A morte do diretor Blake Edwards

Do Último Segundo

Diretor Blake Edwards morre aos 88 anos

Cineasta americano ficou famoso por comédias como “A Pantera Cor-de-Rosa”

iG São Paulo | 16/12/2010 16:04 – Atualizada às 17:26  

O diretor Blake Edwards e a esposa, a atriz Julie Andrews, em 2004, na cidade de Los Angeles

O cineasta Blake Edwards, famoso por comédias como “A Pantera Cor-de-Rosa”, morreu na manhã desta quinta-feira. Ele tinha 88 anos e era casado desde 1969 com a atriz Julie Andrews, estrela de vários de seus filmes. Segundo seu agente, Gene Schwam, Edwards foi vítima de complicações provocadas por uma pneumonia. Andrews estava a seu lado no momento de sua morte.

AserA série “A Pantera Cor-de-Rosa”, cujo primeiro filme foi lançado em 1964, é o maior sucesso da carreira de Edwards. O longa ficou famoso pela música-tema, composta por Henry Mancini (outro parceiro constante do diretor), e pelo desastrado personagem principal, o inspetor Clouseau vivido por Peter Sellers. 

Nascido em 26 de julho de 1922, Edwards começou no cinema como roteirista e tornou-se conhecido primeiro na televisão, com a série “Peter Gunn”. Seu primeiro grande sucesso na telona foi “Bonequinha de Luxo”, estrelado por Audrey Hepburn. Ele foi contratado para dirigir o filme depois que o cineasta original, John Frankenheimer, foi demitido.

Além de “A Pantera Cor-de-Rosa”, outros sucessos do diretor foram as comédias “Mulher Nota 10” (1979), “Vitor ou Vitória” (1982) e “Um Convidado Bem Trapalhão” (1968). Também dirigiu alguns dramas bem-sucedidos, como “Vício Maldito” (1962), com Jack Lemmon.

Seu último trabalho para o cinema foi “O Filho da Pantera Cor-de-Rosa”, de 1993, com o italiano Roberto Benigni (de “A Vida É Bela”) assumindo o papel que foi de Peter Sellers. O personagem foi revivido por Steve Martin mais duas vezes, em 2006 e 2009, filmes nos quais Edwards não teve qualquer participação. “Blake Edwards foi uma das pessoas que me fez amar comédia”, escreveu Martin no Twitter, pouco depois de saber da morte.

Em 2004, ele ganhou um Oscar especial pelo conjunto de sua obra. Ao receber a estatueta, fez jus a seu título de gênio da comédia: apareceu no palco em uma cadeira de rodas em alta velocidade e simulou um acidente.

Luis Nassif

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