Luciano Hortencio
Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.
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Altemar Dutra e Martha Mendonça em suas primeiras gravações

Martha Mendonça, Altemar Dutra, Deusa Dutra e Altemar Dutra Jr.

Hoje presto homenagem ao casal Altemar Dutra e Martha Mendonça. Ele, seresteiro aclamado em todo Brasil e ela excelente cantora que fez sucesso, porém preferiu a paz familiar à vida artística.

Altemar se foi cedo demais, porém sua voz continua ecoando pelo Brasil afora. Não há seresta que se preze sem uma das composições já interpretadas por Altemar Dutra. Já Martha Mendonça, segundo consta, abandonou definitivamente a vida artística.

Graças à boa vontade do pesquisador e escritor cearense Miguel Angelo Azevedo (Nirez), trago aqui o primeiro disco gravado por Altemar Dutra, com SAUDADE QUE VEM e SOMENTE UMA VEZ. Trago ainda Martha Mendonça interpretando sua primeira gravação, TU SABES, além de outros sucessos da cantora mineira.

https://www.youtube.com/watch?v=qT-o5WPhQTA]

[[video:https://www.youtube.com/watch?v=V8zzOEwxINU

Luciano Hortencio

Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.

33 Comentários

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  1. É verdade

    Quem vai e quem sai de Conselheiro Pena

    O José Amaro Dutra – o Capachildo – de Conselheiro Pena é primo do meu ídolo Altemar Dutra.

                     

    Capachildo é fotógrafo profissional e possui um rico acervo em fotos da região de Conselheiro Pena.

    As prateleiras do estúdio de Capachildo são um museu da fotografia, reunindo máquinas fotográficas antigas, máquinas de escrever, rádios, e exemplares de revistas lendárias como “O Cruzeiro” com reportagens sobre pessoas da região.

    Imagem: http://www.irrevelavelsegredo.com.br/?p=60

      1. Os Pintos

        Lulu não te faças de desentendido e conte pra nós a verdade, nada mais que a verdade:

        – vais pular primeiro no João Pinto Grande ou no João Pinto Pequeno, os dois fálicos ribeirões de Conselheiro Pena?

        – depois que deixares a vida te lavar nos dois ribeirões, tu vais conceder a honra de uma visitinha à Família Flor?

        O inesquecível Fio Maravilha – primo da nossa princesa Luisa Maravilha -, é um rebentoda afamada Família Flor.

        [video:https://youtu.be/UsGs3KFzsqg width:600]

        O Fernando Mendes também é de lá e, outro insuspeito arteiro, que também morou lá, é o Mineirinho desconfiado, que nunca tomou banho nos dois córregos eleitos para provocar orgasmos múltiplos no Lulu.

        [video:https://youtu.be/3KL54xNzrrM width:600]

        Fui …. sem pena!

      2. “Quanto mais se vive mais se aprende”

         

                           ruminante Mineirinho teve um palpite

                           pra curar a sua fossilizada miocardite

                           furósoficas traquinagens tipo Nietzsche

                          

                           [ A foto original sem cortes está, filosoficamente, classificada no máximo grau impublicável. ]

                           Paul Rée, Lou von Salomé e Friedrich Nietzsche com a mão naquilo e aquilo na mão

                            Flui!

        1. Me metendo no papo …

          Chefe,

          Não sou paciente – não que eu não precise, mas por absoluta inadequação e incapacidade minha e não dos terapeutas – por isso dispenso a literatura técnica mas gosto muito dos romances do Irving Yalom e “Quando Nietzsche Chorou” é o meu preferido.

          Neste livro, Lou (intimidade!) não é exatamente o foco apesar do impacto que causa ao filósofo, como você, de praxe, nos mostra aqui – e alhures: sim eu assisti !! – sob outros ângulos, literalmente. rs.

          Ela deve ter sido uma moça bonita. Mas sabemos nós que já a musa em Lesbos apontava: “Quem é belo é belo aos olhos – e basta. Mas quem é bom é subitamente belo.” Logo, não importa muito a figura – ou qualquer outra condição – dos rapazes e nem mesmo da moça, mas o sentimento entre eles .

          Gostei muito também dos outros dois que compõem o que eu chamo de “trilogia filosófica”. Muito interessantes. Recomendo a leitura: A Cura de Schopenhauer e O Enigma de Spinoza.

          Ah, e beijos!

           

           

  2. O Trovador de Aimorés

    De Conselheiro Pena, MG, para Aimorés, MG, são 86,5 km via BR-259 (1 hora e 21 minutos).

    De: Conselheiro Pena, MG Para: Aimorés, MG

    Altemar Dutra Altemar Dutra de Oliveira, o principal ícone do bolero brasileiro, nasceu no município de Aimorés, estado de Minas Gerais, em 6 de outubro de 1940. Iniciou sua carreira na Rádio Difusora de Colatina, no Espírito Santo, localidade para onde sua família havia se mudado. Antes de completar sua maioridade, seguiu para o Rio de Janeiro tentando a sorte como crooner em boates e casas de espetáculos. Fez sucesso em toda a América Latina interpretando obras como “Sentimental Demais”, “O Trovador”, “Brigas” e “Que Queres Tu de Mim”, boa parte das canções de autoria da dupla Evaldo Gouveia e Jair Amorim. As versões em espanhol de suas gravações (cujas vendas atingiram cerca de 500 mil cópias) lhe renderam grande fama inclusive na comunidade latina dos EUA, para onde se transferiu, chegando a apresentar-se no renomado Carnegie Hall. Casado com a cantora Marta Mendonça e pai de Deusa Dutra e Altemar Dutra Júnior, que também segue carreira artística, Altemar morreu aos 43 anos, em 9 de novembro de 1983, em Nova York, cidade onde então vivia, vitimado por um derrame cerebral durante apresentação na boate “El Continente”

    Eu gosto de “Malandrinha”, mas o Trovador segredou:

    – “A música que eu gostaria de ser lembrado daqui a 30, 60 ou 100 anos é BRIGAS.”

    [video:https://youtu.be/lMS7YadunBc width:600]

      1. Serenata que de vespertina entrou pela noite

        faz frio aqui nas vertentes das minas geraes e as montanhas ventam ventos harmoniosos por esta serenata.

  3. Saudade de você

    Opa! Essa festa durou, hein, Lulu ?! Ou foi a recuperação que durou ? Não diga que convidou JNS para o sarau da familia Hortêncio? Até imagino: chega na festa bem quieto, bom mineiro que é, com pinta de rapaz de boa familia, depois da quinta caipirinha, começa a fazer sua festa dentro da festa alheia. E as cabrochas que saiam da frente. Uma belêssa!

    Essa versão Saudade de Você, vou enviar a minha amiga japonesa, Miwa. Não sei se ela conhece a original. Eu não conhecia. Em todo caso, ela gosta muito do Brasil e tutti quanti.

    E la nave va.

  4. Neném Dez, o Trovador e os Bordéis

    “Continuo cantor de zona. Só que, agora, escolho os cabarés onde me apresento”, foi o recado do Trovador

                                 

    Buraco do Padre, Torresmo, Figueirinha, Boate Azul, Maria Juniô e Volta de Caratoíra (antes do surgimento de Carapebus, para onde foram transferidas as prostitutas do Centro da capital capixaba) entre outros.

    Altemar Dutra de Oliveira nasceu no dia 6 de outubro de 1940, em Aimorés (MG), e faleceu em Nova York, EUA, em 9 de novembro de 1983. Muitos consideravam Altemar um autêntico capixaba, pois onde nascera fazia parte da “zona do contestado” região que pertencia ao Espírito Santo, mas que foi tomado por Minas Gerais após um conflito armado que acabou na década de 60, em um acordo de paz assinado entre os dois governos. 

    Como a cidade de Aimorés, do vale do rio Doce, fundada em 18 de setembro de 1915, prosperou até o final da década de 40 e entrou em declínio nos anos 50, a família de Altemar foi obrigada a escolher a próspera cidade de Colatina, no Espírito Santo, que fervilhava de gente em busca de uma vida melhor em função da indústria do café – que, mais tarde, converteu o Município no maior produtor do País. Na cidade circulava muito dinheiro proveniente da compra e venda do produto exportado para várias partes do mundo. 

    Não há uma informação precisa de quando eles chegaram em Colatina, mas acredita-se que foi em 1952. Ele ganhou um violão da mãe e iniciou a carreira de cantor, na Rádio Difusora de Colatina. Altemar Dutra tinha um parceiro, cujo nome ninguém soube,porque não tinha documentos, era conhecido apenas como “Neném Dez” que morreu em 1970, como mendigo, em Colatina. 

    Segundo uma pesquisa feita pelo jornalista e escritor Maciel Aguiar, Altemar foi cantar nos cabarés de Colatina, onde se apresentava com conjuntos musicais vindos de muitos lugares, imitando os cantores famosos, sobretudo Orlando Silva. Esses rendez-vous eram freqüentados por fazendeiros, trabalhadores rurais, comerciantes e aventureiros, e se constituíam nos mais famosos da região, por possuir as mais cobiçadas meretrizes que vinham de todos os lugares em decorrência do “próspero negócio cafeeiro”. 

    Ainda de acordo com Maciel Aguiar, o jovem Altemar Dutra havia se apresentado em outros cabarés como Buraco do Padre, Torresmo e Figueirinha, de Governador Valadares a Aimorés. Porém, foi no meretrício de Colatina, cuja zona era chamada de Brasília – onde se destacava a Boate Azul, em São Silvano, além do bordel Maria Juniô, no Lacê -, onde ficou conhecido interpretando um repertório que variava entre bolero, samba-canção e tango. 

    Junto com “Neném Dez” nas noites de Colatina, Altemar tornou-se, pouco tempo depois, um requisitado cantor da cidade, onde já desfrutava de prestígio. Passando ao gosto popular, iniciou a carreira artística depois de vencer um concurso de calouros na Rádio Difusora, a RDC, dirigida por Geraldo Pereira, que muito contribuiu na propagação de seu talento. 

    Conforme relata Maciel, em um dos seus escritos, “…com um timbre inconfundível, divulgado pelas ondas do rádio, sua voz foi ouvida por empresários da noite e donos de boates de Vitória. Os primeiros convites foram para cantar nos prostíbulos da Volta de Caratoíra, no 120 da rua General Osório e na Vila Rubim – antes do surgimento de Carapebus, para onde foram transferidas as prostitutas do Centro da capital capixaba -, freqüentados por trabalhadores do comércio, operários da indústria, estivadores, marujos, políticos, intelectuais, estudantes, ferroviários, além dos renomados senhores da aristocracia local…” 

    Em Vitória, já familiarizado com a noite e fazendo sucesso nas boates como um dos cantores mais requisitados, ocorreu o episódio que iria influir decisivamente em sua carreira. Ele foi impedido de cantar no Clube Vitória, que ficava no Parque Moscoso, no centro de Vitória, freqüentado na ocasião por parte significativa da aristocrática elite da capital. Alegou-se que aquele jovem talento era “cantor de zona” e não podia se apresentar no mesmo ambiente das famílias coroadas. 

    Após essa decepção, ficou tão angustiado que pensou em parar ou mudar o repertório, mas seguiu sua intuição e desembarcou no Rio de Janeiro, à época Capital Federal, mesmo sem qualquer conhecimento da Cidade Maravilhosa. Era um gesto de ousadia para um adolescente acostumado com as cidadezinhas do Espírito Santo e Leste de Minas, onde espalhara fama. 

    O destino, contudo, o chamava para uma aventura ainda maior: ser o mais festejado cantor romântico do Brasil. E quando chegou, em 1957, tinha apenas 17 anos e, no outro dia, já estava se inscrevendo nos programas de calouros das rádios cariocas, conhecendo cantores, músicos, produtores e arranjadores. Logo, foi contratado para atuar como crooner em boates e casas de shows. 

    Descoberto por produtores musicais foi convidado para fazer um teste de estúdio onde colocou a enternecedora voz numa canção de uma jovem dupla de compositores que também buscava se firmar no cenário musical brasileiro e freqüentava as mesmas emissoras e gravadoras oferecendo suas composições: Jair Amorim e Evaldo Gouveia. Por sinal, Jair Amorim era capixaba e, como ele, buscava afirmação profissional. 

    Conta-se que, já famoso e requisitado pelos melhores palcos do Brasil, no início da década de 70 – quando “O Trovador” e “Sentimental Demais”, explodiam nas paradas de sucesso – recebeu convite para fazer um show no mesmo clube que o impedira de se apresentar no início da carreira. Mandou dizer: “Continuo cantor de zona. Só que, agora, escolho os cabarés onde me apresento”. 

    Sua voz inconfundível logo ganha as rádios e televisões da América Latina, onde se apresenta sucessivas vezes interpretando sucessos de compositores sul-americanos e cantando versões em espanhol de inúmeras canções de autores brasileiros. Tornou-se um dos cantores mais populares do Continente, arrebatando uma legião de fãs, fazendo inúmeros shows e vendendo milhares de discos. 

    Com a fama internacional, excursiona por diversos países e passa a ser requisitado pela comunidade latina dos Estados Unidos, onde se torna um dos cantores estrangeiros mais populares e celebrados. Entra em cartaz nos famosos cassinos de Las Vegas, em Miami e, finalmente, conquista Nova York, onde faz show no famoso Carnegie Hall, como um grande astro da música internacional. 

    Em poucos anos de carreira, o menino pobre que cantava nos cabarés de Colatina e Vitória está no topo da fama como um artista consagrado internacionalmente, desfrutando de enorme prestígio. 

    Guardou e cultivou a gratidão de todos que o ajudaram. Falava que Colatina era sua “terra do coração” e não esquecia os amigos de boemia como Geraldo Pereira e Ismar Moreira. Por muito tempo, se disse natural do Espírito Santo, mesmo sabendo que sua terra natal já estava incorporada ao território de Minas Gerais. Em Vitória teve um amigo e compadre, o memorável Valdecyr Lima. 

    Primeiro disco – Gravou seu primeiro disco na Tiger, com “Saudade que vem” (Oldemar Magalhães e Célio Ferreira) e “Somente uma vez” (Luís Mergulhão e Roberto Moreira). Por volta de 1963, foi levado por Jair Amorim para o programa Boleros Dentro da Noite, na Rádio Mundial, e no mesmo ano Joãozinho, do Trio Yrakitan, levou-o para a Odeon, onde foi contratado. Logo atingiu os primeiros lugares nas paradas de sucesso com Tudo de mim (Evaldo Gouveia e Jair Amorim), tornando-se conhecido em todo o Brasil. 

    Carreira internacional – Em 1964 gravou com grande sucesso Que queres tu de mim, O trovador, Sentimental demais e Somos iguais (todas de Evaldo Gouveia e Jair Amorim). Destacou-se também na América Latina, fazendo apresentações em vários países e gravando um LP com Lucho Gatica: El bolero se canta así. Com suas versões em espanhol, chegou a vender mais de 500 mil cópias na América Latina. Depois de ter dominado as paradas de sucesso locais, a partir de 1969 passou a conquistar fãs de origem latina nos EUA. Em pouco tempo tornou-se um dos mais populares cantores estrangeiros nos EUA. 

    A morte prematura -Apresentando-se na boate El Continente, em Nova York – onde residia com a família – ele morreu aos 43 anos, em 9 de novembro de 1983, ao sentir-se mal durante o show, causando enorme consternação. A notícia, transmitida pelo Jornal Nacional, deixou o Brasil entristecido. No outro dia, as rádios prestaram-lhe uma merecida homenagem: ouviram-se sua voz nos mais distantes lugares. 

    FAMÍLIA

                                 

    Ele foi casado com a cantora Marta Mendonça, tendo dois filhos, Deusa Dutra e Altemar Dutra Júnior, este também a seguir carreira artística. Marta Mendonça – Ela apareceu nos anos 60 com a canção Tu Sabes, que vendeu muito e ganhou os principais prêmios da época. Marta apareceu muito na televisão e viajou o Brasil inteiro. Gravou vários discos, alcançando um total de 110 musicas entre LPS, compactos e edições especiais. Foi a primeira cantora brasileira a gravar no Japão uma musica japonesa: KIMI KOISHI. 

    Em 1965 conheceu o cantor Altemar Dutra e casou-se com ele e para tristeza dos seus fãs abandonou a carreira para cuidar dos filhos. Tem dois filhos: Deusa Dutra e Altemar Dutra Júnior. Atualmente mora em São Paulo. 

    Deusa Mendonça Dutra – Ela é empresária artística e trabalha na produção de shows e eventos. Casada com Alexandre Nardelli de Oliveira Souza, tem cinco filhos Rodrigo, Lucas, Rafael, Carol e Sophia. 

    Altemar Dutra Júnior – Ele era campeão brasileiro e sul-americano de Kickboxing trocou a vida de atleta profissional para se dedicar à música. Ele interpreta com sua voz potente, herança do pai, as melodias que cresceu ouvindo, como as serestas de Vicente Celestino e Silvio Caldas além de músicas que ganharam notoriedade na voz paterna. 

    Discografia

    1963 – “Mensagem” | 1963 – “A Grande Revelação” | 1964 – “Sentimental Demais” | 1964 – “Que Queres tu de Mim” | 1965 – “Eu te Agradeço” |1966 – “Sinto que Te Amo” | 1967 – “Dedicatória” | 1969 – “O Trovador das Américas” | 1970 – “O Romântico” | 1971 – “Altemar Dutra” | 1971 – “Companheiro” | 1972 – “A Força do Amor” | 1973 – “Altemar Dutra” | 1974 – “Enamorado” | 1975 – “Amor de Pobre” | 1976 – “Amigos” | 1977 – “Sempre Romântico” | 1978 – “Mais Sentimental” | 1979 – “Altemar Dutra” | 1980 – “Especialmente pra Você” | 1980 – “Siempre Romantico – 25 Boleros Inolvidables” | 1981 – “Eu Nunca Mais vou te Esquecer” | 1982 – “Estranho Amor” | 1983 – “Inédito” | 1984 – “Altemar Dutra” | 1989 – “O Trovador das Américas” | 1990 – “Especial – Altemar Dutra” | 1992 – “Nunca mais vou te Esquecer” | 1994 – “Meus Momentos – Altemar Dutra” |1997 – “Meus Momentos Vol.II – Altemar Dutra” | 2000 – “Bis- Altemar Dutra”

    Fonte: http://www.folhadiaria.com.br/materia/407/o-cantor-altemar-dutra#.VUpF0flViko

    1. Obrigado pela força, meu Guru!

      Bom deixar consignado a vida artística do Altemar Dutra. Bem interessante!

      Aí vão duas interpretações de RETRATO DELA, composição que Antonio Nóbrega modificou o título para MULHER-PEIXÃO. Fiz um post específico, porém não subiu. Ainda assim quero que meu ídolo delas tome conhecimento.

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=4NNd2yeJJ_Y%5D

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=jh8exKXwQsE%5D

  5. Homenagens

    Luciano, amigo!

    Temos quase nos esbarrado pelas poesias de Vinicius aqui e acolá, e bem vi seu 2o. post sobre a mulher-peixão lá em “Blogs” lamentando que não tenha subido. Eu sempre passeio por lá… Mas o registro foi feito e quem se interessar sempre poderá apreciar.

    Quanto ao Dutra – não, não é intimidade nem parentesco – me chamam a atenção as fotos que você incluiu neste teu trabalho: que na 1ª,.  estejam todos sorrindo e que na  2ª., todos se olhem com atenção e ternura. Passa um sentimento de harmonia e felicidade que parecia permear esta família.

    Só o conhecia de nome; não me lembro de tê-lo escutado ou de ter ficado algum registro.  Ponto a mais para Luciano Hortêncio. Nos últimos 03 meses, tanta coisa que aprendi por aqui. E nada que se possa obter no tio google não. Trabalho de artesão, construído, cuidadoso, bonito demais.  Fico imaginando a gratidão que sentem as famílias dos artistas, muitos deles, esquecidos, com o cuidado e o respeito que você coloca nessas verdadeiras homenagens.

    E teus amigos, valorosos, só amplificando e colorindo o já tão bonito: Maria Luisa está seguindo seus passos e hoje mesmo já nos brindou com Silvio Caldas. Não é bolinho não!

    Muito bacana!  Obrigada.

    Um abraço!

    1. Bolão!

      Anna, eu falo isso que você disse para meus amigos, trintões como eu, e eles ficam rindo. Acho que estou exagerando quando falo que aprendi muito sobre a fausta musica brasileira através de um blog de politica, economia, cidadania. E cultura, claroooo! Outro dia convenci meu amigão Jacquinho (Jacques para os não intimos :), de vir ao GGN, ja que ele esta revoltado com a politica no mundo, em especial a de François Hollande. Por outro lado, vi que meu amigo caiu no canto da sereia da imprensa e anda criticando o PT sem doh. Então, da-lhe “blogs sujos” nele, para tirar a teia sobre os olhos.

      Quanto as fotos da familia Dutra, vc viu bem. Também tenho essa mania de observar os semblantes e os gestos nas fotos. Imagem fala bastante sobre as pessoas. O JNS colocou um texto muito bom sobre o Altemar Dutra, que hoje caiu no esquecimento. 

      Sobre o Silvio Caldas… Mas que disco, hein?! Quisera eu tê-lo… Espero que nunca acabem com o YT tal qual porque sofreria de não ter mais acesso a tanta diversidade musical. Silvio Caldas é diamante bem trabalhado, apurado, finissimo. 

      Abraços.

      1. Para entender, só provando …

        Pois é!  E as conversas no disco: aquela conversa boa de bar, bem humorada, cheia da sabedoria que só a vida vivida pode construir.  Não precisa nem de bebida .. Só um violão e a amizade!

        Estamos diante de um oásis.  Água fresca, vento quente e muita poesia!

        Que bom. Vamos aproveitar!

        Bj!

    2. Anna Dutra!

      Já bati o ponto no post de nossa amiga Maria Luisa. Deixei pra ela quatro vídeos com excelentes interpretações da Divina Elizeth e do Caboclinho Querido. Interessante que eles fizeram uma jogada. Um interpreta os grandes sucessos do outro. Ficou muito legal.

      Não me preocupo com a subida ou não dos posts. Quero mesmo é deixar consignado na internet como link permanente. Isso é que é o mais importante. Vez por outra, alguém tem uma saudade e sabe onde matá-la, se não tiver um jeitim melhor!

       

      Abraço do luciano

      1. Contribuição

        É isso aí, Luciano!

        Eu vi os vídeos.  Bacana mesmo.

        Deixar o registro é importante. Nossa memória documental, formal é péssima, bem sabemos.

        O mundo agradece tudo que seja feito para torná-lo melhor!  A música é o registro universal, logo, o que para você é um prazer e um trabalho do coração, para todos nós é um presente.

        🙂

        Até qualqure hora!

  6. Divina e Pimentinha

    Luciano sabe que sou apaixonada pela Divina…  E Elizeth fazendo duo então!!! Oh céus! Eu so queria tê-a visto ou ouvido cantando com Elis. Elas cantaram alguma vez juntas, Luciano? Pelo que se fala, a rivalidade entre elas foi grande….

    1. Elizeth e Elis

      Elizeth Cardoso e Cyro Monteiro gravaram um disco juntos e  na capa a imagem de Elizeth ficou bem maior do que a do Formigão. Parece que houve mais alguma coisa que deixou Cyro chateado e Elis Regina tomou o partido dele e deu corda contra Elizeth. Essa ficou magoadíssima e disse à Pimentinha que se ela não a respeitava como artista devia respeitá-la como mulher, etc. e tal… Parece que o affaire foi esse.

      Depois disso Elizeth e Cyro Monteiro gravaram novamente outro disco e as imagens ficaram do mesmo tamanhinho…

      Ô vaidade humana…!!!!!!!

  7. Estou adorante essa serena vespertina, minha gente

    Eita Blog bão, né não.

    Quando a música empoleira na carcunda, nunca tira ela de lá.

    #adorandoaserenatavespertina

    1. (ou melhor) Estou adorando essa serenata vespertina, minha gente

      Eita Blog bão, né não.

      Quando a música “impulera na carcunda”, ninguém tira ela de lá.

      #adorandoaserenatavespertina

        1. Uma sacudidela de pó mágico…

          quase um pirilimpimpim , Roberto Carlos, Trio Irakitan, “guaraneando” os corações…

          Lindo, Luciano ! 

  8. Minha contribuição!

    Eu adoro esta canção, mas não sabia que o Dutra a tinha cantado também.   Pode-se encontrar esta maravilha na voz de Maysa e de Dalva de Oliveira!   Olhem só que beleza!

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=qAxsOMDVnBI%5D

    Hino ao Amor

    Se o azul do céu escurecer
    E a alegria na Terra fenecer
    Não importa, querido
    Viverei do nosso amor

    Se tu és o sol dos dias meus
    Se os meus beijos sempre foram teus
    Não importa, querido
    O amargor das dores desta vida

    Um punhado de estrelas no infinito irei buscar
    E a teus pés esparramar
    Não importa os amigos, risos, crenças e castigos
    Quero apenas te adorar

    Se o destino então nos separar
    Se distante a morte te encontrar
    Não importa, querido
    Porque morrerei também

    Quando enfim a vida terminar
    E dos sonhos nada mais restar
    Num milagre supremo
    Deus fará no céu te encontrar

  9. Maravilha de post!

    Amigo Luciano, maravilha de post! Parabéns por mais este gol de placa!

    Sou fã das canções românticas do Altemar Dutra.

    Grande abraço.

    1. Maravilha de post.

      Ter origem pobre é uma maravilha.Velhos aos 14 anos,garçom na associaçao mineira de imprensa,em boites,restaurantes,vivendo na zona pos expediente.dalia aos 18/19 anos e por onde andara Vicente Alves,mestre na imitaçao do Altemar Dutra. O tiao galocego do dancing avenida de sao paulo ja moreu.O professor espanhol sanchez e o professor francês chefe de cozinha Lucien tambem ja estao no céu.Garçom formado em semi internamento por tres anos no senac e vivendo na zona boemia e na elite mineira. Velho dos 14 aos 19 anos.+bolero+samba cancao.Caramba estou vivo cheio de vida aos 67 anos.Cadê os moços? pobres moços!…Naõ bebo /nao fumo ha 45 anos,mas hoje .quase…

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