Luciano Hortencio
Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.
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Papagaio come milho e periquito leva a fama

Acho que não há um brasileiro que desconheça o ditado que deu título a esse Post. Todos os dias tomamos conhecimento de ações de sabidórios, useiros e vezeiros em escamotear a verdade dos fatos, fazendo com que inocentes terminem pagando o pato. Há que se ter muito cuidado com isso uma vez que há também o dito que diz: morre o home e fica a fama.

Trago hoje duas excelentes composições que abordam o tema, o samba PAPAGAIO COME MILHO (A dor dói) da autoria de Francisco A. da Rocha, na interpretação do Bahiano, gravação de 1922, bem como a marcha carnavalesca PAPAGAIO COME MILHO, da lavra de Vicente Longo e Waldemar Camargo, interpretada por Joel de Almeida em 1966.

Fiquemos atentos pois quem comeu o milho é que deve pagar não só o mani, porém também o pato. Quem pariu Matheus que o balance!

Boa semana pra todo mundo!

https://www.youtube.com/watch?v=UI8j4O3Qgpk]

Faça um carinho pra quem não merece,

Quem apanha meu bem não se esquece. (bis)

Ai, não fui eu que desmanchei a tua cama,

papagaio come milho, periquito leva a fama. (bis)

 

Eu bem sei que tu sabes jurar,

Fala a verdade, não deves negar. (bis)

Ai, não fui eu que desmanchei a tua cama,

papagaio come milho, periquito leva a fama. (bis)

 

Mulher que chora não fala a verdade,

Mulher que jura é só falsidade. (bis)

Ai, não fui eu que desmanchei a tua cama,

papagaio come milho, periquito leva a fama. (bis)

 

A minha sogra parece matraca,

Tem uma língua que é só jararaca. (bis)

Ai, não fui eu que desmanchei a tua cama,

papagaio come milho, periquito leva a fama. (bis)

 

Deves falar em descobrir o xis,

Não vou pagar o mal que não fiz. (bis)

Ai, não fui eu que desmanchei a tua cama,

papagaio come milho, periquito leva a fama. (bis)

 

 

[video:https://www.youtube.com/watch?v=4WKJVBLWS_M

 

Papagaio come milho,

Periquito leva a fama.

Quem é bôbo fica em casa,

Quem não chora não mama.

Eu vou chorar!

 

Ora vejam só,

O que aconteceu.

Êle na jogada bobeou,

Quem mamou fui eu!

 

 

Luciano Hortencio

Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.

33 Comentários

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  1. Jandaia

     

    CEARÁ FIRMEZA

    Quando João Batista estava batizando Jesus, o Espírito Santo apareceu na forma de um papagaio.

    A outra história diz que, após o dilúvio bíblico, que foi monitorado pelo Comandante, pessoalmente, Noé soltou um periquito.

    Do periquito não se ouviu mais falar, porque transformou-se em uma jandaia nordestina, enquanto a pomba, que ele havia soltado em seguida, retornou por não ter encontrado nenhuma palmeira no quintal do Hortencio para pousar.

    Uma semana depois, a mesma pombinha foi solta novamente e voltou com uma folha verde – da típica vegetação do manguezal – no seu bico; sinalizando que havia um Ceará firmeza em algum lugar, perdido por aí…

        1. Dança do Martelo

          [video:https://www.youtube.com/watch?v=OGO-FiDHt6Q%5D

           

          Maria Lúcia Godoy – Dança do Martelo.Música de Heitor Villa-Lobos e Versos de Manuel Bandeira.   Irerê meu passarinho do sertão do Cariri,  Irerê meu companheiro,  Cadê viola ? Cadê meu bem ? Cadê Maria ?  Ai triste sorte do violeiro cantadô ! Ah ! Sem a viola em que cantava o seu amô,  Ah ! Seu assobio é tua flauta de Irerê:  Que tua flauta do sertão quando assobia,  Ah ! A gente sofre sem querê !  Ah ! Teu canto chega lá no fundo do sertão, Ah ! Como uma brisa amolecendo o coração,  Ah ! Ah ! Irerê, solta o teu canto !  Canta mais ! Canta mais ! Prá alembrá o Cariri ! Canta cambaxirra !  Canta juriti ! Canta Irerê !  Canta, canta sofrê  Patativa ! Bem-te-vi ! Maria acorda que é dia  Cantem todos vocês  Passarinhos do sertão !  Bem-te-vi ! Eh ! Sabiá ! La ! liá ! liá ! liá ! liá ! liá ! Eh ! Sabiá da mata cantadô !  Liá ! liá ! liá ! liá ! Lá ! liá ! liá ! liá ! liá ! liá !  Eh ! Sabiá da mata sofredô !  O vosso canto vem do fundo do sertão  Como uma brisa amolecendo o coração Irerê meu passarinho do sertão do Cariri,  Irerê meu companheiro,  Cadê viola ? Cadê meu bem ? Cadê Maria ?  Ai triste sorte do violeiro cantadô ! Ah ! Sem a viola em que cantava o seu amô,  Ah ! Seu assobio é tua flauta de Irerê:  Que tua flauta do sertão quando assobia,  Ah ! A gente sofre sem querê !  Ah ! Teu canto chega lá no fundo do sertão, Ah ! Como uma brisa amolecendo o coração,  Ah ! Ah ! Irerê, solta o teu canto !  Canta mais ! Canta mais ! Prá alembrá o Cariri !

  2. Azul, da cor do mar…

    Dado o bom humor cada dia mais latente em suas postagens, sou levado a crer que um periquito azul tem pousado com fraquência em sua janela, amigo Luciano!

  3. Anthus

     

    Da Anta Trivial ao Empapuçado Hortencio

    PALMEIRA REAL – Archontophoenix cunninghamiana

    Na mitologia grega, Anthus era o filho de Antinous e Hippodamia, que foi morto pelos cavalos de seu pai. Anthus metamorfoseou-se em um pássaro que imitava o relinchar de cavalos, mas nunca era visto.

    [video:http://youtu.be/b9kyxMPXiIc width:600 height:450]

  4. Para o periquito desaforado!

    Estava o gaguinho brincando com seu periquito de estimação quando chegou um gaiato pra tirar o rapaz do sério:

    – Que que esse periquito come?

    – Co co co come milho!

    – Só isso?

    – Co co co come milho, arroz, feijão…

    – Mal alimentado está o periquitinho…

    – Co co co come milho, come arroz, come feijão, come até o (.) da mãe…

    FUI!

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=gSL5RKHkuAQ%5D

     

     

    1. Wolinskinho

       

      O “pestinha”, bem novinho, estava sentadinho no chão, desenhando.

      Aí, a sua mère perguntou o que é que ele tinha desenhado.

      Ele respondeu de bate-pronto:

      – Maomé!

      – Como, Maomé? Ninguém sabe como Maomé é, meu filho.

      O futuro Charlie H. encerrou aquele interrogatório impertinente:

      – Agora vão ficar sabendo…

      Georges Wolinski - e primo do Aldo di Malo e grand-filho do Sr. Benbaron, dono da padaria "Entre os negros" - a pequena escola primária.  Foto enviada por Marc Pansieri

      Georges Wolinski – et cousin de Aldo di Malo et petit-fils de M. Benbaron, patron de la patisserie « Chez les nègres » – en primaire au petit lycée. | Photo envoyée par Marc Pansieri

        1. Tô rino, uai

           

          Iluminada Luisa

          Tamo junto e misturado!

          Nóis tá assim ó: enviei a mesma música, em resposta ao seu comentário, antes de saber da sua singela indicação.

          Deix’eu contar procê, uma coisa:

          O Parceirinho Maior desistiu de retocar o narizinho, ladrão de oxigênio, pela enésima vez, quando testemunhou o seguinte diálogo trocado entre a enfermeira cearense e o seu otorrino, antes de ser bisturizado:
          – Doutor Jones, estamos com um problema. 
          – Sim querida, e qual é o problema?
          – O senhor pediu pra dar anestesia local, mas aqui só tem anestesia fabricada em Minas.

          Fui!

          Mudando de pau para cavaco: sou fã da arte de Banski.

          Um militante palestino mascarado atira um buquê de flores nos soldados das Forças de Defesa de Israel, presumivelmente.

          Este mural possui cerca de 8 metros de altura e está localizado em uma das paredes da estação de gás.

          [video:http://youtu.be/sYH3M-LI2XM width:600 height:450]

          [video:http://youtu.be/DfU4roAgSg4 width:600 height:450]

          Outras informações:

          http://www.independent.co.uk/news/people/banksy-arrest-hoax-internet-duped-by-fake-report-claiming-that-the-street-artists-identity-has-been-revealed-9806157.html

    2. Um Tenor Sem Ré Maior

      Um cearazinho arretado foi a Minas Gerais comprar um carro porque ficou sabendo que lá era mais barato.

                                                

      Para sair das Gerais com um carro o mais barato possível, ele começou a pechinchar mais do que é, tradicionalmente, exercitado, sem moderação, pela mineirada desconfiada.

      Acabou por enfurecer os mineirinhos, que não gostam de muita conversa fiada, até conseguir um calhambeque baratíssimo.

      Após fechar a negociação sofrida, o come quieto dono do carro fez uma importantíssima ressalva:

      – Tá muito barato, doutor Hortencio, mas vou ser sincero com o senhor: tem um trem errado aí, com este “possante”.

      – Eu tenho a solucionática para qualquer problemática… qual é o problema dele? – perguntou o nobre advogado cearense.

      – Ele num tem marcha à ré, Excelência!

      – Não tem problema, porque eu não pretendo voltar aqui, nunca mais – setenciou o irado e incensado Tenor, que, reconhecidamente, desama todas as periquitinhas que voam soltinhas por aí.

  5. Luciano

    Onde vc encontra tantos periquitos lindos assim ? Adorei a  explicação para o seu constante bom humor, feita ao Gerson . Minha mãe tb dizia ” aproveita minha filha, enquanto tem saúde ” quando eu não estava a fim de ir a algum lugar. Pensando nisto é que viajei tanto, graças a Deus e ao seu sábio conselho.

    Abração e boa semana.

  6. Canta, canta passarinho…

    Ola, amigo Luciano. Gostei muito de vê-lo molhando e explicando suas palmeiras, com aquele céu azul e muito verde em seu jardim. Que beleza, hein, acho que vem dai, também, seu bom humor. 

    E pra melhorar, que tal “O Carnval dos Animais?” Com o pianista Camille Saint-Saëns. Boa semana!

    [video:http://youtu.be/NM1gpA5XXME%5D

     

     

    1. O Sabiá Cearense

       

      Sabiá lá na gaiola / fez um buraquinho
      Voou, voou, voou, voou / E a menina que gostava
      Tanto do bichinho / Chorou, chorou, chorou, chorou

      Sabiá fugiu pro terreiro / Foi cantar lá no abacateiro
      E a menina vive a chamar / Vem cá sabiá, vem cá

      Sabiá lá na gaiola…

      A menina diz soluçando / Sabiá estou te esperando
      Sabiá cearense responde de lá / Não chores que eu vou voltar

      [video:http://youtu.be/5lH2VvWQlFU width:600 height:450]

      [video:http://youtu.be/16iOqyXKtvA width:600 height:450]

  7. Hitchcockiando

     

    As pombas-trocal ( Patagioenas speciosa ) proliferaram e podem ser observadas por toda à parte, na região.

    Os canários chapinhas também são encontrados à reveria, após um Parça, que está morando, atualmente, em São Pedro dos Ferros, ter dado a partida na criação de canarinhos, em um dos grandes clubes de lazer da região.

    A onda “pegou”, mesmo, pra todo lado, depois que uma excelência falecida, que era o super-super manda chuva daqui, “pedir” prá Polícia Florestal “ficar de olho” em quem mantinha em gaiolas e/ou comercializava as avezinhas canoras.

    Eu participei do Projeto Chapinha e mandei preparar e instalar mais de 50 ninhos, feitos em um tipo de bambú que possui o diâmetro do caule mais avantajado, em dois sítios que estão localizados na zona rural de uma cidade e de um distrito próximos.

    As prisões e multas pesadas foram/são divulgadas na mídia, desestimulando os oportunistas predadores humanos.

    De acordo com a Lei, só podem ser criadas, em gaiolas, as aves que os órgãos ambientais permitem, após serem registradas pelo próprio dono, que deve anilhá-las corretamente, caso contrário o bolso vai sangrar sob o peso das multas caprichadas e também durante os longos processos judiciais.

    Tenho um Icterus jamacaii, conhecido como sofrê, corrupião ou concriz, que assovia parte do Hino Nacional, pousado na minha mão.

    1. Maldade Humana!!!

      Minha avó Umbelina faleceu às duas horas da tarde do dia 21 de abril de 1962. Era domingo da ressurreição e ela estava muito melhor do terrível tétano, contraído dias após ter sido submetida a uma cirurgia de hérnia estrangulada, cirurgia sem anestesia por causa do velho coração…

      Como estava passando bem, minha mãe ficou com ela no hospital e fomos, o resto da família, passar o domingo no distrito de Flores, na casa dos pais de um cunhado. 

      Logo após o almoço um irmão desse cunhado me chamou pra ir ver um ninho de canários no beiral da varanda. Entusiasmadíssimo o segui e ele, sem ver nem pra quê, retirou os ovinhos do ninho e os quebrou na parede. Fiquei estatelado com tamanha maldade, absolutamente gratuita e sem sentido.

      Meia hora depois recebemos a notícia do falecimento de minha avó. Nunca consegui desassociar a perda da minha querida avó daquela maldade. Eu me sentia como sendo punido por não ter quebrado a cara daquele fi duma égua!

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=l-mCjRp1h88%5D

       

      1. Me chama

         

        Eu nunca levei desafora pra casa e brigava – MUITO – nos campos de futebol.

        Acho que tô meio enferrujado, mas, de prontidão para ser convocado para ajudá-lo a meter a mão nesse sujeito, que, agora, virou meu inimigo – a menos que ele, tremendo, como vara verde, e amedrontado com a coça que vai tomar, me convide pra saborear umas pingas da melhor qualidade.

        ( Minha amiga Christine acabou de enviar fotos do “Bacalhau a Minhota” que ela acabou de preparar

        Aí meu Comandante, trocaria a pingaiada por um belo “Quinta do Estanho”.

        Também enviou imagens dela sentada ao lado do monumento em homenagem ao

        imorrível Fernando Pessoa na “Baixa do Chiado”.)

        Fotos ilustrativas da Internet

      2. Vai pro Inferno

         

        Elder, meu afilhado de casamento, é primo da atriz Gorete Milagres e fazendeiro em Senhora de Oliveira, Minas Gerais.

        Ele sempre “contava uma vantagem”, que me deixava emputecido e provocava tanto a minha ira, que eu mandava ele ir pros quintos do Infernos e tomar no centro do rabicó.

        O fdp contava, só para me provocar, que, num determinado dia, saiu, montado no seu cavalo, para vistoriar uma das suas  fazendas, quando percebeu um macaquinho, caído ao solo, que se perdera da mãe.

        O  duplamente fdp sempre fazia uma pausa estratégica, naquela conversa irritante, e esperava a pergunta:

        – E aí, o que você fez?

        – Dei uns tiros nele!

        – Ok???

        – Ele ia morrer mesmo… eu só ajudei a acabar com o sofrimento dele, uai!

        – Vai pro Inferno!

        ( era apenas a frase inícial para abrir a temporada de todos os xingamentos que eu vociferava pra cima dele )

  8. Trem bão dimais!

     

    Fernando Pessoa e o saboroso cafezinho de Minas Gerais

    A genialidade de Fernando era tão grande que não coube em uma só Pessoa

    “Os psiquiatras sabem (às vezes) como trabalha o espírito doente, mas não como trabalha o espírito são”

    Ficheiro:Brasileira 1911.jpg

    “A loucura, longe de ser uma anomalia, é a condição normal humana. Não ter consciência dela, e ela não ser grande, é ser homem normal. Não ter consciência dela e ela ser grande, é ser louco. Ter consciência dela e ela ser pequena é ser desiludido. Ter consciência dela e ela ser grande é ser génio.”

    O café ‘A Brasileira’ é um ícone de Lisboa

    [Caf%25C3%25A9%2520A%2520Brasileira%2520do%2520Chiado%25201908%255B5%255D.jpg]

    Situado no Largo do Chiado, na rua Garret, nº 120 – com uma parada do elétrico a poucos metros e às portas da estação de metrô Baixa-Chiado, é um ponto de encontro de residentes e turistas.

    O maravilhoso Fernando Pessoa, na foto com Raul Leal, António Botto e Augusto Ferreira Gomes no “Martinho da Arcada”, saboreava o maravilhoso cafezinho de Minas Gerais no “A Brasileira”.

    [1912 A Brasileira[5].jpg][Café A Brasileira (4)[4].jpg]

    Foi fundado em 1905 por Adriano Telles, um português que regressava do Brasil. Para dar força a sua idéia inicial, vender o café importado de Minas Gerais, passou a oferecer, para cada cliente que adquirisse um quilo do pó, uma bica de café, algo semelhante a um cafezinho expresso. E assim captou clientela, sobreviveu às crises econômicas, se firmou como um ponto turístico e, hoje, suas mesas estão sempre abarrotadas de turistas ávidos por seus cafés e quitutes.

    [Caf-A-Brasileira-3.jpg]

    Embora esteja instalado num antigo casarão, estreito e um tanto acanhado, é possível avistá-lo à distância graças a estátua de Fernando Pessoa, que permanece em frente ao estabelecimento comercial. Frequentador do estabelecimento, Fernando Pessoa foi eternizado e diariamente sai em fotografias de turistas do Mundo inteiro, que sentam junto a sua estátua numa mesinha de bar.

    Foi na “A Brasileira” do Chiado que foi “inventado” o termo “bica” para a chávena com café em Portugal.

    Informações e imagens da Internet

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