Clipping do dia

As matérias para serem lidas e comentadas.

Redação

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  1. Leões lutam para conquistar e manter território
    Leões lutam para conquistar e manter territórioTemer acena com o desembarque do Governo Dilma. Se isso acontecer, a Dilma cai em seguida e ficarão grandes lições para a história:1. Todo o esforço moralizador da Dilma foi em vão.2. Foi em vão porque não se faz política com valores morais como princípio, meio e fim.3. Todo este esforço moralizador resultou apenas na perda de controle sobre o judiciário e a Polícia Federal pelo PT e a entrega do controle destes órgãos para o PSDB.4. O judiciário e a PF, tal como todo órgão de poder, não se comportam por preceitos morais, mas por interesses políticos e econômicos de classes e grupos organizados.5. A estratégia petista da conciliação de interesses de classe foi equívocada e infantil.6. Somente o conflito e o controle de territórios com base nas vitórias obtidas pelo conflito são capazes de assegurar a estabilidade social e política.7. O PT terá de reaprender a fazer política de conflito social. E terá de convencer.8. O PT terá aprendido a lição de que o poder numa sociedade de classe é objeto de disputa mesmo para aqueles que se encontram em seu comando.9. O Leão luta não somente para conquistar um território, mas também para manter o domínio sobre este território.10. Isso vale para o PT e para toda a esquerda deslumbrada com o papinho 171 da conciliação de interesses de classe, inclusive para a boquirrota Marina Silva com o seu fantástico Rede Sustentabilidade. http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/09/1677583-temer-diz-que-se-continuar-assim-fica-dificil-dilma-concluir-mandato.shtml

  2. Por enquanto, a Constituição

    Por enquanto, a Constituição dá a competência ao STJ nessa questão, felizmente. Esse inverno vai ser longo.

    Ontem mesmo dois ministros diziam sobre o “benefício” de ter salário fixado em Lei. Vá você na iniciativa privada, em vez de ir à sala do RH mudar o contrato com uma boa conversa, ter que negociar uma lei salarial com a Dilma, Renan Calheiros, e Eduardo Cunha.

    Tudo isso enquanto é torpedeado pelo estado-patrão, em uma chuva de portarias e decisões judiciais que limitam seu direito à greve.

    ————-

    União não consegue suspender greve de servidores da Justiça Eleitoral

    O Diário de Justiça Eletrônico publicou nesta segunda-feira (24) decisão da ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que negou pedido da União para determinar a volta ao trabalho de parte dos servidores da Justiça Eleitoral, em greve desde 9 de junho.

    A União pretendia que fosse imposta multa diária de R$ 500 mil a cada um dos sindicatos de servidores do Poder Judiciário caso não mantivessem em serviço o percentual mínimo de pessoal considerado necessário à preparação das eleições municipais de 2016.

    Em suas alegações, a União destacou o caráter nacional da greve, a não observância da manutenção do percentual mínimo em atividade e o possível comprometimento do pleito de 2016 com a paralisação.

    Abuso

    A ministra Regina Helena Costa disse que o abuso do direito de greve “retira do movimento reivindicatório sua legitimidade e expõe os servidores participantes às sanções legais”, mas a mera deflagração de um movimento grevista, por si só, não autoriza presumir que esteja sendo realizado fora da legalidade ou que provoque automática lesão aos interesses coletivos.

    Segundo ela, o caráter abusivo de uma greve se revela “pelo desvio de finalidade, pela manifesta intenção de causar prejuízos (má-fé) ou, ainda, pelo alheamento dos objetivos institucionais”. Ao analisar o pedido da União, a ministra entendeu que não estão configurados, ao menos por enquanto, os elementos que caracterizariam como abusiva a greve na Justiça Eleitoral.

    Do ponto de vista formal, acrescentou que o abuso estaria configurado se não houvesse tentativas de negociação ou se os grevistas deixassem de notificar previamente as autoridades sobre o início da paralisação, situações que violariam o artigo 3º da Lei 7.783/89.

    No entanto, conforme apontou Regina Helena Costa, os documentos apresentados pela União não demonstraram que as entidades sindicais tivessem descumprido essas exigências, à exceção apenas do sindicato do Distrito Federal.

    Leia a decisão.

     

    http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/noticias/noticias/Uni%C3%A3o-n%C3%A3o-consegue-suspender-greve-de-servidores-da-Justi%C3%A7a-Eleitoral

  3. Gilmar, uma lebre no TSE e uma tartaruga no STF

    Do Tijolaço

    Gilmar, uma lebre no TSE e uma tartaruga no STF

     

     tartalebre

    Janio de Freitas, em seu artigo de hoje, na Folha, é implacável.

    Faz pior que comparar as atitudes de Gilmar Mendes e Luiz Edson fachin, ministros do Supremo.

    Compara Gilmar Mendes, ministro do Supremo, com Gilmar Mendes, ministro do Tribunal Superior Eleitoral e relator das contas de campanha de Dilma Rousseff.

    O primeiro, capaz de sentar-se placidamente por mais de um ano sobre um processo, para evitar que se consume um julgamento no qual já se formara maioria, para evitar que se proibissem as doações de empresas a candidatos.

    O segundo, célere e bufante, a exigir que se investigue até o avesso as doações de empresas a uma candidata, especificamente: a mulher que se elegeu Presidenta da República.

    Os dois gilmares são um só e um só é seu objetivo.

    Só não enxerga quem está tão cego de ódio político que dispensa a Justiça de ser justa.

    Com jato e sem jato

    Janio de Freitas

    Cada dia do novo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Edson Fachin, vale quase um mês e meio do ministro Gilmar Mendes.

    Em 11 dias, Fachin informou o tribunal de que concluíra o seu voto sobre descriminalização do porte de drogas, para o qual pedira vista no julgamento em 19 de agosto. A votação já pode ser retomada.

    Gilmar Mendes pediu vista e sustou a decisão sobre financiamento eleitoral por empresas em abril de 2014. Ainda não foi capaz de ter o voto para continuidade do julgamento. Apesar de sua opinião ser conhecida –e já estar derrotada no tribunal, com a companhia dos empresários que financiam campanhas para manipular políticos.

    No Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes tem outra atitude típica. Quer uma investigação da Procuradoria Geral da República nas contas da campanha de Dilma Rousseff, suspeitando de recursos provenientes dos truques que a Lava Jato investiga. A defesa argumenta que as contas foram examinadas pelo tribunal e “aprovadas com ressalva”. O relator da aprovação: Gilmar Mendes. Mas, acima disso, lembra a defesa, em abril deu-se o “trânsito em julgado” do processo das contas, o que encerrou o prazo para qualquer recurso contrário à sua aprovação.

    Por coincidência, ou não, a iniciativa de Gilmar Mendes corresponde, inversamente, a uma não destacada ou mesmo silenciada na imprensa. Como relatora, a ministra Maria Thereza Moura apontou 15 problemas encontrados pelos técnicos do tribunal nas contas da campanha de Aécio Neves. Pediu esclarecimentos, se possíveis. Na segunda-feira passada, Aécio disse que “já foram apresentadas todas as justificativas, coisas eminentemente formais”.

    Não. Algumas estão definidas como graves. Nada mais adequado, tratando-se de pessoa sempre afinada com a moda, que ao menos um dos problemas refira-se a uma doação da Odebrecht: R$ 2 milhões com registro de recebimento e sem a comprovação do destino alegado (o próprio partido). Também há declaração de menos de um terço da doação feita pela Construbase, alguns milhões cuja entrada os técnicos do TSE perceberam, mas não encontraram na contabilidade –enfim, não apenas “coisas eminentemente formais”

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=29404

  4. Caso Anastasia pode envolver prima de Aécio

    Brasil 247

    Caso Anastasia pode envolver prima de Aécio

     

    :

    O pedido da Polícia Federal para reabrir a investigação contra o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) se deve a um email que aponta a casa onde o policial federal Jayme Alves, o Careca, teria entregue cerca de R$ 1 milhão, a pedido do doleiro Alberto Youssef; segundo a PF, a casa pertenceria a uma prima do senador Aécio Neves (PSDB-MG), chamada Tânia Guimarães Campos; no entanto, os tucanos já divulgaram uma nova versão, em que se dizem vítima de armação e afirmam que a casa onde o dinheiro foi entregue é outra; “Foi uma denúncia de má-fé. Sou vítima de uma armação. Quero que o episódio seja investigado”, disse o senador Aécio; diante da contradição, caberá ao policial Careca, que já disse ter entregue a quantia a uma pessoa muito parecida com o senador Anastasia, identificar o local

    3 de Setembro de 2015 às 19:33

     

     

    Minas 247 – O pedido da Polícia Federal para reabrir a investigação contra o senador Antonio Anastasia (PSDB-SP), cujo arquivamento foi solicitado pelo procurador-geral Rodrigo Janot, promete gerar muita polêmica.

    Isso porque a Polícia Federal trabalha com a hipótese de que o ex-policial Jayme Alves, o Careca, entregou cerca de R$ 1 milhão a uma pessoa parecida com o senador Anastasia numa casa de uma prima do senador Aécio Neves (PSDB-MG), chamada Tânia Guimarães Campos.

    O PSDB, no entanto, se diz vítima de armação. E divulgou a versão de que a casa onde teria sido entregue a quantia pertenceria a outra pessoa – não à prima de Aécio.

    A primeira contestação foi feita numa nota do jornalista Lauro Jardim, de Veja, em que Aécio se disse vítima de armação:

    Segunda casa

    Aécio: problemas em Caracas

    Tucanos suspeitam de armação para Aécio

    Os tucanos estão estranhando o pedido da PF para que avance a investigação contra Antonio Anastasia, conforme mostrou hoje a Folha de S. Paulo. A estranheza é causada por um fato objetivo: a nova casa em que o policial Careca teria levado dinheiro seria de uma prima de Aécio Neves, Tânia Guimarães Campos.

    A descoberta desta segunda casa pela PF só foi possível graças e um e-mail que foi anexado ao inquérito.

    A mensagem foi enviada em janeiro por uma moradora de Minas Gerais para o Gabinete Pessoal de Dilma Rousseff e apontava uma casa onde o agente Careca supostamente teria entregado dinheiro em Belo Horizonte.

    A casa a que a PF chegou a partir da descrição é de Tânia e fica na Rua Eurico Dutra, no Belvedere, bairro de Belo Horizonte.

    Outra casa, a que a PF chegou a partir do depoimento de Careca, é completamente diferente da primeira e fica na Rua José Maria Alckimin, no mesmo bairro, mas não se parece com a outra.

    Os tucanos suspeitam de que este e-mail enviado em janeiro de uma moradora de Minas para o gabinete de Dilma seja uma armação para envolver Aécio na Lava-Jato.

    Depois, numa segunda nota, Lauro Jardim, também afirmou que a casa da prima de Aécio é totalmente diferente da casa real:

    Casas completamente diferentes

    Foto 1

    A casa da prima de Aécio, Tânia Campos

    São bastante diferentes as duas casas a que a Polícia Federal chegou na investigação para apurar a quem o ex-policial Jayme Careca entregou dinheiro em Minas Gerais (leia mais aqui).

    Pelo depoimento de Careca, a casa ficaria voltada para um shopping e seria térrea, parecendo um sobrado para quem olha de frente. Haveria ainda um portão que abre na horizontal.

    Mas a casa da prima de Aécio Neves não tem vista para um shopping, não é térrea, o acesso se faz por meio de uma escada e existe um segundo andar, visível da rua.

    O portão abre em movimento vertical e o imóvel não tem grades na frente, mas sim muro de pedras. Em resumo, uma nada tem a ver com a outra.

    Diz Aécio:

    – Foi uma denúncia de má-fé. Sou vítima de uma armação. Quero que o episódio seja investigado.

    Outro ângulo da casa da prima do senador

    Outro ângulo da casa da prima do senador

     

    Mais um ângulo do imóvel

    Mais um ângulo do imóvel

    Quem poderá esclarecer o caso, no entanto, é ex-policial Jayme Alves, que diz ter entregue a quantia a uma pessoa muito parecida com Anastasia.

    Nesta quinta-feira, o jornalista Fernando Brito, editor do Tijolaço, publicou que a Polícia Federal tem muitas provas contra Anastasia (leia aqui).

    O senador mineiro, no entanto, também se disse vítima de armação (leia aqui

    http://www.brasil247.com/pt/247/minas247/195570/Caso-Anastasia-pode-envolver-prima-de-A%C3%A9cio.htm

  5. Senadores e deputados pedem a Janot que afaste Cunha da presidên

    Do Viomundo

    Senadores e deputados pedem a Janot que afaste Cunha da presidência da Câmara

     

    publicado em 03 de setembro de 2015 às 19:12

     

    PGR Reuniao com Parlamentares Leonardo Prado-11

    Foto: Leonardo Prado/PGR

     Senadores e deputados pedem a Janot que afaste Cunha da presidência da Câmara

    Representação invoca o cumprimento do Art. 86 da Constituição

    por Luiz Cláudio Cunha

    BRASÍLIA, 3 – Um pedido cautelar de afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados foi entregue nesta quinta-feira (3), às 10h, ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por um grupo de sete congressistas – dois senadores e cinco deputados federais. O pedido está condicionado ao recebimento da denúncia contra Cunha no STF (Supremo Tribunal Federal).      ​

    A representação de 15 páginas alega que, por três vezes, Cunha cobrou diretamente de Luiz Inácio Adams, chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), que o órgão interferisse para invalidar provas coletadas pela Polícia Federal no âmbito das investigações da Operação Lava Jato. O documento entregue a Janot alega que o uso de quadros da AGU por Cunha se deu “em prejuízo do interesse público e tão somente em favor do desejo pessoal [do deputado] de se esquivar de responsabilização criminal”.    ​

    Segundo o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), a representação se baseia no Artigo 86 da Constituição, que diz que o presidente da República não pode ser réu em ação no STF e, sendo réu, é necessário seu afastamento por até 180 dias para que ele seja julgado. “Como o presidente da Câmara é o terceiro na linha sucessória, obviamente esse dispositivo constitucional se aplica a ele também”, explicou. “Além disso, é de notório conhecimento o comportamento do presidente da Câmara criando obstáculos às investigações da Operação Lava Jato.”

    Assinam o documento os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Lasier Costa Martins (PDT-RS) e os deputados Chico Alencar (PSOL-RJ), Edmilson Brito Rodrigues (PSOL-PA) Jean Wyllys (PSOL-RJ), Alessandro Molon (PT-RJ) e Glauber Braga (PSB-RJ).

    Para o senador Lasier Martins,  “A representação entregue ao procurador faz parte de uma mobilização pela depuração dos quadros políticos envolvidos em corrupção”. Para Chico Alencar, o parlamento deve reagir: “Não podemos aceitar que se naturalizem investigações e denúncias contra representantes da população. Há um corporativismo que faz com que esse assunto seja esquecido lá. Mas o cinismo parlamentar não vai preponderar”, disse.  ​

    O deputado Alessandro Molon disse que a vinda à PGR acontece depois que os parlamentares esgotaram suas ações na Câmara: “Chegamos ao limite do que podíamos fazer neste momento”. Segundo ele, caso Janot peça ao Supremo o afastamento de Cunha e o Supremo determine que ele deixe o cargo, o processo não voltará para a Câmara: “Afastado Cunha, a Câmara terá que realizar novas eleições no prazo de cinco sessões, que é o que está no regimento, porque a Câmara não pode ficar sem presidente”, explicou.

    No fim de agosto, um grupo de 35 deputados opositores a Cunha divulgou um manifesto em que pede a saída do peemedebista do cargo. Não há na lista nenhum parlamentar do PSDB, do Solidariedade e do DEM. Do PMDB, só há o apoio do deputado Jarbas Vasconcelos (PE).

    Dentre os signatários que pedem o afastamento de Cunha, o maior número vem do PT (18, ou 30% da bancada). Firmam o documento, ainda, deputados do PSB, PPS, PROS, PSC, PR e os quatro da bancada do PSOL — Chico Alencar, Ivan Valente, Jean Wyllys e Edmilson Rodrigues.

    Simetria constitucional

    ​ Na representação entregue nesta quinta-feira a Janot, senadores e deputados afirmam que “a confusão entre público e privado, além do ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito, consubstancia-se como crime de concussão, na medida em que [Cunha] exigiu para si vantagem indevida em razão da função”, nos termos do Art. 316 do Código Penal.

    ​Com base nos requerimentos apreendidos pela PF e subscritos pela então deputada federal Solange Almeida (PMDB-RJ), supostamente a pedido de Cunha, o presidente da Câmara dos Deputado é acusado também pelo crime de falsidade ideológica, com fundamento base no Art. 299 do Código Penal, pela “elaboração de requerimento legislativa para que um terceiro apresentasse, de modo a ocultar sua autoria, para esconder a identificação do autor do crime de corrupção passiva possivelmente cometido”.

    ​A representação dos senadores e deputados federais estabelece uma simetria entre os crimes eventualmente praticados pelos presidente da República e da Câmara dos Deputados. “O Chefe do Executivo”, segundo a Constituição, “não pode permanecer no cargo em caso de recebimento de denúncia por crime comum, perante o Supremo Tribunal Federal, ou por crime de responsabilidade, perante o Senado Federal, durante prazo razoável para que se conclua o desfecho do processo”.

    Diz a representação: “Quem tem a possibilidade de assumir a presidência da República (a qualquer momento) deve ter sempre condições constitucionais de assumi-la, sob pena de instabilidade institucional. O recebimento da denúncia acarreta, pois, o afastamento de qualquer um que integre a ordem sucessória da presidência da República. Isso evita que se agregue mais uma crise a tantas outras que já se encontram em andamento. Constitui ônus mínimo de quem ocupa os mais altos cargos do País e que estão na linha sucessória presidencial não ter processo criminal em andamento. Nunca se sabe com precisão matemática o momento em que um deles é chamado para o exercício da presidência da República. Daí a imperiosa necessidade de não serem réus em processos criminais”.

    http://www.viomundo.com.br/politica/senadores-e-deputados-pedem-a-janot-que-afaste-cunha-da-presidencia-da-camara.html

  6. ‘que imagem do menino sírio conscientize opinião internacional’

    ‘Espero que imagem do menino sírio conscientize opinião internacional’, diz Paulo Sérgio Pinheiro

    Equipe liderada pelo sociólogo brasileiro lançou seu décimo relatório para a ONU sobre a situação na Síria

     

    por Mariana Timóteo da Costa

    O Globo

     

    SÃO PAULO — O sociólogo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, que lidera a Comissão de Inquérito da ONU para os Crimes na Síria, disse ao GLOBO, de Genebra, esperar que a imagem do menino sírio morto gere mais consciência entre a opinião pública internacional sobre a “situação desesperadora” de milhões de sírios. Segundo Pinheiro, os números que ele e sua comissão vêm expondo há cinco anos já seriam suficientes para isso, mas ainda não se conseguiu atingir uma solução negociada para o fim da guerra. Nesta quinta-feira, em Genebra, a equipe liderada pelo brasileiro lançou seu décimo relatório sobre a situação na Síria, alertando para uma escalada da agressão contra civis.

    O que o senhor achou da divulgação dessa imagem do menino? Pode ser um divisor de águas na comoção da opinião pública internacional sobre o conflito na Síria?

    Eu espero que sim. Se os números já não fossem suficientes para marcar esta situação… A Síria tem uma população de 20 milhões de habitantes e oito milhões estão deslocados dentro do país. Quatro milhões estão em países vizinhos, que já não têm mais condições de receber mais gente, é uma coisa escandalosa. Só no Líbano, com uma população de 4 milhões, já vivem 1,2 milhão de sírios. Há mais crianças sírias do que crianças libanesas nas escolas primárias do Líbano. Então, se você tomar os números desses que estão tentando chegar à Europa, é um número muito pequeno em relação aos que estão pela região.

      

    Mas as cenas que têm aparecido, como a desse menino, são muio dramáticas. Ele está bem vestido, tem sapato de qualidade. Mostra que trata-se de uma gente desesperada fugindo. Eu sinceramente espero que na Europa possa superar internamente oposições de partidos xenófobos e contra imigrantes para que ajudem a encontrar uma solução para isso.

     

    E essa solução passa pelo que?

    No passado a Europa não acolheu os refugiados das guerras da Indochina? São soluções muito claras, exigem dar vistos humanitários, flexibilizar políticas de admissão humanitária. Há apelos do Unicef, do Acnur. E, mesmo depois dos apelos feitos aos países mais ricos, os fundos não chegam a 30% ou 50% das necessidades das agências. Ouvimos das agências sobre essa insuficiência de recursos.

    Felizmente alguns países da Europa e do resto do mundo, como o Brasil, estão tendo a visão de acolher com maior solidariedade esses refugiados. Mas a única solução mesmo para terminar este drama é terminar a guerra. Como não há uma solução militar, as forças estão razoavelmente equilibradas dentro da Síria, ninguém pode hoje ganhar esta guerra. A solução é o entendimento. Caso contrário, isso pode durar cinco, 10 anos, aprofundando o desastre humanitário. Não dá para o mundo ficar assistindo essas cenas de gente naufragando, gente ocupando estações de trem, é uma coisa que não é compatível com o século XXI.

    E qual o sofrimento que os grupos envolvidos na guerra síria — governo, grupos rebeldes e Estado Islâmico — perpetuam especificamente às crianças?

    No nosso relatório há denúncias de que, do governo aos grupos rebeldes, crianças são usadas para funções de carregador, de transmissor de mensagens. Mas o EI manipula as crianças a um ponto que os outros não fazem: treinam elas para fazer execuções e para participarem do combate. Isso é algo delirante. Além disso, o Estado Islâmico stá refazendo todo o sistema de educação para doutrinar as crianças para se tornarem combatentes, o que são bomba de efeito retardado, à medida que essas crianças se tornam jovens combatentes… E também exportando esses jovens terroristas para a Europa. Ou seja, está sobrando para todo o mundo, ninguém fica ileso nesta guerra. Sem falar nos jovens estrangeiros, de 80 países, já temos notícias, indo se juntar ao EI.

    Mas insisto que a violência na Síria não cabe apenas ao EI, e sim a todos os envolvidos. São todas as facções rebeldes da oposição, é o governo sírio. Estão atacando e bombardeando a população civil, que é quem mais sofre. Quem esta morrendo, quem esta fugindo, quem está tendo suas casas destruídas é a população civil. E o estado islâmico é parte dessa responsabilidade. Mas mesmo antes da criação do estado islâmico a guerra da Síria já tinha chegado a um estado dramático e grave. Agora, não dá para países terem uma solução ambígua dizendo que apóiam uma solução politica e ao mesmo tempo apóiam tanto o governo como os grupos rebeldes em termos de armas e recursos para continuarem a guerra e tanta violação. 

     

    O senhor acha que a comunidade internacional acompanha essa amplitude da crise?

    No que depender de nós, ninguém pode dizer que não sabe o que está acontecendo. Damos detalhes em todos os nossos relatórios. Já fomos quatro vezes ao Conselho de Segurança, uma vez à Assembleia Geral, aparecemos sempre no Conselho de Direitos Humanos da ONU. Sem falar nos contatos bilaterais que temos sempre com os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, e os países da região. Todos estão absolutamente cientes do que está acontecendo.

    Essas fotos, essas cenas bárbaras desses últimos dias são simplesmente uma pontinha do iceberg que ficou mais revelada porque realmente um corpo de um menininho enfiado na areia de uma praia na Turquia pelos pais estarem tentando, com apoio de redes de mafiosos, de pessoas que estão se aproveitando desses horror, levá-los às ilhas gregas.

    Acho que esse menininho é um símbolo, é muito candente, de todos os sírios que já estão morrendo nesta travessia para a Europa. Agora a comunidade internacional está levando um choque. Mas é um choque que já deveria ter ocorrido bastante antes. E perdemos muitas possibilidade de terminar esta guerra, é uma coisa que repetimos mais uma vez no relatório.

     

  7. Estes não são seres humanos, nossos irmãos e irmãs?

     

    Estes não são seres humanos, nossos irmãos e irmãs?

    O menino sírio de 3-4 anos afogado na praia da Turquia simboliza o naufrágio da própria Europa. Ela sempre teve dificuldades de aceitar e de conviover com os “outros”.

     

    por Leonardo Boff

     

    O grau de civilização e de espírito humanitário de uma sociedade se mede pela forma como ela acolhe e convive com os diferentes. Sob este aspecto a Europa nos oferece um exemplo lastimável que beira à barbárie. O menino sírio de 3-4 anos afogado na praia da Turquia simboliza o naufrágio da própria Europa. Ela sempre teve dificuldades de aceitar e de conviover com os “outros”.

    Geralmente a estratégia era e continua sendo esta: ou marginaliza o outro, ou o submete ou o incorpora ou o destrói. Assim ocorreu no processo de expansão colonial na Africa, na Asia e principalmnete na América Latina. Chegou a destruir etnias inteiras como aquela do Haiti e no México.

    O limite maior da cultura européia ocidental é sua arrogância que se revela na pretensão de ser a mais elevada do mundo, de ter a melhor forma de governo (a democracia), a melhor consciência dos direitos, a criadora da filosofia e da tecnociência e, como se isso não bastasse, ser a portadora da única religião verdadeira: o cristianismo. Resquícios desta soberba aparece ainda no Preâmbulo da Constituição da União Européia. Aí se afirma singelamente:

    “O continente europeu é portador de civilização, que seus habitantes a habitaram desde o início da humanidade em suecessivas etapas e que no decorrer dos séculos desenvolveram valores, base para o humanismo: igualdade dos seres humanos, liberdade e o valor da razão…”

    Esta visão é somente em parte verdadeira. Ela esquece as frequentes violações destes direitos, as catástrofes que criou com ideologias totalitárias, guerras devastadoras, colonialismo impiedoso e imperialismo feroz que subjudaram e inviabilizaram inteiras culturas na Africa e na América Latina em contraste frontal com os valores que proclama. A situação dramática do mundo atual e as levas de refugiados vindos dos países mediterrâneos se deve, em grande parte, ao tipo de globalização que ela apoia, pois configura, em termos concretos, uma espécie de ocidentalização tardia do mundo, muito mais que uma verdadeira planetização.

    Este é o pano de fundo que nos permite entender as ambiguidades e as resistências da maioria dos países europeus em acolher os refugiados e imigrantes que vêm dos países do norte da Africa e do Oriente Médio, fugindo do terror da guerra, em grande parte, provocada pelas intervenções dos ocidentais (NATO) e especialmente pela política imperial norteamericana.

    Segundo dados o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) somente neste ano 60 milhões de pessoas se viram forçadas a abandonar seus lares. Só o conflito sírio provocou 4 milhões de desalojados. Os países que mais acolhem estas vítimas são o Líbano com mais de um milhão de pessoas (1,1 milhão) e a Turquia (1,8 milhões).

    Agora esses milhares buscam um pouco de paz na Europa. Somente neste ano cruzaram o Mediterrâneo cerca de 300.000 pessoas entre imigrantes e refugiados. E o número cresce dia a dia. A recepção é carregada de má vontade, despertando na população de ideologias fascistóides e xenófobas, manifestações que revelam grande insensibilidade e até inumanidade. Foi somente depois da tragédia da ilha de Lampedusa, ao sul da Itália, quando se afogaram 700 pesoas em abril de 2014 que se colocou em marcha uma operação Mare Nostrum com a missão de rastrear possíveis naufrágios.

    A acolhida é cheia de percalços, especialmente, por parte da Espanha e da Inglaterra. A mais mais aberta e hospitaleira, apesar dos ataques que se fazem aos acampamentos dos refugiados, tem sido a Alemanha. O governo filo-fascista de Viktor Orbán da Hungria declarou guerra aos refugiados. Tomou uma medida de grande barbárie: mandou construir uma cerca de arame farpado de quatro metros altura ao longo de toda fronteira com a Sérbia, para impedir a chegada dos que vêm do Oriente Médio. Os governos da Eslováquia e da Polônia declararam que somente aceitariam refugiados cristãos.

    Estas são medidas criminosas. Todos estes sofredores não são humanos, não são nossos irmãos e irmãs?  Kant foi um dos primeiros a propor uma República Mundial (Weltrepublik) em seu último livro A paz perpétua. Dizia que a primeira virtude desta república deveria ser a hospitalidade como direito de todos e dever para todos, pois todos somos filhos da Terra.

    Ora, isso está sendo negado vergonhosamente pelos membros da Comunidade Européia. A tradição judeo-cristã sempre afirmou: quem acolhe o estrangeiro, está hospedando anonimamente Deus. Valham as palavras da física quântica que melhor escreveu sobre a inteligência espiritual – Danah Zohar: ” A verdade é que nós e os outros somos um só, que não há separatividade, que nós e o ‘estranho’ somos aspectos da única e mesma vida”(QS:consciência espiritual, Record 2002, p. 219). Como seria diferente o trágico destino dos refugiados se estas palavras fossem vividas com paixão e compaixão.

    Leonardo Boff escreveu Hospitalidade:direito e dever de todos, Vozes 2005.

  8. Energia eólica tem potencial para 500 GW no Brasi, segundo DEWI

    A estimativa não inclui o potencial eólico de projetos offshore, na longa Costa Brasileira.

    Energia eólica tem potencial para 500 GW, segundo DEWI

    Uma das principais consultorias internacionais na área de energia eólica, o DEWI estima que o potencial eólico brasileiro é de 500 GW, considerando os últimos desenvolvimentos tecnológicos. A estimativa não inclui o potencial eólico de projetos offshore.

    Em 2001, quando foi lançado o primeiro Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, a estimativa era de 143 GW, considerando torres de até 50 metros.

    “Considerando esse potencial e os avanços do setor no país, nos últimos anos, podemos até considerar que as metas atuais para maior participação da energia dos ventos na Matriz Energética Brasileira são tímidas”, observa Jens Molly, principal especialista do DEWI e um dos mais reconhecidos no mundo, no setor de eólica.

    “Estima-se uma capacidade instalada de usinas eólicas de 22,4 mil MW em 2023. Com isso, a participação da energia eólica no Brasil saltaria dos 3% atuais para 11,5%. No entanto, na Alemanha – um país que não é tão privilegiado quanto o Brasil em termos de extensão geográfica, irradiação solar e velocidade dos ventos –, combinadas, as fontes de energia eólica e solar respondem por 15% de toda a eletricidade gerada no país”, explica.

    De acordo com Molly, em sua participação no Brazil WindPower 2015, a eólica deverá crescer na Alemanha com a entrada em operação de novos projetos de parques eólicos em alto mar (offshore).

    “A meta do governo alemão é investir nesses projetos para concretizar a promessa de abandonar a energia nuclear até 2022. A França, que possui 80% da sua matriz energética baseada na energia nuclear, já sinalizou que deverá seguir o mesmo caminho”, explica. “Fontes sujas de energia estão na contramão do que o mundo hoje exige”, avalia.

    Ele lembra que a capacidade instalada de energia eólica na China chegou, no ano passado a 115.000 MW, enquanto que, nos Estados Unidos, a capacidade instalada chegou a 66.000 MW.

    Fundador do DEWI (Deutsches Windenergie-Institut, Instituto Alemão de Energia Eólica), Molly acredita que, por diversos fatores, o Brasil não conseguirá atender a demanda crescente de energia apenas com as hidrelétricas, mesmo em um cenário de muita chuva.

    “A demanda de energia no Brasil será crescente em função do crescimento populacional, mesmo que não ocorra mudança no cenário macroeconômico”, explica.

    “Ao mesmo tempo, o custo da energia das termelétricas é muito alto. Segundo pesquisas, em três anos, o custo do MWh passou de R$ 100 para R$ 1000 “, destaca.

    Para Molly, apesar de ser um mercado novo, carente ainda de formação profissional especializada e de desenvolvimento de tecnologia própria, o Brasil já é um dos grandes mercados mundiais de eólica. ” O pais é privilegiado pois a combinação de energias hidrelétrica, eólica e solar no Brasil é ideal”, diz. “Para o futuro, além da previsibilidade de regras e maior número de leilões, o sucesso do setor no Brasil dependerá de uma combinação de mercado forte e investimentos em pesquisa e desenvolvimento”.

    Fonte: http://www.setorenergetico.com.br/energia/energia-eolica-tem-potencial-para-500-gw-segundo-dewi/8275/

     

  9. Qual a diferença entre Alckmin e Malafaia?

     

    Malafaia quer saber de dinheiro, mesmo dos desempregados.

    Alckmin quer saber de dinheiro e votos.

    Geraldo e os exorcistas

     

    alckiminagenor

    A  maioria dos paulistas não tem ideia de que Geraldo Alckmin não é aquele cidadão contido, equilibrado, bem próximo do homem comum, que se conduz com ética e discrição.

     

    A foto aí em cima, que circula no Facebook,  é uma das provas de que não é assim: o seguidor do catolicismo fundamentalista da Opus Dei – quem o diz é a insuspeita revista Época, da Globo – ajoelhado e recebendo a unção dos performáticos pastores Agenor Duque e a “Bispa” Ingrid Duque.

     

    Agenor é o furibundo “expulsador de demônios” que você pode ver em ação no vídeo ao final do post.

     

    Dispenso-me de descrever, pelo respeito e amizade que tenho com tanta gente que crê fazendo da fé um instrumento de delicadeza humana.

     

    Geraldo Alckmin prostrou-se ajoelhado não num momento de dor pessoal, o que tornaria indigno criticá-lo por  ato de desespero compreensíveis.

     

    Não, foi bem antes, em plena campanha eleitoral, como você vê na data da postagem.

     

    Não foi apenas uma visita social, como se poderia fazer a qualquer culto, cristão, evangélico, afrobrasileiro.

     

    É puro oportunismo religioso, utilização indevida da fé das pessoas simples, sofridas, que caem  às mãos de gente que faz este tipo de maldade com seres humanos.

     

    Não é apenas hipocrisia e fanatismo, é tortura mental.

     

    Aos berros, aos gritos, arrancam-lhes o dinheiro e a razão serena.

     

    E a eles se juntou Alckmin, para arrancar-lhes mais algo de sua cidadania.

     

    Arrancar-lhes o voto.

     

    É bom que a comportada elite paulistana, que o considera um modelo de equilíbrio, virtude e moderação constate do que ele é capaz de fazer com a boa-fé das pessoas.

     

    E que não sai nos jornais.

     

    DIVIRTAM-SE COM A PANTOMIMA

    [video:https://youtu.be/jDyJ8xPitv8 align:left]

     

  10. Temer

    Não adianta esconder, fazer que não vê, dizer que não é bem assim, e por aí vai.

    A situação é uma só e somente uma: Temer é o retrato escarrado do que se tornou o PMDB de Ulisses. Um partido oportunista, negociateiro (sic), antro de um quadro de corruptos aproveitadores, somente isso.

    Dar a esse Senhor ares de supra sumo e altaneiro é a mais pura idiotice. Verdadeiramente namora a única oportunidade que terá na vida de assumir a chefia desse país e ponto final.

    Não adianta dourar a pílula.

    O PT foi extremamente ingênuo ao baixar, literalmente, as calças a uma mídia corrupta e antipovo, extremamente infantil a dar crédito a uma sustentação por um partido de fariseus.

    Paga o preço duro de hoje se ver enganado literalmente por todos esses picaretas. Uma coisa foi o Vice de Lula, outra coisa diametralmente oposta sempre foi o vice de Dilma. O primeiro primando pelo caráter o segundo pela falta dele e pelo oportunismo latente.

    Se hoje temos uma grande parcela da população desinformada, manipulada, vendo escuridão para onde quer que olhe, a culpa é de Frankilin, Lula, Bernardo, Dilma, Mercadante, Dirceu (esse tá literealmente em tudo), Suplici, Tarso, e por aí afora englobando todo um partido de covardes frente a uma luta que deveriam ter enfrentado, até que para guardar posição, não deixando o povo ser manipulado até a medula (ex: o jornal da cidade em seu editorial louvando a evolução do indices de vulnerabilidade social como resultado apenas do plano real e das políticas sociais de FHC – poooooooooooode? – metade da cidade lendo um absurdo desse e dando como verdade)

    É sacanagem do editor? não. É falta de ocupação de espaço que se deixou criar em nome do bom relacionamento com os poderosos da mídia. Quantas vezes não vimos Lula, Dilma, seus Ministros e auxiliares louvando em eventos o papel da imprensa (irritava vê-los dizer que imprensa deveria continuar fiscalizando sendo livre – que fiscalizando, livre de que? apenas da necessidade de ter dizer a verdade e serem imparciais), que deveriam: criticá-los? não, ferrá-los no próximo telejornal, jornal ou revista com mentiras e distorções, deixando aos blogs independentes a tarefa de arrumar a situação.

    Agora tente-se dormir com um barulho desses com Temer expondo bem devagarzinho sua verdadeira face.

     

  11. DEPOIMENTO: “Socorro! Não sei mais me expressar sem emojis!”

    O Sensacionalista

     

     

     

     

    DEPOIMENTO: “Socorro! Não sei mais me expressar sem emojis!”

     

      

    “Eu acho que tudo começou quando eu era adolescente. Como quase todos os vícios. Com caneta colorida, eu fazia carinhas sorridentes:)nos cadernos e livros das amigas. Era minha marca registrada. E eu não percebi quando ultrapassei os limites, não dei atenção aos sinais. Durante muito tempo, meu problema ficou adormecido.

    Até que comprei meu primeiro smartphone, no Natal de 2008. Era um Iphone 3G, que facilitou muito a minha vida, os meus contatos, a marcação de consultas de fisioterapia, que é a minha profissão. Ou era. Porque hoje estou numa clínica de recuperação escondida nas montanhas de Minas Gerais, tentando reestabelecer contato com o que já fui.

    Não, meu vício não é o smartphone. É um caso mais complicado: eu não sei mais me expressar sem usar emojis.

    Por favor, não ria.

    O que parece engraçado para você, é o inferno da minha existência.

    No começo, era tudo mais simples: um coração e algumas poucas carinhas expressando as emoções. Feliz. Triste. Sonolento. Era divertido e só isso.

    Eu usava muito nas minhas mensagens de SMS, mas sentia que faltava algo. Nem tudo era preto ou branco. Eu precisava de 50 tons de emoji.

    Alguns anos depois, minha preces foram atendidas. Os ícones se multiplicaram. Mais de trinta carinhas, nuances perfeitas para o meu dia-a-dia. Mãos e gestos. Flores. Animais. Um bode. Um camarão. Comidas. Bandeiras. Profissões. Respingos de água. As fases da lua. Bolas esportivas. Meios de transporte. Utensílios. Vestimentas. Um diabo feliz. Um diabo zangado.

    Fezes sorridentes. Sim. Elas foram um marco em minha vida. Um ícone que me deu a sensação de que tudo era possível nesse mundo.

    Esse conjunto de pequenas e graciosas imagens aos poucos foi substituindo as minhas palavras. Em vez de “poxa, que chato”, uma carinha de boca reta. Em vez de “adorei, um beijo”, um coração, uma carinha mandando beijo. Apenas dois cliques. Ótimo para mandar mensagens enquanto eu dirigia.

    Até que sofri um acidente procurando o ícone da fatia de pizza para mandar para uma amiga. Eu precisava dele! Ela havia me chamado para bater um papo à noite e eu queria perguntar se ela topava uma pizza. Por isso precisava do emoji da fatia. Mas não conseguia encontrar enquanto dirigia. Então eu bati em um palio azul que decidiu parar bruscamente na minha frente.

    Antes de sair do carro, ainda tonta, mandei para ela dois emojis de carros, um de frente para o outro, e uma carinha chorosa, esperando que ela entendesse o que aconteceu. Ela não entendeu, claro, e me telefonou.

    Eu deveria ter parado depois disso. Mas não consegui. Viciei nas carinhas de gatinhos, que simulavam as humanas. Depois nos tipos e cores de coração, uma novidade que me arrebatou e me fez namorar três ao mesmo tempo, para que eu tivesse mais oportunidades de usar os emojis apaixonados.

    Meu desafio de vida era conseguir resumir tudo que eu tinha a dizer em um ou dois emojis. Eu não pensava em outra coisa o dia todo. Até porque passava o dia todo em grupos de WhatsApp. Aos poucos, esse comportamento se inverteu: eu não mais pensava em como traduzir minhas palavras em emojis. O que eu fazia era pensar emojicamente. Pensar através daquelas figurinhas coloridas, diversificadas, expressivas.

    Um só emoji valia mais do que mil palavras.

    E então eu resolvi parar de usar as palavras.

    Em vez de “bom dia”, eu usava um sinal de positivo + um sol.

    Em vez de “estou com fome”, eu usava uma carinha se sofrimento + uma boca salivando ao lado de um pratinho de macarrão.

    Em vez de “tô a fim de sair com você”, eu usava uma beringela ao lado de uma mão fazendo OK.

    Eu nunca mais disse obrigado – apenas as mãos em sinal de reza, que depois me disseram que era um high five, mas eu não levei em conta, porque acreditava na ligação sobrenatural que eu e os emojis havíamos construído.

    A primeira a perceber o vício foi minha mãe. Ela me telefonava e eu não atendia, forçando o envio de um WhatsApp. Que eu só respondia com emojis.

    No trabalho, eu também preferia tudo por email, que eu respondia pelo iphone, com emojis.

    Até que mandei um emoji errado e perdi o emprego. Era pra ter clicado no anjinho, mas minhas unhas estavam muito grandes e acabei esbarrando nas fezes. Meu chefe não entendeu. Até porque eu havia perdido a capacidade de me expressar em palavras.

    Passei a ficar em casa. E foi exatamente quando o sistema operacional mudou e os emojis se multiplicaram ainda mais e foram criados os ícones com vários tons de pele. Aquilo me confundiu e me desesperou. Afinal, eu era a princesa de cabelo preto de pele branca ou com a pele um tom acima, um pouco mais morena?? Uma crise de identidade se abateu sobre mim. Num ato desesperado, tentei engolir meu Iphone, como se dessa forma eu e meus emojis nos transformássemos numa coisa só. Sorte que nessa época eu já tinha comprado um Iphone 6 Plus, grande demais para que eu conseguisse sequer colocá-lo na boca.

    Agora estou aqui, na reabilitação, tomando remédios e tentando diariamente voltar a me expressar em palavras. Não está sendo fácil. Mas, quando as trevas tomam conta da minha mente, eu tento pensar de forma positiva: poderia ser muito pior – muito pior – se eu tivesse viciado em fazer coraçãozinho com a mão.

     

  12. Bolsonaro comenta filiação de Thammy ao PP

    Bolsonaro comenta filiação de Thammy ao PP: ‘

     

    Não tem problema nenhum’

    O deputado afirmou que mantém uma boa relação com ThammyO deputado afirmou que mantém uma boa relação com Thammy Foto: Reprodução / FacebookJúlia Zaremba 

    A filiação do ator Thammy Gretchen ao Partido Progressista nesta quinta-feira, mesma legenda do deputado federal Jair Bolsonaro, conhecido por sua postura conservadora em relação à concessão de direitos à comunidade LGBT, gerou muitas críticas de seguidores nas redes sociais. No entanto, em entrevista ao EXTRA, o parlamentar afirmou que considerou positiva a filiação de Thammy ao partido, e que os dois mantêm uma boa relação.

    – Eu fiquei sabendo da filiação através da mídia. Não tem problema nenhum. Já participamos de programas de televisão juntos, e tivemos excelentes conversas. O que me agrada no Thammy é que ele conversa, não briga. Apesar de não nos alinharmos em algumas questões da causa LGBT, é uma pessoa aberta ao diálogo, e isso que é importante. Na política temos que conviver com diferentes. E todos temos o direito de buscar o que é melhor para esse ou aquele setor da sociedade. Que seja feliz – afirmou Bolsonaro.

     

     

    O deputado também questionou o rótulo de “homofóbico” atribuído a ele, e afirmou que os atritos com a comunidade LGBT começaram com o projeto “Escola sem Homofobia”, que ficou conhecido como “kit gay”.

    – Minha linha de atuação não é contra os homossexuais, mas contra o “kit gay”. Não acho adequado, acho que estimula a sexualidade de forma precoce nas crianças. Antes do projeto, nunca tive problemas com a comunidade LGBT. Gostaria, inclusive, de perguntar ao Thammy se é favorável ou não ao projeto. Acredito que não – disse o deputado.

    Apesar disso, o deputado destacou que a Constituição Federal de 1988 reconheceu como entidade familiar a “união estável” entre o homem e a mulher, e que, “quem for contra, deve propor uma emenda constitucional para que isso mude”. Bolsonaro contou que ainda não falou com Thammy desde quinta-feira, mas que, quando o encontrar, vai lhe dar um “abraço hétero”.

    – Ainda não sei se devo chamá-lo de “o Thammy” ou “a Thammy”. Mas, para mim, tanto faz. O que vale é o ser humano por trás – afirmou o parlamentar.

     

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