Luciano Hortencio
Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.
[email protected]

Assim é que é… Pixinguinha e sua banda em Polcas, Maxixes e Choros

Por Luciano Hortencio

Dedicado ao amigo José de Almeida Bispo, aniversariante de hoje!

Todo dia é dia de São Pixinguinha. Hoje o trago em disco SINTER, de 1957, interpretando impagáveis polcas, maxixes e choros. Anexo ainda composições contidas no disco Pixinguinha e sua Gente em Tempos de Velha Guarda.

Nada mais para ser dito. Muito para ser ouvido.

Luciano Hortencio

Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.

13 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Amanhecer o dia recebendo

    Amanhecer o dia recebendo este tipo de presente… sinceramente, não é pra qualque um. Muitíssimo obrigado, grande garimpeiro!

  2. Por falar no grande

    Por falar no grande Pixinguinha a se lembrar o que pensava e agia a Casa Grande e mídia (tantos anos e nada mudou):

     

    1921

    Rio de Janeiro

     

    PIXINGUINHA

     

                Anunciam que o conjunto Os batutas atuará em Paris e espalha-se a indignação na imprensa brasileira. O que vão pensar do Brasil os europeus? Acharão que este país é uma colônia africana? No repertório dos Batutas não há ária de ópera nem valsas, e sim maxixes, lundus, corta-jaca, batuques, cateretês, modinhas e recém-nascidos sambas. Esta é uma orquestra de negros que tocam coisas de negros: os artigos exortam o governo a que evite tamanho desprestígio. Imediatamente o Ministério de Relações Exteriores esclarece que os Os batutas não vão em missão oficial nem oficiosa.

                Pixinguinha, um dos negros do conjunto, é o melhor músico do Brasil. Ele sabe disso, e o assunto não lhe interessa. Está muito ocupado buscando em sua flauta, com endiabrada alegria, os sons roubados dos pássaros (75)

     

    – Pixinguinha. Vida e Obra. Rio de Janeiro, Lidador, 1980

     

    GALEANO, Eduardo. Triologia. Memória do Fogo, Porto Alegre: L&P Editores, 2013, p. 600

     

  3. Yaô

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=uaco8plrTM%5D

     

    Yaô

    Aqui có no terreiro
    Pelú adié
    Faz inveja pra gente
    Que não tem mulher (Bis)

    No jacutá de preto velho
    Há uma festa de yaô (Bis)

    Ôi tem nêga de Ogum
    De Oxalá, de Iemanjá

    Mucama de Oxossi é caçador
    Ora viva Nanã
    Nanã buruku (Bis)

    Yô yôo
    Yô yôoo

    No terreiro de preto velho iaiá
    Vamos saravá (a quem meu pai?)
    Xangô!

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador