Clipping do dia

As matérias para serem lidas e comentadas.

Luis Nassif

10 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. O vídeo do discurso de Lula

    O vídeo do discurso de Lula no Encontro do PT, na sexta-feira.

     No 14º Encontro Nacional do PT, que oficializou a presidenta Dilma Rousseff como pré-candidata do PT à Presidência da República, o ex-presidente Lula discursou em apoio à presidenta, com críticas à mídia demotucana que finge não ver o Brasil de verdade, e com mensagem à militância para revitalizar os ideais e utopias do PT  Parte 1:  [video:https://www.youtube.com/watch?v=3bnuCp31nvg%5D    Parte 2: [video:https://www.youtube.com/watch?v=DIy8ZyuWs14%5D   Em tempo: Calma que o discurso de Dilma vem aí. Infelizmente o vídeo disponiblizado pela agência de notícias do PT é apenas o da transmissão ao vivo da cerimônia inteira com quase 4 horas de duração. Para editar e separar apenas os discursos de Lula e Dilma, blogueiro sofre. http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/05/o-video-do-discurso-de-lula-no-14.html?fb_action_ids=725418097504132&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B748458235174282%5D&action_type_map=%5B%22og.likes%22%5D&action_ref_map=%5B%5D

  2. Ministros vão para a linha de

    Ministros vão para a linha de frente da pré-campanha

    Tereza Campello, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, rebateu críticas do pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves

    O Planalto pôs seus ministros para responder às críticas da oposição e defender as realizações do governo Dilma Rousseff neste período pré-eleitoral. Nesta sexta-feira, 2, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, rebateu críticas do pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, ao pacote de bondades anunciado por Dilma em rede nacional de rádio e TV, entre elas o reajuste de 10% ao Bolsa Família. Nesta semana, foi a sexta ministra a ir para a linha de frente pré-eleitoral.

    Na festa do 1.º de Maio da Força Sindical, o tucano disse que Dilma “mente” ao dizer que o aumento de 10% do Bolsa Família permite que o Brasil chegue a um “patamar mínimo estabelecido pela ONU”. Aécio afirmou que a linha de extrema pobreza colocada pela entidade é de US$ 1,25 per capita dia, o que equivaleria a R$ 83 mensais (e não aos R$ 77 agora válidos com os novos valores do programa). “As pessoas têm que saber fazer a conta”, disse a ministra ontem, no Planalto, sem citar o nome de Aécio. “O critério que usamos agora é o mesmo que sempre usamos. É leviano acharem que as políticas públicas brasileiras possam variar segundo o dólar.”

    Nos últimos dias, os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), Guido Mantega (Fazenda), José Eduardo Cardozo (Justiça), Miriam Belchior (Planejamento) e Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) também saíram em defesa do governo. Carvalho disse que Dilma não ia a São Paulo a cada quatro anos apenas “para fazer promessas”, também reagindo a Aécio, que criticou a ausência de Dilma no evento.

    Na quarta-feira, Berzoini declarou que no governo FHC “ocorreram grandes malefícios aos trabalhadores”. No mesmo dia, Cardozo defendeu o pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, citado pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. Na terça-feira, Mantega enalteceu a política de geração de empregos e distribuição de renda da era petista. Belchior disse que a população “saberá reconhecer quem garantiu crescimento e tirou a população mais pobre da miséria no Brasil”.

    http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,ministros-vao-para-a-linha-de-frente-da-pre-campanha,1161633,0.htm

  3. Falta de democracia nas

    Falta de democracia nas comunicações atinge também a economia

    Crises artificialmente forjadas pela mídia com fins políticos têm outros impactos. Falta à imprensa a serviço da oposição mostrar a parte ‘meio cheia’ dos copos
     

    Já há amplos estudos sobre a falta de democratização dos meios de comunicação de massa, sobretudo a televisão, na influência política. A mídia influiu na sustentação da ditadura e nos resultados das eleições após a redemocratização. Mesmo que desde 2002 não consiga decidir quem sai vitorioso nas eleições presidenciais, a mídia conservadora e neoliberal tem sido decisiva para levar as eleições ao segundo turno. Tem sido fundamental também para eleger um parlamento de maioria conservadora, que impede reformas populares e conserva os privilégios de quem detém o poder econômico, incluindo aí os donos da própria mídia.

    Influi ainda na formação do espírito antipolítico do cidadão, sempre associando organização partidária e social não a instrumentos de conquistas populares, mas sempre e quase unicamente a escândalos de corrupção. Isso se dá pela predominância de um pensamento único conservador e neoliberal nas linhas editoriais, contrário a qualquer pensamento transformador do sistema econômico vigente, onde demandas populares diferentes desta linha não têm voz.

    Com a influência política insuficiente para decidir eleições presidenciais nos três últimos pleitos, passou a haver uma tentativa de influir na própria economia. Sucessos, como o cumprimento de metas de inflação, são noticiados como se fossem fracassos. Aliás, até que ponto o próprio alarmismo do noticiário sobre esse tema, como se a inflação fosse a toda hora sair de controle, não tem afetado a própria realimentação da inflação em algum grau? Até que ponto a “overdose” de sensacionalismo tem influído nos ânimos de comerciantes para aumentar os preços? O pior é que aqueles que caem na tentação de subir preços sem que seus custos tenham aumentado, apenas por influência do noticiário, acabam diminuindo as vendas, ou perdendo mercado para o concorrente que não subiu, desaquecendo seu próprio negócio. Se esse noticiário deixar de contaminar marginalmente e contaminar a maioria, afeta o próprio crescimento do PIB.

    E até que ponto o mesmo noticiário tem influído no desânimo do consumidor, artificialmente fabricado, tanto para resistir a aumentos, como para reduzir o consumo?

    Note que não se trata de controle dos meios de comunicação e nem de censura. Pelo contrário, democratização significa ampliação de vozes, aumento da concorrência no mercado de informações. Ninguém está querendo calar as atuais TVs conservadoras e neoliberais, mas é preciso que o telespectador tenha também acesso a outras fontes de informações com visões diferentes e que informem dados sonegados pelos atuais donos da mídia.

    Recentemente a empresária Luíza Trajano, dona do Magazine Luiza, surpreendeu ao dar uma visão diferente da linha editorial dos noticiários das Organizações Globo. Luíza, em um debate sobre a economia em canal de TV por assinatura, usou uma figura de linguagem bastante popular e disse que os críticos só enxergavam o copo meio vazio, nunca enxergavam a parte meio cheia do copo.

    Claro que um noticiário para ser completo deve mostrar tanto a parte meio cheia, como a parte meio vazia do copo. No entanto há um oligopólio na mídia que prega um pensamento único e que só noticia a parte meio vazia. Falta ao cidadão o direito de ser informado em sua plenitude, da parte meio cheia do copo.

    Se o tema democratização dos meios de comunicação de massa até hoje despertou paixões políticas, agora já é fator de ordem econômica também. Um noticiário prolongado que falseia sistematicamente as reais expectativas econômicas, pode demover empreendedores de empreender, consumidores de comprar o que precisam, prejudicando a economia como um todo e a prosperidade dos cidadãos e da nação.

    http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2014/05/falta-de-democracia-nas-comunicacoes-atinge-tambem-a-economia-5169.html

     

  4. Sardenberg chora ao vivo na

    Sardenberg chora ao vivo na CBN: superávit comercial de abril passou de meio bilhão de dólares
     

    balanca

    Um colega internauta que estava ouvindo a CBN relatou que Sardemberg se segurava para não chorar de tristeza enquanto relatava o superávit comercial (exportação menos importação) de 507 milhões de dólares em abril.

    *

    No site do Ministério do Desenvolvimento.

    Brasil registrou superávit de US$ 507 milhões em abril

    Brasília (2 de maio) – As exportações brasileiras alcançaram a cifra de US$ 19,724 bilhões em abril deste ano, com média diária de US$ 986,2 milhões, sendo esta a segunda melhor para os meses de abril e superada apenas pelo valor registrado no mesmo mês de 2011 (US$ 1,062 bilhão). Em relação a abril de 2013, as exportações tiveram crescimento de 5,2%, e de 6,3% em relação a março de 2014.

    As importações mensais totalizaram US$ 19,218 bilhões, com queda de 2,2% em relação à média diária de abril de 2013, e crescimento de 4,2% sobre março de 2014. A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 507 milhões, revertendo o déficit do mesmo período de 2013, de US$ 989 milhões.

    Em entrevista coletiva no auditório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para comentar os resultados da balança comercial, o secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho, destacou as vendas brasileiras de soja que alcançaram o maior volume já registrado em qualquer mês anterior, de 8,3 milhões de toneladas.

    Outro destaque do mês, segundo apresentação do secretário, foi o aumento da exportação de petróleo em bruto de 27% em abril e de 20% no primeiro quadrimestre do ano. Godinho avaliou que 2014 “aponta para uma redução do déficit da chamada conta petróleo”, disse. No primeiro quadrimestre do ano, este déficit está em US$ 6,059 bilhões, enquanto que no mesmo período do ano passado era de US$ 8,519 bilhões.

    O secretário avaliou ainda que há uma tendência de crescimento das exportações brasileiras para os Estados Unidos. No mês, houve alta de 44,5% nas vendas para este país e, no quadrimestre, o acréscimo foi de 17,4%. “As vendas brasileiras para os Estados Unidos estão crescendo mais este ano do que para a China”, comentou o secretário na comparação com o principal parceiro comercial do Brasil para o qual as exportações crescem em 14,6% em 2014.

    Acesse os dados da balança comercial mensal

    Confira a apresentação dos resultados

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=17187&fb_action_ids=784730554871124&fb_action_types=og.comments

  5. Sobre a semelhança entre

    Sobre a semelhança entre tucanos e pombos

    O candidato do PSB a presidente, recentemente declarou que, se eleito, definirá meta de 3% para a inflação, ajustará o preço dos combustíveis no Brasil aos preços externos e que dará independência ao Banco Central.

    São todas medidas vistas com grande simpatia pelo chamado mercado e que o coloca afinado com o discurso tucano e empresarial. Para quem se diz representante do que denomina “nova política” é algo frustrante. Afinal, para quem abraça estas teses seria o caso de votar então no original tucano e não na sua cópia palomeira.

    Senão, vejamos. O sistema de metas estabelece bandas que vai de 3,5% a 6,5% tendo 4,0% como centro. Esta faixa é menos uma definição teórica e mais uma constatação empírica dos economistas. Respeitando-se estes limites, entendem ser possível defender ao mesmo tempo o poder de compra das pessoas e trabalhar políticas de desenvolvimento sem gerar desequilíbrio no sistema de preços. Quanto mais baixa a inflação dentro desta faixa, mais tem de submeter-se às ações desenvolvimentistas, aos desígnios do arrocho fiscal e vice e versa, ou seja, a faixa superior da faixa concede ao gestor macroeconômico mais folga para promover gastos em infraestrutura de que tanto o Brasil precisa e em programas sociais, por exemplo. O palomeiro, ao cravar 3% como meta, vai ter que aumentar as taxas de juros e cortar gastos necessários à infraestrutura do País, para a felicidade do mercado financeiro, que adora arrocho monetário e juros altos, como sabemos.

    A independência do Banco Central vai na mesma linha. É evidente que o Banco Central deve ter independência para fazer a defesa da moeda, mas também a defesa da economia, permitindo que o País se desenvolva. Mas esta independência tem que ser concedida pela decisão política de um governo legitimamente eleito, o que foi praticado por Lula e vem sendo por Dilma. Diferente disto é criar-se sistema aparentemente independente, com escolhas “técnicas” limpas e higienizadas da política. Até as formigas que circulam pelas paredes do Banco Central sabem que, se as escolhas ditas técnicas forem deixadas a mercê das tais livres forças do mercado, teremos uma gestão ultra-conservadora da nossa política monetária bem ao gosto do mercado financeiro e dos boys formados em conservadoras universidades estrangeiras.

    Se formos para o caso dos combustíveis, temos aí mais um perigo à frente. A determinação dos preços dos combustíveis no País é matéria afeta ao campo da geopolítica de desenvolvimento nacional, matéria estratégica para a prática de nossa soberania política.

    Esta política de preços não pode ser transformada em uma fórmula matemática a ser aplicada mecanicamente. Se fosse para ser assim, que se vendesse a Petrobras como tentou fazer FHC. Se fosse para ser assim, não teríamos tido a refinaria Abreu e Lima nem os estaleiros em Pernambuco e outros estados, senhor candidato. Pois tanto a decisão de ter novas refinarias e não importar refinados ou ampliar refinarias já existentes, quanto a decisão de construir petroleiros e plataformas contrariaram a racionalidade do que seria uma gestão privada da Petrobras mas foram atos soberanos do governo em defesa do interesse nacional.

    O aumento da produção com o pré-sal e do refino com as novas refinarias poderão até recomendar preços mais baixos ainda no mercado interno. A manutenção de preços competitivos para o nosso álcool carburante é que é elemento que precisa ser sempre considerado nessa equação. Mas aí é outra história que não tem a ver com a lógica privada de abrir mão da definição nacional dos preços dos combustíveis, como prega o tucano, desculpe, o palomeiro.

    Enfim, o PSB procura agradar o mercado, principalmente o financeiro enquanto o PT continua sendo o partido que, mesmo governando para todos, tem tido e continuará tendo seu compromisso maior com a brava gente brasileira, principalmente com aqueles que nunca tiveram vez antes.

    http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/138570/Sobre-a-semelhan%C3%A7a-entre-tucanos-e-pombos.htm

  6. De Miruna Genoino para o pai no dia do seu aniversário

    NO ANIVERSÁRIO DE GENOINO, A HOMENAGEM DE MIRUNA

    :

     

    “Hoje eu tenho certeza de que muitas e muitas pessoas estão pensando em você. E estas pessoas estão agradecendo a sua existência, o dia em que você nasceu, porque nesse dia certamente o mundo ficou muito melhor. Ficou melhor, ficou mais ético, ficou mais humano e ficou mais generoso. Ficou genuinamente melhor. Porque você é assim, isso e mais um pouco, tudo junto e misturado, abrindo com a força de mil leões os caminhos mais difíceis”, diz Miruna, na mensagem em que presta homenagem ao pai José Genoino

     

    3 DE MAIO DE 2014 ÀS 18:46

     

    247 – Neste 3 de maio, em que José Genoino passa seu aniversário na Papuda, a filha Miruna divulga uma nova carta, publicada no site Conversa Afiada, em que homenageia seu pai. Leia abaixo:

    Papai,

    Toda vez que eu passo na frente do seu escritório para estender a roupa das crianças, ou para pegar um livro que a mamãe pediu, me lembro do que aquele lugar já significou para mim, e de como agora ele está vazio sem você. Já quando seu escritório era dentro de casa, era um lugar meio aberto, meio secreto, o melhor lugar para eu e o Nanan brincarmos de… escritório, claro. E ainda que fizéssemos bagunça, mesmo se acabássemos mexendo nas suas canetas, mesmo deixando os seus CD´s todos bagunçados, você nos compreendia. A única coisa que você não gostava mesmo que a gente mexesse era na caixinha com nossos dentes de leite e na caixona com todas as cartas e bilhetes que escrevíamos para você.

    Não sei onde está essa caixona, mas sei que está guardada. Lá estão cartas e cartões de aniversário, bilhetes de boas vindas à casa depois de uma semana fora, mensagens e mensagens de toda uma vida juntos. Faz tempo que eu não colaboro com a sua caixa… agora, quando a vida arrancou você de perto de mim, quando não posso mais cuidar de você e da sua saúde, vamos precisar voltar a acreditar na caixa, onde você um dia guardará estas cartas que escrevo aqui, no meu blog, mas que só poderão chegar a você impressas, em mãos, pela mamãe, toda quarta-feira.

    Papai, hoje é seu aniversário. Hoje celebramos o dia em que você nasceu, um dia muito intenso, já diria nossa querida amiga dos astros, pois os planetas se alinharam trilhando um caminho de muita luz. Que poderia atrair muita sombra alheia também. Mas hoje eu não quero pensar nisso, em quem não soube aguentar a sua força de vida, em quem precisou da mentira e da calúnia para tentar apagar sua história, em quem é frágil demais para falar a verdade sobre José Genoino.

    Hoje, eu quero falar de você. Porque hoje é seu dia. Não importa que você esteja preso, e eu longe. Não importa que seus netinhos hoje não possam fazer o bolo de cenoura que você tanto gosta (e que é o único que aceita para cantar parabéns). Não importa as lágrimas que eu, a mamãe, o Nanan, a Mari, o Pedro e o Miguel vamos viver por estarmos longe de você nesse dia. O que importa é que é o seu dia, e essa energia, ninguém, por mais que queira, poderá roubar.

    Hoje eu tenho certeza de que muitas e muitas pessoas estão pensando em você. E estas pessoas estão agradecendo a sua existência, o dia em que você nasceu, porque nesse dia certamente o mundo ficou muito melhor. Ficou melhor, ficou mais ético, ficou mais humano e ficou mais generoso. Ficou genuinamente melhor. Porque você é assim, isso e mais um pouco, tudo junto e misturado, abrindo com a força de mil leões os caminhos mais difíceis.

    “Mamãe, quem vai estar com o vovô na festa de aniversário dele?” foi a pergunta que o Luismi me fez. “Ele vai ficar sozinho?”. Não, não vai. Podemos estar longe de você fisicamente, mas estamos aí, bem do seu lado, com toda a nossa verdade e todo nosso amor por você. Estamos aí gritando para o mundo que temos orgulho profundo de sermos sua família. Estamos aí dando o abraço mais apertado do mundo para que você não esqueça, nem por um minuto, que nesta jornada, não importa quão sofrida seja, estaremos sempre juntos.

    Eu estou tentando cumprir a promessa que fiz a você. Estou. Com a ajuda da mamãe, do Miguel, das crianças, de todos, eu espero conseguir cumpri-la. E acredite Papai, por mais que eu esteja sofrendo como nunca achei que fosse possível sofrer, pode ter certeza de uma coisa: se esse é o preço que tenho que pagar por ser sua filha, eu pago. Não me importa. A vida me deu você de presente, e por isso eu a ela serei sempre grata.

    Te amo do fundo, do mais fundo do meu coração. Sem você eu não seria nada.

    Um beijo,

    Mimi – 03/05/2014

     

       

     

  7. Jornalismo esportivo e Copa no Brasil

    TERRA MAGAZINE

     

     

    http://terramagazine.terra.com.br/blogdoruidaher/blog/2014/05/04/ite-missa-est-o-jornalismo-esportivo-e-a-copa-no-brasil/

    Encerro a série “Miss@celânea Dominical” aqui, confortado pela certeza de não ter machucado nenhum dos 11 convocados que a leem, a maior parte familiares e amigos, livres assim para aceitarem o convite que lhes fará Felipão, na próxima quarta-feira.

    Deixo, no entanto, uma observação final.

    Com exceção de 1950, quando eu tinha cinco aninhos, todas as demais Copas foram realizadas fora do Brasil. Volta para cá lanhada e com carradas de feridas que ficarão abertas por bom tempo.

    Muito se errou, sem dúvida. Obras inacabadas, desvios de dinheiro público, orçamentos estourados, enfim, mazelas nativas, delícia das folhas e telas cotidianas.

    Na Federação de Corporações, no entanto, muitas ações permanecem recônditas até que um chato as mencione.

    Vocês irão lembrar, não importa a idade que tenham hoje, ou a mídia a que tivessem acesso na época, a grandiosa mobilização da imprensa esportiva preparando as coberturas.

    Mobilização também no sentido do ir e voltar. Quem vai? Era a pergunta no meio jornalístico.

    Dependendo do país sede, antes de se torcer para a seleção trazer o caneco, nas Redações, disputava-se quem seria convocado para cobrir o evento in loco.

    O mais usual frequentador de milhas aéreas, aqueles que não gostam de dormir fora de seu colchão, o obsessivo do feijão com arroz, quem já não suportava mais check-ins e fazer malas, na agora agá, não abria mão da estadia de, pelo menos, 30 dias em Londres, Roma, Paris, Munique, Johannesburgo, Seul, Tóquio, mesmo Santiago ou Guadalajara.

    Experimentados cronistas, às vezes, ainda esnobam: “África do Sul, nem pensar. Já fui a tantas, deixa pra garotada mais nova. Ainda mais se for para ver aquele futebolzinho medíocre que estão jogando”.

    Claro que o argumento “me forçaram, não posso dizer não”, já os fizera deixar as malas prontas com um mês de antecedência e reservar passagens e hotéis para uma esticada com a patroa após o final da Copa.

    “Ah, vou aproveitar pra um ‘girinho’ com a família, a cobertura sempre é muito cansativa, preciso de férias”.

    Não duvido, tantas são as histórias sobre fusos horários, batalhas para entrar nos treinamentos das seleções, multidões nas entrevistas coletivas, jantares tarde da noite, disputas no Centro de Imprensa, trânsito que fez o profissional descer do ônibus e andar quilômetros a pé.

    É mesmo dura a vida de quem é enviado para cobrir a Copa ou escrever crônicas sobre ela. Uai, a novidade das últimas Copas, não lembram?

    Celebridades do jornalismo, das letras, da música, enfim, da cultura, também são enviados para assistir aos jogos e, de forma poética, transmitir suas sensações para nós, eternos ufanistas, que não percebemos de imediato o ridículo que seria fazer evento dessa magnitude no único país do planeta em que saúde, educação, e saneamento são precários.     

    Agora, onze companheiros leitores, vocês chegaram a cogitar se parte dessa ranzinzice não vem do fato que ficar em Manaus, Cuiabá, Brasília, Natal, Porto Alegre, Fortaleza, Itaquera, e outras sedes, é muito pouco para tanto sacrifício?

    Bem que a Espanha poderia ter sido a escolhida.

    Saudade do Brasil, uma sinfonia de Tom Jobim.

    Imagem de Amostra do You Tube

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador