Fora de Pauta

O espaço para os temas livres e variados.

Luis Nassif

27 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. OS JUDEUS NO MUNDO ARABE

    OS JUDEUS NO MUNDO ARABE –

    Após serem expulsos da Espanha os judeus daquelas terras rumaram para o Oriente Médio onde foram muito bem acolhidos pelos ARABES e la viveram sem nenhuma restrição por cinco séculos.

    Havia grandes comunidades judaicas em Aleppo na Siria, Bagdah no Itaque e Alexandria no Egito. Viveram em paz, nunca foram perseguidos ou discriminados. Aleppo era o centro comercial e financeiro da Siria, de lá são os Safra, Safdie, Duek, todas esses tres familias conhecidas em São Paulo.

    Em Bagdah uma enorme colonia judaica, grandes fortunas como os  Sasson, em Alexandria os judeus chegaram a 300.000 no começo do Seculo XX,  de lá vieram familias como os Ades, no Cairo os judeus eram donos dos grandes magazines, como os Cekurel, maior loja de departamentos da capital egipcia.

    Tudo mudou com a criação do Estado de Israel em 1947, os judeus até então bem vindos tomaram o partido sionista e se tornaram anti-arabes, em consequencia foram expulsos do mundo arabe por causa de sua nova postura politica e não por outra razão, já que viveram no mundo arabe por séculos como hospedes respeitados. Os judeus expulsos da Espanha eram conhecidos como “sefaradis”, palavra que significa “da Espanha”.

    Nunca tiveram até então problema com os arabes que sempre acolheram generosamente os judeus, por séculos.

    No massacre de Gaza é sempre bom recordar a Historia.

  2. Paralelo.
    23º?
    No Rio eu

    Paralelo.

    23º?

    No Rio eu tenho o Pão de Açucar.

    O morro da Urca.

    Se eu quiser exagerar, viro a cara e enxergo o Corcovado.

    E penso o Cristo Redentor.

    Andando mais na beira de praia, ergo-me um olhar.

    A pedra da Gávea.

    Atrás de mim, o Leme.

    Na Bolívia ou no Peru.

    Naqueles Andes

    Há um lago

    E alguem ou algo

    Si chamava-se

    Copacabana.

    Quando nasci em São Paulo

    Eu que nasci em BH

    Lembro de uma coisa

    Que era uma impressionante

    Escadaria.

    De onde eu viera

    Para aonde eu ia.

    Tudo na orla do Rio

    Me lembra barco

    E sal

    Muito Sal

    E cheiros

    Muitos cheiros

    Cada lugar

    Tinha os seus ruidos

    Cada lugar tinha os seus

    Um farol pulso da noite

    O padre uma hóstia

    Uma promessa

    Outra palavra escrita

    Cine Astor

    Tapetes puff puff

    Letreiro Wullys

    Hora e tempos

    Cultura

    Mar e memórias

    Uma hora e pouco

    A vida minha

    Linhas divergentes

    O infinito

    E o paralelo?

    Tropicalisticamente

    Sul Sol Lar

    Dó si lá.

     

     

     

     

  3. O verdadeiro

    O verdadeiro anti-semitismo

    Por  Abdel Latif Hasan Abdel Latif*

    Fonte: http://blogdobourdoukan.blogspot.com.br/2014/04/o-estado-de-israel-e-racista-e.html

    Anti-semitismo é um termo inexato para descrever  a perseguição sofrida por judeus na Europa, em especial durante o século XIX.

                            O termo é inexato porque a maioria dos judeus na Europa são descendentes de convertidos aos judaísmo no século IX e X. e principalmente dos khazares.

                             Os Khazares constituíam  um império de tribos turcas na Ásia central e Rússia, que adotou o judaísmo como religião oficial do império, dando origem à população judaica na Europa oriental, em especial Rússia e Polônia.

                            A perseguição contra judeus na Europa foi motivada por  questões religiosas, políticas e  sobretudo econômicas.

                            A situação atual modificou-se de forma radical.

                            Os judeus gozam de situação privilegiada em termos econômicos, culturais e políticos.  Não  sofrem restrições  de acesso a postos importantes e cobiçados.

                            Hoje, são os palestinos, árabes e muçulmanos, as grandes vítimas da perseguição, discriminação e massacres nas mãos dos novos anti-semitas – os “sionistas” e  simpatizantes.

                            Enquanto muitos estudiosos questionam a origem semita dos atuais judeus, não há dúvida alguma de que os árabes (gênero)  e  os palestinos (espécie)  são povos semitas, que nunca abandonaram sua terra, muito menos sua história na região.

                            O Estado sionista não apenas ocupou a Palestina Histórica e expulsou a maioria do seu povo desde 1948, mas discrimina os palestinos que continuam vivendo em suas casas e terras no que é hoje conhecido como Israel.

                            Exemplo disso  é uma declaração recente feita por centenas de rabinos israelenses. O “decreto” religioso proíbe aluguel  ou venda de casas para cidadãos árabes que vivem em Israel e ameaça aqueles que violarem essa ordem de serem isolados “excomungados”  e   punidos.

                            Segundo a bula religiosa, “qualquer um que venda ou alugue casa para árabes causa grande prejuízo aos judeus, uma vez que os goym tem estilo de vida diferente  do nosso e o objetivo deles é nos prejudicar sempre”.

                            Até hoje, mais de trezentos rabinos influentes em Israel assinaram o decreto.

                            O chefe do movimento, rabino Shmuel Eliahu, da cidade de Safad, é conhecido por suas declarações e posições racistas contra a minoria palestina em Israel.

                            O que causou o movimento do rabino é a presença de alguns alunos árabes,  que estudam em uma faculdade local e são vítimas de agressões racistas diárias por parte  da comunidade judaica da cidade.

                            A solução encontrada pelos religiosos judeus é proibir os árabes de morar na cidade.

                            Vale lembrar que Safad é uma cidade palestina, construída pelos cananitas, há três mil anos e seu nome em aramaico significa Fortaleza. Situa-se  no litoral  norte da Galiléia.

                            No  século XVI, um pequeno grupo de judeus religiosos, fugindo da perseguição na Espanha e em Portugal, após a expulsão dos árabes  da Andaluzia, instalou-se na cidade. Eles viviam em harmonia e paz com os árabes-palestinos da cidade até  o início do século XX.

    A chegada dos novos imigrantes sionistas, com a intenção de expulsar os nativos e criar um Estado exclusivo para os judeus em toda Palestina,  deu início a um novo capítulo na História da cidade e da região.

    Safad foi ocupada no início de maio de 1948 por forças militares isarelenses, poucos dias antes da criação do Estado judeu.

    Sua população árabe-palestina foi expulsa e suas casas foram destruídas. A população de várias aldeias circunvizinhas  foi massacrada, como por exemplo, as aldeias de Saasa, Ein Zeitun e várias outras localidades.

    Nas ruínas dessas aldeias, os sionistas construíram fazendas para os imigrantes judeus recém-chegados, parques nacionais ou simplesmente deixaram a terra abandonada.

    Safad, hoje, é uma cidade totalmente judaica. Os árabes nativos da região não apenas foram expulsos e proibidos de retornar a suas terras, mas são proibidos de comprar ou alugar casas  e terras na cidade.

    Para os religiosos judeus, a proibição baseia-se  no Torah.  Dizem que no Torah está escrito que “Deus  deu a terra de Israel  ao povo de Israel. O mundo é tão grande e Israel tão pequena, mas todos a cobiçam. Isso é injusto”. São as palavras do rabino Yusef Sheinin, um dos líderes do movimento.

    A “justiça” desse rabino é estranha. Ele prega não apenas expulsar um povo de sua pátria, mas discriminar a  minoria desse povo que ainda vive na sua terra.

    O que o mundo não deve aceitar e permitir é  uma “justiça” desse naipe, que ainda usurpa o nome de Deus para encobrir práticas de ódio.

    Outro rabino do assentamento Beit Il, dentro dos territórios palestinos ocupados desde 1967,   líder do movimento  Gush Emunin, Shlomo Aviner, declarou que “os árabes são 25% dos cidadãos de Israel e não devemos permitir que criem raízes aqui”.

    Os palestinos não precisam criar raízes na terra, porque suas raízes são a própria terra. A cidade de Safad é exemplo disso: uma cidade cananita milenar, com nome aramaico (Aram = Síria) e alma árabe, onde viviam antes da invasão dos sionistas, muçulmanos e cristãos e judeus, em um mesmo espaço, com respeito e harmonia.

    Os sionistas transformaram Safad em um gueto.

    Colonos,  que enfrentam dificuldades em criar laços com a terra e os povos onde vivem , falando de  raízes,  é  pura hipocrisia.

    A bula dos rabinos de Israel mostra a crise que uma sociedade racista e colonialista enfrenta para se afirmar e auto-definir.

    O racismo, discriminação, expansionismo e militarismo são instrumentos indispensáveis não apenas para construir essas comunidades coloniais, como também para mantê-las.

    A discussão sobre  o decreto religioso envolveu vários setores da sociedade israelense: religiosos e seculares, da esquerda e  da direita. Os rabinos ditos  moderados emitiram opinião que se mostrou tão racista  quanto à  dos extremistas.

    Um dos rabinos considerados moderados, Haim Drucman, tentou amenizar os efeitos das declarações dos rabinos favoráveis aos pogroms contra os palestinos dentro de Israel.

    Segundo Drucman, “é necessário diferenciar entre árabes leais ao Estado Judeu e árabes não confiáveis”. “Os primeiros devem ter direitos e devem ser tratados de forma diferente, mas os outros devem ser expulsos”.  O rabino não explicou como ser leal a um Estado,  que exclui e se  define como não seu, exclusivo de outro grupo.

    A minoria árabe-palestina do Estado judeu (25%) é considerada uma ameaça, “a bomba demográfica” e a única solução, segundo muitos políticos sionistas é a expulsão dos palestinos.

    Israel não é Estado de  todos os seus cidadãos, como qualquer outro Estado normal do mundo, mas Estado de uma parcela da população, cidadãos judeus. Os árabes em Israel são cidadãos de terceira categoria, tratados como estrangeiros na sua própria terra,  e  temem a toda hora  serem expulsos de suas casas.

    O que Israel quer de fato é  a redefinição de conceitos humanos básicos, como liberdade, direitos humanos, cidadania, igualdade e fraternidade.

    A ideologia sionista pode ser definida como nazi-sionista, uma vez que baseia-se nos mesmos fundamentos nazistas da pureza racial e mito da supremacia e separação total entre grupos  e etnias diferentes. O decreto do rabinato é irmão das leis de Nuremberg.

    Em um artigo publicado no jornal Israel Hoje, em 13/12/2010, a jornalista Amona Alon, sugeriu que é obrigação de Israel mostrar ao mundo que a desigualdade não é discriminação, mas apenas reflexo de diferenças entre povos diferentes. Os brancos da África do Sul não foram tão longe.

    Segundo a jornalista, as medidas tomadas por Israel,  para  forçar seu caráter de exclusividade judaica, são necessárias e justificáveis, mesmo contrariando os ideais liberais. O que a jornalista sugere é que os judeus em Israel tem direitos que os não judeus não  podem ter.  Fim da isonomia. Sua lógica é distorcida, racista, retrógrada e oportunistas, já que certamente se qualquer outro Estado tomasse essas medidas discriminatórias contra os seus cidadãos judeus, seria acusado de  crime, racismo, perseguição anti-semita.

    Em resumo, a lógica israelense  se funda nas seguintes asserções:

    1º Tenho direito de ser racista e o mundo deve  aceitar isso, porque é a  maneira  da minha auto-afirmação;

    2º É direito meu praticar a discriminação contra os árabes cidadãos de Israel, porque  é  a única forma de manter o caráter de exclusividade judaica do Estado.

    3º É meu direito viver em guerra permanente, já que é a garantia da minha existência, porque a paz  verdadeira  é justa e isso representa ameaça a meus privilégios.

    4ª Matar e causar sofrimento é a única maneira encontrada por Israel para sobreviver, já que precisa subjugar a população nativa, para manter seus privilégios.

    Isso não é lógica, isso é patológico!  Essas  anomalias e taras ameaçam o mundo!   *Abdel Latif Hasan Abdel Latif, é  médico palestino

     

     

     

  4. Corrupção endêmica e compra da inocência

    Para os que pensam que corrupção é coisa do Brasil e de agentes públicos. Esqueceram da corrupção na Fifa e agora:

    Ecclestone pagará US$ 100 mi à Justiça alemã para se livrar de processo
     

    A Justiça alemã aceitou nesta terça-feira que o controlador da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, pague US$ 100 milhões (cerca de R$ 225 milhões) para se livrar de um processo no qual ele responde por acusações de suborno.

    A proposta, feita por Ecclestone, se baseou na própria legislação alemã, que permite esse tipo de recurso.

    Ecclestone, de 83 anos, começou a ser julgado em abril sob as acusações de suborno e de incitação à corrupção. Ele nega a acusação.

    Ele é acusado de pagar 33 milhões de euros (cerca de R$ 100 milhões) a um banqueiro alemão para garantir que uma companhia que ele favorecia pudesse comprar uma participação na empresa que controla a Fórmula 1.

    Se for considerado culpado, Ecclestone poderia ser condenado a até dez anos de prisão e ser obrigado a se desfazer de suas ações na empresa que controla a Fórmula 1.

    A fortuna pessoal de Ecclestone, segundo a Forbes, chega a US$ 4,2 bilhões.

    Gerhard Gribowsky, do banco BayernLB, já havia sido condenado em 2012 a oito anos e meio de prisão por aceitar suborno para garantir que uma empresa favorecida por Ecclestone comprasse participação na Fórmula 1, garantindo a manutenção do empresário inglês como controlador da categoria.

    Ecclestone diz que fez o pagamento a Gribowsky após ser vítima de chantagem.

    http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/08/140805_ecclestone_acordo_julgamento_rw.shtml

  5. Vereador: “negros já estão

    Vereador: “negros já estão quase brancos, saindo com loira, comendo em restaurantes”

    Em discussão na Câmara de Rio Grande (RS) acerca da reserva de 20% de vagas para pessoas autodeclaradas negras ou pardas no serviço público municipal, o vereador Wilson B. Duarte da Silva (PMDB) constrangeu boa parte do público ao dizer que “os negros querem se favorecer, isso que é racismo”; segundo ele, “os negros já estão quase brancos, estão saindo com loira, polaca, estão comendo em restaurantes…”

    Rio Grande do Sul 247 – Em discussão na Câmara de Rio Grande (RS) acerca da reserva de 20% de vagas para pessoas autodeclaradas negras ou pardas a fim de ingressarem no serviço público municipal, o vereador Wilson B. Duarte da Silva (PMDB) constrangeu boa parte do público presente. De acordo com o parlamentar, “os negros querem se favorecer, isso que é racismo, afinal os negros já estão quase brancos, estão saindo com loira, polaca, estão comendo em restaurantes…”. Leia abaixo texto de Jailton de Freitas Neves, coordenador do Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe, publicado no Jornal Agora:

    Na Sessão Plenária em que a pauta discutida na Câmara de Vereadores do Rio Grande/RS era o Projeto de Lei que dispõe sobre a reserva de 20% de vagas para autodeclarados negros e pardos para o ingresso no serviço público municipal. A Casa Legislativa estava amplamente ocupada por representantes de movimentos negros, coletivos, ONG’s, assim como cidadãs de diversos setores da sociedade riograndina, dentre as manifestações dos parlamentares, causou repúdio a todos presentes a fala do vereador Wilson B. Duarte da Silva (Kanelão) – PMDB.

    O vereador Kanelão não se constrangeu em desqualificar a luta do Povo Negro entoando um discurso desrespeitoso àqueles que lutam por igualdade de oportunidades e contra toda forma de opressão: “Os negros querem se favorecer, isso que é racismo, afinal os negros já estão quase brancos, estão saindo com loira, polaca, estão comendo em restaurantes…”

    Desprezando os índices estatísticos nacionais e a realidade de nossa periferia, assegurou que o povo negro não necessita de políticas públicas para inserção no mercado de trabalho, uma vez que já frequentam restaurantes, galgam posições e até casam-se com brancas (os). Para o Vereador, o alegado embranquecimento dos Negros da cidade do Rio Grande, respalda a posição contrária às ações afirmativas. Não é de espantar a posição do vereador Kanelão – como representante da burguesia – à defesa de seus interesses. Discurso de teor racista, que seguido de vaias, causou indignação a todos.

    Dados divulgados pelo próprio governo demonstram que a mestiçagem racial não democratizou, de maneira alguma, as relações entre as “raças”. Isso simplesmente porque a riqueza do nosso País não foi “miscigenada”. Nos últimos dez anos dos governos do PT, os homicídios praticados contra jovens brancos diminuíram 33%, enquanto entre os jovens negros cresceu 23,4%. Os negros que representam 52% da população brasileira aparecem como 67% dos moradores das favelas. O número de 41.127 negros mortos, em 2012, e 14.928 brancos é um retrato cruel das diferenças raciais no Brasil e apenas apontam o estado emocional subjacente que vive cada pessoa e cada família negra brasileira.

    Embora trabalhem tanto quanto os brancos, os negros recebem salários muito menores. Conforme a Síntese de Indicadores Sociais 2012, publicada pelo IBGE, enquanto um branco recebe em média 3,5 salários mínimos mensais, uma simples mudança no tom da pele derruba esse rendimento para 2,2 salários no Estado, o que representa uma diferença de 59%.

    Como a dominação de classe, combinada à opressão racial, se manteve, o mito da democracia racial permanece até hoje como escudo ideológico dessa dominação/opressão. O Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe repudia o discurso e atitude do vereador Kanelão e se coloca como alternativa na luta contra o racismo burguês e capitalista e na defesa dos trabalhadores (as) negros(as) do Rio Grande. Esta luta transcende as questões raciais, pois mostra ser uma luta de classe, que precisa ser combatida com todo vigor.

    http://www.brasil247.com/pt/247/rs247/149061/Vereador-negros-j%C3%A1-est

  6. A impunidade no STF

    Ministro do STF manda soltar chefe da máfia dos ingressos

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello determinou, nesta terça-feira (5), a soltura de Raymond Whelan, CEO da Match Services, acusado de chefiar uma máfia internacional de venda ilegal de bilhetes de jogos da competição.

    Preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro, desde 14 de julho, Whelan teve, anteriormente, pedidos de liberdade negados pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

    O habeas corpus protocolado no Supremo – este sim, bem sucedido – foi apresentado pelo advogado Fernando Fernandes, que também foi investigado por suspeita de ter facilitado a fuga de seu cliente quando o este esteve hospedado, durante o Mundial, no Copacabana Palace, após ter sido preso pela primeira vez e solto em seguida.

    A defesa de Whelan argumentou que houve “constrangimento ilegal” pelo fato de a Copa do Mundo já ter acabado, não havendo, portanto, motivo para a manutenção da prisão. Ainda de acordo com a defesa do executivo, o tipo de ingresso “hospitality” permite o acesso do torcedor a um setor Vip, com alimentação “de luxo”. Assim, não haveria preço fixo para o bilhete – a Match é a única empresa autorizada pela Fifa para a venda de pacotes de ingressos e camarotes da Copa 2014.

    Para a polícia, porém, escutas telefônicas apontaram que o esquema ilegal operado pelo argelino Mohamed Lamíne Fofana tinha como contato Raymond Whelan. Três empresas de turismo localizadas em Copacabana, interditadas por policiais, faziam contato com agências de turismo que vendiam ingressos acima do preço de tabela.

    http://www.brasilpost.com.br/2014/08/05/mafia-dos-ingressos-pedido-de-li

  7. Após 37 anos de busca, Estela

    Após 37 anos de busca, Estela Carlotto reencontra neto

     

    A presidente das Avós da Praça de Maio, Estela de Carlotto, encontrou nesta terça-feira (5) o neto, filho de Laura Carlotto, após longos 37 anos de busca.

     

    Página/12

    Agência Telam

    Buenos Aires – A presidente da Associação das Avós da Praça de Maio, Estela de Carlotto, cercada de sua família biológica e de luta, afirmou que sua filha Laura, a mãe de Guido, o neto recuperado 114, cujo assassinato completará em breve um novo aniversário, “do céu, vai sorrir (…) porque eu nunca fui de luta aberta, mas ela dizia a seus sequestradores que ‘minha mãe não se esqueceria do que estão fazendo conosco”.
     
    Estela relatou que seu neto Guido “se parece com os Carlotto e com os Barnes, é charmoso, um artista, um tipo bom. Ele nos procurou e aconteceu aquilo que sempre dizíamos: eles vão nos procurar”. Estela repetiu “nós não fazemos mais do que reclamar memória, verdade e justiça”.

    “A cadeira (de Laura) continuará vazia, mas para os que querem virar essa página, a recuperação da identidade de Guido é uma reparação para ele, para a família”.
     
    Mais adiante, Estela afirmou que “outras avós têm que sentir o que eu sinto: o que eu queria era não morrer sem abraçá-lo”, e desafiou o ditador Reynaldo Bignone “a dizer que eu o persigo”. Reivindicou a Justiça e alertou que “é preciso nutri-la porque não queremos que esta história se repita”.

    Em 25 de agosto de 1978, a Polícia entregou aos Carlotto o corpo assassinado de Laura, que foi sequestrada quando estava grávida e, segundo testemunhas, conseguiu estar com seu filho Guido por apenas cinco horas. Desde então, Estela, junto de outras Avós da Praça de Maio, encarou uma longa busca. “Apesar de tudo, minha fé está inteira. Talvez porque não tenho rancor, não tenho sentimentos que me envenenam”, disse alguns anos atrás. Em 26 de junho de 2011, a própria Estela publicou no Página/12 a meu querido neto Guido:
     
    “Hoje você completa 33 anos. A idade de Cristo, como diziam, como ‘dizemos’ nós velhas. Com esta inspiração, penso em Herodes, que “te mataram” no momento do nascimento ao apagar seu nome, sua história, seus pais. Laura (Maria), sua mãe, estará chorando neste dia por sua crucificação, e de uma estrela vai esperar sua ressurreição para a verdadeira vida, com sua identidade real, recuperando sua liberdade, arrebentando as grades que te oprimem. Querido neto, o que eu não daria para que você aparecesse nas mesmas ruas em que te procuro desde sempre. O que eu não daria para te dar este amor que me afoga por tantos anos de tanto guardá-lo. Espero por esse dia com a certeza de minhas convicções, sabendo que, além da minha felicidade pelo encontro de seus pais, Laura e Chiquito e teu avô Guido no céu, nos apertarão no abraço que não nos separará jamais”.

    O neto de Estela é o músico Ignacio Hurban, pianista, arranjador e compositor. Tinha dúvidas sobre sua identidade e se apresentou voluntariamente para fazer o exame de DNA.

     

    Tradução: Daniella Cambaúva

     

    http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Apos-37-anos-de-busca-Estela-Carlotto-reencontra-neto/6/31541

  8.  
    Vanessa comemora

     

    Vanessa comemora prorrogação de benefícios da Zona Franca 

     

    Os benefícios tributários da Zona Franca de Manaus foram prorrogados até 2073. A decisão foi aprovada e emenda constitucional pela Câmara e Senado e promulgada em sessão solene nesta terça-feira (5) no Congresso Nacional . Para a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que lutou pela medida, a prorrogação desse modelo de incentivo fiscal é muito importante para manter o desenvolvimento da Amazônia. 

     

     

    Agência Brasil

    Vanessa Grazziotin destacou que a prorrogação permite mais investimento na infraestrutura e a efetivação de projetos na área do desenvolvimento sustentável.

    Vanessa Grazziotin destacou que a prorrogação permite mais investimento na infraestrutura e a efetivação de projetos na área do desenvolvimento sustentável.

     

    A senadora ressaltou que as 600 fábricas instaladas na Zona Franca geram meio milhão de empregos diretos e indiretos e movimentaram nos cinco primeiros meses deste ano R$36 bilhões. A expectativa, acrescentou, é que até o final do ano o faturamento chega R$80 bilhões.

    “Esse modelo é muito importante para o Brasil, muito importante para a Amazônia, fundamental para o estado do Amazonas e inclusive para a preservação das nossas florestas, para a preservação da Floresta Amazônica”, explicou Vanessa.

    A senadora, que considerou a sessão uma solenidade histórica, lembrou que os incentivos foram constitucionalizados até 2013 na Constituinte de 1988, que teve como relator o então deputado federal amazonense Bernardo Cabral. “Isso foi muito importante porque garantiu segurança jurídica aos empresários que se instalaram na região”, disse.

    A senadora destacou ainda a emenda constitucional de 2013, no Governo do ex-presidente Lula, que prorrogou por mais dez anos os incentivos da Zona Franca. Na eleição presidencial de 2010, a então candidata Dilma Rousseff fez a promessa no Amazonas de enviar a proposta prorrogando por mais 50 anos o modelo.

    Desenvolvimento sustentável

    Vanessa Grazziotin destacou que a prorrogação dará tranquilidade para que se possa investir na infraestrutura necessária a fim de garantir maior competitividade às empresas e ao mesmo tempo a efetivação de projetos na área do desenvolvimento sustentável. “Isso para que a gente possa utilizar nossas riquezas naturais, transformá-las em produto sem que haja a devastação de nossas florestas”, disse.

    A Zona Franca de Manaus foi criada em 1967 para estimular o desenvolvimento econômico da região amazônica, para incentivar a proteção ambiental e de fronteiras, e para melhorar a qualidade de vida dos moradores da região. A área beneficiada compreende os estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e as cidades de Macapá e Santana, no Amapá.

    Os benefícios tributários assegurados a produtos fabricados na Zona Franca envolvem redução de impostos e contribuições federais. Produtos fabricados na área delimitada têm isenção total do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); redução de até 88% do Imposto de Importação sobre insumos da indústria; diminuição de 75% do Imposto de Renda; e isenção do PIS/Pasep e da Cofins nas operações internas da área.

    De Brasília
    Márcia Xavier

    http://www.vermelho.org.br/noticia/247029-1

     

  9.  
    Beneficiários do “De Braços

     

    Beneficiários do “De Braços Abertos” recebem carteiras de trabalho assinadas

     

    Em nova etapa, 16 beneficiários irão trabalhar em uma empresa de limpeza recebendo R$ 820 por mês. Acompanhamento pelas equipes de saúde e assistência social continua

     

    18:36 05/08/2014

    De Secretaria Executiva de Comunicação

     

    “Entrega de Carteira de Trabalho para os Beneficiários do Programa Braços Abertos”Foto – Fernando Pereira – SECOM

     

    O programa “De Braços Abertos” ganhou uma nova etapa nesta terça-feira (5). Após o acompanhamento feito por equipes de saúde e assistência social, 16 beneficiários do programa foram encaminhados à empresa Guima Conseco para prestar serviços em equipamentos públicos municipais. Eles receberão R$ 820 por mês, vale refeição de R$ 9,10 por dia, cesta básica no valor de R$ 81,33 e Vale Transporte. Todos estiveram presentes em uma cerimônia realizada hoje na sede da Prefeitura, região central, para a entrega de suas carteiras assinadas.

    Na cerimônia realizada hoje na sede da Prefeitura para entregar as carteiras de trabalho assinadas, o prefeito Fernando Haddad ressaltou o empenho dos beneficiários do programa. “Nós começamos gradualmente a recuperar a capacidade dessas pessoas, a capacidade física, a capacidade espiritual, a capacidade emocional e elas foram se adaptando às regras do programa até este momento. Eu acho, uma pessoa que passou anos, às vezes mais de uma década naquela situação e em seis meses estar empregado, eu acho realmente que é algo notável do programa Braços Abertos. E se esses conseguiram, os outros que mantém a sua fidelidade ao programa podem ver nesses o exemplo o caminho a ser seguido”, afirmou.

    Os usuários contratados participam do programa desde o início, e aderiram ao tratamento de saúde e ao acompanhamento feito pela equipe de assistência social. Eles regularizaram seus documentos pessoais e compareceram diariamente à frente de trabalho. Também foram avaliados por uma equipe multidisciplinar e reduziram o consumo de drogas.

    A secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Luciana Temer, explicou como foi o processo de escolha. “Nós pedimos que as equipes de saúde de assistência social que acompanham os beneficiários fizessem uma avaliação de 40 pessoas que elas consideravam que estavam prontas para dar um passo. A partir dessa lista de 40 pessoas a gente começou uma dinâmica de conversas e mais do que isso, essas 40 pessoas que foram indicadas passaram por uma avaliação psiquiátrica para ver o quanto de fato elas estariam prontas. Dessa lista da saúde nós ficamos, com tranquilidade, com 18. Dessas 18, nós começamos um processo de conversa e duas delas achavam que não estavam prontas e quiseram esperar um pouco mais”, afirmou. Atualmente, todos os beneficiários fazem tratamento no Centro de Referência Psicossocial Álcool e Drogas (Caps) contra a dependência química.

    Os contratados realizaram exames médicos, receberam treinamento, uniforme e bilhete único. Eles começam a trabalhar como auxiliar de limpeza nesta quarta-feira (6) em repartições públicas, como o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), o Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas) e o Centro de Referência Especializada para a População em situação de Rua (Centro Pop). 

    O Programa “De Braços Abertos” é voltado a dependentes químicos da região da Nova Luz, e tem o resgate social dos usuários de crack como princípio. Os pilares são trabalho remunerado, alimentação e moradia digna, com a diretriz de intervenção não violenta.

    “Foi difícil, foi duro, foi trabalhado e foi com muita força e determinação estarmos aqui hoje, porque na situação que a gente estava nós não tínhamos força para nada”, afirmou o beneficiário Elenildo Cavalcanti, que representou seus companheiros. “O prefeito Fernando Haddad resolveu dar uma força para a gente quando muita gente criticava. Falavam que a gente não tinha futuro, não tinha jeito, não tinha solução, mas ele foi, teve coragem e confiança na gente e resolveu abrir essa oportunidade, por isso que hoje aqui nós estamos”, disse.

    “Esse projeto foi muito bom, porque eu morava na rua desde 2007 e com ele eu e minha mulher conseguimos sair daquela vida para darmos um futuro melhor para o meu menino e para a filha dela que eu crio desde os cinco meses”, disse o beneficiário Welton Aquino de Oliveira, 32 anos.

    Mesmo com a contratação, os 16 beneficiários continuam recebendo acompanhamento das equipes de Saúde e da Assistência Social e morando nos hotéis até serem transferidos para o programa “Autonomia em foco” (leia mais abaixo).

    Os demais beneficiários do programa continuam em acompanhamento por todas as secretarias envolvidas, porém, cada um em um estágio de vida diferente. “Quem conhece o problema da drogadição, especialmente do Crack, sabe o que é em sete meses uma pessoa se declarar apta a assumir um compromisso desse, passar por uma avaliação psiquiátrica e nós chegarmos à conclusão de que realmente essa pessoa está apta. Isso é um esforço sobre-humano para essas pessoas. Eu acho que os grandes vencedores desse processo são essas pessoas. Nós demos simplesmente a estrutura e a sustentação para que eles conseguissem construir uma superação dificílima em uma luta deles com eles mesmos”, destacou a secretária.

    Autonomia em foco
    O “Autonomia em foco” é um novo programa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento de Assistência Social (SMADS) para abrigar pessoas em situação de rua em processo de autonomia. Além disso, a medida irá abrigar os participantes do programa “De Braços Abertos” que conquistaram autonomia e conseguiram emprego com carteira assinada. A ideia é afastá-los da região da Luz, onde há ainda um foco de uso de drogas.

    “É um processo de construção de autonomia, mas ainda monitorado pela assistência social”, disse a secretária Luciana Temer.

    No total, serão disponibilizadas 300 vagas, divididos em dois imóveis, ambos no centro. Os prédios, um na Liberdade (Rua dos Estudantes, 505) e outro no Bom Retiro (Rua Eduardo Chaves, 180), serão locados pela SMADS e serão administrados por organizações sem fins econômicos. Os editais para o chamamento das instituições interessadas foram publicados no dia 23 de julho e continuam abertos.

    O programa Autonomia em Foco prevê o atendimento inicial de seis meses, podendo ser prorrogado a partir da análise da equipe técnica.

    Poderão participar do novo programa grupos familiares ou pessoas adultas sozinhas, respeitando o perfil do usuário – pessoas em situação de rua e imersos em processo de autonomia -, bem como sua orientação sexual. O grupo de família ou pessoa adulta sozinha deverá estar preparado para assumir responsabilidades, com relação a sua alimentação, organização do espaço individual e coletivo e gestão de suas próprias economias. Pretende-se, com isso, restaurar e preservar a integridade, a autonomia e o protagonismo desses indivíduos, com vistas ao desligamento da rede de acolhimento socioassistencial.

    Para ingressar no projeto, os beneficiários deverão aceitar algumas condições, entre elas, que possam ser responsáveis por tarefas e manutenção dos seus espaços.

    Confira aqui os editais de convênio:
    http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/assistencia_social/99.pdf
    http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/assistencia_social/100.pdf

     

    http://www.capital.sp.gov.br/portal/noticia/3516#ad-image-0

  10. Mataram general

    Mataram general americano

     

    terça-feira, 05 de agosto de 2014

     

    Atirador invade base militar no Afeganistão e abre fogo contra um grupo de militares

     

     

    Um general norte-americano foi morto nesta terça-feira quando um atirador vestido com o uniforme military afegão abriu fogo contra um grupo de militares emu ma base de treinamento em Cabul, no Afeganistão.

    Aparentemente o atirador, que foi morto em seguida, deve ter servido como soldado afegão durante algum tempo, daí ele ter entrado na área militar sem ser percebido.

    Pelo menos 15 soldados da coalizão internacional, incluindo dois americanos, ficaram feridos no ataque, informaram autoridades norte-americanas. O incidente aconteceu na Universidade de Defesa Nacional Marechal Fahim, em Cabul.

    O Ministério da Defesa afegão descreveu o atirador como um “terrorista” e disse que os soldados afegãos o mataram. Não foi a primeira vez que pessoas vestidas com o uniforma das forças de segurança afegãs atacam as forças da coalizão que trabalham para impedir esse tipo de violência.

    Atualização da notícia. A ISAF, a força internacional que atua no Afeganistão, confirmou a morte do Major General Harold J. Greene, no tiroteio ocorrido nesta terça-feira em uma academia de treinamento militar em Cabul.  Sete americanos, cinco britânicos e um alemão ficaram feridos no tiroteio, alguns em condição crítica. O atirador estava usava uma metralhadora leve de acordo com um oficial dos EUA

    Esta é a primeira vez que um general americano morre em ação desde a Guerra no Vietnã.

     

    http://www.olharnews.com/?pid=mataram-general-americano

     

     

  11. PROJETO: O CORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO
    Rio de 6 de agosto de 2014 PROJETO: O CORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO Caros amigos (as) o Cristo Redentor é um patrimônio da humanidade, um lugar lindo e de paz, onde o povo do mundo inteiro se encontra para buscar muitas vezes respostas, para  sua vida. Pensando nisso, gostaria de sugerir um projeto: O Coração de São Francisco, um local que visa criar um novo ponto turístico para o Rio e o Brasil,  onde seria construído um coração gigante vermelho e ao centro uma cruz luminosa branca em cima do morro do Pasmado em Botafogo. Esse novo monumento e ponto turístico seria batizado com esse nome, em homenagem ao Papa Francisco e a Jornada Mundial da Juventude para comemorar esse lindo encontro de fé e de paz, com o mundo inteiro.  Atenciosamente:
    Cláudio José,  um amigo do povo e da paz.

     

  12. COMO PRODUTOR RURAL GOSTARIA

    COMO PRODUTOR RURAL GOSTARIA DE SABER QUANDO ESTAS REDUÇÕES NOS PREÇOS QUE RECEBEMOS CHEGARÁ ATÉ OS CONSUMIDORES.

     

    Feijão a R$ 50/sc às vésperas do plantio das águas

    A saca de feijão carioca caiu ontem a R$ 50 em mercados importantes como Ponta Grossa (Campos Gerais) e Pato Branco (Sudoeste) e grãos de qualidade inferior eram negociados a apenas R$ 30/sc em Francisco Beltrão (Sudoeste). A menos de R$ 1 o quilo, a leguminosa está dando prejuízo aos produtores, num momento em que o setor planeja o plantio da principal das três safras de 2014/15, a das águas.

    A pressão da oferta sobre as cotações castiga regiões produtoras. Em um dia, a cotação média estadual do grão carioca aferida pelo Departamento de Economia Rural (Deral) caiu 8,5%, para R$ 61/sc (R$ 25 a menos do que o preço mínimo definido pelo governo). O preço do feijão preto se manteve em R$ 96 a saca (com defasagem de R$ 9 em relação ao parâmetro dos programas de apoio ao setor).

    Apesar da diferença de até 26% em relação ao preço mínimo, o setor ainda aguarda intervenção do governo federal. Os programas que garantem preços mínimos e reduzem a pressão da oferta ainda não foram acionados. Os representantes dos produtores ampliaram apelos por aquisições do governo federal há dez semanas. Maior produtor nacional, o Paraná colheu 24% das 3,5 milhões de toneladas de feijão do Brasil em 2013/14, quando a safra cresceu 25,8%.

    Ladeira

    60% de queda no preço do feijão carioca foram registrados no último ano no Paraná. Em julho de 2014, a saca era vendida por R$ 153,9

    MG: Preços de legumes e verduras é o mais baixo dos últimos 20 meses

     

    O mês de julho foi o que registrou os preços mais baixos para hortaliças no atacado da CeasaMinas desde novembro de 2012. A redução foi de 17,3% em relação a julho do ano passado e de 9,1% comparando o último mês de junho. De acordo com o chefe da seção de informações de mercado, as explicações para preços tão baixos são o clima favorável, a boa oferta dos produtos mais consumidos e a redução no consumo, comum nesta época do ano.

    Alguns produtos muito consumidos tiveram queda de preços. Um exemplo é a batata. O preço caiu 55% em relação a julho de 2013 e 39% comparando com junho. A cenoura teve redução de 12% comparando com junho e 40,8% em relação a julho do ano passado. De acordo com Ricardo, “muitos produtos já estão com preços muito próximos do custo de produção”.

    As frutas registraram leve alta comparando com julho de 2013 (+7,5%). “Para o mercado, é uma alta bem tranquila”, diz Ricardo. Quando comparados com junho, os preços de frutas no mês de julho estão mais baixos (-1,3%). Algumas frutas estão com preços bons para o consumidor. Um exemplo é a banana prata. O quilo no atacado sai por R$ 1,89. O valor é 9,4% a menos do que no mês passado e 22% a mais do que no mesmo período de 2013. O melão apresentou quedas maiores: 17% comparando com o mês passado e 33% em relação há doze meses.

    Os cereais registraram quedas de 6,5% no mês e 8,7% no ano. O destaque é o feijão, que está 10% mais barato do que em junho e 22% mais baixo comparando com julho de 2013. Os ovos apresentaram redução de preço de 5,9% na comparação mensal. “Acredito que as férias escolares podem ter influenciado neste setor”, diz Ricardo. No ano, os ovos caíram 1,7%. 

     Fonte: Ceasa Minas 

    Trigo: Aumento das importações e colheita próxima pressionam valores

    Com o início da colheita de trigo da safra 2014/15 no Paraná próximo, compradores estão ainda mais retraídos e os preços seguem em queda expressiva. Enquanto no mercado disponível, em julho, os valores caíram 14,2% no Paraná, no Rio Grande do Sul, o recuo foi menor, de 9,6%. Assim, a cotação do trigo no Paraná, que até julho era 170,00 reais/t maior que a do estado gaúcho, nos dois primeiros dias de agosto recuou para 108,00 reais/t, já refletindo a pressão da safra recorde. Considerando-se preços médios estaduais, no mercado disponível, em julho houve ainda decréscimo de 15,5% em São Paulo e de 15,1% em Santa Catarina. Além disso, as importações do cereal foram maiores no mês passado, em um mercado internacional com preços quase 19% inferiores que há um ano. No Brasil, porém, as quedas em onze meses são bem maiores, chegando a 28%. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em julho houve aumento de 42,7% no valor das importações de trigo e derivados, comparativamente a junho, chegando a US$ 14,246 milhões por dia útil. Segundo pesquisadores do Cepea, tomando-se ainda como referência o valor do primeiro vencimento em Chicago, que está em queda desde maio, e baixou cerca de 10% no mês, é de se esperar aumento expressivo no volume importado.

     Fonte: Cepea

     

  13. Ontem a noite, assistindo o

    Ontem a noite, assistindo o REPÓRTER BRASIL na TV Brasi levei um susto:

    Onde foram parar os CABELOS BRANCOS?

  14. A bondade dos deputados.

    Interessante quando os números são apresentados. Ou eles são mentirosos, ou os candidatos são realmente desprendidos, ou os financiadores são realmente bonzinos, ou me engana que eu gosto. Talvez o que segue mais abaixo ajude a entender.

     

    Blog da BerthaA Arte do Impossível

    Quarta-feira, 06 de agosto de 2014 08:08 am

    Deputados mineiros gastarão três vezes mais o seu patrimônio para se eleger à Câmara

     

    Os 49 parlamentares que concorrem a uma das 54 vagas da bancada mineira na Câmara dos Deputados vão gastar  em média quase três vezes mais do que o patrimônio médio por eles  informado à Justiça Eleitoral. Enquanto o valor dos bens descritos pelos 49 deputados federais e estaduais é de R$ 2,34 milhões; eles estimam individualmente uma despesa 
    média de R$ 6,438 milhões. 
      
    Apenas quatro deles, teriam, em tese,  bens suficientes para cobrir as suas despesas das campanhas políticas. Com um patrimônio declarado de R$ 17,89 milhões, – dos quais 28%, R$ 2,6 milhões, em espécie – o deputado federal candidato à reeleição Leonardo Quintão (PMDB) é o mais rico. A projeção de gastos em sua campanha é de R$ 5 milhões. Da mesma forma Bonifácio Andrada (PSDB), que diz possuir R$ 9,05 milhões – destes, R$ 950 mil em dinheiro – tem bens para cobrir a sua campanha, estimada em R$ 7 milhões. 

    No extremo oposto da relação patrimônio/gastos de campanha está o recém empossado na suplência aberta pela aposentadoria de Antônio Roberto (PV) o deputado federal Subtenente Gonzaga (PDT): ele diz ter R$ 101 mil e pretende arrecadar R$ 5 milhões – montante quase 50 vezes superior ao seu patrimônio para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.  http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/camara-paga-r-17-milhao-a-grafica-de-fachada/

    Câmara paga R$ 1,7 milhão a gráfica de fachada

    Sozinhos, cinco deputados foram responsáveis por 56% do faturamento da empresa sem máquinas, papel e funcionários

  15. 69º aniversário do ataque nuclear a Hiroxima na 2ª Guerra

    Lembrando a data

    http://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/poesia/poesias-avulsas/rosa-de-hiroxima

    A rosa de Hiroxima

    Pensem nas crianças
    Mudas telepáticas
    Pensem nas meninas
    Cegas inexatas
    Pensem nas mulheres
    Rotas alteradas
    Pensem nas feridas
    Como rosas cálidas
    Mas oh não se esqueçam
    Da rosa da rosa
    Da rosa de Hiroxima
    A rosa hereditária
    A rosa radioativa
    Estúpida e inválida
    A rosa com cirrose
    A antirrosa atômica
    Sem cor sem perfume
    Sem rosa sem nada. http://letras.mus.br/vinicius-de-moraes/49279/

    Da Ansa

    Evento lembra 69º aniversário da bomba de Hiroshima

    Ataque matou milhares de pessoas e encerrou a 2ª Guerra Mundial

    Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Cerimônia lembra o 69º aniversário do ataque nuclear sofrido na 2ª Guerra. (foto: EPA)Cerimônia lembra o 69º aniversário do ataque nuclear sofrido na 2ª Guerra. (foto: EPA)06 Agosto, 11:25•TÓQUIO•

    (ANSA) – A cidade japonesa de Hiroshima lembrou, nesta quarta-feira (6), o 69º aniversário do bombardeamento atômico na cidade, promovido pelos Estados Unidos, na Segunda Guerra Mundial. A cerimônia também renovou os pedidos pelo fim das armas nucleares.
        O evento, no Memorial da Paz, transmitido ao vivo pela TV Pública NHK, registrou a presença de 45 mil pessoas e teve seu momento mais emocionante às 8p5 (20p5 de ontem no Brasil), o horário em que a bomba, apelidada de “Little Boy”, atingiu a cidade japonesa, no dia 6 de agosto de 1945.
        Além de Hiroshima, a cidade de Nagazaki também foi atacada, três dias depois. Os episódios causaram a morte de mais de 200 mil pessoas e a rendição japonesa, encerrando a Segunda Guerra Mundial.
        O evento contou com o primeiro ministro japonês, Shinzo Abe,e o prefeito da cidade, Kazumi Matsui, e a embaixadora norte-americana, Caroline Kennedy. Representantes de outros países, como o embaixador italiano, Domenico Giorgi, também compareceram. Vítimas da explosão na Usina Nuclear de Fukushima, em 2011, estiveram na homenagem.
        Em meio à lembrança, o governo Abe promove iniciativas polêmicas. Ele pretende reabilitar os reatores nucleares para uso civil e alterar a constituição pacifista do Japão, em favor de uma atividade maior do exército do país, na chamada “autodefesa coletiva.” Na Itália, o presidente Giorgio Napolitano se pronunciou, em mensagem enviada ao Panteão, em Roma, local onde ocorreu cerimônia de lembrança do episódio. “Somente na consciência e na lembrança deste horror poderemos ter longe o espectro da guerra e construir um futuro de paz para às novas gerações de cidadão europeus.” (ANSA)

     

  16. Resposta da professora de

    Resposta da professora de Filosofia da UERJ Camila Jourdan a Reinaldo Azevedo:

    https://www.facebook.com/camila.jourdan.9/posts/10152428510147928

    Vou repetir aqui os comentários que fiz na postagem de um amigo, pois isso precisa ser divulgado. Eu normalmente não leio a mídia falando de mim para evitar a fadiga e o estresse, mas depois do comentário deste amigo não pude deixar de ler o link abaixo e responder. Reinaldo Azevedo, desastre intelectual é você não saber sequer o que é uma falácia (meus alunos do primeiro período poderiam talvez ajudá-lo), a avaliação demanda uma simples formalização, não demanda qualquer avaliação de validade até porque, em sua maioria, as proposições que devem ser formalizadas não são sequer argumentos. Não que você saiba o que é validade ou o que é um argumento, já que não sabe sequer o que é uma falácia. Você tem mesmo, Reinaldo, que olhar cheio de vergonha para a prova, já que não é sequer capaz de entendê-la, muito menos de resolvê-la. Falar bobagens sobre a prova é mole, quero ver me enviar ela resolvida. Mas já que você não sabe o que é formalização, acredita que estou defendendo posições com a questão e, assim, doutrinando alguém. Por outro lado, você sim está doutrinando quando fala de algo que poucos conhecem como se conhecesse e, portanto, leva as pessoas a acreditarem que se trata do que você falou (ah, isso sim é mesmo uma falácia!). Outra coisa: as formalizações excluem o conteúdo (claro que você não sabe a diferença entre forma e conteúdo), por isso o professor ou autor pode usar o conteúdo que quiser. Os conteúdos atuais são atrativos aos estudantes e este é o caso do conteúdo na prova em questão. Se isso passa mensagens independentes da matéria, isto é, independente do que está sendo avaliado (de tal modo que qualquer um pode discordar de mim e tirar 10, desde que saiba formalizar, o que não é o seu caso) é outra questão, e é, de qualquer modo, inevitável qualquer que seja o conteúdo escolhido. Natural que eu passe as mensagens que eu acredito, não que o aluno precise concordar com isso para acertar a formalização. Ninguém nunca reclamou das mensagens reacionárias que um dos manuais mais famosos de lógica, do Copi, utiliza em seus exemplos, defendendo explicitamente o EUA durante a Guerra Fria. Bom lembrar que este foi, e ainda é hoje, o livro de Lógica mais adotado nas escolas e universidades. Mas é claro que Reinaldo Azevedo não sabe disso porque ele jamais estudou lógica. Só mais uma coisa, tenho que agradecer por terem divulgado minha prova, tenho muito orgulho dela.

    http://naofo.de/13sn

  17. Exposed Jurídico – A Prisão

    Exposed Jurídico – A Prisão Preventiva de Fábio e Rafael

     

    05/08/2014

    by

    Todos os processos em trâmite no Poder Judiciário são públicos, salvo aqueles que correm em segredo de justiça. No entanto, poucas são as pessoas fora do mundo jurídico que sabem disso ou mesmo conseguem acessar tais processos, transformando a regra da publicidade em algo relativizado diante da distância de procedimento e burocracia que é interposta entre a sociedade e o Poder Judiciário.

    Por este motivo, a partir de hoje, vamos divulgar as decisões judiciais e o nome daqueles que a proferiram para expor as contradições e, quem sabe, seus acertos visando a melhora da qualidade técnica, uma vez que juízes, promotores, desembargadores, ministros, etc. estarão sob o crivo de um número maior de pessoas.

    Para começar este nosso novo banco de dados, vamos divulgar a íntegra da decisão do juiz da 10ª Vara Criminal Central, Marcelo Matias Pereira, que é o responsável pela ação contra os manifestantes Rafael Marques Lusvargh e Fabio Hideki Harano, o qual indeferiu o pedido de revogação da prisão preventiva de ambos.

    “Como bem ressaltado na decisão que converteu a prisão em flagrante em preventiva estão presentes os requisitos para a sua decretação.”

    Como vemos, o Juiz Marcelo Matias Pereira afirma estarem presentes os requisitos para a decretação de prisão preventiva (art. 311 e seguintes do Código Penal). A rigor, o Juiz entendeu que existem provas suficientes de que Rafael e Fábio cometeram um crime.

    “É certo que o direito de manifestação pacífica faz parte da Democracia, sendo que o que não se pode admitir são atos atentatórios contra o patrimônio público e particular, violação das leis constituídas, atos de vandalismo, depredação e violência contra tudo e todos.”

    No segundo parágrafo fala sobre não se admitir a manifestação violenta, mas o faz com base apenas em seu juízo de valores, já que não há provas de que Rafael e Fábio tenham depredado nenhum tipo de patrimônio e muito menos violado leis ou a constituição.

    “Como bem observado na decisão que decretou a prisão preventiva, as manifestações pacificas foram perdendo sua legitimidade na medida em que passaram a nelas se infiltrar os denominados “Black Blocs”, que passaram a promover todo tipo de arruaça, depredação, destruição e horror, vergonha nacional e mundial.

    Nesta esteira de pensamento é lícito concluir que os integrantes desse grupo, que se dizem anarquistas e que agem contra tudo e todos, atentam contra a própria Democracia, na medida em que desmoralizam as legítimas manifestações públicas, que acabaram ficando desacreditadas pelos atos de vandalismo praticados.”

    Nos dois parágrafos seguintes o Magistrado esquiva-se dos argumentos jurídicos, próprios de uma decisão do judiciário, e da vazão, mais uma vez, ao seu juízo de valores, demonstrando que seu raciocínio pauta-se em fundamentos ideológicos, e não legais.

    Afirma que as manifestações perderam legitimidade por causa dos Black Blocs, que nelas se infiltram, promovendo o horror, constituindo vergonha mundial (?), além de, por serem anarquistas, agirem contra tudo e todos, frisando que as manifestações ficaram desacreditadas por causa deles.

    Todas essas afirmações só poderiam ser feitas caso o Juiz tivesse comparecido pessoalmente às manifestações (o que com certeza absoluta nunca aconteceu), vendo com seus próprios olhos se os manifestantes apoiam ou não quem faz uso da tática Black Bloc.

    “Este grupo atenta contra os Poderes Constituídos, desrespeitando as leis, os policiais que tem a função de preservar a ordem, a segurança e o direito de manifestação pacifica, além de, descaradamente, atacarem o patrimônio particular de pessoas que tanto trabalharam para conquista-lo, sob o argumento de que são contra o capitalismo, mas usam tênis da Nike, telefone celular, conforme se verifica das imagens, postam fotos no Facebook e até utilizam de uma denominação grafada em língua Inglesa, bem ao gosto da denominada “esquerda caviar”.

    É querer muito se enganar ou enganar aos outros dizer que a polícia está lá para garantir a manifestação. Em sua nem tão apurada leitura de manifestações, esqueceu-se de citar que em junho de 2013 elas atingiram tamanha proporção muito por conta da violência, veja só, da polícia.

    Esqueceu-se de mencionar também, ou quem sabe, propositalmente não mencionou, o recente relatório da Defensoria Pública de São Paulo, concluindo que a Polícia Militar “coibiu” o direito à manifestação, agindo ostensivamente, intimidando e constragendo manifestantes, imprensa e toda a sorte de cidadãos ali presentes. Até o momento foi comprovado, ironicamente, que a verdadeira ameaça às “leis constitucionais” partiu justamente dos agentes do Estado.

    O encadeamento mental do magistrado para justificar sua decisão é incrível. Ele ataca ideologicamente a questão de um anarquista usar tênis Nike e ter celular, como se a questão central do processo fosse essa. A decisão deveria versar sobre a prisão de Fábio e Rafael e os indícios de autoria e materialidade do crime de que estão sendo acusados. O juiz está falando de tudo, menos do que deveria.

    Do mesmo modo, a questão do trabalhador é bastante dúbia, pois o Black Bloc se destaca e inclusive é atacado pela imprensa como um grupo que ataca símbolos do capital, não comércios pequenos. Nunca vimos nenhum dono de banco ser chamado de trabalhador, ainda mais daqueles que suam.

    Sobre a “esquerda caviar”, afinal, eles são anarquistas puros que confrontam a tudo e todos ou são de ideologia de esquerda? Talvez o Juiz não esteja sabendo se situar muito bem sobre política ou talvez nem saiba do que está falando, o que parece ser o mais plausível.

    Anarquia não se baseia na lógica de confrontar tudo e todos, trata-se basicamente de um sistema político que nega o princípio da autoridade. Prova disso encontra-se justamente no texto introdutório do inquérito Black Bloc do DEIC, que alega que as investigações são direcionadas a “grupos organizados que visam questionar o sistema”. Note, o tempo todo, do início das investigações até a sentença do juiz, tudo girou em torno de questões ideológicas e juizo de valores.

    “As imagens indicam que os acusados possuíam liderança e comando sob a massa de alineados, sendo que há depoimentos consistentes que apontam que em poder dos mesmos foram apreendidos artefatos explosivos/incendiários, de modo que presentes estão os indícios suficientes de autoria.

    Outrossim, se libertos foram poderão certamente promover e participar de outros eventos como os tais, provocando todo o tipo de destruição e quiçá consequências mais grave como mortes.

    Desta forma, a garantia da ordem pública, tão aviltada e maltratada por condutas como as descritas na denúncia reclama a manutenção da custódia cautelar, razão pela qual INDEFIRO o pedido de revogação da prisão preventiva.”

    Em seguida é dito que os acusados, pelas imagens, demonstram ter liderança sobre o uma “massa de alienados”. Vamos fazer um exercício mental e trocar a palavra “alienados” por alguns sinônimos: massa de malucos, massa de pessoas distantes da realidade política. Que tipo de argumento jurídico é esse? Pela enésima vez temos mais um juizo de valores absolutamente alheio à discussão jurídica.

    É importante ressaltar que ao serem presos, tanto Fábio quanto Rafael, receberam apoio de manifestantes e de pessoas que não participavam da manifestação, que notaram o caráter violento e arbitrário das detenções. Esse apoio que receberam é o que justifica a classificação deles como “líderes”.

    O juiz afirma ainda que há depoimentos consistentes sobre o porte de explosivos, que se forem soltos poderão até matar alguém e que, desta forma, a ordem pública está melhor atendida com eles presos.

    O porte de explosivo era baseado em depoimentos consistentes da mesma polícia que o Magistrado elogia. A perícia foi feita e concluíram que não havia material explosivo. De fato, bastante consistentes os tais depoimentos.

    Não cabe ao juiz decidir quanto à legitimidade de uma manifestação – por estarem amparadas em lei, as reivindicações, a expressão do pensamento e o pronunciamento público são sempre legítimos.

    A maioria da sua fundamentação é baseada em sentimentos (horror, vergonha). Como pode um juiz basear sua decisão em sentimentos oriundos de um evento que ele sequer presenciou? Mas, o mais importante, onde ele quer chegar? A vergonha mundial justifica a prisão de Fábio e Rafael?

    O mundo sente vergonha da fome, o mundo sente vergonha do trabalho escravo, da guerra, do racismo. O mundo não sente vergonha de Fábio e Rafael. Pelo contrário, são ativistas como eles que expõem do que o mundo realmente sente vergonha, inclusive de decisões judiciais como essa.

    PS: Nunca é tarde para frisar que o juiz Marcelo Matias Pereira é o mesmo que inocentou o “comediante” Danilo Gentili do crime de racismo.

  18. Governo de São Paulo exige comprovante de virgindade

    Concurso da Secretaria de Educação de SP pede comprovante de virgindade

    Por Davi Lira – iG São Paulo | 

    06/08/2014 06:00Texto  557 pessoas lendo 42Comentários 

    Seleção pública também exige que mulheres com uma “vida sexual iniciada” apresentem exames ginecológicos intrusivos

    Thinkstock/Getty ImagesCandidata virgem diz que sua privacidade foi invadida; para ela, atestado de virgindade exigido pelo concurso é “cúmulo do absurdo”

    Luísa*, de 27 anos, nunca imaginou ter de passar por esta situação. Ela precisou comprovar, por meio de um atestado médico, que “não houve ruptura himenal” [ou seja, que não teve seu hímen rompido] para preencher um dos requisitos do concurso público da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE-SP). Ela é candidata a uma das quase 10 mil vagas para o cargo de Agente de Organização Escolar da seleção pública da SEE-SP.

    “Achei um absurdo. Fiquei mais de uma semana decidindo se deveria fazer isso ou não. Na hora em que fui a um consultório para me submeter à análise ginecológica, entrei em pânico. Foi constrangedor explicar para a médica que precisava de um atestado de virgindade para poder assumir uma vaga em um concurso”, diz.

    Veja também:
    Aprovada em concurso, professora é impedida de assumir por estar acima do peso

    A seleção pública à qual Luísa se refere foi aberta em 2012. Depois de passar pelas provas regulares, ela ficou aguardando sua convocação, o que se deu apenas neste ano. Chamada para a realização dos exames médicos de admissão, Luísa foi surpreendida com um comunicado recente da organização do concurso, onde constavam mais detalhes sobre os exames médicos de admissão solicitados pelo certame.

    Publicado em junho, o comunicado, emitido pela Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos da SEE e pelo Departamento de Perícias Médicas do Estado (DPME), traz detalhes sobre testes ginecológicos requeridos às candidatas mulheres.

    No documento, há mais informações sobre os exames de colposcopia e o de colpocitologia oncótica, o Papanicolau, exigidos às candidatas. O comunicado informa que mulheres que “não possuem vida sexual ativa, deverão apresentar declaração de seu médico ginecologista assistente”. Dessa forma, com a comprovação de virgindade, estariam isentas da realização dos exames ginecológicos intrusivos, de acordo com confirmação do próprio DPME.  

    Sabia mais:
    No exame de Papanicolau, é introduzido um “bico de pato” no canal vaginal
    Na Colposcopia, médico usa “microscópio” e faz aplicação de ácido na mulher

    “Só fiquei sabendo disso quando fui convocada para realizar os exames médicos. Antes, não era pedido esse atestado [de virgindade]. O pior de tudo é que todos esses exames são caros e são bancados pelo próprio candidato. Teve gente que pagou mais de R$ 500 pelos exames”, fala Luísa.

    Segundo a ginecologista Marcia Terra Cardial, da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, os exames ginecológicos solicitados pela SEE servem, por exemplo, para “rastrear mulheres com lesões precursoras do câncer de colo de útero, separando as mulheres normais, daquelas com necessidade de prosseguir a investigação”. No entanto, segundo ela, “dependendo do tratamento, os casos de lesão precursoras de câncer não inviabilizam o trabalho”.

    Acompanhe mais notícias no canal iG Educação
    Siga o iG Educação pelo Twitter
    Fique por dentro de outras notícias pelo facebook do InfoEscola

     

    Divulgação/Assembleia Legislativa de São PauloPara ‘Bebel’, da Apeoesp, pedido de atestado é uma “violação” da dignidade da mulher

    Violação

    Solicitados para atestar a saúde dos futuros funcionários públicos, tanto o atestado de virgindade quanto os exames ginecológicos para candidatas com mais de 25 anos ou vida sexual ativa são vistos como uma “violação” da dignidade da mulher, segundo Maria Izabel Noronha, presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

    “Atestado de virgindade? Por favor! Estamos em pleno século XXI. Querem evitar candidatas doentes? A verdade é que elas entram com saúde e é a falta de condições da rede que as deixam doentes”, diz Maria Izabel, que também é vice-presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão consultivo do Ministério da Educação (MEC).

    A crítica de Maria Izabel se refere a uma das razões defendidas pelo DPME, quando da exigência de tais exames. Segundo o comunicado, a avaliação médica oficial tem por objetivo identificar patologias que possam vir a provocar “permanência precária no trabalho, com licenciamentos frequentes e aposentadorias precoces”.

    Atualmente, a SEE enfrenta o desafio de atenuar as faltas com afastamentos e licenças, por motivos de saúde de professores e técnicos da educação. Só os professores, chegam a faltar, em média, 27 dias por ano.

    “Esses exames que pedem não têm nada a ver com a função. Aferir a pressão, apresentar um exame cardiológico pode até ter a ver, mas exames ginecológicos ou atestado de virgindade?”, questiona Luísa.

    Como Agente de Organização Escolar, o trabalho de Luísa será dar suporte às atividades pedagógicas e ajudar na supervisão de estudantes na entrada, saída e durante o intervalo escolar. O salário é de cerca de R$ 900 para uma jornada de oito horas diárias.

    Thinkstock/Getty ImagesSegundo Luísa, o atendimento prestado a ela pela perícia causou constrangimento

    Deboche

    Se já foi complicado para Luísa tomar a decisão de ir adiante com o atestado de virgindade, a apresentação do documento para a perícia foi ainda mais constrangedor.

    “Quando apresentei ao médico perito do Estado, acho que ele pensou que fosse mentira. A sua assistente olhava de lado como um ar de deboche quando eu disse que ainda era virgem. Não conseguiria passar por isso mais uma vez”, fala Luísa.

    Mesmo tendo apresentado o atestado de virgindade, a candidata ainda aguarda resposta definitiva do DPME sobre sua aprovação. A expectativa e que até o dia 14 deste mês o órgão se posicione sobre o seu caso.

    “Eu apresentei tudo que deveria apresentar, mas me consideraram inapta. Disseram que não havia apresentado o atestado de virgindade. Entrei com um pedido de reconsideração para que eles analisem a minha situação”, diz.

    Leia mais:
    Mulheres ocupam apenas 14% dos postos mais altos nas universidades
    Mulher brasileira é vítima de seu próprio machismo, diz historiadora
    Escolas criam e perpetuam preconceitos, afirmam especialistas

     

    Thinkstock/Getty ImagesPara o governo de SP, é “errado” afirmar que é exigido “suposto” comprovante de virgindade

    Governo de São Paulo

    Questionada sobre a exigência de tais exames para o cargo em questão e se eventuais candidatas com problemas ginecológicos estariam inaptas ao cargo, a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE-SP) informou que as determinações atinentes aos exames médicos são de responsabilidade do Departamento de Perícia Médica do Estado (DPME).

    O DPME, ligado à Secretaria de Gestão Pública, disse que é “absolutamente errado afirmar que é exigido à candidata a cargo público qualquer laudo, ou suposto ´comprovante de virgindade´ – termo sequer considerado na literatura médica”.

    Em nota, o órgão afirmou que “àquelas que ainda não tenham iniciado atividade sexual, é oferecida como alternativa a apresentação de um relatório de seu médico pessoal; e com isso não há a necessidade da realização dos exames”.

    O órgão também afirma que os testes solicitados aos candidatos funcionam como medida preventiva. Por fim, segundo o DPME, “todos os candidatos aprovados em concurso, sejam homens ou mulheres, devem passar por uma série de exames, todos previstos em edital, para que comprovem, além de sua capacidade técnica, a capacidade física e mental para exercer o cargo por aproximadamente 25 anos – tempo médio de permanência no Estado”.

    No entanto, segundo o próprio comunicado emitido pelo órgão, o teste para detecção de câncer de próstata é exigido apenas para homens com mais de 40 anos. Para as mulheres mais velhas, a partir de 40 anos, também é solicitado um exame específico: a mamografia, para identificação de câncer de mama. Para os homens jovens, na mesma faixa etária de Luísa, por exemplo, não são solicitados exames específicos extras.

    Secretaria das Mulheres

    Consultada, a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) da Presidência da República afirma que é “contra qualquer exigência que envolva a privacidade da mulher e reverta em preconceito e discriminação. A mulher tem o direito de escolher se quer fazer um exame que em nada interferirá em sua vida profissional”.

    A SPM ainda considera que “a exigência de exames ginecológicos em seleções e concursos é abusiva, pois viola o princípio da dignidade da pessoa humana, consagrado na Constituição Federal de 1988, bem como o artigo que dispõe sobre o Princípio da Igualdade e o Direito a Intimidade, Vida Privada, Honra e Imagem, que proíbe a exigência de atestados de gravidez e esterilização e outras práticas discriminatórias para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica de trabalho”.

    Agência BrasilNa Bahia, o governador Jaques Wagner suspendeu item semelhante ao edital da SEE

    No ano passado, caso parecido ocorreu na Bahia. No concurso para Polícia Civil, também era exigido às candidatas mulheres comprovação de “hímen íntegro”. Contudo, depois da repercussão do caso em todo o País, o governador Jaques Wagner suspendeu tal exigência presente de forma explícita no edital. Há concursos públicos, no entanto, que seguem com tais requisitos de seleção, tidos como padronizados pelas empresas que realizam as seleções públicas.

    *Para preservar a identidade da candidata foi utilizado um nome fictício

     

  19. Piloto brasileiro relata impressões sobre caça Sueco

     

    Piloto brasileiro testa Gripen na África e relata impressões sobre caça

    Major é 1º piloto da FAB a voar caça sueco após Dilma anunciar decisão.
    Governo assina até dezembro compra de 36 Gripen por US$ 4,5 bilhões.

     

    Tahiane Stochero Do G1, em São Paulo

     Caças Gripen, que serão comprados pelo Brasil, estão em operação na África do Sul desde a Copa de 2010 (Foto: Frans Dely/South African Air Force)Caças Gripen, que serão comprados pelo Brasil, estão em operação na África do Sul desde a Copa de 2010 (Foto: Frans Dely/South African Air Force)

    Sentado na cabine de comando do novo caça comprado pelo Brasil, o Gripen, da empresa sueca Saab, e que só deve chegar ao Brasil oficialmente em 2018, o major da Aeronáutica Renato Leal Leite mira o alvo. Voando a 6 mil metros de altitude e a 1.000 km/h, ele muda a direção da aeronave, sem saber o que encontrará pela frente.

    Piloto da FAB, major Leite (à direita na foto) voou o Gripen na África do Sul (Foto: Força Aérea Brasileira/Divulgação)Piloto da FAB, major Leite (à direita na foto) voou  Gripen
    na África do Sul (Foto: FAB/Divulgação)

    Neste momento, informações chegam ao painel e uma luz verde se acende. A 50 km de distância, bem fora do seu alcance de visão, mas na direção para a qual segue, está um avião amigo. Se o alvo ficasse vermelho, haveria perigo: a codificação da aeronave não havia sido decifrada e o caça seria um inimigo.

    “Tive a sensação de estar em um dos caças mais modernos, talvez o mais moderno, do mundo. A certeza de que foi a melhor escolha para o Brasil, sem dúvida. É impressionante as informações que chegam com facilidade ao piloto. Uma sensação profissional de estar na ponta da lança e que estaremos no mais alto nível para defender o país”, afirma o major Leite em entrevista ao G1.

    Leite foi o primeiro piloto brasileiro a voar o Gripen desde que a presidente Dilma Rousseff anunciou o modelo sueco como o novo avião de combate brasileiro, em dezembro de 2013, deixando para trás os concorrentes F-18, da norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault. Serão compradas 36 unidades ao custo de US$ 4,5 bilhões (R$ 10,8 bilhões).

    O voo ocorreu em junho, quando uma comitiva da Aeronáutica visitou a base de Makhado, no extremo norte da África do Sul. A Aeronáutica sul-africana usa o Gripen para vigilância aérea desde a Copa do Mundo de 2010. Antes disso, um piloto da Aeronáutica só tinha voado Gripen em 2009, na Suécia, quando houve a avaliação dos três concorrentes durante a negociação.

    “Tive a sensação de estar em um dos caças mais modernos, talvez o mais moderno, do mundo. A certeza de que foi a melhor escolha para o Brasil, sem dúvida. Uma sensação profissional de estar na ponta da lança e que estaremos no mais alto nível para defender o país”

    Segundo o brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, o contrato com a Saab será assinado até dezembro de 2014 prevendo transferência de tecnologia para que a indústria nacional aprenda como produzir o avião e tenha participação no projeto.

    Além disso, o governo negocia com a Suécia a cessão de 4 a 6 aviões, que deverão chegar ao país no primeiro trimestre de 2016, a tempo das Olimpíadas, diz o brigadeiro.

    “Vários sensores, radares e infra-vermelhos estão fundidos no sistema no Gripen, sendo os olhos do piloto lá fora. Eu enxergo fácil o que ocorre ao redor e consigo identificar as coisas no ambiente externo. Nos aviões antigos, não havia esta interface. O piloto tem que gastar energia intelectual para entender o que está acontecendo”, explica o piloto brasileiro.

    Renato Leal Leite,
    major da Aeronáutica

    “No Gripen, as informações chegam prontas e claras. Ele me diz se, naquela posição no espaço, tem uma aeronave amiga ou inimiga. Se por ventura eu faça alguma coisa errada, ele entende o que eu queria fazer e corrige”, explica o major. “Ao voar um caça, a primeira coisa que queremos saber é o que eu não posso fazer? Basicamente, se pode fazer tudo com o Gripen”.

    Alcance e precisão são diferenciais
    O alcance da visão do Gripen, que chega até 50 mil pés de altitude (15 mil metros), e a forma como ele pode mostrar aos pilotos dados – com sensores capazes de identificar pessoas e locais em terra ou outras aeronaves e mísseis distantes – com precisão, foram fatores que interferiram na escolha do sueco como o novo caça do Brasil. A aeronave atinge mais de duas vezes a velocidade do som (cerca de 2.400 km/h).

    arte gripen (Foto: Arte G1)

    “Você já voou Gripen? Voar uma aeronave desta, para quem ama aviação e é piloto, é uma satisfação enorme. Por isso ele está transbordando de alegria”, afirma o brigadeiro sobre a vibração do major que testou o Gripen na África do sul.

    Consciência do ambiente externo
    No Brasil, o major Leite pilotou os caças Mirage, que foram aposentados no fim do ano passado e eram analógicos e não conseguiam captar informações desta forma.

    Atualmente, a Aeronáutica opera o F-5, que começou a ser adquirido na década de 70 e apresenta limitações de velocidade e alcance. “No Mirage, eu não conseguia identificar quem era o outro avião”, diz.

    A Base Aérea de Anápolis, em Goiás, que abrigava os Mirage, passará por reformas para abrigar novas bancadas de testes de motores e também um simulador de voo, segundo o brigadeiro Crepaldi. Lá serão instalados dois esquadrões para receber os 36 novos caças, fabricados especialmente para o Brasil, a partir de 2018.

    Seis pilotos brasileiros irão à Suécia, no primeiro trimestre de 2015, aprender a pilotar a aeronave, em um curso de sete meses de duração.

     

     

     

  20. VALOR DA CESTA BÁSICA RECUA EM TODAS AS CAPITAIS

    O terrorismo econômico diário da mídia com relação à economia para desgastar o governo, dizendo que a inflação está cada vez mais alta e o crescimento econômico cada vez mais baixo, faz com que não mostrem as boas notícias que contradizem as previsões catastróficas.

    VALOR DA CESTA BÁSICA RECUA EM TODAS AS CAPITAIS

    Do DIEESE

    Em julho, os preços do conjunto de bens alimentícios essenciais diminuíram em todas as 18 capitais onde o DIEESE realiza, mensalmente, a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos. As maiores quedas foram registradas em Brasília (-7,16%), Curitiba (-7,11%), Porto Alegre (-5,88%) e Natal (-5,27%). O menor recuo foi observado em Manaus (-1,60%).

    O maior valor da cesta foi observado em Florianópolis (R$ 346,99), que apresentou a segunda menor variação negativa (-1,91%) em relação a junho. A segunda maior cesta foi observada em São Paulo (R$ 345,42), seguida por Vitória (R$ 330,71). Os menores valores médios da cesta foram verificados em Aracaju (R$ 239,72), Salvador (R$ 270,06) e João Pessoa (R$ 270,60).

    Com base no custo apurado para a cesta de São Paulo e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, em julho, o salário necessário para a família deveria ser de R$ 2.915,07, ou seja, 4,03 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00.

    O valor do salário mínimo necessário é estimado mensalmente pelo DIEESE. Em julho de 2013, o valor necessário para atender às despesas de uma família ficava em R$ 2.750,83, ou 4,06 vezes o mínimo da época (R$ 678,00).

    Leia aqui: http://www.dieese.org.br/analisecestabasica/2014/201407cestabasica.pdf

     

  21. Aécio e Eduardo Campos querem privatizar os presídios…

    Infelizmente eu não tenho condições de fazer a tradução agora, mas uma boa parte dos leitores deste blog poderão entender os riscos das privatizações de presídios que ocorrem com muita frequência na América do Norte. Existem muitos detentos que não têm como defender-se e mofam nas prisões. Além disso, em sua maioria, obedecem o critério do PPL – Pobres, Pretos, Latinos.

    http://www.exposingtruth.com/judges-exposed-kids-cash-scandal/

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador