Diego Figueiredo e as lágrimas de George Benson

Nascido em Franca (SP), em 1980, Diego Figueiredo estudou violão erudito, jazz e música popular, em conservatórios de Franca, Ribeirão Preto e Tatuí.

Quem o conhece apenas pelos seus primeiros trabalhos pode ter ficado com a errônea impressão de que ele é apenas um excelente guitarrista, mas Diego é também produtor, arranjador e multiinstrumentista, dominando com competência a arte de tocar guitarra, violão, cavaquinho, viola, bandolim e contra-baixo. Além do trabalho como instrumentista ele lançou o livro “Novos Padrões” (New Patterns), cujo foco é a improvisação, pela Editora Irmãos Vitale.

Seu talento começou a despontar quando exibiu-se em importantes festivais pela América Latina, a partir de 1999.

Já apresentou-se em vários países, como Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, Suécia, Bolívia, Dinamarca, Espanha, Argentina, Portugal e Suiça. Na Bolívia foi convidado pelo governo de La Paz para a realização de um show em homenagem a Tom Jobim, intitulado “Jobim de los Andes”, e para gravação de um CD/DVD.

Considerado um dos melhores guitarristas da atualidade pela crítica especializada e músicos do quilate de Paulo Bellinati, Guinga, Roberto Menescal, Hermeto Pascoal, Paulinho Nogueira, George Berson, Al Di Meda, Pat Metheny…

Em 2005 foi aclamado pelo “Montreux Jazz Festival” um dos três maiores guitarristas do mundo e em 2007 conquistou o 2º lugar no “Montreux Jazz Guitar Competition“, um dos concursos mais conceituados da atualidade que, nesta edição, foi presidido pelo guitarrista norte-americano George Benson.

Relata o jovem músico: “Foi uma honra muito grande. Eu me apresentei solo e com banda, tocando arranjos originais para ‘standards jazz’. O momento mais marcante foi quando interpretei em guitarra solo o tema “Round Midnight”. O George Benson chegou a chorar. Isso me emocionou muito também”.

São inúmeras as emoções que experimentamos ao longo da nossa vida. No dia em que o ser humano deixar de emocionar-se, será que a vida terá sentido?

O comportamento altruístico (tão em desuso) nos leva a sentir, também, a emoção desse jovem músico ao perceber lágrimas na face do seu ídolo, emocionado com a sua performance.

Sem mais palavras… Só emoção…

Fonte de Pesquisa: Revista Violão PRO, números 15 e 16.

1- “Na baixa do sapateiro”, de Ary Barroso

2- “Lamentos do morro”, de Garoto

 

 

 

 

Luis Nassif

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