Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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  1. Perigos do uso da Urna Eletrônica

    Matéria extraída do jornal eletrônico Relatório Alfa – 2007

    Editor Aldo Novak

     

    Os comerciais de TV da Justiça Eleitoral, afirmando que as urnas eletrônicas usadas nas eleições do país são “100%” brasileiras e seguras, é um dos maiores absurdos que já vi. O TSE deveria ser processado com base no código de defesa do consumidor.

    Mentira deslavada, elas tem o software básico “extremamente confiável” Windows (até onde sei, a Microsoft é americana)* e o aplicativo das 75 mil urnas compradas este ano feito pela Procomp, empresa que pertence a americana Diebold, esta fundada em 1859 em Cincinnati, Ohio. Talvez haja uma cidade brasileira chamada Cincinnati e um Estado de Ohio, que eu desconheça.

    A Diebold (na verdade, sua subsidiária Diebold Election Systems, Inc) é a mesma empresa que hoje, dia 11 de outubro, publicou um press release garantindo que não terá perdas financeiras, devido ao decreto do governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, que proibiu o uso de urnas eletrônicas que não tenham voto impresso, para evitar fraudes. As próximas eleições americanas, em 2006, terão que ter uma impressora de votos que serão vistos pelo eleitor e usados em uma possível recontagem.

    Pior. De acordo com um estudo feito pelas Universidades americanas Johns Hopkins e Rice, em 2003, qualquer hacker esperto poderia quebrar os códigos do sistema da Diebold e provocar votos múltiplos. Os pesquisadores descobriram que é teoricamente possível inserir “back doors” dentro do software de forma que os hackers (ou pessoal interno) pudessem mudar as escolhas futuras de eleitores, provocando resultados que desejarem. Há mais informações neste comunicado a imprensa (http://www.jhu.edu/news_info/news/home03/jul03/rubin.html) distribuido pela Johns Hopkins University sobre as máquinas feitas pela Diebold.

    Não é apenas isso. A Advocacia Geral da Califórnia, por meio do advogado Bill Lockyer, informou, dia 7 do mês passado, que o governo da California vai processar a fabricante de urnas eletrônicas Diebold Inc. por ter “fraudado o Estado da Califórnia, ao fazer falsas afirmativas sobre seus produtos”

    Os investigadores do governo da Califórnia, pediram uma investigação criminal contra a Diebold. O Vice Presidente da empresa, Thomas Swidarski, disse que tudo isso é bom, porque provará que a Diebold é confiável.

    Esta é a mesma empresa responsável pelas 75 mil urnas brasileiras. Aquelas 100% brasileiras. Digo, 100% montadas no Brasil.

    A Procomp vai dizer que as máquinas no Brasil são diferentes. E são. Quer dizer que são melhores do que as americanas? Mais confiáveis? Você responde, leitor. Elas são montadas no Brasil, segundo especificações do TSE, claro. Muitos materiais são comprados no Brasil. Mas o software é feito sobre o Windows. E o aplicativo? O programa que roda nas máquinas? o cérebro? ele é feito por uma empresa pertencente a outra, americana. Pouco importa que esteja dentro do Brasil, já que os reais proprietários estão fora. A placa mãe usa um chip da National/AMD de 200 MHz, memória RAM de 64 Mbytes e duas memórias flash com capacidade de 32 Mbytes. De onde? Do rio Araguáia?

    Mas o mais inaceitável é que os votos não podem ser conferidos. Enquanto isso, a propaganda das urnas continua firme e forte, garantindo que são o supra sumo da democracia.

    Repita uma mentira milhares de vezes e… você já sabe como isso termina.
     

    Insegurança na Urna Eletrônica

    A Lei 10.740/03 que torna nossas eleições inauditáveis foi aprovada em 1º de outubro de 2003 na Câmara, na calada da noite, sem qualquer discussão técnica, tal como o TSE recomendou, e foi sancionada minutos depois. Mas a luta continua, com redobrado vigor. Agradecemos a colaboração e vamos continuar colhendo assinaturas aqui ( http://www.votoseguro.com/alertaprofessores ). Você, que se preocupa com a lisura das eleições, divulgue o Manifesto, promova palestras em sua faculdade, em seu local de trabalho e obtenha mais adesões.

    Manifesto dos Professores e Cientistas
    ALERTA CONTRA A INSEGURANÇA DO SISTEMA ELEITORAL INFORMATIZADO

    Somos favoráveis ao uso da Informática no Sistema Eleitoral, mas não à custa da transparência do processo e sem possibilidade de conferência dos resultados.

    Cidadão brasileiro,

    Nosso regime democrático está seriamente ameaçado por um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional, o Projeto do Voto Virtual, PL 1503/03. Este projeto, sob a máscara da modernidade, acaba com as alternativas de auditoria eficiente do nosso Sistema Eleitoral Informatizado, pois: (1) elimina o registro impresso do voto conferido pelo eleitor, substituindo-o por um “voto virtual cego”, cujo conteúdo o eleitor não tem como verificar; (2) revoga a obrigatoriedade da Justiça Eleitoral efetuar uma auditoria aberta no seu sistema informatizado antes da publicação dos resultados finais; (3) permite que o Sistema Eleitoral Informatizado contenha programas de computador fechados, ou seja, secretos.

    O Projeto de Lei do Voto Virtual nasceu por sugestão de ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao Senador Eduardo Azeredo, e sua tramitação tem sido célere, empurrado pela interferência direta desses ministros sobre os legisladores, como declarado por estes durante a votação no Senado.

    As Comissões de Constituição e Justiça das duas casas legislativas analisaram a juridicidade do projeto mas, apesar dos constantes alertas de membros da comunidade acadêmica para seus riscos sem rigorosos procedimentos de auditoria e controle, nenhuma audiência pública com especialistas em Informática e Segurança de Dados foi realizada.

    Essa lei, se aprovada, trará como resultado a instituição de um sistema eleitoral no qual não se poderá exercer uma auditoria externa eficaz, pondo em xeque até os fundamentos do projeto democrático brasileiro. Aceitando essa interferência e implantando um sistema eleitoral obscuro, corremos o risco de virmos a ser governados por uma dinastia, com os controladores do sistema eleitoral podendo eleger seus sucessores, mesmo sem ter os votos necessários.

    A nação, anestesiada pela propaganda oficial, lamentavelmente desconhece o perigo que corre. Os meios de comunicação, com honrosas exceções, omitem-se inexplicavelmente, como se o assunto não fosse merecedor de nossa preocupação.

    A finalidade deste alerta é a denúncia da falta de confiabilidade de um sistema eleitoral informatizado que: utiliza programas de computador fechados, baseia-se em urnas eletrônicas sem materialização do voto, não propicia meios eficazes de fiscalização e auditoria pelos partidos políticos, e identifica o eleitor por meio da digitação do número de seu título eleitoral na mesma máquina em que vota. Assim, o princípio da inviolabilidade do voto, essencial numa democracia, será respeitado apenas na medida em que os controladores do sistema eleitoral o permitirem, transformando-se o voto secreto em mera concessão.

    Uma verdadeira caixa-preta a desafiar nossa fé, este sistema é inauditável, inconfiável e suscetível de fraudes informatizadas de difícil detecção. Como está, ele seria rejeitado na mais simples bateria de testes de confiabilidade de sistemas pois, em Informática, “Sistema sem fiscalização é sistema inseguro”. Muitas das fraudes que ocorriam quando o voto era manual, foram eliminadas, mas o cidadão brasileiro não foi alertado de que, com a informatização, introduziu-se a possibilidade de fraudes eletrônicas mais sofisticadas, mais amplas e mais difíceis de serem descobertas.

    Enquanto os países adiantados caminham no sentido de exigir que sistemas eleitorais informatizados possuam o registro material do voto, procedam auditoria automática do sistema e só utilizem programas de computador abertos, com esse Projeto de Lei do Voto Virtual, o Brasil vai na contramão da história.

    De que adianta rapidez na publicação dos resultados, se não respeitarmos o direito do cidadão de verificar que seu voto foi corretamente computado? Segurança de dados é assunto técnico especializado e assusta-nos a falta de seriedade com que nossa votação eletrônica tem sido tratada, nos três Poderes, por leigos na matéria. Os rituais promovidos pelo TSE, como a apresentação dos programas, a carga das urnas e os testes de simulação são apenas espetáculos formais, de pouca significância em relação à eficiência da fiscalização.

    Surpreende-nos, sem desmerecer suas competências na área jurídica, que autoridades respeitáveis da Justiça Eleitoral possam anunciar, com toda a convicção, que o sistema eleitoral informatizado é “100% seguro” e “orgulho da engenharia nacional”, externando inverdades em áreas que não dominam, alheias ao seu campo de conhecimento específico.

    Para o eleitor, a urna é 100% insegura, pois pode ser programada para “eleger” desde vereadores até o próprio presidente. O único e mais simples antídoto para esta insegurança é a participação individual do eleitor na fiscalização do registro do seu próprio voto, pois ele é o único capaz de fazer isto adequadamente.

    O TSE sempre evitou debater tecnicamente a segurança da urna, ignorando todas as objeções técnicas em contrário. Nenhum estudo isento e independente foi feito até hoje sobre a alegada confiabilidade da urna sem o voto impresso. O estudo de um grupo da Unicamp (pago pelo TSE), parcial e pleno de ressalvas, recomendou vários procedimentos como condição para garantir o nível de segurança necessário ao sistema. Essas ressalvas, infelizmente, foram omitidas na propaganda sobre as maravilhas da urna.

    A confiabilidade de sistemas informatizados reside nas pessoas e nas práticas seguras. Palavras mágicas como assinatura digital, criptografia assimétrica, embaralhamento pseudo-aleatório e outras panacéias de nada valem se não forem acompanhadas de rigorosos procedimentos de verificação, fiscalização e auditoria externas. Se esta urna algum dia cair sob o controle de pessoas desonestas, elas poderão eleger quem desejarem. De modo algum podemos confiar apenas nas pesquisas eleitorais como modo de validar os resultados das urnas eletrônicas, especialmente se as diferenças entre os candidatos forem pequenas.

    Nenhum sistema informatizado é imune à fraude, especialmente a ataques internos, como sucedeu em julho de 2000 com o Painel Eletrônico do Senado, fato que levou à renúncia de dois senadores. A única proteção possível é um projeto cuidadoso que atenda aos requisitos de segurança, e à possibilidade de auditorias dos programas, dos procedimentos e dos resultados.

    Basta de obscurantismo no sistema eleitoral. Enfatizamos a necessidade de serem realizados debates técnicos públicos e independentes sobre a segurança do sistema e de seus defeitos serem corrigidos, antes da aprovação de leis que comprometam a transparência do processo.

    A democracia brasileira exige respeito ao Princípio da Transparência e ao Princípio da Tripartição de Poderes no processo eleitoral.

    Instamos todos os eleitores preocupados com a confiabilidade de nosso sistema eleitoral a transmitirem suas preocupações, por todos os meios possíveis, a seus representantes no Congresso e aos meios de comunicação.

    Signatários:
     

    Walter Del Picchia

    Professor Titular da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – USP

    Jorge Stolfi

    Professor Titular do Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP

    Michael Stanton

    Professor Titular do Depto. de Ciência da Computação da Universidade Federal Fluminense – UFF

    Routo Terada

    Professor Titular do Depto. de Ciências da Computação do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo – USP

    Edison Bittencourt

    Professor Titular da Faculdade de Engenharia Química da Universidade de Campinas – UNICAMP

    Pedro Dourado Rezende

    Professor do Depto. de Ciência da Computação da Universidade de Brasília – UNB – Representante da Sociedade Civil no Comitê Gestor da Infra-estrutura de Chaves Públicas ICP-Brasil

    Paulo Mora de Freitas

    Chefe do serviço de Informática do Laboratório Leprince-Ringuet da Ecole Polytechnique, Palaiseau, França

    José Ricardo Figueiredo

    Professor Dr. do Departamento de Energia da Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade de Campinas – UNICAMP

    Aldo Novak

    Editor do jornal eletrônico Relatório Alfa

    Copyleft Relatório Alfa (http://www.relatorioalfa.com.br) .

    livre a reprodução para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída, com um link ativo para o site Relatório Alfa

    *Nota da Redação: originalmente, a urna eletrônica usava o OS-WINDOWS, o qual foi mudado em 2008 para o software livre LINUX.

  2. Cineasta Lúcia Murat desmente matéria de O Globo e vota em Dilma

     

    Cineasta Lúcia Murat desmente matéria de O Globo e vota em Dilma Rousseff

    Do Muda Mais

    Mais uma vez, O Globo distorceu a realidade a favor do candidato Aécio Neves. Dessa vez, o  jornal deu a entender que a cineasta Lúcia Murat apoiaria Aécio. É mentira! Tata Amaralpublicou em seu facebook(link is external)nota em que Lúcia Murat esclarece que NÃO vota em Aécio Neves e que seu voto será em Dilma Rousseff! Segue a nota:

    Nota de esclarecimento:
    “Assinei um documento apartidário sobre problemas na área de audiovisual que deveria ser entregue aos dois candidatos e que foi publicado no jornal “O Globo” de hoje. Infelizmente, com meu nome em destaque, a matéria insinua que esse seria um manifesto pro-Aécio.
    Queria esclarecer primeiro que esse era um documento sobre problemas da nossa atividade e que não havia qualquer intenção de apoiar qualquer candidato. Além disso, eu voto em Dilma.
    Não voto em Dilma em causa própria. Minha vida de elite, classe média, branca, cineasta vai muito bem obrigada e não deverá mudar com uma mudança de governo. Voto em Dilma porque cada vez que viajo para o interior, vejo que as coisas mudaram. Onde antes era miserável, as pessoas hoje comem. Voto em Dilma porque quando chego no aeroporto vejo os ex-imigrantes nordestinos viajando para visitar suas famílias. Voto em Dilma porque em Buenos Aires já encontrei um grupo de empregadas domésticas que economizaram para lá passar suas férias. Com uma felicidade indescritível. Voto em Dilma porque os estudantes universitários brasileiros hoje tem acesso ao exterior com inúmeras bolsas.
    Tem correções a fazer? Muitas. Não gosto de burocracia, aparelhamento e muito menos de um desenvolvimentismo às custas da ecologia. Mas se todos nós , preocupados com a realidade social e mais tudo isso, votarmos em Dilma, seremos uma força de pressão e de diálogo para que todas essas questões estejam em pauta no próximo Governo.”
    Lúcia Murat

  3. PT ou PSDB, em quem o servidor público deve votar?

     

    Servidores públicos foram tratados de forma distintas nas gestões do PT e do PSDB (Pragmatismo Político)

    PT ou PSDB, em quem o servidor público deve votar?

    Servidor público: segundo turno PT ou PSDB, Dilma ou Aécio? Radiografia mostra a forma que petistas e tucanos se relacionaram com o serviço público de 1994 até hoje

    Do Pragmatismo Político 

    Antônio Augusto de Queiroz*, Congresso em Foco

    Para possibilitar uma reflexão sobre as posturas do PT e do PSDB em relação aos servidores públicos, tendo em vista a disputa no segundo turno da eleição presidencial, levantamos alguns dados e informações sobre a postura desses dois partidos no trato com o funcionalismo federal no período em que governaram o País.

    O primeiro aspecto a destacar diz respeito à forma de se relacionar com os servidores dos dois partidos.

    Nos governos do PSDB no plano federal, a lógica foi “desregulamentar direitos e regulamentar restrições”, e sem qualquer diálogo com as entidades de servidores. Nos governos do PT houve uma mudança no padrão de relação, saindo de uma relação autoritária para um sistema de diálogo, ainda que com os conflitos próprios das negociações coletivas.

    O segundo aspecto trata da reposição de pessoal, via concurso público, para manter a máquina pública funcionando e atendendo à população.

    Nesse quesito parece evidente que enquanto os governos do PSDB promoveram um verdadeiro desmonte, com extinção de órgãos e substituição do concurso pela terceirização, o governo do PT fez o contrário, ou seja, recompôs alguns órgãos e fez concursos regularmente para praticamente todas as áreas de governo, embora tenha mantido um volume bastante elevado de terceirizações e de cargos comissionados.

    O terceiro aspecto se refere à comparação em termos de ganhos salariais nos dois governos.

    Nos governos do PSDB, ao longo dos oito anos, não houve política salarial, mas uma lógica de concessão de abonos e reajustes diferenciados, e limitado a determinados grupos de servidores, que resultaram em enorme arrocho salarial, a ponto de que nem mesmo os setores contemplados tiveram reposta a inflação ou o poder de compra dos salários.

    Nos governos do PT, embora desde 2004 tenha sido deixada de lado a revisão geral anual prevista no art. 37, X da Constituição, ocorreram de forma sistemática reestruturações remuneratórias com aumento real para todos os servidores, ainda que com disparidades de tratamento bastante expressivas entre servidores em situações análogas. A mesa de negociação permaneceu em funcionamento no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e mesas setoriais foram estabelecidas para debater questões específicas relativas a ministérios, autarquias e fundações. Mesmo não tendo havido aumento real ou mesmo a reposição da perda inflacionária no período posterior à reestruturação, nenhum servidor recebeu abaixo da inflação ao longo dos 12 anos. O governo Dilma não concedeu reajustes em 2011 e 2012, e os reajustes previstos para 2013, 2014 e 2015 são inferiores à inflação acumulada em seu governo.

    O quarto ponto cuida dos cortes de direitos dos servidores, aposentados e pensionistas nos dois governos.

    Nos governos do PSDB, houve as reformas administrativa e previdenciária, além da supressão ou redução de 50 direitos e vantagens dos servidores, a desvinculação dos reajustes dos civis dos reajustes dos militares e a burla ou quebra da paridade, com uma política de gratificação salarial que prejudicou enormemente os aposentados e pensionistas do serviço público. Veja nobox (abaixo) a lista dos cortes anteriores às reformas.

    Especificamente na reforma administrativa, a mudança tucana resultou:

    1) no fim do Regime Jurídico Único;

    2) na possibilidade de redução salarial, limitando a irredutibilidade ao vencimento básico;

    3) na disponibilidade com remuneração proporcional;

    4) no fim da estabilidade do servidor;

    5) na desvinculação dos reajustes dos militares dos servidores civis;

    6) na ampliação de dois para três anos do estágio probatório;

    7) no fim da isonomia; e

    8) na previsão de regulamentação da greve por lei ordinária.

    No caso da reforma da previdência, as mudanças tucanas resultaram:

    1) na transformação do tempo de serviço em tempo de contribuição;

    2) na exigência de idade mínima de 60 anos para homens e 55 para mulheres como requisito para aposentadoria de futuros servidores;

    3) na exigência, para os servidores em exercício que estavam na regra de transição, acréscimo (pedágio) de 20% ou 40% do tempo que faltava para se aposentar com a idade mínima de 53 anos para homens e 48 para mulheres, além do tempo de contribuição, respectivamente de 35 e 30 anos para os sexos masculino e feminino;

    4) na possibilidade de implantação do regime privado de previdência complementar, com a conseqüente eliminação da aposentadoria integral para os futuros servidores; e

    5) no fim das aposentadorias especiais.

    Nos governos do PT, também houve mudanças, porém limitadas aos seguintes aspectos previdenciários, sem alcançar a reforma administrativa:

    1. instituição da cobrança de contribuição de inativos, de 11% sobre a parcela que excede ao teto do INSS, lembrando que o PSDB já tinha instituído isso e com percentual de até 25%, mas o STF havia declarado inconstitucional;

    2. instituição do redutor na pensão de 30% sobre a parcela que excede ao teto do INSS, lembrando que a reforma proposta pelo PSDB, mas rejeitada pela Câmara, propunha redução de 30% sobre a totalidade do provento da aposentadoria e das pensões;

    3. ampliação do tempo de contribuição como condição para fazer jus à aposentadoria integral;

    4. instituição da previdência complementar por meio de lei ordinária, que já estava prevista na reforma previdenciária do PSDB, porém condicionada à aprovação de lei complementar. Diferencial importante, porém, é a “natureza pública” da entidade fechada de previdência complementar para servidores públicos, enquanto, na abordagem do PSDB, seria permitida até mesmo a compra de planos de previdência privada em seguradoras.

    Paralelamente à votação da reforma da previdência do governo do PT foi aprovada a chamada PEC paralela, que suavizou os efeitos perversos da reforma original, e mais recentemente foi aprovada outra PEC restabelecendo a integralidade no caso de aposentadoria por invalidez.

    O quinto aspecto diz respeito ao que o governo do PT deixou de propor ou de implementar e o governo do PSDB propôs que fosse feito em prejuízo do servidor.

    Nos governos do PSDB foi proposto o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 248/98, já aprovado na Câmara e no Senado, aguardando apenas a votação no plenário da Câmara de duas emendas do Senado, que disciplina a perda de cargo público por insuficiência de desempenho do servidor público estável, regulamentando o artigo  41, §1º, III, que prevê a demissão em decorrência de desempenho insuficiente do servidor, e o artigo 247 da Constituição, que determina o estabelecimento de critérios e garantias especiais para a perda do cargo pelo servidor integrante de carreira exclusiva de Estado.

    Pelo projeto, que o governo do PT não teve interesse em aprovar, os servidores poderiam ser demitidos se tivessem duas avaliações insuficientes em dois anos consecutivos ou três ao longo de cinco anos. Aprovou e implementou a Lei Rita Camata, incorporada na Lei de Responsabilidade Fiscal, que limitou o gasto com pessoal a 50% da receita líquida corrente, no caso da União, e a 60%, no caso dos estados e municípios.

    Os tucanos, por meio da Lei 9.801/99, previram e autorizaram a perda de cargo público por excesso de despesa, regulamentando o § 4º do art. 169 da Constituição, mas no governo do PT não houve uma só demissão com esse fundamento. Além disso, também aprovaram a Lei 9.962/00, prevendo quebra do Regime Jurídico Único e autorizando a contratação na administração pública pela CLT, mas o governo do PT não contratou ninguém pelo novo sistema, embora tenha adotado, para a gestão de hospitais públicos, o modelo da empresa pública (Ebserh), onde o regime é celetista e não há estabilidade.

    A contribuição previdenciária dos servidores, nas três gestões do PT se manteve em 11%, enquanto a Lei 9.783/98, elaborada na gestão do PSDB, declarada inconstitucional pelo STF, previa contribuição de até 25%.

    O sexto e último ponto trata do que os servidores de suas entidades devem exigir dos candidatos à Presidência da República.

    Nesse quesito, é importante registrar que a diferença de estilo e método, que vigorou nos governos tucanos e petistas, podem ser alterada, para uma direção ou para outra, daí a importância e a necessidade de exigir compromisso dos candidatos no sentido de que:

    a) Instituirá e cumprirá uma política salarial, que assegure a preservação do poder de compra dos salários e atenda ao princípio da isonomia (salário igual para trabalho igual);

    b) Não desmontará o Aparelho de Estado, seja substituindo contratação por terceirização, seja substituindo órgãos estatais por Organizações Sociais, Serviços Sociais Autônomos ou ONGs na prestação de serviços públicos;

    c) Valorizará a meritocracia, priorizando o servidor de carreira para a ocupação de cargos comissionados, inclusive regulamentando o art. 37, V, da Constituição para limitar as situações de livre provimento;

    d) Regulamentará a Convenção 151 da OIT e respeitará seus enunciados, mantendo mesas permanentes de negociação com as entidades de servidores;

    e) Não insistirá na votação dos projetos de lei que limitam ainda mais a despesa com pessoal em relação à despesa com pessoal da receita corrente líquida nem reduzirá seus percentuais.

    Todos sabemos que o próximo presidente, independentemente de quem venha ser o eleito, fará um forte ajuste no gasto público, promovendo reformas impopulares, como previdenciária e administrativa, e terá que reajustar as tarifas públicas, especialmente de energia e combustíveis, represadas em razão da política anticíclica adotada pelo atual governo para amenizar os efeitos da crise sobre o país. A dúvida é sobre o alcance e intensidade do ajuste e como será feito, se preservando os programas sociais, os direitos dos trabalhadores, dos servidores, dos aposentados e dos pensionistas, e sem vender patrimônio ou transferir para os mais pobres a conta das crises internacionais.

    Estes são os dados, informações e análises que gostaria de deixar para a reflexão dos servidores e suas entidades. Embora a reprodução das propostas e métodos não seja automática, os governos não costumam abandonar suas ideias sobre o papel do Estado, especialmente quando a equipe econômica mantém o mesmo perfil das gestões anteriores.

    Levantamento do Diap sobre os mais de 50 direitos e vantagens dos servidores reduzidos ou suprimidos durante o Governo FHC

    1. Investidura – não havia previsão de provimento de quaisquer cargos com estrangeiros, exceto nas universidades e institutos de pesquisa. A partir de então admitiu-se a possibilidade de provimento de cargos por estrangeiro, desde que fora dessas áreas, de acordo com as normas e os procedimentos do RJU.

    2. Interinidade – o ocupante de cargo de confiança fica autorizado, interinamente, a exercer cumulativamente outro cargo de confiança vago, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, devendo, entretanto, optar pela remuneração de um deles durante o período de interinidade.

    3. Ingresso e desenvolvimento de carreira – foram excluídas as formas de ascensão e acesso, em face de terem sido declaradas inconstitucionais. O governo retirou em 1995 o projeto de lei que fixava as diretrizes para os planos de carreira.

    4. Posse – fixou-se em trinta dias o prazo para posse, eliminando a possibilidade de prorrogação desse prazo, exceto para quem esteja impedido, cuja contagem se inicia a partir do término do impedimento.

    5. Exercício – foi reduzido de 30 para 15 dias o prazo para o servidor empossado entrar em exercício, contado da posse. A regra também valeu para cargo de confiança. O não cumprimento do prazo implica a exoneração do cargo ou, na hipótese de função de confiança, a anulação do ato de designação.

    6. Dedicação exclusiva – o servidor ocupante de cargo em comissão ou função de confiança que trabalhava em regime integral e dedicação exclusiva ficou sem direito a qualquer adicional ou vantagem quando convocado no interesse da Administração Pública.

    7. Cargo em comissão no estágio probatório – foi autorizado o exercício de cargo em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento por servidor em estágio probatório, condicionando sua liberação para outro órgão ao exercício de cargo de Direção ou Assessoramento Superior (DAS), de níveis 6, 5 e 4 ou equivalente.

    8. Transferência – o artigo que previa o instituto de transferência foi revogado em razão da declaração de inconstitucionalidade.

    9. Readaptação – aumentou a exigência para readaptar, em cargo de atribuições afins, servidor que tenha sofrido limitação física ou mental. Foram acrescidos como requisitos: o nível de escolaridade e a equivalência de vencimentos. Na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente à lotação; até o surgimento de vaga.

    10. Formas de exoneração e dispensa – as hipóteses de exoneração de cargo e de dispensa de função poderiam ser previstas, independentemente da aprovação do sistema de carreiras.

    11. Remoção para acompanhar cônjuge – a remoção para acompanhar o cônjuge ou companheiro no caso de deslocamento ficou restrita à condição de ambos serem servidores públicos.

    12. Substituição – o pagamento por substituição em função de direção e chefias passa a ocorrer quando a substituição for superior a trinta dias.

    13. Reposição ao erário – ampliou-se de 10% para 25% da remuneração os descontos em favor da União, ou integral, quando constatado pagamento indevido no mês anterior. Retornou-se ao limite de 10% em 2000, por medida provisória.

    14. Ajuda de custo – ficou vedado o pagamento duplo de ajuda de custo, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro, que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma localidade.

    15. Servidor em débito – fixou-se em sessenta dias o prazo para quitação de débito do servidor demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, ou para o servidor cuja dívida seja superior cinco vezes sua remuneração.

    16. Reposição de valor decorrente de liminar cassada – foi fixado em 30 dias o prazo para devolução integral dos valores percebidos pelo servidor em razão de decisão liminar que seja cassada ou revista posteriormente.

    17. Incorporação de gratificação – proibiu-se a incorporação de gratificação – quintos e décimos – para os servidores ativos e também aos proventos de aposentadoria, transformando as vantagens já incorporadas em vantagem pessoal e desvinculando-a dos cargos ativos.

    18. Adicional por tempo de serviço – transformou-se o anuenio em quinquênio, limitando-o ao máximo de 35%, sendo logo em seguida extinto.

    19. Conversão de 1/3 de férias – ficou proibida a venda de 1/3 de férias, vedando-se conversão de 10 dias em pecúnia.

    20. Licença-prêmio – foi extinta a licença-prêmio de três meses por cada cinco anos de exercício ininterrupto, como prêmio de assiduidade. Em seu lugar, instituiu-se a licença para participar de curso de capacitação, a critério da Administração Pública.

    21. Licença para mandato classista – passam a ser liberados, sem direito a remuneração, para exercício de mandato classista em sindicato, federação ou confederação, um servidor por entidade com até 5.000 associados, dois para entidades com entre 5.001 e 30.000 associados e três para entidade com mais de 30.000 filiados.

    22. Contagem de tempo para aposentadoria – revogou-se o parágrafo único do art. 101 da Lei 8.112/90, que arredondava para um ano o período superior a 180 dias para efeito de aposentadoria, em decorrência de declaração de inconstitucionalidade pelo STF.

    23. Acúmulo de remuneração – proibiu-se o acúmulo de remuneração com proventos de aposentadoria.

    24. Acúmulo de cargos – proibiu-se a acumulação de cargos em comissão, exceto interinamente, vedando a remuneração pela participação em órgãos de deliberação coletiva.

    25. Rito sumário – foi instituído o rito sumário para apuração e punição do servidor que acumular cargo ou emprego, fixando em cinco dias o prazo para defesa a partir da citação.

    26. Aposentadoria por invalidez – passou a ser exigida junta médica oficial que deve caracterizar a incapacidade e a impossibilidade de readaptação do servidor em outro cargo.

    27. Acréscimo de remuneração na aposentadoria – foi revogado o art. 192 da Lei º 8.112, que permitia ao servidor com tempo para aposentadoria integral passar para a inatividade com a remuneração do padrão da classe imediatamente superior àquela em que se encontra posicionado.

    28. Demissão de não-estáveis – ficou autorizada a demissão dos servidores contratados sem concurso entre outubro de 1983 e 1998, mediante indenização de uma remuneração por ano de serviço.

    29. Servidores do Banco Central – os funcionários do Banco Central do Brasil foram enquadrados como servidores públicos estatutários, em decorrência de decisão do STF.

    30. Gratificações de localidade e de interinidade – foram extintas as gratificações especiais de localidade, devidas a servidores em exercício em zonas inóspitas ou de precárias condições de vida. Quem já recebia mantém o direito como vantagem pessoal transitória.

    31. Auxílio-alimentação – o tíquete refeição e alimentação foi transformado em pecúnia, sem garantia efetiva de correção.

    32. Servidor candidato a cargo eletivo – restringiu-se para 90 dias o período de afastamento remunerado do servidor que vier a concorrer a cargo eletivo, contrariando a Lei Complementar nº 64/90.

    33. Licença para acompanhar parente doente – o direito à licença remunerada ficou restrito para prestar assistência a familiares enfermos de 90 para 30 dias, prorrogáveis por mais 30 dias. Limitou-se a licença sem remuneração para esta finalidade.

    34. Limite máximo de remuneração (teto) – reduziu-se o limite máximo de vencimentos de 90 para 80% da remuneração do Ministro do Estado, estabelecendo-se a exclusão, para efeito do cálculo do limite máximo de remuneração a que se refere o inciso II do artigo 37 da Constituição, das parcelas relativas à diferença de vencimentos nominalmente identificada decorrente de enquadramentos e os décimos incorporados.

    35. Programa permanente de PDV, instituído como forma de pressionar o servidor a deixar o serviço público.

    36. Disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço, criado como decisão unilateral dos governantes.

    37. Incentivo à licença não remunerada superior a três anos.

    38. Redução de jornada com redução proporcional de salário.

    39. Regulamentação restritiva das chamadas carreiras exclusivas de Estado, que reúne no máximo 8% dos servidores por esfera de governo.

    40. Adoção do contrato de emprego no serviço público, perdeu-se o direito à estabilidade e à aposentadoria integral.

    41. Redução das despesas com pessoal, criada mediante a Lei Rita Camata, e depois pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que fixou no máximo em 50% das receitas líquidas correntes para gasto com servidores públicos federais.

    42. Criação do limite prudencial de gastos com pessoal (95% do limite permanente) com o fim de impedir a reestruturação de carreiras, a concessão de vantagens e a contratação de pessoal quando ultrapassado esse limite.

    43. Adoção da previdência complementar no serviço público, garantindo aposentadoria pelo Tesouro apenas até R$ 3.916,20, sendo facultado ao servidor ingressar na previdência complementar na parcela da remuneração que exceda a este valor.

    44. Tentativa de elevar a contribuição previdenciária dos servidores para até 25%, com efeito confiscatório, a qual foi rejeitada pelo STF por meio de liminar na Adin 2010.

    45. Desvinculação da remuneração de ativos e inativos em cerca de 20 carreiras no serviço público, criando Gratificações de Desempenho que não foram concedidas aos inativos e pensionistas daquelas carreiras.

    46. Condicionou a aposentadoria integral nas mesmas carreiras a 5 anos de exercíciocom o recebimento da Gratificação de Desempenho e criou a figura da reversão ao cargo antes ocupados para permitir que servidores aposentados há menos de 5 anos voltem ao trabalho para poderem então aposentar-se daqui a 5 anos com proventos integrais.

    47. Limitação da despesa com aposentados e pensionistas a 12% da receita corrente líquida, a fim de reduzir os gastos com aposentados.

    48. Proibição da concessão de liminares ao servidor público sem garantias reais, ou seja, só obrigando o governo a pagar ganhos judiciais de servidores após a decisão definitiva da Justiça.

    49. Proibição da concessão de tutela antecipada em ações que envolvam remunerações e proventos de servidores públicos.

    50. Restrição da substituição processual das entidades sindicais em ações contra o governo aos filiados residentes na área de jurisdição da vara ou tribunal.

    51. Autorização do serviço voluntário, mediante contrato de adesão, sem qualquer remuneração por serviço prestado a entes governamentais.

    52. Negação da data-base dos servidores, deixando-os sem o reajuste devido, inclusive por força de dispositivo constitucional.

    53. Aumento do valor do imposto de renda sobre o rendimento assalariado, em função da não correção da tabela progressiva do IRPF, mesmo sem reajuste dos vencimentos.

    54. Proibição da contagem de tempo rural para efeito de aposentadoria urbana, especialmente no serviço público.

    *Antônio Augusto de Queiroz é Jornalista, analista político, idealizador e coordenador da publicação Cabeças do Congresso. É autor dos livros Por dentro do processo decisório – como se fazem as leis e Por dentro do governo – como funciona a máquina publica.

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  4. Aécio usa vinhetas semelhantes ás de Collor em 89
    http://odia.ig.com.br/eleicoes2014/2014-10-15/aecio-usa-vinhetas-semelhantes-as-de-collor-em-89.html 

    15/10/2014 – Atualizada às  15/10/2014 17:54:57

    Aécio usa vinhetas semelhantes às de Collor em 89

    Programa do tucano no horário gratuito na TV imita modelo adotado na campanha que elegeu alagoano presidente

    O DIA

    Rio – A vinheta utilizada em programas de televisão de Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência da República, apresenta diversas semelhanças com a utilizada, em 1989, na campanha de Fernando Collor de Mello, que venceria a disputa pelo Palácio do Planalto.

    Imagens das vinhetas usadas por Collor e AécioFoto:  Arte O Dia

    As duas têm como base a utilização de elementos nas cores verde e amarela que passeiam por diferentes cenários criados em computador. No caso de Fernando Collor, uma barra amarela e outra verde deslizam sobre trilhos de trem e passam por áreas rurais que exibem torres de eletricidade e de telecomunicações. 

    Surgem também placas que indicam prioridades de seu programa de governo. No fim do filme de 20 segundos, as duas barras são incorporadas ao nome do candidato e formam as duas letras “l” de “Collor”. 
    A vinheta que tem sido utilizada nos programas de Aécio é um pouco menor, dura 15 segundos. Nela, uma espécie de faixa verde e amarela transpassa imagens de um rio amazônico e de cidades como Rio, Belo Horizonte e Brasília.

    Nas últimas imagens, as faixas entram em quadro separadas e formam a letra “A” de Aécio. As marcas dos nomes dos dois candidatos também utilizam as outras cores da bandeira nacional, o branco e o azul. No segundo turno das eleições de 1989, Collor insistia em dizer que suas cores eram o verde e o amarelo, e não o vermelho, então muito utilizado pelo PT de Lula, seu adversário. 

    Vídeo:  Vinha de Aécio na TV imita a de Collor em 89

    Um músico e arranjador que prefere não se identificar notou também semelhanças na trilha sonora das vinhetas. Ambas têm arranjos triunfantes, apresentam elementos comuns, como uso de teclados eletrônicos e as chamadas “viradas de bateria” entre algumas frases musicais. Segundo ele, o tom é o mesmo, dó maior, o que, afirma, é de mais fácil assimilação. 

    A campanha de Aécio afirmou que não iria comentar as semelhanças entre o material de campanha.

     

  5. Denúncia do Golpe Eleitoral contra a reeleição de Dilma Rousseff

    Matéria extraida da Voz Operária.

    Denúncia do Golpe Eleitoral contra a reeleição de Dilma Rousseff no Brasil (Guerra Econômica + Guerra Midiática + Infiltrações no Judiciário e PF)

    Intelectuais e dirigentes de organizações populares fazem denúncia acerca de uma grave ingerência do imperialismo para manipular as eleições em nosso país. Some sua assinatura clicando no link ao final da nota.

    Trabalhadores e trabalhadoras brasileiros,

    Estamos diante da mais grave ameaça à nossa jovem democracia, desde o final da ditadura civil-militar na década de 80. Como no período que antecedeu ao Golpe de 1964, podemos observar grandes articulações que, neste momento, confluem para uma manipulação eleitoral antipopular que busca, com a candidatura de Aécio Neves, colocar novamente nosso país sob a administração direta do capitalismo financeiro, mais especificamente do imperialismo norte-americano.

    Continua…(vide link http://inverta.org/jornal/agencia/politica/denuncia-do-golpe-eleitoral-contra-a-reeleicao-de-dilma-rousseff-no-brasil)

  6. Hacker confessa que já fraudou urna eletrônica brasileira

    Matéria extraída da Folha Política, 14/07/13

     

    Hacker de 19 anos revela como fraudou urnas eletrônicas e eleição

    Reunião na SEAERJ. Imagem: PDTNo seminário “A urna eletrônica é confiável?”, ocorrido na SEAERJ (Sociedade de Engenheiros e Arquitetos do Rio de Janeiro), um jovem hacker de 19 anos, identificado, por razões de segurança, apenas como Rangel, revelou como fraudou eleições no Rio de Janeiro. Rangel mostrou como, através de acesso ilegal e privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro – sob responsabilidade da empresa Oi – interceptou dados alimentadores do sistema de totalização e, após o retardo do envio desses dados ao destino, alterou resultados, beneficiando alguns candidatos em detrimento de outros. 
     Conforme relatou Amilcar Brunazzo, engenheiro especialista no tema, apesar disto, nenhuma atividade foi detectada pelo sistema oficial.

    Veja também: Especialista e professor da UNB, Diego Aranha diz que urna eletrônica é insegura; assistaMais de 50 países já rejeitaram as urnas eletrônicas brasileiras devido à baixa confiabilidade
    Documentário da HBO denuncia fraudes, manipulações e fragilidades em urnas eletrônicas; assista
    Tribunal alemão considera urnas eletrônicas inconstitucionais
    EUA multam Diebold, fabricante das urnas eletrônicas brasileiras, em R$112 milhões por corrupção “A gente entra na rede da Justiça Eleitoral quando os resultados estão sendo transmitidos para a totalização e depois que 50% dos dados já foram transmitidos, atuamos. Modificamos resultados mesmo quando a totalização está prestes a ser fechada”, explicou Rangel em linhas gerais. As informações, conforme relatado, chegaram a “chocar” inclusive críticos e especialistas nas fragilidades do sistema. O hacker declarou que não atuava sozinho, fazendo, portanto, parte de um grupo que utilizava de informações privilegiadas relativas ao sistema da Oi, alterando resultados antes que fossem registrados pelo TRE – Tribunal Regional Eleitoral. Rangel está vivendo sob proteção policial e já prestou depoimentos à Polícia Federal.  Denunciou, inclusive, que o deputado Paulo de Melo (PMDB), então presidente da ALERJ – Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – seria um dos beneficiados. Para Fernando Peregrino, coordenador do seminário, a despeito de tantas denúncias, a polícia em geral não confere foco às mesmas pelo fato de que as urnas eletrônicas brasileiras representam o cerne da democracia no Brasil.  No mesmo seminário, a Dra. Maria Aparecida Cortiz relatou dificuldades de fiscalização criadas pela própria Justiça Eleitoral, a qual atuaria inclusive no abafamento de escândalos de fraudes. Discorreu, entre outros, sobre casos de fraudes na Bahia, no Maranhão, em Londria (PR) e em Guadalupe (PI). O encontro será transformado em um livro e, também, dará origem a um documentário sobre o tema, além de novas reuniões.

    Leia mais a respeito no artigo Urnas Eletrônicas: tema repleto de acusações, fraudes, ameaças e denúncias”, clicando aqui. Qual é a sua opinião a respeito do sistema eleitoral brasileiro? Marcos Camponi
    Folha Política Com informações de PDT, Viomundo, Canalcontracorrupcao.

  7. Deputado Chiarelli denunciando a fraude da urna eletrônica
    [video:http://youtu.be/K7MfCx-h_Cc%5D Um vídeo do deputado Chiarelli, no qual afirma que passou a sofrer ameaças de morte após denunciar fraudes no sistema eleitoral brasileiro, tem gerado polêmica nas redes sociais. O deputado cita a rejeição ao sistema por outros países, além de acusar os autores do sistema e políticos relacionados.”O sistema eleitoral brasileiro é uma fraude e é uma mentira”, afirmou. “Não existem eleitores no Brasil, e sim milhões de palhaços que vão colocar o voto sabe-se lá onde, pois sabe-se lá para onde vai o voto (…) Eu denuncio que os programas já estão preparados para criar quem vai ganhar e quem vai perder (…) A urna eletrônica é uma farsa para eleger quem eles querem eleger”. Obs.: Natural de Ribeirão Preto, Fernando Chiarelli é ex-deputado federal pelo PTdoB. Ideologicamente é de extrema direita e inimigo figadal do PT. Está correndo, tanto na internet quanto no mundo real, uma teoria da conspiração que apregoa que há um clima de golpe no ar contra o PT nestas eleições. O mesmo poderia vir através das urnas eletrônicas e quem já alertou do parlatório da Câmara Federal sobre a falta de segurança das urnas, ironia das ironias, foi o deputado em questão. O Brizola tinha razão quando cobrava o tal “papelzinho” da urna eletrônica.

  8. Fazenda de Aécio em Montezuma teve posse questionada

    A segunda reportagem da série “Cartas na Mesa”, da Pública – Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo, foca o embate das comunidades sertanejas da região da Serra Geral de Minas Gerais, contra a explosão da grilagem no governo Aécio Neves, herdeiro de terras já registradas em nome do estado, através da Perfil Agropecuária. Empresa que vale 25% dos bens de Aécio, e teve posse de 950 hectares no sertão mineiro questionada durante 6 anos (2002-2008) pela Advocacia Geral do Estado. Denúncias de comunidades de Geraizeros, levaram MP e PF a esquema envolvendo governos Aécio-Anastasia. Leia toda a reportagem no link: http://apublica.org/2014/09/la-no-norte-de-minas-gerais/

  9. Dono do jato “AeroAécio”foi aparelhado em estatal governo MG

    sexta-feira, 22 de abril de 2011

    Dono do jato “AeroAécio” foi aparelhado na presidência de estatal do governo de Minas

     Depois que repararam que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) anda em carro Land Rover da frota de carros de luxo de sua rádio, caiu na boca do povo que ele voa no jato prefixo PT-GAF (foto), avaliado em R$ 24 milhões.

    A assessoria de imprensa do senador tucano explicou que o “Aeroaécio” pertence à empresa de táxi aéreo da família do banqueiro Gilberto de Andrade Faria, ex-dono do Banco Bandeirantes, padrasto de Aécio por cerca de 25 anos e falecido há 2. E que a aeronave é utilizada eventualmente, sem custos, por familiares.

    O jato compõe a frota da empresa Banjet Táxi Aéreo Ltda.


    Os donos da Banjet são Clemente de Faria (filho do ex-banqueiro) e Oswaldo Borges da Costa Filho.


    Até aí é esquisito, mas ainda é problema particular.

    A coisa complica quando o então governador Aécio nomeou um dos donos da Banjet, Oswaldo Borges da Costa Filho, para a presidência de uma estatal mineira: a CODEMIG (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais).


    Para piorar, a CODEMIG atua também junto a mineradoras, e Oswaldo Borges da Costa Filho foi empresário de mineração: diretor-presidente da Companhia Mineradora do Pirocloro de Araxá, e diretor-presidente da Companhia Mineradora de Minas Gerais.


    Tem muita coisa errada por aí… onde o governo tucano de Minas parece viver, não numa república, mas numa côrte imperial, numa mistura de família com estado, com cargos e negócios para amigos, que emprestam bens, misturando o público com o privado.

     

    http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2011/04/dono-do-jato-aeroaecio-foi-aparelhado.html

  10. Água em SP: as fichas começam a cair

    Olhe que gracinha o e-mail que o Idec me enviou na última sexta-feira, resgatado da minha pasta de spams (já que o Idec insiste em não me retirar de sua mala direta):

    Consumidores,

    apesar da Sabesp negar, já existe falta d’água e racionamento em São Paulo. E pode piorar: se não chover até meados de novembro, segundo a própria presidente da Sabesp, Dilma Pena, as torneiras da sua casa vão secar. Não bastasse o cenário tenebroso, a concessionária tem reduzido significativamente a pressão noturna, causando desabastecimento sem avisar com antecedência o cidadão. Ou seja: racionamento surpresa!

    A Sabesp sabe exatamente as regiões e horários que serão afetados pela grande redução de pressão, mas esconde essa informação de você! Segundo levantamento do Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o não fornecimento de água vem atingindo casas em todas as regiões da cidade. Mas, podemos forçar a concessionária a divulgar esses dados. O cerco está se fechando e a presidente da Sabesp está cada vez mais acuada com o bombardeio de notícias.

    Vamos aproveitar o momento e exigir da presidente a divulgação de um mapa de redução de pressão noturna, ou seja, de desabastecimento e racionamento, que informe sobre a possibilidade de falta d’água de forma simples, acessível e transparente em uma página do seu site e por telefone, no SIC (Serviço de Informação ao Consumidor) da concessionária. Vamos pressionar a Sabesp. É nosso direito ter uma resposta!

    Envie agora sua mensagem!

    A diminuição de pressão noturna pode ser necessária para diminuir a crise, mas precisa ser comunicada com antecedência aos cidadãos para que estejam preparados. Isso é um direito do consumidor (Art 6º – CDC) e obrigação da concessionária, que possui todas condições técnicas e financeiras para isso.

    O Idec já tentou por diversas formas obter a informação dos pontos em que a redução da pressão pode causar eventual falta de água, mas a Sabesp vem ignorando esses pedidos e descumprindo todos os prazos que teria para responder. Por isso, precisamos mostrar nossa força e união e encher a caixa de emails da Presidente Dilma Pena. A água é um bem essencial à vida e temos o direito de saber com antecedência sobre eventuais cortes.

    Claudia Almeida
    Advogada do Idec

    Renata Amaral
    Pesquisadora do Idec
      
    Saiba Mais:

    O Estado de São Paulo | Presidente da Sabesp diz que cota de água acaba em novembro se não chover. Dilma Pena afirma que divide responsabilidade com o governo do estado. Promotor diz que companhia não tem planos para crise hídrica.
    Link: http://glo.bo/1CxbxHq

    G1 | Moradores reclamam de falta d’água e pedem ‘racionamento oficial’ em SP
    Link: http://glo.bo/1wQocn6

    Campanha IDEC “Tô Sem Água”
    Link: http://www.idec.org.br/especial/to-sem-agua

    Ou seja, onde estava o Idec quando se anunciou a utilização da primeira cota do volume morto? Acreditando nas histórias da carochinha de Alckmin? Fazendo dança da chuva ou rezando o terço para chover?

    Como é que uma entidade que se entitula de defesa do consumidor não teve uma postura mais crítica em relação ao noticiário, à própria sabesp e ao próprio governador nesse período? É proibido?

    Finalmente, apontar links do G1 e do Estadão para “saber mais” nesse caso é simplesmente pândego, se não fosse trágico.

    P.S.: o link “Envie agora sua mensagem!” nem é hospedado diretamente no sítio do Idec. E foi colocado no ar somente há três dias!

  11. http://cultura.estadao.com.br

    http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,nos-que-amavamos-tanto-santos-imp-,1540718

    AQUELE TEMPO QUE PASSOU – Memorias de Santos escritas magnificamente por Lygia Lolo Silva de Carvalho,

    livro recem publicado e que retrata a vida na cidade de Santos nas decadas de 40 e 50, um livro saboroso para quem vivenciou as ferias em Santos naqueles anos idilicos quando se ia de trem de S.Paulo a Santos pela SP Railway.

    A cidade portuaria de Santos era a segunda do Estado de São Paulo, Campinas nem chegava perto, tinha uma intensa vida economica e social, uma elite de comerciantes e comissarios de café muito refinada, a circulação dos paulistanos nos grandes hoteis era uma especie de epicentro da vida social nas temporadas de banhos.

    O escritor Inacio de Loyola Brandão fez uma critica muito positiva da obra no caderno de Cultura do Estadão (acima).

    Tive a honra de escrever o prefacio a pedido da autora, uma mulher encantadora da tradicional elite santista e que tem o dom da memoria e da escrita. O livro se encontra a venda nas Livrarias Cultura.

    1. http://www.portocidade.unisan

      http://www.portocidade.unisanta.br/fotos/santos_primeira_metade_sec_xx/edificacoes/g/parque_balneario_hotel.jpg

      HOTEL PARQUE BALNEARIO – SANTOS – O luxuoso hotel de praia que marcou época nos anos de ouro de Santos.

      Jantar com traje completo,  damas de toillete com joias, orquestra no salão de jantar, comida refinada, um lindo hotel posto abaixo pela ignorancia de empresarios analfabetos e prefeitos chucros. A classe média ficava no Hotel Atlantico, do outro lado da rua e vizinho tinha o Avenida Palace, tambem classe media, até 1945 o Atlantico e o Balneario tinham cassino,

      as classes populares tinham as famosas pensões, havia centenas em Santos  mas mesmo assim não eram baratas, os pobres mesmo só curtiam o pique nique durante o dia nas praias do Gonzaga e José Menino, chegavam de manhã de trem e voltavem à tarde.

  12. Em derrota para papa

    Em derrota para papa Francisco, bispos apagam de texto final mensagem de abertura a gays

     

    Redação | São Paulo – 18/10/2014 – 17p6

     

    Em versão inicial, católicos reunidos no sínodo haviam mencionado “talentos e qualidades” de homossexuais; ala conservadora reagiu e barrou trecho

     

    No que pode ser interpretado como uma derrota para o papa Francisco frente ao conservadorismo do Vaticano, os bispos da Igreja Católica removeram neste sábado (18/10) do documento final a mensagem que sinalizava maior aceitação de pessoas gays na comunidade católica.

     

    Agência Efe


     

    Após a derrota no sínodo, Franscisco exigiu que a íntegra do documento seja disponibilizada ao público em geral

     

    Reunidos há duas semanas na assembleia de bispos convocada para debater assuntos relacionados à família, os membros da Igreja haviam mencionado, em versão inicial do documento, que homossexuais têm “talentos e qualidades a oferecer à comunidade cristã”, chamando a Santa Sé a “receber essas pessoas”. No rascunho do texto, receptividade semelhante também foi dada aos cristãos divorciados e casados novamente.

    Tida como controversa, a abertura provocou imediatas reações dos setores mais conservadores da Igreja Católica. O relator-geral do Sínodo Extraordinário sobre a Família, Péter Erdo, afirmou que o texto passaria por “modificações”. E foi o que aconteceu. Evidenciando um racha nas posições doutrinárias da Santa Sé, a corrente liderada pelo papa Francisco não conseguiu obter a maioria necessária de dois terços entre os bispos presentes na assembleia. Assim, os parágrafos que não puderam ser aprovados foram removidos do documento final — todas as outras partes do texto inicial foram mantidas.

    Em vez de mencionar os “talentos e qualidades” de gays, a Igreja Católica optou por manter sua posição em relação ao tema como um problema que as famílias católicas têm de confrontar.

    Também foram retirados do documento final os trechos que tratavam de outro tema sensível à comunidade católica: se pessoas divorciadas e com novo matrimônio civil consumado podem ou não receber comunhão.

    Derrota para Francisco

    Após a derrota no sínodo, o papa Francisco insistiu que a íntegra do teor do documento discutido fosse disponibilizada à opinião pública. Segundo ele, prezando pela transparência, o texto logo será publicado e discriminará especificamente quantos e quais votos cada parágrafo removido recebeu.

    Francisco disse também que nos debates no sínodo foi possível observar “tensões e tentações”, entre as quais mencionou a tentação da “rigidez hostil”, que resumiu como a atitude “querer se fechar no que está escrito e não se deixar surpreender por Deus, pelo Deus das surpresas”.

    O papa alertou para a “tentação” imposta pelos que classificou como “tradicionalistas” ou “medrosos” e por aqueles que definiu como “denominados progressistas e liberais”.

    * Com informações da Agência Efe

     

    http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/38251/em+derrota+para+papa+francisco+bispos+apagam+de+texto+final+mensagem+de+abertura+a+gays.shtml

  13. Se isso proceder…

    Pisquila, se essa sua informação proceder, o TSE está desmoralizado, e o assunto exige uma investigação séria a respeito.

    Se um simples hacker, provou que foi possível fraudar(só pra demonstração) uma urna no R.J, isso pode ter sido feito em muitas cidades e Estados brasileiros, aonde verdadeiros absurdos eleitorais, ocorreram, e poderia vir a ser utilizado tambem, para fraudar uma vitória da situação, tão provável, porem não tão aceita, pela oposição, pela direita, pelos militares, e por uma elite que sonha voltar ao poder, a qualquer preço.

      

    1. Rai, a situação realmente é

      Rai, a situação realmente é nebulosa.Você sabia que o Brasil é o único País do mundo onde ministros do STF também ocupam cadeiras no Tribunal Eleitoral? E onde o órgão que é responsável pela execução das eleições é o mesmo que julga e homologa tudo o que ocorre no processo eleitoral? É por isso que não muito tempo atrás, os ministros do STF julgaram inconstitucional uma lei que previa a urna eletrônica com emissão do papel para permitir a auditoria do voto, ou seja, um plano “B” de apuração e verificação de fraudes? Pois é… Ou o Congresso Nacional chama a si próprio esta responsabilidade de casa criadora das leis, ou vamos continuar com esse ativismo judiciário. Acredito que sem uma ampla reforma do judiciário, a nossa democracia vai continuar a correr vários riscos. Está se criando uma ditadura do judicário no Brasil.

  14. Aécio é a favor do parcelamento do 13º em 6x e redução do FGTS

    Extraido do Brasil 247 de 17/10/14

    Artigo de Maximiliano Garcez

    Em seu primeiro discurso como Senador, em 06.04.2011, ele defendeu um Projeto de Lei que retirava direitos dos trabalhadores, entre os quais o rebaixamento do FGTS de 8% para 2%, o parcelamento do 13° salário em até 6 vezes, o fracionamento das férias em até três períodos e banco de horas, sem adicional de horas extras. Trata-se do temido Simples Trabalhista. Continua no link (http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/157319/Nova-amea%C3%A7a-de-A%C3%A9cio-aos-trabalhadores-o-Simples-Trabalhista.htm).

  15. A sinistra história das privatizações no Brasil

    “Privatizações: a distopia do capital”, sob patrocínio do ideário do saudoso geógrafo Milton Santos, é a novo filme de Sílvio Tendler. 

    Léa Maria Aarão Reis, Carta Maior

    O fascinante novo filme de um dos mais respeitados documentaristas brasileiros, Silvio Tendler – Privatizações: a distopia do capital – relembra e esclarece, em uma aula cinematográfica de 59 minutos de grande impacto, como se deu o processo do crescente desmonte do estado brasileiro pelas mãos dos governos neoliberais dos dois fernandos do passado, começando em Collor e atingindo o seu ápice com FHC.Sob o patrocínio do ideário do saudoso geógrafo Milton Santos, Tendler, diretor e roteirista do filme, avisa no prólogo que vai tratar não apenas do processo de privatizações do qual o Brasil e sua população foram vítimas, mas também “das artimanhas do capital internacional em aliança com os capitais nacionais contra a nossa economia.”Nada mais oportuno. Assistir, divulgar e exibir este doc seguido de debate político, em especial nesses próximos dez dias, nas escolas de nível médio e salas de aula do ensino superior, cineclubes, no circuito cultural, nas lajes e nas diversas atuais novas plataformas disponíveis de cinema. Um dos objetivos: desconstruir o mantra decorado pelo candidato da direita Aécio Cunha à presidência da república, que promete, nas linhas e entrelinhas de seu programa de governo, encenar o derradeiro ato do triste teatro do desmonte do estado brasileiro. Isto se por acaso fosse eleito.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=A8As8mFaRGU%5D

    O mesmo candidato que, sempre leve como se estivesse nas areias da praia do Leblon, e com a ligeireza que lhe é peculiar, se refere em vazios pronunciamentos às severas críticas dessa história sinistra das privatizações no país – ativos públicos vendidos ou ofertados quase de presente ao setor privado – como sendo a “demonização” das esquerdas a esse processo criminoso.

    Privatizações: a distopia do capital mostra o ônus que pagamos hoje decorrente das políticas de desestatização. Oferece uma aula dinâmica, com ritmo notável, sobre a história recente do Brasil através das entrevistas de intelectuais, políticos, economistas, técnicos e educadores de prestígio: Carlos Lessa, Márcio Pochmann, Samuel Pinheiro Guimarães, João Pedro Stédile, Guilherme Estrella, Ermínia Maricato, Luiz Pinguelli, Carlos Vainer, Paulo Vivacqua, Marcos Dantas, Maria Inês Dolci, Ladislau Dowbor, Vagner Freitas, Eduardo Fagman, Henri Acserald, Souza Bravo, Gaudêncio Frigotto e Pablo Gentili. Eles traçam, partindo da era Vargas, o percurso dos sentimentos e momentos dramáticos da vida nacional relacionados às privatizações. 

    A realização do filme é do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge/RJ) e da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) com o apoio da CUT Nacional; a produção é da Caliban. Resultado de ampla pesquisa de entidades de classe, os engenheiros, na apresentação do trabalho, declaram: “O filme é movido pelo permanente combate à perda da soberania em espaços estratégicos da economia. O movimento sindical tem a clareza de que o processo de privatizações da década de 90 é a negação das premissas do projeto de desenvolvimento que sempre defendemos”.Eduardo Fagnani (Unicamp) resume o processo que violou o Brasil nos anos 90: “Deu-se a vingança da Economia sobre a Política que passou a refletir o interesse do capital.” Os economistas que na ocasião resistiam às diretrizes econômicas eram chamados, no governo de FHC, de dinossauros, lembra o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães. “E a mídia teve responsabilidade nesse processo, pelos seus vínculos com os grandes interesses multinacionais hoje aqui instalados.”Já Stédile vai direto ao ponto e fulmina: ”O povo brasileiro perdeu o controle sobre suas principais riquezas. Quando se tentou mudar o nome da Petrobrás para Petrobrax o argumento era o de que os gringos podiam pronunciar mais facilmente o X. Por aí se vê o nível da mediocridade da nossa burguesia subalterna da qual o Fernando Henrique Cardoso é o principal porta-voz e representante.”

     

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