o poder. De toda a forma, ainda o que mais me preocupa é a econômia.

          2. Gunter, você quer justificar
            Gunter, você quer justificar esse recuo da Marina com um suposto recuo de Dilma?

            A Marina não eh o novo e a Dilma o velho?

  19. Pressionada por Silas

    Pressionada por Silas Malafaia, Marina recua na causa gayhttp://goo.gl/dX4WfC Menos de 24 horas depois de divulgar seu programa de governo, que contemplava a defesa dos direitos do público LGBT, Marina Silva volta atrás e solta nota para explicar que não era bem assim; o motivo foi a reação irada de Silas Malafaia, evangélico como Marina, que disse que o programa da candidata do PSB conseguia ser “pior do que o de PT e PSDB”; “O texto do capítulo “LGBT”, do eixo “Cidadania e Identidades”, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil, que chegou ao conhecimento do público até o momento, infelizmente, não retrata com fidelidade os resultados do processo de discussão sobre o tema durante as etapas de formulação do plano de governo”, diz a nota divulgada por Marina

  20. Aleração

    Gunter,

    Até quando a candidata pretende ficar alterando o seu programa de governo ? 

    Colocar na rua um Programa de Governo para o país, para depois ficar alterando aqui e ali, a depender das pressões que possam surgir aqui e ali. É isto, é esta a postura que esta senhora entende como correta para alguém exercer a presidência de um país? Socorro.

     

    PRESSIONADA POR MALAFAIA, MARINA RECUA NA CAUSA GAY

    :

     

    Menos de 24 horas depois de divulgar seu programa de governo, que contemplava a defesa dos direitos do público LGBT, Marina Silva volta atrás e solta nota para explicar que não era bem assim; o motivo foi a reação irada de Silas Malafaia, evangélico como Marina, que disse que o programa da candidata do PSB conseguia ser “pior do que o de PT e PSDB”; “O texto do capítulo “LGBT”, do eixo “Cidadania e Identidades”, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil, que chegou ao conhecimento do público até o momento, infelizmente, não retrata com fidelidade os resultados do processo de discussão sobre o tema durante as etapas de formulação do plano de governo”, diz a nota divulgada por Marina

     

    30 DE AGOSTO DE 2014 ÀS 13:49

     

    247 – O programa de governo de Marina Silva, divulgado ontem, não durou um dia e já começa a ser modificado no que tange aos direitos dos homossexuais.

    O motivo foi a gritaria de setores evangélicos liderados pelo pastor Silas Malafaia. “O programa de governo do partido de Marina é pior que o PT e o PSDB, no que tange aos direitos dos gays. Apóia descaradamente o casamento gay e pede, inclusive, a aprovação do extinto PLC 122, que, entre outras coisas, põe pastor na cadeia. É uma vergonha que prevê casamento, adoção de crianças e etc”, disse ontem o religioso.

    O resultado foi que Marina recuou e voltou atrás. Neste sábado, ela divulgou nota para dizer que seu programa não estava ainda fechado

     

    1. Circo

      Em tempo,

      Mais outra revisão no Programa,

      Aquela história sobre priorizar a energia nuclear, esqueçam, foi ato falho.

      Como disse o outro, num hipotético governo da acreana, sairia o Diário Oficial para dar lugar à Errata Oficial.

      Se o PT e grupo de campanha forem medianamente inteligentes, poderão usar e abusar destes recuos inexplicáveis, noves fora as perspectivas para o BC. A candidata faz de sua campanha um autêntico circo. 

       

    2. Só se surpreende quem não se informa

      Só posso reproduzir parte do título do próprio artigo: só se surpreende com mudanças parciais ou totais do que fala Marina quem não se informa. Neste caso, o comentarista Gunter…. Se ele quer apoiar Marina (assim como já apoiva Eduardo Campos) pq é anti-Dilma, fique tranquilo, o caminho é esse. Agora, justificar com argumentos sobre o “programa”, na verdade inexistente, da candidata da REDE, por favor, nos polpe do ridículo…

  21. A coisa tá feia… a

    A coisa tá feia… a candidatura da Marina é uma bagunça, e só não vê quem não quer…

    Nunca mereceria confiança de quem é bem informado e discute política como gente grande.

    Agora ela já aceita palanques estaduais antes rejeitados… Inclusive naqueles que são totalmente contra a causa LGBTs… Aliás, o que pensa o Beto Albuquerque sobre união homossexual ? Um debate com vices-candidatos seria bem útil nesta campanha. O PT assumiu o centrismo desde a carta aos brasileiros, jogo limpo…

    Mas quando o poder sobe à cabeça, o vale-tudo é a regra. Vamos acomodar todos, inclusive os reaças do Congresso.

    O problema todo desta candidatura não está em seu programa de governo, que será à esquerda de qualquer jeito, o problema é o discurso da tal novíssima política e das velhíssimas práticas!!

  22. Intriga da Folha?

    Amigo Gunter,

    Confesso que fiquei surpreso com a firmeza do texto emitido ontem pela campanha da candidata Marina sobre o capítulo LGBT.

    Hoje, entretanto, a Folha dá a entender que não era bem assim:

    Campanha de Marina elimina trechos de capítulo ‘LGBT’ do programa

    JOSÉ MARQUES
    DE SÃO PAULO

     

    30/08/2014 12p2

    A coordenação de campanha da candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, alterou neste sábado (30) a redação do programa de governo em capítulo com propostas para a comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transgêneros e transexuais).

    Foram eliminados trechos em que a presidenciável se comprometia, se eleita, com a aprovação da lei de identidade de gênero –que permite alteração de nome e sexo na documentação– e em articular no Congresso a aprovação de leis que criminalizam a homofobia e regulamentam o casamento gay. Também foi excluída parte que previa a distribuição de material didático “destinado a a conscientizar sobre a diversidade de orientação sexual e às novas formas de família”.

    Em 2013, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) aprovou resolução que obriga todos os cartórios do país a celebrar casamentos gays, mas o assunto ainda não tem lei específica e está em discussão no Legislativo federal.

    A introdução do capítulo do programa também foi modificada. Inicialmente, dizia que vivemos em “uma sociedade sexista, heteronormativa e excludente em relação às diferenças” e que “os direitos humanos e a dignidade das pessoas são constantemente violados e guiados, sobretudo, pela cultura hegemônica de grupos majoritários (brancos, homens etc)”.

    Também afirmava que “precisamos superar o fundamentalismo incrustado no Legislativo e nos diversos aparelhos estatais, que condenam o processo de reconhecimento dos direitos LGBT e interferem nele”.

    Agora diz que “vivemos em uma sociedade que tem muita dificuldade de lidar com as diferenças de visão de mundo, de forma de viver e de escolhas feitas em cada área da vida” e que “a democracia só avança se superar a forma tradicional de supremacia da maioria sobre a minoria e passar a buscar que todos tenham formas dignas de se expressar e ter atendidos seus interesses”.

    Em nota divulgada pela campanha, o texto inicial é classificado como “falha processual na editoração” que não “não retrata com fidelidade os resultados do processo de discussão sobre o tema durante as etapas de formulação do plano de governo”.

    A coordenação ainda afirma que o programa anterior é um “contratempo indesejável” com “alguns equívocos” e que o novo é o “correto”. “Permanece irretocável o compromisso irrestrito com a defesa dos direitos civis dos grupos LGBT e com a promoção de ações que eduquem a população para o convívio respeitoso com a diferença e a capacidade de reconhecer os direitos civis de todos”, diz o comunicado. Segundo a coligação, “as verdadeiras ideias defendidas” pelos partidos serão impressos em novos exemplares do programa a partir deste sábado.

    A primeira versão do programa chegou a surpreender setores ligados à militância LGBT. Marina é evangélica, devota da Assembleia de Deus e disse, em 2010, ser pessoalmente “não favorável” ao casamento gay, embora afirmasse que as pessoas “tinham o direito de defender essas bandeiras”.

    ALTERAÇÕES

    O plano divulgado nesta sexta (29) afirmava que o governo pessebista apoiaria propostas em defesa do casamento civil igualitário, com o objetivo de “aprovar projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil”.

    O trecho foi substituído por uma redação que diz que a presidenciável pretende “garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo”.

    No primeiro texto apresentado, a campanha também divulgou que pretendia “articular no Legislativo a votação da PLC 122/06, que equipara a discriminação baseada na orientação sexual” às leis existentes para quem discrimina “em razão da cor, etnia, nacionalidade e religião”. O tópico foi excluído.

    Antes, o programa dizia que um eventual governo daria “efetividade ao Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT”. Agora afirma que irá “considerar as proposições” do plano para a “elaboração de políticas públicas específicas para populações LGBT”.

    Outra diferença está no item que propunha “eliminar obstáculos na adoção de criança por casais homoafetivos”. No novo capítulo, foi retificado que “como nos processos de adoção interessa o bem-estar da criança que será adotada”, o governo de Marina daria “tratamento igual aos casais adotantes, com todas as exigências e cuidados iguais para ambas as modalidades de união, homo ou heterossexual”.

    Foi eliminada parte que dizia que a candidata iria “manter e ampliar serviços existentes” em ofertas de tratamentos e serviços de saúde para demandas da população LGBT. A redação que diz que ela pretende “garantir e ampliar” essa oferta foi mantida.

    Corre por aí que a mudança teria sido provocada por fortes pressões do pastor Silas Malafaia:

    Não tenho condições de avaliar se esses tweets são verdadeiros ou não, mas estão sendo divulgados e fazem sentido:

    http://1.bp.blogspot.com/-HTerzO5JwiE/VAIAGA1_vnI/AAAAAAAAQWE/8cUak4ULOwA/s1600/BwTPoDzIUAAnRgC.jpg

     

    Difícil vislumbrar como uma Marina Presidenta conseguirá se equilibrar ante tantas propostas que conflitantes entre os diversos grupos que supostamente a apoiam.

    Receio que isso possa causar o imobilismo na condução do país. Meio caminho para uma baita crise de governabilidade. Meio caminho, para os setores mais avessos à democracia (Mainardi, por exemplo) partirem para o “Fora Marina” desde o dia 1 de janeiro de 2015.

    Pior, afastando Marina, assume Beto Albuquerque.

    Com o domínio sobre o Banco Central e um Beto Albuquerque alçado a condição de presidente, sob as bênçãos do Itau, do Agronegócio, de Monsantos & Cutrales, de Katias Abreus & Ronaldos Caiados, além da mídia, acho que corremos o risco de elegermos um “santo” e sermos governados por outro. Tudo o que a mídia e os setores mais reacionários desejam.

    Pode ser um excesso de paranoia de minha parte, mas pode ser que não.

    Abraços.

     

  23. Não achei uma surpresa o recuo..

    Achei uma surpresa o conteúdo ser tão avançado, isso sim, visto que o voto evangélico (junto com não-católicos no geral) é que decide a favor de Marina.

    Gunter acha que o programa sobre Lgbt’s não mudaria voto dos evangélicos, só que parece que a Marina não bancou essa aposta. Isso mostra bem aquela distância imensa entre realidade e vontade.

     

    LGBT

    Ainda que tenhamos dificuldade para admitir, vivemos em uma sociedade que tem muita dificuldade de lidar com as diferenças de visão de mundo, de forma de viver e de escolhas feitas em cada área da vida. Essa dificuldade chega a assumir formas agressivas e sem amparo em qualquer princípio que remeta a relações pacíficas, democráticas e fraternas entre as pessoas.

    Nossa cultura tem traços que refletem interesses de grupos que acumularam poder enquanto os que são considerados minoria não encontram espaços de expressão de seus interesses. A democracia só avança se superar a forma tradicional de supremacia da maioria sobre a minoria e passar a buscar que todos tenham formas dignas de se expressar e ter atendidos seus interesses. Os grupos LGBT estão entre essas minorias que têm direitos civis que precisam ser respeitados, defendidos e reconhecidos, pois a Constituição Federal diz que todos são iguais perante a lei, independentemente de idade, sexo, raça, classe social. Assim como em relação às mulheres, aos idosos e às crianças, algumas políticas públicas precisam ser desenvolvidas para atender a especificidade das populações LGBT.

    A violência que chega ao assassinato, vitima muitos dos membros dos grupos LGBT. Dados oficiais indicam que, entre 2011 e 2012, os crimes contra esse grupo aumentaram em 11% em nosso país. Outros sofrem tanto preconceito que abandonam a escola e abrem mão de toda a oportunidade que a educação pode dar, o que também, de certa forma, corresponde a uma expressão simbólica de morte.

    É preciso desenvolver ações que eduquem a população para o convívio respeitoso com a diferença e a capacidade de reconhecer os direitos civis de todos.

     

    Para assegurar direitos e combater a discriminação:

     

    Garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo.

     

    Aprovado no Congresso Nacional o Projeto de Lei da Identidade de Gênero Brasileira – conhecida como a Lei João W. Nery – que regulamenta o direito ao reconhecimento da identidade de gênero das “pessoas trans”, com base no modo como se sentem e veem, dispensar a morosa autorização judicial, os laudos médicos e psicológicos, as cirurgias e as hormonioterapias.

     

    Como nos processos de adoção interessa o bem-estar da criança que será adotada, dar tratamento igual aos casais adotantes, com todas as exigências e cuidados iguais para ambas as modalidades de união, homo ou heterossexual.

     

    Normatizar e especificar o conceito de homofobia no âmbito da administração pública e criar mecanismos para aferir os crimes de natureza homofóbica.

     

    Incluir o combate ao bullying, à homofobia e ao preconceito no Plano Nacional de Educação.

     

    Garantir e ampliar  a oferta de tratamentos e serviços de saúde para que atendam as necessidades especiais da população LGBT no SUS.

     

    Assegurar que os cursos e oportunidades de educação e capacitação formal considerem  os anseios de formação da população LGBT para garantir ingresso no mercado de trabalho.

     

    Considerar as proposições do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT na elaboração de políticas públicas específicas para populações LGBT.

    1. Esse nunca me enganou!!!

      Afinou rápido, hein?? por que não contemporizou assim com Dilma??? Ah sei rsrsrs

      Lula fome zero

      Marina Coerẽncia Zero

       

      Muito bom….

  24. Zibell e a Marina

    Além de se mostrar bastante alijado das propostas bastante conservadoras da Marina para a área socioeconômica (quer reintroduzir aqui o liberalismo que destruiu a economia mundial), Zibell, coitado, ficou feliz apenas 24 hs, isso, uma coincidência numérica e astrológica com as propostas LGBT da candidata a mudar de opinião mais rápida da história brasileira. Zibell deve estar deprimido.

  25. O “secularismo” de Marina não durou 24 horas. Isso?

    PRESSIONADA POR MALAFAIA, MARINA RECUA NA CAUSA GAY

    :

     

    Menos de 24 horas depois de divulgar seu programa de governo, que contemplava a defesa dos direitos do público LGBT, Marina Silva volta atrás e solta nota para explicar que não era bem assim; o motivo foi a reação irada de Silas Malafaia, evangélico como Marina, que disse que o programa da candidata do PSB conseguia ser “pior do que o de PT e PSDB”; “O texto do capítulo “LGBT”, do eixo “Cidadania e Identidades”, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil, que chegou ao conhecimento do público até o momento, infelizmente, não retrata com fidelidade os resultados do processo de discussão sobre o tema durante as etapas de formulação do plano de governo”, diz a nota divulgada por Marina

     

    30 DE AGOSTO DE 2014 ÀS 13:49

     

     

    247 – O programa de governo de Marina Silva, divulgado ontem, não durou um dia e já começa a ser modificado no que tange aos direitos dos homossexuais.

    O motivo foi a gritaria de setores evangélicos liderados pelo pastor Silas Malafaia. “O programa de governo do partido de Marina é pior que o PT e o PSDB, no que tange aos direitos dos gays. Apóia descaradamente o casamento gay e pede, inclusive, a aprovação do extinto PLC 122, que, entre outras coisas, põe pastor na cadeia. É uma vergonha que prevê casamento, adoção de crianças e etc”, disse ontem o religioso.

    O resultado foi que Marina recuou e voltou atrás. Neste sábado, ela divulgou nota para dizer que seu programa não estava ainda fechado. Leia, abaixo, o texto divulgado pelo PSB:

    Nota de esclarecimento sobre o capítulo “LGBT”, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil

    O texto do capítulo “LGBT”, do eixo “Cidadania e Identidades”, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil, que chegou ao conhecimento do público até o momento, infelizmente, não retrata com fidelidade os resultados do processo de discussão sobre o tema durante as etapas de formulação do plano de governo (comentários pela internet sobre as diretrizes do programa, encontros regionais e as dinâmicas de escuta da sociedade civil promovidas pela Coordenação de Programa de Governo e pelos candidatos à Presidência pela Coligação).

    Em razão de falha processual na editoração, a versão do Programa de Governo divulgada pela internet até então e a que consta em alguns exemplares impressos distribuídos aos veículos de comunicação incorporou uma redação do referido capítulo que não contempla a mediação entre os diversos pensamentos que se dispuseram a contribuir para sua formulação e os posicionamentos de Eduardo Campos e Marina Silva a respeito da definição de políticas para a população LGBT.

    Convém ressaltar que, apesar desse contratempo indesejável, tanto no texto com alguns equívocos como no correto, permanece irretocável o compromisso irrestrito com a defesa dos direitos civis dos grupos LGBT e com a promoção de ações que eduquem a população para o convívio respeitoso com a diferença e a capacidade de reconhecer os direitos civis de todos.

    Os brasileiros e as brasileiras interessados em conhecer as verdadeiras ideias defendidas pelos candidatos da Coligação Unidos pelo Brasil para a Presidência da República, Marina Silva e Beto Albuquerque, já o podem fazer por meio do site marinasilva.org.br ou pelos exemplares impressos que serão distribuídos a partir de hoje.

    O documento que expressa as reais propostas da chapa para o capítulo “LGBT” também pode ser lido abaixo:

    LGBT

    Ainda que tenhamos dificuldade para admitir, vivemos em uma sociedade que tem muita dificuldade de lidar com as diferenças de visão de mundo, de forma de viver e de escolhas feitas em cada área da vida. Essa dificuldade chega a assumir formas agressivas e sem amparo em qualquer princípio que remeta a relações pacíficas, democráticas e fraternas entre as pessoas.

    Nossa cultura tem traços que refletem interesses de grupos que acumularam poder enquanto os que são considerados minoria não encontram espaços de expressão de seus interesses. A democracia só avança se superar a forma tradicional de supremacia da maioria sobre a minoria e passar a buscar que todos tenham formas dignas de se expressar e ter atendidos seus interesses. Os grupos LGBT estão entre essas minorias que têm direitos civis que precisam ser respeitados, defendidos e reconhecidos, pois a Constituição Federal diz que todos são iguais perante a lei, independentemente de idade, sexo, raça, classe social. Assim como em relação às mulheres, aos idosos e às crianças, algumas políticas públicas precisam ser desenvolvidas para atender a especificidade das populações LGBT.

    A violência que chega ao assassinato, vitima muitos dos membros dos grupos LGBT. Dados oficiais indicam que, entre 2011 e 2012, os crimes contra esse grupo aumentaram em 11% em nosso país. Outros sofrem tanto preconceito que abandonam a escola e abrem mão de toda a oportunidade que a educação pode dar, o que também, de certa forma, corresponde a uma expressão simbólica de morte.

    É preciso desenvolver ações que eduquem a população para o convívio respeitoso com a diferença e a capacidade de reconhecer os direitos civis de todos.

    Para assegurar direitos e combater a discriminação:

    Garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo.Aprovado no Congresso Nacional o Projeto de Lei da Identidade de Gênero Brasileira – conhecida como a Lei João W. Nery – que regulamenta o direito ao reconhecimento da identidade de gênero das “pessoas trans”, com base no modo como se sentem e veem, dispensar a morosa autorização judicial, os laudos médicos e psicológicos, as cirurgias e as hormonioterapias.Como nos processos de adoção interessa o bem-estar da criança que será adotada, dar tratamento igual aos casais adotantes, com todas as exigências e cuidados iguais para ambas as modalidades de união, homo ou heterossexual.Normatizar e especificar o conceito de homofobia no âmbito da administração pública e criar mecanismos para aferir os crimes de natureza homofóbica.Incluir o combate ao bullying, à homofobia e ao preconceito no Plano Nacional de Educação.Garantir e ampliar  a oferta de tratamentos e serviços de saúde para que atendam as necessidades especiais da população LGBT no SUS.Assegurar que os cursos e oportunidades de educação e capacitação formal considerem  os anseios de formação da população LGBT para garantir ingresso no mercado de trabalho.Considerar as proposições do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT na elaboração de políticas públicas específicas para populações LGBT.

     

  26. Honestamente Gunter, depois

    Honestamente Gunter, depois dos episódios de hoje, muito bem descritos, em detalhe, no Tijolaço (http://tijolaco.com.br/blog/?p=20628) , você deveria pedir ao Nassif para retirar este post. Não ficou bem para você. Esperamos um pronunciamento. E que desça de seu pedestal para vir discutir conosco, “pobres mortais” desinformados.

  27. eu me surpreendi…

    Caro Gunter,

     

    Sinceramente, eu me surpreendi muito com o posicionamento da Marina. Como diz o velho ditado latino: “Lupus pilus non animum mutati”. A convicção religiosa da candidata não permitiria um avanço tão retumbante. Olha que seria um passo largo no combate ao preconceito que assola nosso Brasil, mas… É por causa desse posicionamento xiita, aliado às más companhias que ela não merecerá meu voto. Chico Graziano, Percio Arida, André Lara Resende, etc… Tô fora!!!

     

    Abraços.

  28. Não me surpreendi com Marina.

    Não me surpreendi com Marina. Ela é isto aí: serve a gregos e troianos em sua guinada consrevadora. Sou gay, mas minha preocupação maior é com o futuro do país entregue a alguém tão incoerente e cercada de lobos como Marina. Ela representa a própria desgraça da nação.

  29. Sem surpresas

    Não me surpreendi … Marina é isto memso, dúbia, quer servir a gregos e troianos. Eu sou gay, mas minha preocupação maior é com o futuro do país tendo esta pessoa como presidenta. Istoé apenas uma prévia do quanto será maleável aos interesses de uma elite conservadora.

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