A ré Dilma, em novembro de 1970

Atualizado às 13:30

A foto de Dilma Rousseff na Primeira Auditoria Militar é uma das inéditas que estão no livro “A vida quer é coragem” (Editora Primera Pessoa), do jornalista Ricardo Batista Amaral, que será lançado dia 15 de dezembro no Rio. .Dilma foi levada à Justiça Militar em novembro de 1970, dez meses depois de ter sido presa e submetida a 22 dias de tortura.

Da Época

Foto inédita mostra Dilma em interrogatório em 1970

ÉPOCA publica na edição desta semana uma imagem da presidente Dilma Rousseff aos 22 anos, na sede da Auditoria Militar do Rio de Janeiro 

A RÉ DILMA Dilma na sede da Auditoria Militar no Rio de Janeiro, em novembro  de 1970. Ao fundo, os oficiais que a interrogavam sobre sua participação na luta armada escondem o rosto com a mão (Foto: Reprodução que consta no processo da Justiça Militar)

A vida quer coragem (Editora Primeiro Plano), do jornalista Ricardo Amaral, chega às livrarias na primeira quinzena de dezembro. A foto abaixo, inédita, está no livro que conta a trajetória de Dilma Rousseff da guerrilha ao Planalto. Amaral, que foi assessor da Casa Civil e da campanha presidencial, desencavou a imagem no processo contra Dilma na Justiça Militar. A foto foi tirada em novembro de 1970, quando a hoje presidente da República tinha 22 anos. Após 22 dias de tortura, ela respondia a um interrogatório na sede da Auditoria Militar do Rio de Janeiro.

A foto de Dilma Rousseff na Primeira Auditoria Militar é uma das inéditas que estão no livro “A vida quer é coragem” (Editora Primera Pessoa), do jornalista Ricardo Batista Amaral, que será lançado dia 15 de dezembro no Rio. .Dilma foi levada à Justiça Militar em novembro de 1970, dez meses depois de ter sido presa e submetida a 22 dias de tortura.

Luis Nassif

1 Comentário

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  1. PRISÃO

    A Dilma presa no Rio de Janeiro.

     

    Eu fui preso por um Tenente do Exército, na data de hoje, 01 de novembro, em 1970, por volta de 13 horas,  e levado para o quartel do Exército em Lins, juntamente com outros quatro estudantes. Lá chegando encontramos mais de 150 presos.

     

    Nunca pratiquei nenhum ato ilícito, nunca portei armas, apenas era presidente de um Grêmio Estudantil de uma escola de minha cidade. O Grêmio postava um jornal e nele um colega inseriu um artigo contra o Regime Militar.EM 1968 iIsto custou pra mim e toda diretoria do Grêmio um processo na Segunda Auditoria Militar na Av. Brigadeiro Luiz Antonio , em São Paulo. Fomos absolvidos graças a uma boa defesa e a presença do Prefeito da Cidade, um Professor , um funcionário e uma colega estudante da mesma escola que foram depor como nossas testemunhas. O processo levou mais e um ano, e , em 09 de fevereiro de 1969 fomos julgados e ABSOLVIDOS.

    Absolvidos.

    Mas era ditadura, assim mesmo nos prenderam.

     

     

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