Clipping do dia

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Redação

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  1. Veja admite que não gosta de

    Veja admite que não gosta de democracia 27 maio 2015Miguel do RosárioConteúdo Livre4 comentários Olha só até onde desce o nível do esgoto. Um grupo de professores universitários e juristas organizou uma petição para pedir o impeachment do governo Beto Richa, do PSDB. A Veja descobriu que alguns deles são, pasmem, petistas! ScreenHunter_5805 May. 27 22.53 Reinaldo Azevedo, blogueiro da Veja, expõe o fato qual um nazista que fizesse uma grande descoberta: um grupo de professores que criticam uma determinada política de Hitler é composto de… judeus! Para mim, é confissão de desprezo absoluto à democracia. Ora, quem mais pediria impeachment de Richa? Professores e juristas tucanos? Quem pede o impeachment da Dilma não são eleitores do PSDB? Alguém tem de explicar à Veja que um médico, um professor, um jurista, pode se vincular a qualquer filiação partidária, porque a democracia lhe garante isso. Eu critico os que querem o impeachment da Dilma, mas vocês nunca me verão desempenha um papel tão ridículo como expor um ou dois signatários de uma petição dizendo que eles são… tucanos! Ora, quem pede o impeachment da Dilma tem fortes chances de ser um tucano ou eleitor do PSDB. Assim como quem pede o impeachment de Beto Richa tem forte chance de ser petista. O que se deve avaliar aqui é a consistência do pedido de cada impeachment, e não a simpatia política dos cidadãos brasileiros que protagonizam os pedidos. Azevedo expõe fotos do blogueiro Tarso Cabral Violin com Lula, Dilma e Gleisi Hoffman. Ora, os marchadeiros do impeachment que foram à Brasília não tiram fotos com seus políticos? O Kim sei lá o quê não tirou foto com Eduardo Bolsonaro e Marco Feliciano? ScreenHunter_5800 May. 27 09.34 O próprio Reinaldo é cheio de fotinha ao lado de tucanos de alta plumagem, conforme se vê no alto do post e repito abaixo. reinaldo-azevedo Isso significa que ele não tem nenhum direito político de, por exemplo, pedir o impeachment da Dilma? Tarso Cabral é um colega de Barão de Itararé. Um cara excepcional, e companheiro de infortúnio de processos judiciais. Por iniciativa de Beto Richa, o TSE o processou em mais de 100 mil reais no ano passado, por ter publicado uma pesquisa não registrada. Ora, o Judiciário tem cobrado de simples blogueiros multas mais altas que àquelas aplicadas à grande mídia, sendo que esses processos, quando chegam em outras instâncias, a mídia sempre ganha, porque os juízes tem medo da mídia. Os blogueiros quase sempre perdem Não há nenhum cálculo de proporcionalidade. Cabral não ganha um centavo com seu blog, que atualiza apenas por amor à política. Aplicar-lhe uma multa de mais de R$ 100 mil é grotesco. Beto Richa ainda articulou para a universidade onde Cabral trabalhava o demitir. Ou seja, é o modus operandi tucano: truculência, truculência, truculência. Manda cortar cabeça, manda aplicar multas exorbitantes, manda espancar professor, e aí quando os cidadãos protestam e tentam alguma reação política, os seus pitbulls na mídia, como Reinaldo Azevedo, ainda completam o serviço com um toque nazista: chamam-lhe de “petistas”, como se isso os excluísse de qualquer direito político.

  2. Exército simula ocupar a

    Exército simula ocupar a Sabesp em caso de crise social

    O Exército brasileiro ocupou na manhã desta quarta-feira as dependências da Sabesp, no bairro de Pinheiros, na zona Oeste de São Paulo. Cerca de 70 militares armados estudam o perímetro e o interior do recinto “para uma eventual necessidade de ocupação, em caso de crise”, segundo o comunicado interno enviado pela companhia aos seus funcionários. O conceito de “crise” não foi esclarecido pela Sabesp, mas funcionários explicaram a este jornal que é conhecido e comentado o temor por possíveis revoltas populares ou tentativas de invasão no local, se a crise hídrica que enfrenta São Paulo se agravar ainda neste ano. O Exército considera esta operação no contexto de segurança nacional e qualifica a sede da Sabesp como “área estratégica”.

    A Sabesp informa que, a exceção do ano passado, esse tipo de manobra tem sido feita em outras dependências da companhia e em estações de tratamento de água há 15 anos. Consultados por EL PAÍS, três ex-funcionários da companhia com mais de 25 anos de crachá da empresa disseram nunca terem visto nada parecido. O Comando Militar do Sudeste afirma que enviou um efetivo de 100 militares para o Adestramento em Operações de Garantia da Lei e da Ordem “de acordo com o planejamento normal do ano de instrução” dos soldados. “Não há correlação com a crise hídrica, hoje foi aí, como amanhã pode ser em torres de telecomunicações ou de energia elétrica”, afirmou a assessoria do Comando.

    Na porta da companhia, dois funcionários comentavam a ostensiva presença dos militares no local. Um deles, embora tenha sido avisado nesta terça-feira, levou um susto bem de manhã ao guardar sua marmita no refeitório, onde encontrou mais de 30 homens armados com metralhadoras. O Exército chegou por volta das 6h e prevê continuar as manobras até as 19h. O trabalho de reconhecimento dos militares está sendo realizado, mais discretamente, desde o dia 25.

    O Exército já tinha demonstrado sua preocupação pelo agravamento da crise hídrica e o caos social que poderia se desatar diante cortes prolongados no fornecimento de água. No dia 28 de abril, o Comando Militar do Sudeste, que coordena esta operação, celebrou na sua sede a primeira palestra com a crise hídrica como assunto. No evento, o diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, abriu a porta para a possibilidade da água acabar em julho, mas afirmou que a conclusão das obras planejadas pela Sabesp pode garantir o abastecimento até o próximo período de chuvas, em outubro.

    A principal dessas obras é a interligação da Represa Billings com o Sistema Alto Tietê e despejará, segundo o governador Geraldo Alckmin e o presidente da companhia Jerson Kelman, um rodízio drástico – de cinco dias sem água por dois com – nos bairros abastecidos pelo Sistema Cantareira. A Sabesp e Governo asseguram que, depois de um atraso de três meses, os trabalhos devem finalizar em setembro e não haverá rodízio.

    Leia o comunicado enviado aos funcionários da Sabesp

    Exército Brasileiro realiza operação de segurança no Complexo Costa Carvalho

    Área da Sabesp é considerada estratégica e ação faz parte das atividades militares preventivas que visam a preservação da ordem pública e a proteção das pessoas e do patrimônio

    Nesta quarta-feira, 27 de maio, o Comando Militar do Sudeste do Exército Brasileiro estará nas dependências da Sabesp, no Complexo Costa Carvalho, para uma operação inserida no contexto de segurança nacional. Trata-se de simulação para uma eventual necessidade de ocupação em um momento de crise, uma vez que a área da Sabesp é considerada estratégica.

    Militares e veículos deverão chegar logo nas primeiras horas do dia e desenvolverão as atividades de segurança no decorrer da quarta-feira sem qualquer interferência na rotina de trabalho da companhia. Para garantir o sucesso da operação, o trabalho de reconhecimento do terreno pelos oficiais do Exército Brasileiro está sendo realizado desde o dia 25.

    ERRATAS

    Esta matéria foi atualizada às 12p5 com os comentários do Comando Militar do Sudeste

     

  3. Figura-chave no esquema, Hawilla prosperou com direitos de TV

    da Folha – 28/05/2015

     

    Figura-chave no esquema, Hawilla prosperou com direitos de TV

    J.Hawilla

    1 de 12  Zanone Fraissat – 7.mar.2013/FolhapressAnteriorPróxima

    NELSON DE SÁ
    RAFAEL REIS
    DE SÃO PAULO

     

    28/05/2015  

    Réu confesso no escândalo de corrupção entre a Fifa e empresas de marketing esportivo, o empresário brasileiro José Hawilla, conhecido apenas como J. Hawilla, 71, tem aversão à cor preta.

    Desde que se envolveu em dois acidentes dirigindo um carro preto (em um deles, atropelou um ciclista, e, no outro, quase caiu em um precipício), o paulista tem contato mínimo com a cor.

    Sua ascensão de jornalista a Midas da comercialização de direitos comerciais de eventos esportivos começou no fim dos anos 70 –sem nunca, claro, vestir preto.

    J. Hawilla dirigia a área de esportes da Rede Globo em São Paulo quando ajudou a organizar a greve dos jornalistas, em 1979, e acabou demitido. Foi então que o ex-repórter de campo começou como empresário, comercializando placas de publicidade em estádios. Não deixou mais o negócio, embora tenha retornado temporariamente ao jornalismo da Globo.

    A partir da Traffic, empresa de publicidade em pontos de ônibus que comprou e ampliou em 1980, ele fundou em 2003 a TV TEM, acrônimo de Traffic Entertainment and Marketing, uma cadeia de afiliadas da Rede Globo no interior de São Paulo.

    É hoje a maior em extensão, cobrindo quase metade do Estado, com cidades como São José do Rio Preto, onde ele nasceu, Bauru, Sorocaba e Jundiaí. No total, são 318 municípios e 7,8 milhões de habitantes, alcançando 49% do interior paulista.

    Foi também do Grupo Globo que o empresário comprou, em 2009, o “Diário de S.Paulo”, seu principal investimento em imprensa. Já havia montado então a Rede Bom Dia, de jornais em cidades da área coberta pela TV TEM, como Rio Preto.

    O projeto não avançou e Hawilla acabou revendendo o “Diário”.

    O FUTEBOL

    Em 1987, assumiu a organização e a comercialização dos direitos de TV e patrocínio da Copa América. Dois anos depois, quando Ricardo Teixeira assumiu a CBF, começou a fazer negócios também com a entidade que gere o futebol brasileiro.

    O primeiro acordo foi intermediar um contrato de US$ 1 milhão da confederação com a Pepsi. Outros incontáveis negócios (patrocínios da Umbro e da Coca-Cola) com a CBF se somaram até que a Traffic fez o meio de campo do acordo com a Nike, assinado em 1996, que foi alvo até de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito).

    A partir dos anos 1990, Hawilla virou um dos principais nomes dos bastidores do futebol brasileiro. Após negociar com CBF e Conmebol, a Traffic chegou até a Fifa.

    Uma parceria com a Band, com a qual dividia custos e faturamento da programação esportiva do canal, colocou mesmo os eventos menos importantes cujos direitos de transmissão pertenciam à empresa, na televisão aberta.

    O ponto alto dessa parceria foi o papel fundamental que o grupo teve na realização do primeiro Mundial de Clubes da Fifa, em 2000. O torneio foi exibido na TV aberta apenas pela Band.

    Já nos anos 2000, a Traffic quis deixar de ser apenas uma empresa de marketing esportivo e criou um braço para tratar dos negócios que envolvem o futebol jogado dentro de campo. A empresa deu origem a um fundo de investimentos para compra de direitos econômicos de jogadores e o repasse desses atletas a clubes parceiros.

    A maior parceria foi a selada com o Palmeiras. Em 2008, impulsionado pelo dinheiro da empresa, o clube encerrou um jejum de 12 anos do clube sem vencer o Paulista.

    A Traffic também criou o seu próprio centro de treinamentos para formação de jovens atletas, em Porto Feliz (120 km de São Paulo), e um clube para registrar esses jogadores, o Desportivo Brasil.

    O poder adquirido pela Traffic na Conmebol passou a incomodar alguns dirigentes e empresários estrangeiros, notadamente argentinos.

    Nos últimos anos, o nome de Hawilla ganhou resistência na entidade, e a empresa perdeu força. Ele foi chamado de “persona non grata” na Conmebol após entrar na Justiça para tentar recuperar direitos sobre competições.

    RAIO-X
    JOSÉ HAWILLA

    NASCIMENTO
    11.jun.1943 (71 anos), em São José do Rio Preto (SP)

    CARREIRA
    Ex-jornalista, é proprietário da Traffic, empresa que gerencia contratos comerciais de eventos esportivos, e de emissoras de televisão 

     

  4. A autofagia da esquerda e o ajuste fiscal

    http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/182711/A-autofagia-da-esquerda-e-o-ajuste-fiscal.htm

    ROBERTO REQUIÃO

    Nas últimas semanas, conversei diariamente, e por mais de uma vez ao dia, com economistas brasileiros. E deles, indistintamente, colhi previsões funestas, caso o ajuste-Levy seja aprovado também pelo Senado. O ajuste, por ser intrinsecamente recessivo, vai agravar ainda mais uma economia já estagnada.

    Os economistas estimam que o ajuste-Levy vai nos empurrar para uma contração de, no mínimo, dois por cento, em função dos cortes nos gastos públicos e no crédito ao setor privado, sem que se mencionem os aumentos de impostos sobre a produção.

    Somadas a isso, teremos as consequências danosas da Operação Lava Jato, que devem provocar uma contração adicional de três por cento, já que a economia do petróleo representa de 13 a 17 por cento do PIB brasileiro. Assim, estamos sob o risco de uma contração de cinco por cento, um índice sem precedentes em nossa história. O governo e o congresso estão mesmo dispostos e preparados para aceitar essa responsabilidade? A responsabilidade por um crescimento negativo de cinco por cento? Pela elevação do desemprego a taxas de 15 por cento?

    Pelos cortes em saúde e educação que vão diminuir a qualidade desses serviços já sofríveis? Pelo cancelamento de direitos trabalhistas conquistados a duras e ferrenhas lutas?

    Ninguém discorda que já estamos mergulhados na crise, em recessão. Esse último Dia das Mães, por exemplo, foi o pior Dia das Mães desde 2003. Pois bem, em uma situação econômica de tal gravidade, o único ponto de equilíbrio que nos oferecem é o da contração da produção e do emprego. O ponto de equilíbrio da depressão.

    O que nós precisamos é de um Programa de Crescimento, de um Projeto de Brasil Nação, e não de um programa da estabilização da crise. E por que essa obsessão com o tal ajuste? Para, supostamente, impedir que as agências de risco desclassifiquem o Brasil. Precisamos dessa classificação?

    Um pequeno arranjo com a China, muito inferior ao que poderia ter sido se fôssemos mais sábios, garantiu-nos 53 bilhões de dólares de crédito só numa tacada. Sem pedir licença a agência de risco alguma.

    Podemos certamente aceitar a necessidade, como toda economia tem em todos os tempos, de aumentar temporariamente a dívida pública, para depois diminuí-la, quando a economia se recuperar. Aumentar a dívida pública?

    Os monetaristas, os discípulos de Friedman, os neoliberais como Joaquim Levy fogem dessa variável como o diabo da cruz. Mesmo que países como os Estados Unidos usem e até abusem do expediente. Melhorar marginalmente um indicador contábil de endividamento, que já é bom, vale o sofrimento de milhões de famílias?

    Pior: a recessão e o aumento de juros não vão melhorar esse indicador. A experiência histórica de países como a Grécia, e a mera lógica, nos mostra que recessão e aumento de juros não melhoram a relação dívida sobre PIB.

    Agora, se o objetivo desse plano for o de desmoralizar governos de esquerda, para que nunca mais voltem a governar este país, o plano tem sentido.

    Nesses dias, o país debate intensamente a precarização do trabalho, com a aprovação na Câmara do projeto de terceirização. No entanto, está em curso uma precarização muito mais perigosa, letal: a precarização da democracia.

    Aprovando este ajuste, tanto o Legislativo quanto o Executivo renunciam sua prerrogativas, transferem ao mercado as suas funções e realizam o ideal neoliberal do Estado mínimo. Transferimos ao mercado a gestão da economia, dos gastos públicos, das relações políticas e econômicas internacionais, da política de infraestrutura, do planejamento. Sobrará a tarefa da segurança pública. E olhe lá…. A nossa já precária democracia tornar-se-á mais débil, vacilante e errática do que é hoje.

    Mirem na Europa. Vejam o que o mercado fez com as democracias, não apenas de Portugal, Espanha, Itália e Grécia, mas sim também as da França, Alemanha e Inglaterra. A precarização da democracia, provocada pela supremacia do mercado levará a civilização a sua maior crise de toda a história.

    O povo brasileiro e o Congresso devem dizer não ao ajuste-Levy, não à recessão e ao desemprego, não prevalência dos interesses do mercado sobre a ventura de vida dos brasileiros, não à precarização do trabalho, não à precarização da democracia.

    Devemos dizer sim a um Programa para o Brasil. Face à incapacidade de muitos de seus contemporâneos de acreditar em Deus, no mundo já liberto das trevas medievais, Blaise Pascal propunha uma aposta aos céticos, assim:

    “Caso você acredite em Deus, e Deus realmente existir, você terá ganhos infinitos. Caso você acredite em Deus, mas Deus não existir, a sua perda será finita, extingue-se com a sua morte. Caso você não acredite em Deus, e Deus realmente inexistir, seu ganho também será finito, perecível. No entanto, se você não acredita em Deus, mas Deus existir, você terá uma perda infinita e padecerá eternamente no fogo do inferno.”

    Logo, aconselhava Pascal, melhor acreditar. Se ele não existir, você perderá apenas o tempo de uma vida; mas se Deus existir a pena pela descrença será eterna.

    Vejo hoje o Congresso com o mesmo comportamento oscilante dos apostadores de Pascal. A base não está convencida que o ajuste de Levy vá dar certo, e nem que os apertos sejam a antessala do paraíso. Mas titubeia, pensando: vai dar errado? Vai dar certo? Devo acreditar? Devo descrer? Se voto contra e der certo? Se voto a favor e der errado? Enfim, nem mesmo a base tem certeza de que existe vida depois do plano-Levy.

    De minha parte, reafirmo a absoluta incredulidade nos tais ajustes “levianos”. Aposto que vai dar errado e não temo, por ser assim radicalmente ímpio, ver a minha língua queimada. Eu não entendo. Não me é compreensível que esses ajustes, preparados com ingredientes altamente tóxicos, só porque patrocinados por um governo hipoteticamente de esquerda, possam perder o potencial maligno, peçonhento, destruidor.

    Quando, em que circunstâncias, cortes em saúde e educação, arrocho salarial, alta de juros, desemprego, corte de crédito, aumento de impostos, agiotagem, cancelamento de direitos trabalhistas, quando essa fieira de insanidades produziu efeitos positivos para o país e para o seu povo?

    Estarreço-me ver companheiros de uma vida toda de militância antiliberal exporem-se na defesa de tudo aquilo que abominamos e combatemos. De outra banda, em um jogo de sinais trocados, de simulação e mascaramento temos a oposição a agitar a bandeira da defesa dos trabalhadores.

    Pobres trabalhadores, duplamente desamparados, duplamente abandonados.

  5. gostaria

    https://jornalggn.com.br/noticia/haddad-quer-demissao-do-servidor-publico-que-nao-explicar-enriquecimento

    Eu gostaria de ver esse post republicado e talvez permanecer em destaque por entender que não teve a repercursão que merecia.

    Penso que o espaço poderia inclusive servir para que quem tivesse conhecimento de outras práticas condenáveis na administração pública além do enriquecimento ilícito, aqui as citasse para o conhecimento do sr Prefeito. Desde gente que se apresenta as dez horas da noite de pijamas para fechar o cartão de ponto, até os afastados por falsos problemas de saúde, passando por concursados ou não, que nada fazem a não ser esperar o pagamento no fim do mes, incluindo servidores que acumulam funções na iniciativa privada no mesma hora que deveriam estar a serviço da prefeitura

    Que, afinal, são roubos à população e ao caixa da prefeitura como qualquer outro.

  6. Hipócritas do PSDB e do DEM votaram em bloco a favor da corrupçã

    JEAN WYLLYS

    http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/182715/Hip%C3%B3critas-do-PSDB-e-do-DEM-votaram-em-bloco-a-favor-da-corrup%C3%A7%C3%A3o.htm

    A força da grana suja e as tenebrosas transações venceram essa batalha, infelizmente.

    Apesar de ter sido derrotado ontem, Cunha fez de tudo para conseguir o que queria. Atropelando o regimento interno da Câmara, os acordos feitos publicamente no plenário sobre a pauta de votações e a civilidade política mínima (que desde sua chegada ao Trono não existe mais), o presidente da Casa, que se acha imperador, colocou em votação pela segunda vez o financiamento empresarial de campanha, e dessa vez conseguiu. Um “segundo turno” para reverter o resultado do primeiro, mesmo que isso seja uma aberração institucional, porque já era matéria vencida.

    E, por incrível que pareça, o placar da votação mudou. Quer dizer, deputados que ontem tinham votado NÃO à constitucionalização da corrupção, hoje votaram SIM. Por que será?

    Os hipócritas do PSDB e do DEM, que gostam tanto de bater panela “contra os corruptos”, votaram em bloco a favor da corrupção institucionalizada. Porque o que foi aprovado é isso. Financiamento empresarial de partidos significa privatização da política para que as empresas, as corporações econômicas, o poder do dinheiro mande e desmande. Empresa não doa, faz investimento, e recebe em troca muito mais do que investiu. Não é por acaso que 255 dos atuais 513 deputados federais receberam para suas campanhas dinheiro das empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato.

    O Congresso deu as costas à população, mais uma vez, em defesa de obscuros interesses.

    O financiamento empresarial da política prejudica sua vida cotidiana, porque quando o Estado serve aos interesses daqueles que pagaram as milionárias campanhas dos candidatos, os interesses do povo ficam relegados. E porque as enormes quantias de dinheiro que eles investem fazem com que seja muito difícil que os candidatos independentes do poder econômico (e, portanto, com campanhas pobres) se elejam.

    Não deixemos essa aberração contra a democracia passar.

    Proteste, reclame, mobilize-se, faça barulho, manifeste-se nas redes e nas ruas.

    Diga não à contra-reforma de Cunha!

  7. Após bate-boca, STF confirma liminar contra novas regras do Fies

    Jornal do Brasil

    Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou liminar para que as novas regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) não sejam aplicadas no caso de renovação de contratos de estudantes já inscritos no programa. O julgamento da liminar foi retomado ontem (27), com pronunciamento do voto-vista do ministro Dias Toffoli.

    Na continuidade do julgamento, prevaleceu o entendimento do relator, ministro Luís Roberto Barroso, no sentido de que as novas regras criadas para o Fies, exigindo média superior a 450 pontos e nota superior a zero na redação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), não se aplicam aos estudantes que já entraram no programa e buscavam sua renovação.

    No entendimento do ministro, a fim de se preservar o princípio da segurança jurídica, as novas regras devem se aplicar apenas aos estudantes que pleiteiam a entrada no sistema no primeiro semestre de 2015. O relator também havia prorrogado o prazo para renovação até o dia 29 de maio.

    Divergência

    O voto do ministro Dias Toffoli concedeu em maior extensão o pedido feito pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), garantindo a inscrição no Fies segundo as regras anteriores, que exigiam apenas a submissão aos exames do Enem a todos os estudantes que realizaram o exame até 2014. Para o ministro, esses estudantes preenchiam os requisitos para o acesso ao financiamento, e foram surpreendidos pela mudança. “No meu entender, também nesse caso há ofensa ao princípio da segurança jurídica, que está estreitamente associado ao princípio da proteção da confiança”, afirmou.

    Acompanharam a posição defendida por Dias Toffoli os ministros Gilmar Mendes e Marco Aurélio. O ministro Teori Zavascki alterou seu voto para conceder também a liminar em maior extensão, mas atingindo apenas os estudantes que se inscreveram no Enem de 2014 – e não aqueles que prestaram o exame nos anos anteriores.

    Bate-boca

    Durante a sessão, o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, e o ministro Gilmar Mendes tiveram um bate-boca. Mendes criticou a mudança das regras depois das eleições. “Mudam-se as regras do jogo, inclusive para contratos antigos, após as eleições”, disse.

    “Isso é uma constatação de cunho político. Data venia, não tem nada a ver com o que estamos discutindo. O senhor gosta de trazer questões políticas para o plenário, temos que respeitar….”, cortou Lewandowksi.

    “..Não é questão política… Saímos de 5 bilhões em novembro..mudam-se as regras do jogo, inclusive para contratos antigos, e dizer que isso não é questão jurídica..hahahahahha”, disse Gilmar.

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