Fora de Pauta

O espaço para os temas livres e variados e as matérias para serem lidas e comentadas. Concentraremos aqui o antigo Clipping.

Luis Nassif

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  1. Para mim um dos maiores

    Para mim um dos maiores desafios da economia brasileira recente era entender como era possível aumentar o emprego sem o PIB crescer.

    Na coluna do Nassif sobre os juros de dois dígitos ele explica que o pib não crescia por conta da redução da Selic, ou seja, as grandes empresas ganhavam no financeiro e não na venda de produtos e serviços. Por isso o PIB não crescia.

    Agora lendo o Blog do Dirceu feclhou o elo. “No mês, segundo o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), foram criados 127.648 empregos com carteira assinada. Os pequenos negócios foram responsáveis por 127.439 dessas vagas, ou 99,8% do total.”

    Ou seja, as grandes que fazem o PIB crescer ganham no financeiro, e as pequenas é que empregam.

    Ainda segundo o Nassif, que vai pagar a conta dos juros altos são as pequenas e médias empresas, isso para engordar as grandes.

    Então fica combinado assim, os trabalhadores suam a camisa para dar lucro ao patrão, e o patrão entrega aos banqueiros (alguns autênticos e outros disfarçados de empresários).

    E o Lula que é o malvado da história. 

    Essa é a disputa em jogo no país. As placas tectônicas se movem, quando os trabalhadores e os empresários capitalistas descobrirem que estão alimentando quem não quer trabalhar nem empreender… Daí se junta Aécio, Serra, FHC, Marina, Eduardo, para ver se dá um sonífero para essa turminha que ousa despertar de seu sono profundo por conta dos berros do slndicalista Lula.

     

  2. A saída para o “imbróglio” em que se meteu Sergio Cabral

    Luiz Fux suspende corte de ponto de professores grevistas do Rio

    Ministro do STF marcou audiência de conciliação entre governantes e sindicato dos professores Home – O Globo
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal
Foto: Jorge William/O Globo/25-09-2013

    O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal Jorge William/O Globo/25-09-2013

    BRASÍLIA – O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta terça-feira, em liminar, suspender a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) de cortar o ponto dos professores grevistas. Além disso, o ministro determinou a realização de uma audiência de conciliação, que será presidida por ele. Na decisão, o ministro já define a data da audiência: 22 de outubro, às 18h, no gabinete dele no STF.

    Fux justificou sua decisão pela suspensão do corte do ponto no argumento de que a medida “desestimula a livre manifestação do direito de greve”.A decisão foi dada em reclamação feita pelo Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEPE/RJ) no Supremo contra decisão do TJ-RJ que autorizou o corte do ponto dos profissionais que aderiram à greve. O sindicato alegava, no pedido que chegou ao Supremo, que a decisão da corte carioca violava o direito à greve, que começou em 8 de agosto.

    “Quando examinada sob o quadro fático subjacente, a decisão reclamada, autorizativa do governo fluminense a cortar o ponto e efetuar os descontos dos profissionais da educação estadual, desestimula e desencoraja, ainda que de forma oblíqua, a livre manifestação do direito de greve pelos servidores, verdadeiro garantia fundamental. Com efeito, não foi outro o objetivo do aresto reclamado que não o de inviabilizar o exercício dessa liberdade básica do cidadão, compelindo os integrantes do movimento a voltarem às suas tarefas diuturnas”, afirmou, em trecho da decisão.

    O ministro ainda considerou que o valor da multa estipulada pelo tribunal estadual, de R$ 500 mil por dia em caso de descumprimento do corte do ponto, é “assaz vultoso e que vulnera sobremodo o exercício de direito já consagrado por esta Corte, dentro das limitações da regulamentação inerente ao serviço”.

    Para a audiência de conciliação, Fux pediu a intimação do governador do Estado do Rio de Janeiro, a procuradora-geral do Estado, o prefeito do Rio de Janeiro, o procurador-geral do município ou os representantes dessas autoridades, além dos representantes do sindicato. A convocação do prefeito do Rio para participar da audiência de conciliação foi feita apesar de o despacho do ministro só fazer referência ao corte de ponto pelo governo do estado.

     

    1. “o ministro determinou a

      “o ministro determinou a realização de uma audiência de conciliação, que será presidida por ele”:

      Nao existe chance dele nao trairar os professores, Implacavel:  vai ser filmada essa “audiencia”?

  3. Investigações sobre propinoduto tucano não avançam em São Paulo

    Correio do Brasil

    Investigações sobre propinoduto tucano não avançam em São Paulo

     

    15/10/2013 10:43
    Por Redação – de São Paulo

     

       

    São Paulo

    Governador do Estado de São Paulo, Alckmin tenta se descolar do escândalo do Metrô

     

    A corregedoria do governo de São Paulo já ouviu 23 pessoas, mas ainda não apresentou nenhuma conclusão sobre a atuação das empresas do grupo ou seu envolvimento com funcionários públicos no escândalo do cartel formado pelas empresas multinacionais Alstom e Siemens. As investigações, que não têm prazo para terminar, segundo o governador paulista, Geraldo Alckmin, serviriam como prova de que o Estado foi vítima das empresas do cartel e agora se empenha para esclarecer como elas fraudaram as concorrências do Estado.

    Na véspera, o PSDB abordou o tema em anúncios veiculados nas redes de TV. “Nós queremos toda a verdade, somos o maior interessado nisso. Vou fundo nessa história. Punir os culpados”, afirma Alckmin na propaganda.

    Nos depoimentos aos corregedores, a impressão que fica é a de que houve apenas a transferência de mais de R$ 400 milhões para ninguém. Os investigadores não identificaram, até agora, a participação um só agente público envolvido no caso, que ficou conhecido como ‘propinoduto tucano‘, segundo informaram integrantes do governo com acesso à investigação, ao diário conservador paulistano Folha de S. Paulo. Até 30 de setembro, foram ouvidos 12 agentes públicos e ex-funcionários e 11 representantes de empresas.

    “A íntegra dos quatro primeiros depoimentos, que foram examinados pela Folha, mostra que os corregedores não foram incisivos. Questionado sobre pagamentos de propina, um empresário ouvido se disse “surpreso” e não foi confrontado novamente. Além disso, duas pessoas que falaram à corregedoria relataram ter feito doações eleitorais, mas os corregedores não perguntaram, por exemplo, quem recebeu os recursos, os motivos da doação ou se houve intermediários”, diz o jornal.

    Ainda de acordo com o texto, “um mês depois do início da investigação, o governo criou um grupo externo, com representantes de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil, para acompanhar a apuração da Corregedoria. Integrantes desse grupo sugeriram que todos os funcionários suspeitos fossem afastados durante as investigações, mas a proposta não chegou a ser formalizada. O grupo sugeriu também que os procedimentos se estendessem a todas as licitações das quais participaram a Siemens e outras empresas relacionadas com o cartel”.

    O autor da proposta, Claudio Weber Abramo, diretor-executivo da Transparência Brasil, “justificou o pedido dizendo que o parecia equivocado restringir as investigações apenas aos cinco projetos citados pela Siemens. A proposta, porém, foi rejeitada pela Corregedoria, que considerou necessário limitar seu alcance, pois havia ‘risco de não se conseguir analisar o material em prazo razoável”, acrescenta.

    Segundo o advogado Vicente Bagnoli, membro do grupo, em defesa da Corregedoria, afirmou que “o tempo que a sociedade gostaria não é o tempo do processo, mas o trabalho está sendo feito”.

    http://correiodobrasil.com.br/noticias/politica/investigacoes-sobre-propinoduto-tucano-nao-avancam-em-sao-paulo/654068/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=b20131016

  4. A opinião de José Dirceu sobre o escândalo do Metro Paulista

    É mais grave do que se imaginava!

    Home – Brasil 247

    Andrea Matarazzo foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de corrupção passiva no inquérito que apura se, na década de 1990, a Alstom subornou políticos e servidores para obter vantagens em contratos com empresas do setor elétrico e de transporte

     

    A cada nova revelação sobre o esquema de formação de cartel que atuou no Metrô e na CPTM, em diversas administrações tucanas no governo de São Paulo, fica evidente que estamos diante de uma das mais graves denúncias de corrupção de que se tem registro — tanto pelo volume de recursos que foram desviados, segundo as investigações, quanto pelo envolvimento de autoridades públicas. Por isso, é preciso que a imprensa e a Justiça tratem o escândalo — que voltou à tona após delação da Siemens, uma das principais integrantes do cartel — de forma proporcional à sua dimensão, e não como um desvio de menor importância.

    A revista “IstoÉ” trouxe novos detalhes sobre o esquema: a conexão franco-tucana. De acordo com as investigações da Polícia Federal e de procuradores, o propinoduto do PSDB que atuou na área de trens e metrô nos governos de Geraldo Alckmin e José Serra começou a ser desenhado ainda na gestão de Mario Covas, mas no setor de energia. Os investigadores apontam que a principal semelhança entre os esquemas, o que comprova sua interligação, é a forma como executivos da multinacional francesa Alstom pagavam propina a políticos e a pessoas com influência nos governos tucanos. Eles usavam empresas e contas bancárias em paraísos fiscais, consultorias de fachada e fundações — triangulações para apagar os rastros do dinheiro.

    Mesmo antes dessa revelação, a gravidade e a extensão do propinoduto já estavam bem claras. A estimativa da PF e dos procuradores é de desvios da ordem de R$ 425 milhões de dinheiro público. Um absurdo. Mas também absurdo foi o tratamento que a investigação recebeu da grande imprensa. Com exceção da “IstoÉ”, que em uma série de reportagens conseguiu expor a rede de interesses políticos que se beneficiou do propinoduto, os outros órgãos de comunicação se revelaram cínicos ou excessivamente tímidos na abordagem do caso.

    Mal registraram a existência da investigação e só o fizeram quando forçados pelos fatos. Mas, ainda assim, dando mais espaço às insuficientes explicações do governo paulista do que às acusações em si. Os tímidos publicaram reportagens com revelações importantes sobre o esquema tucano, para que, à primeira vista, parecesse que estão cumprindo seu papel. Mas falharam em mostrar que esse escândalo não é apenas mais um episódio de corrupção descoberto Brasil afora. Ao que tudo indica, foi um dos maiores e um dos mais duradouros, tendo ocorrido no Estado mais rico do país, governado há 20 anos pelo PSDB.

    O caso ainda está sob investigação? Sim, ninguém está pedindo uma condenação antecipada, como a mídia fez tantas vezes em relação a outros políticos e partidos. Mas não é por isso que não deve ser destacado que o vereador Andrea Matarazzo (PSDB), ex-secretário estadual de Energia, foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de corrupção passiva no inquérito que apura se, na década de 1990, a Alstom subornou políticos e servidores para obter vantagens em contratos com empresas do setor elétrico e de transporte controladas pelo governo paulista.

    Indiciar significa acusar formalmente. Dar o devido destaque a essa notícia não é o mesmo que condenar antecipadamente o tucano. É reservar à notícia o espaço proporcional à sua importância no debate público. A mesma importância, aliás, que merece o registro de que Matarazzo e outros dez indiciados no mesmo caso tiverem o sigilo bancário quebrado por decisão da Justiça, para apurar se eles mantiveram contas bancárias no exterior entre 1997 e 2000.

    Os órgãos de investigação estão cientes da gravidade do escândalo que têm em mãos. Resta saber se a imprensa vai acordar — e ver como a Justiça vai se comportar quando as apurações estiverem concluídas. Cabe a essas instituições garantir que um escândalo de tal magnitude não fique impune.

    José Dirceu, 67, é advogado, ex-ministro da Casa Civil e membro do Diretório Nacional do PT

    1. Dirceu  deve saber muito bem

      Dirceu  deve saber muito bem que tais coisas acontecem  e pode até  envolver  pessoas das mais honestas, quanto mais esses pobres coitiados

  5. O recrudescimento da violência dos protestos no Rio de Janeiro

    Advogados acusam PM de usar balas de verdade contra manifestantes no Rio

    Testemunhas afirmam ter ouvido disparos em ruas do centro; cápsulas de munição usada pela polícia foram recolhidas

    16 de outubro de 2013 | 1h 20

    Felipe Werneck – O Estado de S.Paulo

    RIO – Pelo menos 13 cápsulas de armas de fogo foram recolhidas em ruas do centro do Rio após os confrontos entre policiais e manifestantes na noite desta terça-feira, 15, afirmou o advogado Ramon Teixeira, integrante do grupo Habeas Corpus, que tem o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

    Cápsulas foram recolhidas por advogado no Rio - Felipe Werneck/Estadão

    Felipe Werneck/EstadãoCápsulas foram recolhidas por advogado no Rio

    O principal local em que PMs teriam usado armas de fogo contra manifestantes foi a Rua México, nos fundos do Museu Nacional de Belas Artes, cuja fachada tinha supostas marcas de tiros. A reportagem do Estado não estava no local, mas advogados voluntários, socorristas e jornalistas afirmaram ter ouvido pelo menos seis disparos na rua, por volta das 23 horas desta terça.

    A Rua Santa Luzia, que fica perto, foi apontada como outro local onde houve uso de armas de fogo por policiais. Neste local, um ônibus vazio da PM foi apedrejado por manifestantes, que também tentaram incendiá-lo.

    Teixeira mostrou cinco cápsulas que levava na mão. “Essas cinco eu vi sendo recolhidas aqui na (Rua) México e fiquei sabendo de outras sete cápsulas, todas do mesmo calibre, ponto 40 (que é usado pela PM), mais uma de fuzil”, afirmou o advogado. “Parece que o padrão foi de tiros para o alto, mas temos informações de que houve disparos na direção de manifestantes. Temos informação ainda não confirmada de pelo menos um baleado, na (Rua) Glória”, afirmou Teixeira, por volta da meia-noite.

     

  6. Vendas no varejo mostram economia mais forte

    Resultado do comércio varejista brasileiro mostraram em agosto desempenho acima do esperado ao avançarem 0,9% ante julho e 6,2% em relação a igual mês de 2012; analistas ouvidos pela agência Reuters esperavam variação negativa; além disso, o IBGE revisou para cima os dados das venda de julho, passando de 1,9% para expansão de 2,1%

    RIO DE JANEIRO, 15 Out (Reuters) – As vendas no comércio varejista brasileiro mostraram em agosto desempenho acima do esperado ao avançarem 0,9 por cento ante julho e 6,2 por cento em relação a igual mês de 2012.

    Analistas ouvidos pela Reuters previam que as vendas no varejo teriam variação negativa de 0,10 por cento na comparação mensal e alta de 4,6 por cento sobre o mesmo mês do ano passado.

    Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revisou para cima os dados das venda de julho, passando de 1,9 por cento para expansão de 2,1 por cento.

    Em agosto, oito das dez atividades pesquisadas tiveram resultados positivos na comparação mensal. Os principais destaques foram: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; além de veículos e motos, partes e peças; com crescimento de 7,6 por cento e 2,6 por cento, respectivamente.

    Na ponta oposta, houve recuo em combustíveis e lubrificantes; além de tecidos, vestuário e calçados.

    Na comparação anual, ainda segundo o IBGE, registraram crescimento nove atividades. Na ponta oposta, apenas o grupo livros, jornais, revistas e papelaria teve redução, com queda de 0,2 por cento.

    Um dos principais entraves para o desempenho do varejo tem sido a inflação elevada. Para tentar reduzi-la, o Banco Central já elevou a taxa básica de juros do país em 2,25 pontos percentuais, para 9,5 por cento ao ano, mas isso torna os empréstimos mais caros e tira fôlego da demanda.

    http://www.brasil247.com/pt/247/economia/117863/Vendas-no-varejo-mostram-economia-mais-forte.htm

  7. Classe médica promete ofensiva contra Dilma

    Rompidas com o governo, entidades médicas prometem campanha contra a reeleição da presidente em 2014, como resposta às novas medidas para a área da Saúde e principalmente pela criação do programa Mais Médicos; discurso é feito às claras; segundo o presidente da Associação Médica Brasileira, Florentino Cardoso, os médicos marcarão posição antigoverno aos pacientes; “Não é o candidato A ou B, o sentimento é escolher um candidato que, certamente, não será a presidente Dilma”; no cálculo do presidente da Federação Nacional dos Médicos, Geraldo Ferreira Filho, a classe consegue decidir 40 milhões de votos; ministro da Saúde, Alexandre Padilha “lamenta a truculência e a arrogância de grupos isolados”

    Revoltados com as novas medidas anunciadas pelo governo federal na área da Saúde, os médicos prometem uma ofensiva contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff na eleição de 2014. Rompidas com o governo, as entidades de classe estão insatisfeitas principalmente com a aprovação, na Câmara dos Deputados, da medida provisória que cria o programa Mais Médicos. O texto retira dos Conselhos Regionais de Medicina, ainda, o papel de conceder o registro profissional para os médicos que trabalham no Brasil.

    Essas associações também defenderam os protestos ocorridos em diversos locais do País contra a contratação de médicos estrangeiros para trabalhar em regiões longínquas, onde há falta de profissionais. Agora, a ofensiva será focada na influência que os médicos têm sobre os pacientes, especialmente em locais menos favorecidos. A intenção é, num discurso indireto, fazer com que a população que frequenta os hospitais ou postos de saúde desses médicos não votem na presidente Dilma Rousseff no ano que vem.

    O discurso é feito às claras. “Um número muito grande de médicos que nunca se envolveu em eleições está determinado a se envolver, mas influenciando, não se candidatando. É muito comum os pacientes perguntarem para a gente, em período eleitoral, em quem vamos votar, principalmente nas regiões menos favorecidas. Há um movimento grande da classe médica para participar da política dessa forma. Não é o candidato A ou B, o sentimento é escolher um candidato que, certamente, não será a presidente Dilma”, diz o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Floriano Cardoso, segundo reportagem do jornal O Globo.

    No cálculo do presidente da Federação Nacional dos Médicos, Geraldo Ferreira Filho, se mobilizada, a classe médica consegue decidir 40 milhões de votos em 2014, com base no fato de que cada profissional influencia cerca de cem pessoas – pacientes e seus familiares. Em sua avaliação, hoje, 90% dos médicos são oposição ao governo. “A classe médica sente que está sendo tratada de forma errada pelo governo, com reivindicações desconsideradas”, diz. Em São Paulo, onde o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, será candidato ao governo, haverá campanha massiva diretamente contra ele.

    Padilha lamenta arrogância

    Em resposta sobre as ações do que considera ser “grupos isolados” da classe médica, o ministro da Saúde escreveu um email pelo qual lamenta a “truculência e a arrogância” dos profissionais “que se posicionam contra o programa”. O petista lamenta ainda a “atitude do presidente de uma entidade médica de fazer esse movimento após o debate do Mais Médicos, que foi pedido por prefeitos de todos os partidos, inclusive do PSDB”. Padilha finaliza escrevendo: “Sou médico, tenho orgulho da minha profissão, mas estou ministro da Saúde e tenho de agir com foco nas necessidades da população brasileira”.

    Em entrevista ao jornal Brasil Econômico nesta segunda-feira 14, Alexandre Padilha declarou que torce para que o programa não seja usado como tema eleitoral. “Foi um esforço de todos os prefeitos, de todos os partidos. Ele só se transforma em um tema eleitoral se a oposição cometer o erro de atacar esse programa. Será um erro duplo porque vai atacar um programa que é uma necessidade para o país e que foi solicitado por prefeitos também da oposição”, afirma.

    Aprovação

    A ofensiva por parte dos médicos, no entanto, é contra uma população que aprova a iniciativa do governo de contratar mais profissionais, brasileiros e de outros países. De acordo com uma pesquisa Datafolha divulgada em 12 de agosto, 54% dos entrevistados são favoráveis ao Mais Médicos. A mesma pesquisa, realizada em junho, havia registrado índice de aprovação de 47%. Ao mesmo tempo, a rejeição ao programa diminuiu, de 48% em junho para 40% em agosto. A maioria das pessoas que aprova a contratação de mais médicos em regiões onde há falta de profissionais é do Nordeste, um dos locais onde há mais déficit.

    http://www.brasil247.com/pt/247/saudeebemestar/117857/Classe-m%C3%A9dica-promete-ofensiva-contra-Dilma.htm

  8. Lei de Segurança Nacional é uma violência contra a democracia br

    Entendemos que esse processo de endurecimento penal e repressivo fortalece a criminalização dos manifestantes e dos movimentos sociais na luta por direitos

    Justiça Global,

    Instituto de Defensores de Direitos Humanos (DDH) e

    Centro de Assessoria Jurídica Popular Mariana Criola

    Justiça Global, Instituto de Defensores de Direitos Humanos (DDH) e o Centro de Assessoria Popular condenam a tentativa dos poderes Executivo e Legislativo em enquadrar manifestantes no crime de associação criminosa.

    A polícia civil do Rio de Janeiro e de São Paulo anunciaram que investigarão as ações realizadas nas manifestações, por partidários da tática black bloc, e irão enquadrá-los em organização criminosa. A cúpula de segurança paulista ainda liberou o uso de balas de borracha pela polícia nos protestos.

    Entendemos que esse processo de endurecimento penal e repressivo fortalece a criminalização dos manifestantes e dos movimentos sociais na luta por direitos. Essa política estatal é casada com o crescimento de intervenções militares nas áreas empobrecidas (as UPPs no Rio) , o encarceramento em massa de jovens e negros, a deslegitimação das lutas sociais e até a sistemática violação dos direitos humanos e das legislações tanto nacionais, quanto internacionais, pelo próprio Estado brasileiro. Esse conjunto de iniciativas visa neutralizar as reivindicações populares.

    A Lei de Organização Criminosa foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e entrou em vigor a partir de setembro deste ano. Segundo o texto da Lei nº 12.850/2013, “considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional”. A pena prevista é de 8 (oito) anos, podendo ser estendida.

    A lei é flagrantemente inconstitucional. Sua redação ignora direitos já conquistados na Constituição de 1988 e autoriza o Estado a interceptar ligações telefônicas, ter acesso sem autorização judicial a dados de empresas telefônicas, instituições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito, além de prever que policiais possam se infiltrar em atividade de investigação.

    O direito à reunião e organização política são garantidos constitucionalmente. Mesmo assim, é sabido que o Estado brasileiro compactua com a espionagem de movimentos sociais. Em 2012, integrantes do Movimento Xingu Vivo perceberam que havia um infiltrado entre eles. Descobriram também que existia até envolvimento da Abin na ação. Em setembro de 2013, a Agência Pública fez uma grande reportagem sobre a Vale.

    A empresa espiona os movimentos, funcionários e até jornalistas a fim de defender seus interesses. O caso só veio à tona porque um ex-gerente de segurança da companhia denunciou o esquema. Esses exemplos não são fatos isolados, o Brasil já foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA por grampos ilegais a trabalhadores rurais ligados ao MST.

    A estratégia de criminalizar manifestantes no Rio de Janeiro, por meio da Lei de Organização Criminosa, aos quais autoridades da polícia civil e de justiça criminal, com o apoio do governador Sérgio Cabral, atribuem pertencer aos Black Blocs e Anonymous, é mais um preocupante  uso de instrumento legal criado em conflito com a ordem constitucional, como a Lei Geral da Copa e a utilização da Lei de Segurança Nacional para processar manifestantes em São Paulo.

    Nas manifestações de 07/10/2013 no Rio e em São Paulo, em apoio à greve dos professores e contra a violência policial, 29 pessoas foram detidas e duas presas. Os manifestantes tomaram às ruas reivindicando um plano de carreira decente para os profissionais da rede pública de educação. Em São Paulo, um casal foi acusado de danificar um carro da polícia civil. A estudante Luana Bernardo Lopes, 19 anos, e o pintor e artista plástico Humberto Caporalli, 24 anos, foram absurdamente enquadrados na Lei de Segurança Nacional (Lei nº 7.170/1983). Essa legislação possui conteúdo contrário à democracia e às garantias fundamentais.

    A própria utilização da categoria “subversivos”, presente na lei, e a sua utilização recente contra militantes do MST(2008), revela seu sentido de criminalização dos movimentos sociais. Trata-se de uma lei de exceção, aprovada no contexto da ordem de arbítrios da ditadura militar-civil de 1964, e ainda hoje invocada para legitimar a repressão política. Impedir a organização e punir os contrários às políticas estatais com uma lei forjada durante regime autoritário significa silenciar movimentos e defensores de direitos humanos.

    A Justiça Global, o Instituto de Defensores de Direitos Humanos (DDH) e o Centro de Assessoria Jurídica Popular Mariana Criola são contrários e denunciam o uso da Lei de Segurança Nacional e da Lei de Organização Criminosa em repressão aos movimentos sociais e qualquer pessoa que lute por direitos. Entendemos que a utilização de legislação penal específica para manifestações e organizações políticas é medida de exceção e enfraquece a democracia.

    Lutar não é crime!

    http://www.brasildefato.com.br/node/26305

     

  9. A economia engasgada

     A liquidez abundante nos EUA não fez crescer o investimento das empresas privadas

    por Luiz Gonzaga Belluzzo

    Olhem ao redor: de há muito e cada vez mais os cidadãos têm suas vidas atormentadas por um séquito de desenganos. A esperança escorre pelo ralo. Exagero? Os fiéis executores das partituras dos mercados prosseguem em sua funérea cantilena de celebração da austeridade.

    Vejam os republicanos que vociferam às margens do Potomac. São gênios expelidos da lâmpada esfregada pelos mercados financeiros. Os bacanas de Wall Street abastecem esses serviçais com grana abundante nas eleições. Até o mundo mineral, diria Mino Carta, sabe que um caudal de dinheiro corre para o bolso dos congressistas para patrocinar desatinos e malfeitos.

    A finança e seus súditos loquazes falam banalidades para explicar as crises que suscitam, enquanto executam a sua lógica profunda, transformando, sem dó ou piedade, os sabichões de ontem nos nefelibatas de hoje. Seus cúmplices e vítimas de alto escalão executam banalidades, enquanto atormentam cidadãos com a falta de lógica de suas falas.

    Ao capitular diante das exigências absurdas de novas rodadas de insanidade fiscal, desfechadas sobre uma economia capenga, os republicanos e seus eleitores comprovam a força das fantasmagorias do mundo imaginado, que bloqueiam qualquer contato com as realidades da vida concreta dos indivíduos.

    Nascidos dos escombros da crise financeira de 2008, os programas de facilitação quantitativa, desamparados de uma ação fiscal mais incisiva, não conseguiram tirar a economia do crescimento modorrento. As autoridades monetárias, representando o interesse coletivo, não podem deixar que prosperem e se aprofundem o processo de contágio, a deflação de ativos e a contração do crédito. É necessário que os bancos centrais estejam dispostos, nestas circunstâncias, a prover abundante liquidez para os mercados em crise.

    A euforia recente turbinou, porém, os preços nos mercados de ativos (ações, títulos de dívida e moedas dos emergentes), mas não “vazou” para o financiamento do gasto das famílias, ainda em processo de (des)endividamento. A liquidez abundante tampouco impulsionou o investimento das empresas privadas, que apresenta um desempenho pífio no território americano.

    Em seu recém-publicado livro The Road to Recovery, o economista Andrew Smithers vai mais fundo no desvendamento das engrenagens da economia financeirizada. Ele demonstra que, no período 1981-2009, o investimento das empresas privadas, calculado sobre o PIB, caiu 3%. Uma tendência de longo prazo. Segundo Smithers, o investimento deixou de apresentar o comportamento cíclico de outros tempos, quando acompanhava as flutuações da economia.

    A experiência da crise de 2007 mostra que as injeções de liquidez destinadas a impedir o colapso dos preços e a paralisia dos mercados interbancários contiveram a derrocada dos preços dos ativos, mas não conseguiram reanimar a economia. A visão keynesiana tradicional apoia suas recomendações de política fiscal na possibilidade de a ação do governo vencer a desconfiança e o pessimismo do setor privado. Smithers defende uma tese mais ousada: as últimas décadas mostram uma tendência de apodrecimento dos animal spirits dos acionistas e executivos das empresas americanas. As estratégias financeiras valorizam os ganhos de curto prazo e, por isso, estimulam os programas de buy back de ações (compra das próprias ações com o propósito de valorizá-las e favorecer a distribuição de dividendos).

    A relação entre os recursos destinados ao investimento e aqueles utilizados para elevar os ganhos dos acionistas e a remuneração dos administradores (stock options). Nos anos 1960, a cada 12 dólares gastos com compra de maquinas ou construção de novas fábricas, apenas 1 dólar era investido com os dividendos pagos aos acionistas.

    Desde as reformas neoliberais dos anos 1980, as empresas ampliaram expressivamente a posse dos ativos financeiros como forma de alterar a estratégia de administração dos lucros acumulados e do endividamento. O objetivo de maximizar a geração de caixa determinou o encurtamento do horizonte empresarial.

    A expectativa de variação dos preços dos ativos financeiros passou a exercer um papel muito relevante nas decisões das empresas. Os lucros financeiros superaram com folga os lucros operacionais. A gestão empresarial foi assim submetida aos ditames dos ganhos patrimoniais de curto prazo e a acumulação financeira impôs suas razões às decisões de investimento, aquelas geradoras de emprego e renda para a patuleia

    http://www.cartacapital.com.br/revista/770/a-economia-engasgada-9179.html

     

  10. O grande engano

     Por trás da liberdade crescente do movimento dos capitais, substituta de Bretton Woods, havia a teoria de que os mercados financeiros, deixados a si mesmos,eram autorreguláveis

    por Delfim Netto

    Depois de 18 de setembro, dia em que, finalmente, o presidente Ben Bernanke conseguiu deixar claro que o banco central americano não iria mudar a política de afrouxamento monetário nem reduziria as compras de ativos na forma imediata que o “mercado” esperava, “preferindo aguardar mais provas de que o avanço econômico será sustentado” (queda da taxa de desemprego para 6,5%), tornou-se impossível aceitar o argumento de que a política monetária do Federal Reserve não era a responsável pela valorização do dólar e, simetricamente, pela desvalorização das moedas dos emergentes.

    Até praticamente a véspera do anúncio de Bernanke, o ministro da Fazenda brasileiro, Guido Mantega, tinha sido destacado como alvo predileto das críticas dos analistas de finanças. E isso exatamente porque o ministro reagiu à desordem que tomou conta dos mercados de câmbio, mostrando que o aprofundamento da crise mundial devia-se à política de afrouxamento monetário do governo americano, com apoio de outros parceiros das economias desenvolvidas.

    Hoje todos, inclusive o próprio Bernanke, são obrigados a concordar ter ele demonstrado corretamente que, a não ser que se aceite a lógica em que cessada a causa não cessa o efeito, fica complicado explicar por que, “se a política de afrouxamento monetário do banco central americano não era uma das causas principais da desvalorização do dólar, a simples expectativa de sua suspensão valorizava o dólar e, simetricamente, desvalorizava a moeda dos emergentes”?

    Apesar de alguns defeitos, o sistema de Bretton Woods, criado em 1944 para coordenar as políticas monetárias no pós-Guerra, funcionou razoavelmente por quase 30 anos. Quebrou a partir do momento em que os EUA foram levados a desvalorizar o dólar em relação ao ouro, durante o governo de Richard Nixon. A regulação cambial em vigor desde o fim da Segunda Guerra Mundial foi atropelada pelos fatos e acompanhada pela destruição paulatina do controle do sistema financeiro construído em resposta à crise, responsável por gerar a Grande Depressão dos anos 1930.

    A relativa ordem de Bretton Woods foi substituída pela livre flutuação da taxa de câmbio e uma liberdade crescente do movimento de capitais. O “avanço” (na verdade o “grande engano” do fim do século XX e início do XXI) foi ajudado pela teoria de que os mercados financeiros, deixados a si mesmos, eram “autorreguláveis” e tinham uma “moralidade ínsita”.

    Tratava-se de “pseudociência”, contra toda a evidência histórica secularmente acumulada: o sistema financeiro sem regulação retorna, sempre, ao local do crime. O fato é que é impossível ter ao mesmo tempo uma política monetária para cuidar do equilíbrio interno, da taxa de câmbio fixa e da liberdade de movimento de capitais. Necessariamente, portanto, é preciso desistir de uma delas. Ora, nenhum país soberano pode abdicar da primeira. Logo, a escolha será entre o sistema de câmbio fixo e a liberdade do movimento de capitais.

    É óbvio que, em um país emergente, a estabilidade cambial é fundamental, o que explica por que eles resistiram enquanto foi possível. Nada disso é novidade, mas países emergentes, que a pretexto de manter a independência de sua política monetária abdicaram da taxa de câmbio fixa e aceitaram a livre movimentação dos capitais, descobriram ser ela uma ilusão. Os movimentos monetários do BC dos EUA determinam as flutuações das taxas de câmbio e condicionam as políticas monetárias. O que os emergentes têm pela frente é um pobre dilema: impor controle à plena liberdade no movimento dos capitais ou entregar sua política monetária ao Federal Reserve!

    Nossa taxa de câmbio está sujeita às mesmas pressões que pesam sobre a maioria dos emergentes. Mas dispomos de um mercado de câmbio extremamente sofisticado e bem regulado, no qual existem instrumentos de intervenção governamental (swaps) em que a operação é nominada em dólares, mas liquidada em reais, até a taxa de câmbio atingir um patamar estável. E acumulamos 370 bilhões de dólares de reservas, que nos dão segurança e tempo para enfrentar o ajuste que for necessário.

    http://www.cartacapital.com.br/revista/770/o-grande-engano-587.html

     

  11. Schopenhauer, anônimos e mascarados

    O filósofo Arthur Schopenhauer não dava mole. Disparava contra a mediocridade sem o menor constrangimento. Muito do que ele disse serviria para caracterizar boa parte da turma que foi a Frankfurt brincar de escritor brasileiro. Essa turma que gosta de tentar escrever como se fala e acaba falando como não se escreve e sem quem ninguém entenda. Schopenhauer era claro e fulminante: “Querer escrever como se fala é tão condenável quanto o contrário, ou seja, querer falar como se escreve, o que resulta num modo de falar pedante e ao mesmo tempo difícil de entender”.

    O velho ranzinza alemão detestava escritos anônimos e escribas de pena secreta e cara encoberta: “Um crítico anônimo é um sujeito que não quer assumir o que diz (…) Assim como a polícia não permite que as pessoas andem pelas ruas mascaradas, não deveria ser permitido que escrevessem anonimamente (…) os críticos anônimos devem ser tratados com termos como ‘patife’ e ‘canalha’ (…) Um canalha que não diz o seu nome”.

    Hoje, porém, os mascarados estão nas ruas quebrando tudo.

    E os críticos anônimos estão nos blogs com pseudônimos ridículos.

    Quando identifico um fake, deleto.

    Alguns podem me enganar com nomes aparentemente verdadeiros.

    Nomes explicitamente falsos são barrados.

    Cada um que assuma o que diz.

    Schopenhauer dizia: “O anonimato é a canalhice (…) contra a qual se deve proclamar: ‘Se você não quer, patife, assumir o que diz contra outras pessoas, cale a sua boca difamatória”. Todo fake é um patife difamador e covarde.

    O valente Schopenhauer não se escondia: “Contudo, a máscara mantida por mais tempo é a da ininteligibilidade, embora isso aconteça apenas na Alemanha, onde ela foi introduzida por Fichte, aperfeiçoada por Schelling e finalmente alcançou o seu clímax em Hegel, obtendo sempre o maior sucesso”.

    A suprema canalhice é o fake reclamar que não foi publicado.

    Botem a cara para bater, senhores fakes.

    E tenham algo par dizer.

    http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?p=5179

     

  12. Papa Francisco e a

    Papa Francisco e a despaganização do papado

      

    O Papa Francisco fala a partir desta originária e mais antiga Tradição, a de Jesus e dos Apóstolos. Por isso desestabiliza os conservadores que ficaram sem argumentos

    15/10/2013

    Leonardo Boff

    As inovações nos hábitos e nos discursos do Papa Francisco abriram aguda crise nos arraiais dos conservadores que seguiam estritamente as diretrizes dos dois papas anteriores. Intolerável para eles foi o fato de ter recebido em audiência privada um dos inauguradores da “condenada” Teologia da Libertação, o peruano Gustavo Gutiérrez. Se sentem aturdidos com a sinceridade do Papa ao reconhecer erros na Igreja e em si mesmo, ao denunciar o carreirismo de muitos prelados, chamando até de “lepra” ao espírito cortesão e adulador de muitos em poder, os assim chamados “vaticanocêntricos”.

    O que realmente os escandaliza é a inversão que fez ao colocar em primeiro lugar o amor, a misericórdia, a ternura, o diálogo com a modernidade e a tolerância para com as pessoas mesmo divorciadas, homoafetivas e não-crentes, e só a seguir as doutrinas e disciplinas eclesiásticas.

    Já se fazem ouvir vozes dos mais radicais que pedem, para o “bem da Igreja” (a deles obviamente), orações nesse teor: “Senhor, ilumine-o ou elimine-o”. A eliminação de papas incômodos não é raridade na longa história do papado. Houve uma época entre os anos 900 e 1000, chamada de a “idade pornocrática” do papado na qual quase todos os papas foram envenenados ou assassinados.

    As críticas mais frequentes que circulam nas redes sociais destes grupos, historicamente velhistas e atrasados, vão na linha de acusar o atual Papa de estar dessacralizando a figura do papado até banalizando-o e secularizando-o. Na verdade, são ignorantes da história, reféns de uma tradição secular que pouco tem a ver com o Jesus histórico e com o estilo de vida dos Apóstolos. Mas tem tudo a ver com a lenta paganização e mundanização da Igreja no estilo dos imperadores romanos pagãos e dos príncipes renascentistas, muitos deles cardeais.

    As portas para este processo foram abertas já com o imperador Constantino (274-337) que reconheceu o cristianismo e com Teodósio (379-395) que o oficializou como a única religião permitida no Império. Com a decadência do sistema imperial criaram-se as condições para que os bispos, especialmente, o de Roma, assumissem funções de ordem e de mando. Isso ocorreu de forma clara com o Papa Leão I, o Grande (440-461), feito prefeito de Roma, para enfrentar a invasão dos hunos. Foi o primeiro a usar o nome de Papa, antes reservado só aos Imperadores. Ganhou mais força com o Papa Gregório, o Grande (540-604), também proclamado prefeito de Roma, culminando mais tarde com Gregório VII (1021-1085) que se arrogou o absoluto poder no campo religioso e no secular: talvez a maior revolução no campo da eclesiologia.

    Os atuais hábitos imperiais, principescos e cortesãos da Hierarquia, dos Cardeais e dos Papas se remetem especialmente a Papa Silvestre (334-335). No seu tempo se criou uma falsificação, chamada de “Doação de Constantino”, com o objetivo de fortalecer o poder papal. Segundo ela, o Imperador Constantino teria doado ao Papa a cidade de Roma e a parte ocidental do Império. Incluída nessa “doação”, desmascarada como falsa pelo Cardeal Nicolau de Cusa (1400-1460) estava o uso das insígnias e da indumentária imperial (a púrpura), o título de Papa, o báculo dourado, a cobertura dos ombros toda revestida de arminho e orlada com seda, a formação da corte e a residência em palácios.

    Aqui está a origem dos atuais hábitos principescos e cortesãos da Cúria romana, da Hierarquia eclesiástica, dos Cardeais e especialmente do Papa. Sua origem é o estilo pagão dos imperadores romanos e a suntuosidade dos príncipes renascentistas. Houve, pois, um processo de paganização e de mundanização da igreja como instituição hierárquica.

    Os que querem a volta à tradição ritual que cerca a figura do Papa sequer tem consciência deste processo historicamente datado. Insistem na volta de algo que não passa pelo crivo dos valores evangélicos e da prática de Jesus.

    Que está fazendo o Papa Francisco? Está restituindo ao papado e à toda a Hierarquia seu estilo verdadeiro, ligado à Tradição de Jesus e dos Apóstolos. Na realidade está voltando à tradição mais antiga, operando uma despaganização do papado dentro do espírito evangélico, vivido tão emblematicamente por seu inspirador São Francisco de Assis.

    A autêntica Tradição está no lado do Papa Francisco. Os tradicionalistas são apenas tradicionalistas e não tradicionais. Estão mais próximos do palácio de Herodes e de César Augusto do que da gruta de Belém e da casa do artesão de Nazaré. Contra eles está a prática de Jesus e suas palavras sobre o despojamento, a simplicidade, a humildade e o poder como serviço e não como fazem os príncipes pagãos e “os grandes que subjugam e dominam: convosco não deve ser assim; o maior seja como o menor e quem manda, como quem serve” (Lc 22, 26).

    O Papa Francisco fala a partir desta originária e mais antiga Tradição, a de Jesus e dos Apóstolos. Por isso desestabiliza os conservadores que ficaram sem argumentos.v

    http://www.brasildefato.com.br/node/26301

     

  13. Retrato da hipocrisia estadunidense

    De um comunicado da Casa Branca: “Os Estados Unidos se juntam ao povo paquistanês e a tantos outros ao redor do mundo para celebrar a coragem de Malala e sua determinação em promover o direito de todas as meninas de irem à escola e realizarem seus sonhos”.

    É muita hipocrisia de Obama, o Senhor dos Drones, o maior matador de crianças por controle remoto do planeta, crianças mortas que não irão jamais à escola nem terão sonhos a serem realizados.

    Presidente de um país que comandou e cometeu vários genocídios, entre eles o de Fallujah no Iraque, onde usou, sem dó nem piedade, fósforo branco e projeteis com cabeça de uranio empobrecido, matando milhares de crianças, velhos e adultos, e produzindo uma multidão inteira de crianças nascidas sem fígado, com duas cabeças, e tantas outras deformidades.

    Coitada da Malala, criança manipulada que certamente não viu como o país de Obama, chefe da OTAN – A Coalizão da Morte, “protege” crianças muçulmanas como as mostradas neste vídeo feito na Líbia bombardeada: http://www.youtube.com/watch?v=hobDCtmx0xo&feature=player_embedded&oref=http%3A%2F%2Fs.ytimg.com%2Fyt%2Fswfbin%2Fwatch_as3-vflrEm9Nq.swf&skipcontrinter=1


    Retrato da hipocrisia estadunidense


    Retrato do país campeão da guerra química – Vítimas do agente laranja experimentado em larga escala pelos Estados Unidos no Vietnã (foto James Nachtwey), publicada no artigo “Oliver Stone: No esforço para reescrever a história, Vietnã agora é símbolo de heroísmo”, em http://www.viomundo.com.br/denuncias/stone.html

  14. U-R-G-E-N-T-E

    http://www.viomundo.com.br/denuncias/ildo-sauer-china-e-eua-usam-libra-para-enfrentar-opep.html

    Denúncias

    Ildo Sauer: China e EUA “usam” Libra para enfrentar OPEP

    publicado em 16 de outubro de 2013 às 6:33

    Ex-diretor da Petrobras diz que licitação do Campo de Libra é contra o interesse nacional

    da Agência Brasil, sugerido pelo senador Roberto Requião

    10/10/2013 – 16p4

    por Alana Gandra


    Rio de Janeiro – O diretor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP), Ildo Sauer, ex-diretor da Petrobras, espera que o Poder Judiciário ainda possa se manifestar para inviabilizar a  licitação do Campo de Libra, primeira na área do pré-sal,  programada para o próximo dia 21, no Rio de Janeiro.  Para Sauer, esse é um ato “contra o interesse nacional”.

    “Sou totalmente contrário”, disse o diretor do IEE-USP à Agência Brasil. “Quem disse que vai ser bom para o país é porque ou deve estar equivocado ou não sabe fazer contas”. Sauer sublinhou que nenhum país do mundo que conseguiu identificar uma nova província petrolífera, ainda mais da importância de Libra, coloca em produção e efetua leilões sem primeiro pesquisar  a fundo qual é o tamanho da reserva.

    “Se é para mudar o país, você tem que saber quanto petróleo tem. Nenhum fazendeiro  vende uma fazenda sem saber quantos  bois tem”, argumentou para sinalizar  a necessidade que haja um controle estratégico sobre o ritmo de produção.
    Sauer afiançou que o edital de Libra é um equívoco estratégico e contraria o interesse público.

    Ele salientou que todos os países exportadores controlam o ritmo de produção a partir de interesses de Estado “e não de contratos microeconomicamente outorgados”.

    Para ele, o melhor regime para países que têm grandes recursos de petróleo é contratar uma empresa 100% estatal, como ocorre,  por exemplo, com a Petróleos da Venezuela (PDVSA).

    O diretor da IEE-USP não tem dúvidas que existem outras formas, que não o leilão, que permitem o controle do Estado nacional sobre o ritmo de produção.

    Ele sugeriu  a contratação direta da Petrobras e avaliou que isso geraria mais benefícios para o Tesouro Nacional do que a partilha convencional no leilão.

    No caso da contratação da estatal, o contrato de partilha  se assemelharia mais  a um contrato de prestação de serviços, negociado diretamente com a Petrobras que, por sua vez, é controlada pelo  governo.

    Sauer considerou “assustadora” a opção do governo federal pelo leilão de Libra e atribuiu  a pressa em licitar a primeira área do pré-sal ao acordo firmado pelo governo brasileiro com os Estados Unidos, em março de 2011, durante a visita do presidente Barack Obama ao Brasil. O acordo  visava a acelerar a produção  dos recursos do pré-sal, “que é o que está sendo feito com  Libra”, para benefício mútuo dos dois países.

    “Aos Estados Unidos interessa produzir mais petróleo o quanto antes e reduzir o preço. Para um país que pretende ser exportador, como é o caso do Brasil, interessa controlar o ritmo de produção e  manter o preço elevado”, insistiu.

    Por isso, Sauer reiterou que é  “assustadora a euforia ingênua” que vê em diversas áreas em relação à licitação de Libra, “principalmente na Presidência da República e na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis [ANP], como se fossem agentes subalternos do interesse americano”.

    A espionagem praticada por órgãos dos Estados Unidos em documentos estratégicos do Brasil está vinculada a isso, acredita.

    Ildo Sauer sustentou que, atualmente, no mundo, todas as grandes reservas de petróleo  estão nas mãos de empresas 100% estatais ou de Estados nacionais. “Somente uma fração está na mão das grandes multinacionais do passado, como a Exxon, a Shell, a EPP, a British Petroleum”.

    O petróleo está no centro de um embate estratégico e geopolítico, disse. De um lado, se encontram os Estados Unidos e a China, buscando acelerar a produção de petróleo de todos os tipos, inclusive o não convencional.

    Os Estados Unidos já ocupam a terceira posição no ranking dos maiores produtores globais, prestes a ultrapassar a Rússia e aproximando-se da Arábia Saudita.

    De outro lado, está a Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) que, em 2004/2005, conseguiu elevar os preços do petróleo, sustentando-os a partir daí em torno de US$ 100 o barril.

    Sauer informou que o custo de produzir direto, ou seja, a relação capital e trabalho, está em US$ 1 na Arábia Saudita e em cerca de  US$ 15, no Brasil.

    Com o acréscimo de transferências obrigatórias, entre as quais impostos e royalties, o preço do produto chega a US$ 40 o barril.

    “E tudo que o governo americano, em conjunto com a China  e outros, está fazendo  é buscar quebrar a coordenação da Opep que, junto com a Rússia, vem mantendo o preço elevado. Eles querem que o preço do petróleo volte a cair para algo como US$ 40 a US$ 50, próximo dos custos de produção”.

    Essa estratégia, disse Sauer, objetiva fazer com que os benefícios do uso e produção do petróleo vão para quem o consome e não para quem o produz.

    O diretor do IEE-USP  disse que é preciso primeiro saber para que  o Brasil quer o dinheiro do pré-sal.

    Se é para saúde pública, educação, entre outras áreas, para impedir a repetição de ciclos que se esgotaram, como o do ouro, do café e da borracha, e não deixaram mudanças concretas de qualidade de vida para a população.

    Sauer assegurou que nenhum país  do mundo, que está vinculado ao debate geopolítico e estratégico, renuncia ao controle sobre o ritmo de produção. Isso, apontou, é o  que ocorrerá no contrato de partilha, que vai vigorar nos leilões do pré-sal.

    Segundo Sauer, esse regime “outorga um contrato que vai sendo resolvido de acordo com o ritmo de produção. Os investimentos serão feitos e o objetivo é o quanto antes converter petróleo em moeda”. Na opinião do ex-diretor da Petrobras, o leilão de Libra é “a maior privatização da história brasileira”.

    A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse que o leilão do Campo de Libra,  “será um sucesso”, não só pelo tamanho das reservas, estimadas entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris de petróleo, mas também pela absorção de investimentos pela indústria local.

    Magda garantiu que a mudança do regime de concessão para o sistema de partilha não trará prejuízo para o país. A dirigente salientou que o regime de partilha já faz parte do portfólio de todas as grandes petroleiras globais.

    Edição: Fábio Massalli

     

    1. Nao, tem tudo a ver, depende

      Nao, tem tudo a ver, depende do numero de casas entregues nessas condicoes pois eh “inauguracao” de projeto de favela.  Ja vi tudo isso em Ceilandia, embora nunca tenha estado la eu morava em Planaltina e sei do que aconteceu la por puro descaso do governo –indiferenca completa mesmo.

  15. como navegar em sites bloqueados

    Bom dia gente.  Eu trabalho numa universidade em que todos tem livre acesso à internet, desde que usando com criterio. Por isto, sempre estou online e aproveito pra me informar durante o trabalho, o que certamente nao é um uso abusivo. Entre os sites que normalmente acesso estao o blog do Miro, agencia carta maior e outros. A algum tempo, observei que nao conseguia mais entrar nestes sites porque o sistema dizia que o proxy nao estava disponivel.  Logo pensei em censura por parte da diretoria e entrei em contato com o setor de informatica pra saber o que acontecia, mas me informaram que nao há nenhum site previamente bloqueado pelo sistema.  E como isto me deixava encafifado, resolvi fazer uma pesquisa pra saber o que estava acontecendo e entao descobri que é possivel acessar estes sites e blogs usando sites que criam um proxy para o acesso.  Entao fica aqui a dica pra todos.  Basta acessar o site e colocar o endereço bloqueado no browser.  Tem varios sites que fazem este tipo de navegaçao.  Abaixo deixo o link de um deles que utilizei.  Espero que seja util a todos.  Abraçao aos amigos do blog

    http://www.kproxy.com

  16. ACOLHIMENTO (HOTEL) CARINHOSO
    Rio de Janeiro, 16 de outubro de 2013 PROJETO: ACOLHIMENTO (HOTEL) CARINHOSO Caros amigos (as) o Brasil está envelhecendo e os governos não estão trabalhando unidos, para tentar resolver um grande problema o caso dos idosos sem família, que vivem abandonados e jogados em abrigos sujos. ou internados em emergências de hospitais públicos, tirando a vaga de outras pessoas, que também precisam de tratamento. O idoso sem família e um ser, sem voz e sem direitos, que infelizmente no nosso país não tem nenhuma ajuda, por parte dos nossos governantes. Pensando nisso, gostaria de sugerir o Projeto: ACOLHIMENTO (HOTEL) CARINHOSO onde o governo construiria pequenos hotéis, para a turma da terceira idade, que não tem família, onde com uma parte do seu salário, essa turma possa viver com dignidade. Essa política para a terceira idade tem que ser implementada com urgência, pois no Brasil quase tudo é deixado para mais tarde. Para administrar e comandar esse hotéis o governo colocaria algumas freiras, que já fazem esse serviço de ajuda aos idosos sem muita ajuda dos governos.  Atenciosamente:Cláudio José, uma amigo do povo e da paz. 

  17. J. B. de Souza Freitas nos

    J. B. de Souza Freitas nos brinda com essa piada de Isaías Melsohn, analista já falecido e pioneiro da psicanálise em São Paulo.

     

    Num dominical e melancólico cair de tarde de fim de ano, sentados no terraço de seu belo e espaçoso apartamento no paulistano bairro de Higienópolis, Jacó e Sara conversam.

    Esta, aquela e outras amenidades abordam, quando eis que Jacó entre sério e ansioso se põe.

        – Sarra – diz -, tamos velho. Travessamo um vida junto, daqui a pôco irremos, e tem um coisa que gostarria saber de você.

         – Coisa, Jacó? Coisa qué você sabê que Sarra non tenha já contado, que você já non saiba?

         – Coisa boba, Sarra, que Jacó nem brabo ficarrá. Afinar, tamos velho, no fim de vida.

         – Coisa é, Jacó? Coisa é que qué você saber?

         – Sarra: arguma veiz você traiu Jacó?

         – Jacó, que bestêrra! Magina coisa dessa!

         – Sarra, por favorr, tamos velho, no fim. Conta: arguma veiz você traiu Jacó?

         – Ah, Jacó! Párra cuisso!

         – Conta, Sarra. Nós velho, portância tem contá?

         – Jacó!

         – Sarra, Sarra!

         – Bom, Jacó, se você qué sabê, eu conta. Sarra traiu sim Jacó.

         – Traiu, Sarra?

         – Traiu, Jacó, traiu.

         – E quanta veiz, Sarra?

         – Tamém isso qué você sabê?

         – Sarra, tamos velho, portância tem isso agorra?

         – Jacó!

         – Quanta veiz, Sarra? Quanta veiz?

         – Que bestêrra, Jacó! Que bestêrra!

         – Quanta, Sarra, quanta veiz?

         – Bom, Jacó, se você qué sabê, duas, duas… non, non… trêis, trêis veiz.

         – Trêis, Sarra? Trêis veiz?

         – Trêis, Jacó. Trêis veiz. E só.

         – E a primêrra, Sarra, com quem foi?

         – Jacó, párra, vamo falá de otro coisa.

         – Conta, Sarra, que tem demais? Tamos velho, fim de vida, que passô, passô.

         – Bom, Jacó, primêrra veiz foi no Polônia.

         – Polônia, Sarra?

         – No Polônia sim, quano Jacó e Sarra querriam migrá Brasir.

         –  Isso, isso, Jacó lembra: migrá Brasir.

         – Uhm… uhm… e agénte migraçón non querrer concedê visto?

         – Isso, isso, lembra bem: agénte non querrer concedê visto. E muito Jacó tentô e pediu.

         – Pois é, Jacó, Sarra foi daí conversá com agénte.

         – Daí, Sarra?

         – Bom, Jacó, agénte erra moço, bonito. Sarra tamém moça, bonita. Daí conteceu. Conteceu, e visto saiu.

         – Visto saiu. Jacó lembra. Lembra bem. E segunda veiz, Sarra? Com quem foi segunda veiz?

         – Jacó, ma qui lôcurra, pra quê qué sabê tudo?

         – Só por sabê, Sarra. Nós velho, portância tem?

         – Bom, Jacó, segunda vez foi no Brasir.

         – Brasir, Sarra?

         – Brasir. Lembra quando Jacó quis lugar lojinha Bom Retiro?

         – Ah, sim, lembra. Lojinha Bom Retiro, rua Trêis Rio.

         – Luva muito carra?

         – Carríssima! Impossíver! Bisurda! Jacó lembra bem.

         – Daí Sarra foi conversá proprietárrio.

         – Daí, Sarra?

         – Proprietárrio senhor simpático, arto, olho verde.

         – Sim, Sarra.

         – Daí conteceu. Luva baxô. E lugamos lojinha.

         – Zatamente, Sarra. Zatamente. Lugamos lojinha. E tercêrra veiz, Sarra?

         – Non, non, Jacó. Chega. Non conta mais.

         – Ah, Sarra!

         – Ah, Jacó! Non, non!

         – Conta, Sarra. Com quem foi tercêrra veiz? Nós velho. Jacó non bravo, non se importa.

         – Non, non, Jacó, tercêrra veiz non  conta!

         – Conta, Sarra! Conta. Portância tem?

         – Non!

         – Sim, Sarra, sim!

         – Jacó!

         – Sarra! Nós velho. Fim de vida. Jacó non se importa mêmo.

         – Bom, Jacó, se você qué sabê, tercêrra veiz foi quando Jacó quis ser presidente Hebraica.

         – Presidente Hebraica?

         – Lembra, Jacó, lembra? Quis você ser presidente Hebraica…

         – Lembra, Sarra, clarro que lembra.

         – …e fartavam 250 voto?

  18. Geração de 211.068 mil postos de trabalho formais em 2013

    Caged registra geração de 211.068 mil postos de trabalho formais em setembro

    É a maior geração para o mês de setembro nos últimos 3 anos. No acumulado do ano foram gerados 1.3 milhão de empregos

    Brasilia, 16/10/2013 – Assessoria de Comunicação Social – MTE(Ministério do Trabalho e Emprego)

    Os dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (16) pelo Ministério do Trabalho e Emprego apontam a geração de 211.068 postos de trabalho com carteira assinada no mês de setembro. O resultado do mês, um crescimento de 0,52%, aponta para uma reação do mercado de trabalho formal, sendo o melhor desempenho em setembro dos últimos 3 anos.
     
    No acumulado do ano, o mercado formal gerou 1.323.461 empregos, um crescimento de 3,35%. Se considerado os últimos 12 meses, a elevação foi de 2,47%, um acréscimo de 984.573 postos. No período de janeiro de 2011 a setembro de 2013 houve uma geração de 4.7 milhões de empregos formais. Para o ministro Manoel Dias, o resultado positivo do mês demonstra o reaquecimento do mercado de trabalho. “Estamos gerando emprego, mesmo que num processo menos acentuado. Os dados de setembro demonstram que o mercado está reagindo às iniciativas do governo para alavancar postos de trabalho. A expectativa é que essa tendência continue”, avaliou.
     
    O total de admissões no mês de setembro atingiu 1.805.458 e o de desligamentos alcançou 1.594.390, ambos os maiores para o período. O desempenho favorável  decorreu da expansão quase generalizada dos setores de atividade econômica. Os destaques absolutos foram o setor de serviços, (+70.597) – um saldo superior ao registrado em setembro  de 2012 (+55.221 postos; a  Indústria de Transformação (+63.276 postos), o Comércio  (+53.845 postos), com saldo superior ao registrado em setembro de 2012 (+35.319) e de 2011 (+42.373) e ainda da média de 2003 a 2012 (46.043 postos). A Construção Civil, com geração de  29.779 postos, saldo acima  de 2012 (+10.175 postos) e de 2011  (+24.977 postos).  A Agricultura ( -10.169 foi o setor que registrou queda, devido a presença de fatores sazonais.
     
    O bom desempenho do setor Serviços ocorreu pela expansão generalizada dos ramos que o integram. Os serviços de alojamento e alimentação geraram 22.616 vagas (0,40%); seguido do comércio e administração de imóveis – geração de 20.246 novos postos (0,43%); ensino, que gerou 9.865 postos (0,63%); serviços médicos odontológicos que teve um saldo recorde, gerando 9.134 novas vagas no mês (0,52%); e o serviços de transporte e comunicações, que gerou 1.286 postos de trabalho (0,19%).
     
    Crescimento generalizado – Os dados revelam também que em todas grandes regiões houve a expansão no nível de emprego formal, com destaque para a região Nordeste com geração de 78.162 postos de trabalho (1,22%) e Sudeste que gerou 72.612 novas vagas de emprego formal (0,63%). O conjunto das nove áreas metropolitanas apresentou crescimento do emprego de 0,47% em setembro, equivalente a geração de 77.341 postos de trabalho, com destaque para São Paulo (26.891) e Rio de Janeiro (11.720), crescimento de 0,40% e 0,41% respectivamente.
     
    Assessoria de Comunicação Social – MTE
    URL:
    http://portal.mte.gov.br/imprensa/caged-registra-geracao-de-211-068-mil-

  19. Estão dando um

    Estão dando um “Basta”?

    Primeiro foi o filho do Lula, agora a Maria do Rosário aciona a PF para identificar e punir um boateiro. 

    Como diria o Professor Ariovaldo: “Alvíssaras”.

    Será que há uma nova orientação do PT e/ou do governo para (finalmente) conter esses abusos e mentiras?

    Eu mesmo recebi 3 compatilhamentos no facebook sobre essa pretensa fala da Ministra.
    http://www.brasil247.com/pt/247/rs247/117982/Ros%C3%A1rio-aciona-PF-para-investigar-blog-fals%C3%A1rio.htm
     

    ROSÁRIO ACIONA PF PARA INVESTIGAR BLOG FALSÁRIO

    Edição/247  Fotos: Ag. Brasil e Reprodução:

     

    Ministra dos Direitos Humanos pede “investigação criteriosa e responsabilização dos autores” do blog “Joselito Müller”, que atribuiu a ela declarações em apoio a bandido baleado por PM em São Paulo; segundo site, ministra teria dito: “É necessário compreender que quando uma pessoa dessas, vítima do capitalismo selvagem, atira em alguém, fomos nós que lhes demos a arma e a municiamos”; pelo Twitter, Maria do Rosário negou ter se pronunciado sobre o caso; “Minha opinião é clara: o policial agiu dentro da lei”, disse

     

    16 DE OUTUBRO DE 2013 ÀS 14:07

     

     

    RS247 – A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário (PT-RS), negou, nesta quarta-feira 16, que tenha se pronunciado sobre o vídeo amplamente divulgado na internet, que mostra um um homem ser baleado por um policial militar após ter roubado uma motocicleta em São Paulo. As falsas afirmações da ministra, em defesa do bandido, ganharam repercussão nas redes sociais desde ontem.

    Segundo o Blog Joselito Müller, a ministra teria defendido o bandido. “Maria do Rosário se comove ao ver vídeo de assaltante sendo baleado”, foi o título do post publicado no site, que divulgou ainda as seguintes declarações: “É uma aberração que as pessoas continuem compartilhando esse tipo de conteúdo nas redes sociais” disse a Ministra. “É necessário compreender que quando uma pessoa dessas, vítima do capitalismo selvagem, atira em alguém, fomos nós que lhes demos a arma e a municiamos.”

    Em nota, a Secretaria de Direitos Humanos dizendo que solicitou à Polícia Federal “criteriosa investigação e responsabilização dos autores da notícia mentirosa”. “Esclareço que jamais fiquei ao lado da realização de um crime e que não me pronunciei sobre o caso de SP, sendo falsas as declarações”, declarou Maria do Rosário, pelo Twitter. “Minha opinião é clara: o policial agiu dentro da lei”, disse.

     

    A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) informa que a ministra Maria do Rosário solicitou à Polícia Federal criteriosa investigação e responsabilização dos autores da notícia mentirosa publicada no bloghttp://joselitomuller.wordpress.com/ e amplamente repercutida na internet desde ontem (15). Da mesma forma, estamos solicitando à empresa que hospeda o site que retire o conteúdo difamatório do ar.

    Ao atribuir falsas declarações à ministra, o blog comete um ato criminoso e fere princípios éticos fundamentais. “Sou defensora plena da liberdade de expressão, mas a manipulação é inadmissível”.

    O blog inventou declarações da ministra sobre o caso de um assaltante que foi baleado por um policial. “No caso específico, minha opinião é clara: o policial agiu dentro da lei”, disse a ministra.

    A ministra alertou ainda que a internet tem, na maioria das vezes, se tornado uma aliada essencial para democratização da informação. No entanto, não pode converter-se em um território de espionagem nem tampouco de difusão de informações que violem os direitos das pessoas.

     

     

     

  20. Internet no Brasil é vulnerável a espionagem diz Anatel

    http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2013/10/15/presidente-da-anatel-descarta-colaboracao-de-empresas-brasileiras-com-espionagem-americana

    15/10/2013 – 16p0 CPIs – Espionagem – Atualizado em 16/10/2013 – 09p8

    Presidente da Anatel: internet no Brasil é vulnerável a espionagem

    Da Redação, Agência Senado

    O presidente da Anatel, João Rezende, admitiu, durante audiência na CPI da Espionagem, nesta terça-feira (15), que existe vulnerabilidade na segurança dos dados que trafegam pela internet no país.

    Mas descartou cooperação de empresas brasileiras com os Estados Unidos no esquema de espionagem.

    Rezende explicou que os contratos firmados pelas teles nacionais não preveem envio de dados de clientes brasileiros para autoridades norte-americanas.

    – Todas as informações que foram trazidas à Agência mostram que não há colaboração de empresas brasileiras com esse processo de espionagem. Evidentemente que são dados que estão sendo colhidos e analisados tanto pela Agência Nacional de Telecomunicações quanto pela Polícia Federal. Do ponto de vista das respostas dadas pela Agência, o sistema respeita todos os critérios de segurança e de gestão da segurança da rede – disse.

    O diretor de inteligência da Polícia Federal, João Iegas, ouvido na mesma audiência, afirmou que o inquérito aberto para investigar as denúncias não vai avançar sem o depoimento do autor das denúncias, o ex-analista de inteligência do governo norte americano, Edward Snowden. Iegas quer confirmar se houve a violação dos dados e de que maneira o crime foi cometido.

    – É uma das vertentes, não que estejamos reféns da oitiva do Snowden. Mas sem dúvida nenhuma é uma providência importante porque ele certamente pode ter conhecimentos de alguns detalhes técnicos que facilitariam e trariam novos elementos ao inquérito policia, obervou Iegas.

    Snowden

    O relator da CPI da Espionagem, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) confirmou para quinta-feira uma reunião com o embaixador da Rússia no Brasil para tratar da oitiva de Edward Snowden. Ex-técnico da agência de segurança americana, a NSA, Snowden revelou a existência de programas secretos norte-americanos de interceptação de dados eletrônicos e telefônicos em todo o mundo. Ferraço esclareceu que se a CPI conseguir a autorização do governo russo para fazer uma teleconferência com Edward Snowden terá a possibilidade de questioná-lo diretamente, sobre os mecanismos e informações adicionais necessárias para que as investigações possam evoluir.

    A presidente da CPI, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) destacou que a Comissão Parlamentar de Inquérito da Espionagem vai apresentar um projeto de lei para criar uma agência que reúna todos os envolvidos nos processos de comunicação e informação.

    Reportagem de Hérica Christian, da Rádio Senado

    Agência Senado

    (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

    Link da apresentação:

    http://www.anatel.gov.br/Portal/documentos/sala_imprensa/15-10-2013–12p7min0s-Apresentacao_JoaoRezende_Senado.pdf

  21. Folha mente
     

    A Folha mente, dizem ministérios do governo Dilma

    publicado em 16 de outubro de 2013 às 16:16

    do site do Ministério das Cidades

    A matéria “Dilma multiplica viagens e entrega casas sem água e luz”, publicada na edição de hoje deste jornal, distorceu os fatos para levar o leitor a conclusões que não condizem com a realidade.

    O programa Minha Casa, Minha Vida atende à demanda por moradia da população de baixa renda com toda infraestrutura de água, esgoto e energia elétrica necessária para o conforto das famílias, como aconteceu de fato em Vitória da Conquista (BA).

    Como qualquer cidadão que adquire um imóvel novo, o beneficiário do MCMV deve solicitar a ligação do fornecimento de energia e água em cada unidade, de acordo com a sua conveniência.

    Os imóveis são entregues com as instalações prontas para a concessionária fazer a ligação do serviço. Caso contrário, o beneficiário pagaria pelo fornecimento de água e luz sem estar ocupando o imóvel.

    No caso específico do conjunto habitacional de Vitória da Conquista, as instalações também estão prontas e a concessionária já fez as ligações em grande parte das unidades, conforme a própria reportagem da Folha constatou no local.

    Não há qualquer obstáculo para os beneficiários terem acesso ao serviço de luz, água e esgoto no momento em que ocuparem sua nova casa.

    Dessa forma, é má fé atribuir ao programa do Minha Casa Minha Vida falta de infraestrutura e serviços, como tenta fazer a matéria da Folha de S. Paulo. Presta assim informação inverídica aos seus leitores.

    Ministério das Cidades
    Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
    Caixa Econômica Federal

    PS do Viomundo: A Folha preocupada com casa de baixa renda! Era o que faltava!

     

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