Fora de Pauta

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Redação

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  1. Parabéns Jean Wyllys !

    Se a questão não é vingança, mas justiça; se a questão não é só antipetismo e antilulismo (leia-se ódio de classe), mas enfrentar a corrupção de fato (e a corrupção não pertence só ao PT nem foi inventada por ele); se a questão não é mera pressão de uma imprensa eivada de elitismo, mas tão somente ética, então, estamos à espera do julgamento – antes das eleições de 2014! – do mensalão pioneiro: aquele do tucano Eduardo Azeredo (PSDB), que projetou Marcos Valério no mercado. E o mensalão do DEM? A Justiça será justa ou continuará seletiva?
    Jean Wyllys deputado federal PSOL/RJ

    1. Não me convenceu não

        Quero ouvir que Genoíno e Dirceu são inocentes, que não há provas, que não ouve compra de votos, aí começo a levar à sério.

      1. Quero ver as provas, e não o “domínio do fato”

        Prezado, em qualquer julgamento, o juízo só deverá ser aplicado, quando esgotadas todas as apelações e ouvidos e analizados os contraditórios, e os nomes citados, não tiveram “nada” absolutamente nada, comprovados contra eles, apenas insinuações,e a aplicação rigorosa do “domínio do fato” é inconstitucional, e é inadmissível, que uma prática ilegal, porem habitual, desde o 1º dia da proclamação da República, seja usada pelo Supremo, para punir àqueles que não são simpáticos à direita, e que o cumprimento das penas ajuizadas, tenham sido abruptamente iniciadas e , mesmo antes do  processo, ter seu trânsito em julgado completado, e dos réus, terem todas as instancias e recursos julgados, sem decisões políticas.

    2. É  uma esperança  boa, pois o

      É  uma esperança  boa, pois o crescimento eleitoral espantoso do petismo na eleição lgoo após o julgamento , pode nos ajudar agora 

    3. Um pouco de lúz, numa noite que insiste em eternizar-se.

      Queria externar meus votos de admiração, a este parlamentar, que surpreendendo até os mais próximos seus, deu à Câmara do Deputados, um mínimo de esperança, de que aquela casa de representação dos brasileiros, poderia vir a ser um instrumento de defesa dos direitos civís e humanos de todos os brasileiros, e não apenas para a locupletação de seus membros, e para a prática inodora, incolor e insípida, dos mandatos de seus membros.

      Parabens ao Dep. Jean Wyllys.

    1. Cômico, se não fosse trágico.

      Caro Gilson, esta charge, veio “in time” pois nada foi mais coincidente(não sei se para bem, ou para mal) do que o Capitão do mato, resolver seu complexo de inferioridade, justamente no dia da proclamação da República( na verdade, uma republiqueta de bananas) e na ante-véspera, do dia da conciencia negra.

      Será que ele pensou nisto, e na repercussão negativa destes atos pouco ou nada democráticos, para não dizer que foram de excessão ?

  2. http://content.time.com/time/

    http://content.time.com/time/covers/0,16641,19311116,00.html

     

    FASCISTAS ITALIANOS EM SÃO PAULO – 1945-1960  –  Problemas juridicos com a Italia não são coisa nova para o Brasil. Graças a grande emigração italiana ocorrida após 1880, a maior entre todas as diasporas italianas,

     São Paulo é a maior cidade italiana fora da Italia, alem da vasta imigração especialmente de vênetos para o Rio Grande do Sul.

    Um capitulo pouco conhecido das complexas relações italo brasileiras ocorreu ao fim da Segunda Guerra quando um expressivo grupo de italianos importantes da politica, da industria e das finanças ligados ao fascismo sairam da Italia para fugir às perseguições inevitaveis dos novos governantes  do pós guerra que tinham contas a ajustar com os fascistas que ficaram no poder por 22 anos e criaram muitos inimigos, especialmente após a tragica aliança.

    Porque sse grupo veio para São Paulo?

    São Paulo em 1945 tinha um grande empresariado italiano simpatico ao fascismo, destacando-se dois lideres, os Condes Francisco Matarazzo Junior e os filhos do Conde Rodolfo Crespi, Adriano e Raul Crespi, representando a tradição do pai e  a irmã deles, Renata, casada com Fabio da Silva Prado, Prefeito de São Paulo durante o Estado Novo. Havia portanto um ambiente favoravel e receptivo a essa nova imigração, geralmente rica e que vinha para o Brasil se refugiar contra persiguições, processos e linchamentos.

    Vieram familias importantes, como os Pascolato (Pallavicini), cujo chefe foi Ministro de Mussolini, aqui ficaram com industria do ramo textil, o Grupo Matarazzo acolheu muitos e deu-lhes ocupação à altura de sua classe, como o Marques Blasco Lanzo d´Ajeta, importante diplomata do fascismo, para alguns abriu em sociedade empresas , como a Texnovo( Guido Castelnuovo)  e varias outras, as vezes eram pessoas abonadas na Italia mas tinham dificuldade para trazer recursos para o Brasil.

    A personalidade  mais importante dessa imigração filo-fascita foi sem duvida Dino Grandi, Conde de Mordano, o politico mais importante do Fascismo depois do Duce. Um dos lideres da Marcha sobre Roma, com Italo Balbo e

    Ernesto De Bono, personagem historico de todo esse periodo 1923-1945, foi Ministro das Relações Exteriores, Ministro da Justiça e Embaixador da Italia em Londres (1935) e mais do que tudo foi o homem que apresentou a moção para a queda de Mussolini na fatidica reunião do Grande Conselho Fascista em 24 de julho de 1943, onde Mussolini foi deposto por 19 votos a 7, Grandi liderou com sua força o Conselho para derrubar o Ditador que saiu da reunião preso e levado  em uma ambulancia. O Conde Dino Grandi escapou da Italia nos ultimos dias da Guerra, foi para a Espanha, depois Argentina e finalmente se radicou em São Paulo, onde ficou até 1960.

    Homem fundamental do periodo fascista, Grandi morreu em 1988 em Bologna, com 92 anos.

    A partir de 1960 grande parte dessa imigração especial retornou à Italia, que já estava em estabilidade politica e tinha encerrado as perseguições aos fascistas. Alguns poucos, como os Pascolato se radicaram no Brasil onde estão até hoje.

    Era uma turma no geral refinada, nada a ver com a velha imigração do Seculo XIX, lembro de alguns, muito posudos,

    vestiam-se muito bem e circulavam no high society paulistano, especialmente na Hipica Paulista , nos clubes de golfe, no Guarujá e em Campos do Jordão

    Na primeira fase, de 45 a 50, muitos estavam sendo procurados na Italia, era o periodo de “acerto de contas” e o fascismo tinha muitos crimes nas costas, ao que eu saiba nunca o Brasil extraditou qualquer italiano, eles sentiam-se absolutamente seguros aqui, tinham boa proteção do grande empresariado italo-paulista, os Matarazzo, Crespi, Morganti, Pinotti Gamba, Noschese, Pugliesi, Siciliano, Lunardelli.

    Um sub-grupo dessa mesma época foram os artistas, teatrologos e cineastas que fugiam da Italia por outras razões, especialmente falta de trabalho. Vieiram nessa leva Luciano Salse, Lucia Bosé, Adolfo Celi, Gianni Rato,

    otimos cenografos, encenadores, iluminadores, diretores de cena, tinham um lider, Franco Zampari, que era engenhiro, ligado a Ciccilo Matarazzo e um personagem unico, fascistissimo, Pietro Maria Bardi que ligou-se ao Rei da Imprensa, Assis Chateaubriand e com ele fundou o MASP, o maior museu da America Latina.

    Desse grupo saiu o TBC-Teatro Brasileiro de Comedia e a Cinematografica Vera Cuz, ambos modernizaram o teatro e o cinema no Brasil.

    Imigração completamente diferente da imigração camponesa que veio em outras circunstanscias e com outros propositos. O corredor Italia-Brasil é muito anterior a Cacciola, Batisti e Pizzolato, tem muitos capitulos para contar.

     

     

  3. Museu Afro inaugura escultura de Zumbi dos Palmares

    Museu Afro inaugura escultura de Zumbi dos Palmares para comemorar Dia da Consciência Negra

    Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

     

    São Paulo – Como parte das comemorações do Dia da Consciência Negra, o Museu Afro Brasil inaugura neste domingo (20) uma escultura de Zumbi dos Palmares, líder negro que resistiu à escravidão no Brasil. Com 2,2 metros de altura, a obra é uma réplica da que se encontra na Praça da Sé, em Salvador, e foi doada ao museu por sua autora, a artista plástica Márcia Magno.

    Zumbi nasceu em 1655 no estado de Alagoas. Último líder do Quilombo de Palmares, fundado em 1600 por escravos foragidos de um engenho pernambucano, Zumbi foi capturado, torturado e decapitado em 1695.

    A escultura doada ao Museu Afro apresenta o líder do Quilombo de Palmares em posição de alerta, portando uma arma de defesa chamada mukwale, símbolo de poder, usada por grandes guerreiros africanos. Para marcar o Dia da Consciência Negra e a inauguração da obra, que agora fará parte do acervo do Museu Afro, dois grupos de maracatus apresentam-se hoje, a partir das 13h, no local: Nação do Maracatu Porto Rico, de Recife, e Maracatu Bloco de Pedra, de São Paulo.

    “O Museu Afro Brasil é um espaço de história, arte e memória. Uma obra dessa magnitude, como é a obra da Márcia Magno, é muito importante [para o museu] porque representa um ícone da história negra do Brasil”, diz Emanoel Araújo, diretor da instituição.

    Além da escultura de Zumbi dos Palmares, serão inauguradas neste domingo duas exposições. A primeira delas éAurelino – a Transfiguração do Real, que apresenta 100 obras do artista plástico baiano Aurelino dos Santos, que trabalha primordialmente com pinturas. “[Aurelino] é um artista muito interessante. Ele faz pinturas geométricas, cheia de símbolos e significados”, comenta Araújo.

    A segunda exposição, Brincar com Arte – o Brinquedo Popular do Nordeste, apresenta mais de mil objetos, bonecos e miniaturas de veículos da coleção de David Glat, curador do Museu do Brinquedo Popular, na Bahia. Segundo Emanoel Araújo, são brinquedos feitos por nordestinos de diferentes etnias do Nordeste. “É uma exposição muito bonita, muito colorida.”

    Ainda como parte das comemorações do Mês da Consciência Negra, a Pinacoteca do Estado, o Museu de Arte Sacra e o Museu da Língua Portuguesa oferecerão ao público a programação temática Africanofagias Paulistanas, que destaca a presença africana na história da cidade de São Paulo. Incluindo apresentações de maracatu e rap, peças teatrais e debates, a programação completa pode ser consultada nos sites: 

    http://www.pinacoteca.org.brhttp://www.museuartesacra.org.br e http://www.museulinguaportuguesa.org.br

    O Museu Afro Brasil localiza-se no Parque Ibirapuera, na capital paulista e pode ser visitado de terça-feira a domingo, das 10h às 17h. A entrada é franca. As duas exposições serão encerradas em abril do próximo ano. formações pelo site http://www.museuafrobrasil.org.br.

    Edição: Nádia Franco

    http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-11-20/museu-afro-inaugura-escultura-de-zumbi-dos-palmares-para-comemorar-dia-da-consciencia-negra

  4. Escravos no período colonial resistiram como puderam

    Negros escravizados no período colonial resistiram como puderam, diz especialista

    Thaís Antonio – Enviada especial da EBC

    Cachoeira (BA) – Desde que os colonizadores portugueses chegaram ao Brasil, há mais de 500 anos, eles exploraram, inicialmente, a mão de obra indígena. Mas o contato com os homens brancos foi péssimo para a saúde dos indíos. Além disso, os nativos conheciam muito bem o território e fugiam com facilidade.

    Por razões econômicas e também em busca de mão de obra qualificada, os portugueses começaram a trazer africanos escravizados para o Brasil. Os negros eram obrigados a vir para um país estranho, numa travessia de barco que levava meses, em condições precárias, para trabalhar forçado.

    Mas as regras duras da chibata não foram aceitas sem luta. Os negros escravizados resistiram da forma que puderam. “Falar das lutas negras é falar disso, dos enfrentamentos, dos embates do outro lado do Atlântico, na travessia, do lado de cá do Atlântico. Eu costumo pensar na resistência de uma forma muito ampla”, destaca o professor Nelson Inocêncio, do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade de Brasília.

    Para ele, o termo que define a retirada dos negros do Continente Africano é sequestro. “Esse sequestro realmente foi algo absurdo, inominável. O Brasil foi o país que mais importou população africana. Dentro daquele universo de extrema violência existiam articulações coletivas para, de alguma forma, tentar minar o sistema”, ressaltou

    A resistência sempre foi a palavra de ordem de quem era forçado ao trabalho escravo. Mas não foi fácil. Os negros foram caçados e perseguidos. Por isso, procuravam não ficar sozinhos. Em comunidade, era mais fácil sobreviver.

    Os locais de refúgio começaram a se formar logo após a chegada dos primeiros navios negreiros ao Brasil. Nasciam, assim, os chamados quilombos. O mais famoso deles, o Quilombo dos Palmares, em Alagoas, data do fim do século 16. Isso quer dizer que pouco depois do início da escravidão, os primeiros negros já começaram a fugir.

    A herança de quem fugiu da escravidão ainda é viva entre os quilombolas. Sirilo Rosa, presidente da Associação Quilombo Kalunga, comunidade no interior de Goiás, conta um pouco da história que já escutou. “Eu ouvia nossos antepassados falarem que tinha um lugar chamado quilombo mas que eles não sabiam onde era. [Diziam] que esse lugar chamado de quilombo era onde o pessoal que foi escravo fugia e ia pra lá”, lembra. “Era um lugar isolado e que não tinha nem estrada pra chegar. Eles saíam das casinhas deles, mas não deixavam trilha. Saíam de um lado e chegavam por outro”.

    A jovem quilombola Edmeia Batista Costa, da Comunidade Kaonge, em Cachoeira, na Bahia, também conhece a história de quem veio antes. “A gente sabe que os antepassados lutaram muito. Muitos apanharam no chicote. Agora a gente não tem mais isso. Graças a Deus, a escravidão já acabou e eles passaram para gente o trabalho e a luta deles para a gente continuar”, conta.

    O Brasil tem mais de 2,4 mil comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Cultural Palmares. Elas estão espalhadas em 24 estados e se organizam de forma diferente. A maioria vive da agricultura de subsistência. Ou seja, eles produzem na roça praticamente tudo o que precisam. É o caso de dona Leotéria, lavradora kalunga. Ela planta mandioca, arroz, milho, cana, feijão de corda, além de frutas, hortaliças e ervas medicinais.

    Dona Leotéria diz que nem sempre é fácil, mas que já viveu dias mais difíceis no passado. “Já foi sofrida a nossa vida. Uma parte foi boa e outra sofrida mas, graças a Deus, nós sobrevivemos. Não tinha rodagem [estrada] por aqui, não tinha médico. A pessoa adoecia, levava para Cavalcante [um dos municípios que compõem o território kalunga, distante 30 quilômetros da comunidade] na rede”, recorda.

    “Hoje está melhor porque já tem médico, já tem muitas coisas. Hoje já tem até o posto [de saúde] aqui, também. Uma hora tem médico, outra hora não tem. Mas a hora que tem já serve”, resigna-se.

    De acordo com a Fundação Cultural Palmares, apenas os estados do Acre e de Roraima e o Distrito Federal não contam com esses remanescentes. Mais de 200 processos de certificação ainda estão sendo analisados e mais de 500 comunidades foram identificadas pela fundação como quilombolas, mas não solicitaram a Certidão de Autodefinição, já que o primeiro passo para ser quilombola, é se reconhecer como tal.

    É o famoso sentimento de identidade, como explica Juvani Jovelino, líder espiritual da Comunidade  Kaonge, na Bahia. “Ser quilombola é você saber [a origem] os 50% do seu sangue. Não é só negro que é quilombola, porque existe branco também que é quilombola porque tem 50% do sangue que ele não procurou saber de onde vem.”

    Edição: Marcos Chagas

    http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-11-18/negros-escravizados-no-periodo-colonial-resistiram-como-puderam-diz-especialista

    1. Por isso, ficamos honrados

      Por isso, ficamos honrados com a luta dos petistas de  resistêcia contra o mentirão, portanto, luta do mesmo nível. 

  5. A manifestação dos juristas contra Barbosa

    Prezado Jornalista Luis Nassif

    Peço gentilmente ao Senhor que reproduza em seu blog a nota de repúdio dos juristas contra as atitudes desequilibradas e indecorosas do ministro/candidato Joaquim Barbosa, quando da  prisão dos condenados da ação penal 470 no último dia 15 de novembro. Esclareço que tal nota pode ser obtida no blog Conversa Afiada do Jornalista Paulo Henrique Amorim, no seguinte link:

    http://www.conversaafiada.com.br/economia/2013/11/19/dallari-e-bandeira-de-mello-contra-barbosa/

  6. Como Barbosa vai faturar

    COMO BARBOSA VAI FATURAR EM CIMA DA DOENÇA DE GENOINO

    Claro que devemos lutar pela prisão domiciliar de Genoino, que sem dúvida nenhuma se encontra gravemente enfermo.

    Mas quem concede esta mudança de regime prisional?

    O Senhor Joaquim Barbosa? O ministro ou o candidato do PSDB? E dá para separar as duas coisas a essa altura do campeonato?

    Se for o ministro/candidato, novamente esse cara vai faturar popularidade em cima de todas as irregularidade que ele vem cometendo desde o dia 15 desse mês, quando da prisão dos condenados na ação penal 470. E ainda vai passar para a história como “um juiz sensível às precárias condições de saúde de um réu”.

    Barbosa, quem não te conhecer que te compre

    1. Crápula

       

      Tudo foi fatiado nesse processo, Barbosa criou processos paralelos para onde jogou as provas da inocencia dos réus e em seguida decretou segredo de justiça, de forma que ninguém tivesse noção do todo do processo. Agora Barbosa quer fatiar os corpos dos petistas e jogar os pedaços nas ruas, e pensa assim estar matando dois coelhos com uma cajadada só: Ganhando popularidade e dando à elite a chance de se vingar do PT

      No dia da proclamação da república da globo no JN a emissora deu em destaque que Barbosa teria determinado que não se cometessem abusos contra os réus mas isso era so uma peça de marketing. Não consigo acreditar q o Brasil tem um ministro da suprema corte com esse perfil. Para soltar Daniel Dantas duas vezes em 24 horas, o Gilmar Mendes, presidente do STF, ficou de plantão. Como Genonoino não eh um bilionario DD, o Barbosa, presidente do STF, deixa-o morrendo e some para o PA e, ainda vai posar de bonzinho e preocupado com questões humanitárias ao conceder a prisão domiciliar para Genonino. Triste Brasil.

    2. Quem não te conhecer…

      Prezado, ninguem compra produto estragado, e este Senhor, está contaminado pelo PIG, e sedento de sangue inocente, e seu valor de mercado, cai vertiginosamente, e vai ser jogado na lata de lixo da história, principalmente se ele aventurar-se na política partidária, tentando eleger-se para qualquer cargo majoritário. O brasileiro aceita as injustiças(principalmente feita pelo Poder Judiciário) porem aprendeu a votar.

  7. O brasileiro está procurando outras maneiras de ser homem
    “O brasileiro está procurando outras maneiras de ser homem”, diz historiadora
    Organizadora do livro “História dos Homens no Brasil”, Mary del Priore diz que pais estão “inaugurando uma nova faceta” da masculinidade no Brasil, mas que a sociedade como um todo ainda é machista e que o sexo masculino também acaba sendo vítima dele

    Brunno Kono | iG São Paulo |

    19/11/2013 05:00:00

    Thinkstock/Getty Images
    Pais estão inaugurando uma nova faceta da masculinidade no Brasil, afirma historiadora Mary del Priore

    “O heroísmo dos campos de batalha migrou para o cinema e a cama. Ali, no início do Século XX, forjaram-se padrões de comportamento masculino em que a coragem e bravura eram regras. ‘Dar no couro’ também era norma. O homem viril precisava ser igualmente incansável. As falhas, sempre discretamente tratadas. (…) Entre os anos 1960 e 1990, grandes rupturas: nascia o ‘metrossexual’. Um ‘novo homem’. (…) O aumento de revistas masculinas e a proliferação de serviços para cuidar e aperfeiçoar o corpo masculino (que alteraram não só o físico, mas a cabeça de muitos). Multiplicou-se a preocupação com a ‘diversidade’. Quantos homens cabem num só?”

    Ex-professora da USP e especializada em História do Brasil, Mary del Priore questiona e busca responder esta dúvida em 12 textos organizados por ela e Marcia Amantino e publicados em “História dos Homens no Brasil” (Editora Unesp).

    “ ‘Bom cabrito não berra’ ou ‘homem não chora’ são expressões populares que demonstram que a história dos homens não foi um passeio num cenário de conquistas e atos heroicos, mas também de dores e humilhações que os condenam a sofrer calados. É a história de lutas num ambiente extremamente adverso.”

    Em entrevista ao iG  por e-mail, a historiadora afirma que o conceito de masculinidade sofreu diversas mudanças ao longo de décadas, influenciado por acontecimentos históricos: “Não existe um, mas vários homens brasileiros, pois sua ‘masculinidade’ não é um dado natural, mas uma variável construída de acordo com diferenças de classe, educação, religião, orientação sexual e até da área geográfica onde estão situados”.

    De acordo com Priore, a figura paterna está “inaugurando uma nova faceta” da masculinidade no Brasil, mas que a “sociedade como um todo” ainda é machista. “Homens aprendem com as mães que o machismo nasce em casa”, diz. Leia a entrevista:

    iG: Historicamente, quem é o homem brasileiro?
    Mary del Priore:  Ser homem ou se tornar um, saber que comportamentos adotar de acordo com sua época, é um longo aprendizado social. Algo relacionado não só às dimensões culturais, como também à política, à economia e aos debates relacionados à identidade nacional. Não existe um, mas vários homens brasileiros, pois sua “masculinidade” não é um dado natural. É uma variável construída de acordo com as diferenças de classe, educação, religião, orientação sexual e até da área geográfica onde estão situados. Mas o que vemos hoje e mereceu nossa atenção foi o fato de que eles estão procurando “outras maneiras de ser homem”. E é delas que buscamos falar.

    iG: De onde surgiu a ideia de montar o livro?
    Mary del Priore:  O livro dá continuidade a uma coleção que faço para a editora da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e que já tem outros títulos: História das Mulheres no Brasil (prêmio Jabuti 1998), História das Crianças, (prêmio Casa Grande & Senzala da Fundação Joaquim Nabuco 2000), História do Corpo, dos Esportes e agora dos Homens. Reunimos autores conhecidos por trabalhar dentro do tema e capazes de um texto agradável e informativo. Pouca gente trabalha com o assunto, preferindo escrever sobre “gênero feminino”. Fomos contra a corrente e nesse aspecto, o livro é inovador e trás mil novidades.

    “ O nosso problema é que a maioria das mulheres não se importa em ser vista como tal (objeto sexual). E acredita que o ‘fiu fiu’ faz bem para a autoestima. Os homens podem mudar? Sim. Mas é preciso que as mulheres o façam antes.”

    iG: De que o forma o livro é inovador e que “outras maneiras de ser homem” são essas?
    Mary del Priore:  O capítulo sobre o homem escravo revela o passado de nossos avôs africanos, o trabalho, uniões, práticas sexuais, fugas e violências. O celibato dos padres é outro assunto novo, bem como questões polêmicas em torno de sua sexualidade: despiam a batina e brincavam de homens comuns. No mundo rural, a virilidade se construía por meio das armas e do sexo. A sífilis era o batismo de muitos. Um pai nunca anunciava o nascimento de um filho, mas de um “macho”. E os filhos bastardos eram um signo de poder sexual. A introdução dos esportes e do ar livre na vida dos homens do século XIX vai lhes permitir exibir músculos, potência. O mesmo podemos dizer do homem em armas: o exército como palco para exibições sobre a força, a honra e a violência.

    iG: É dito na apresentação do livro que “o Brasil continua sendo um país machista”. Como mudar isso? A mudança parte da conduta do homem ou a mulher terá que brigar como já fez muitas vezes no passado?
    Mary del Priore:  O machismo não é especialidade brasileira e transformações da sociedade ocidental têm oferecido chances de muitas mudanças. Quanto mais se discute o tema, maior a conscientização, que vem sendo acompanhada de regras e leis. A multiplicação de delegacias da mulher, aplicações da Lei Maria da Penha, exemplos educativos na mídia, inovação nos papéis femininos são formas de buscar soluções duráveis para o patriarcalismo estrutural. O problema é que em nosso país as mulheres também são machistas: não deixam o marido lavar a roupa, nem o filho fazer a cama, se a namorada deste briga com ele é por que é p…, só gosta de ser chamada de docinho, gostosa, tudo o que for comestível, enfim. Os homens aprendem com as mães que o machismo nasce em casa. É a sociedade como um todo que é machista.

    iG: Quais transformações do mundo ocidental têm oferecido chances de mudanças?
    Mary del Priore:  A moda, por exemplo, permitiu novas representações em torno da masculinidade. Desde o passado mais remoto os homens de elite exibiam trajes, barbas e cabelos de acordo com tendências da época. A vaidade e o culto à beleza nunca estiveram fora de suas preocupações. Da peruca com laço de fita e escarpin de saltinho à calça jeans com camiseta branca, dos veludos e cetins ao linho ou lãs inglesas, do exibicionismo barroco à severidade burguesa, a moda é um campo para explicar transformações de hábitos e maneiras masculinas de viver. O mesmo podemos dizer da música e do cinema a partir dos anos 60, que influenciaram estilos de vida e, sobretudo, mudanças no campo da sexualidade: a cena do encontro de um jovem com uma mulher mais velha – como mostrado no filme “A Primeira Noite de um Homem – expunha os riscos da virgindade e da inexperiência masculina que começava então a mudar. Transar pela “primeira vez”, ir à zona, a juventude engajada na cena pública, a revolução sexual com a chegada da pílula, tudo isso revela mudanças de paradigmas. A partir dos anos 70 e 80 vemos os gays em cena e a diluição do binômio hetero/homo.

    iG: Quando se fala em mudanças, campanhas como a “Chega de Fiu Fiu” são fundamentais?
    Mary del Priore:  Todas as campanhas que colaborem para uma valorização da mulher em outro papel que não seja o de objeto sexual é válida. Nos países desenvolvidos existem movimentos para diminuir o assédio e evitar que a imagem da mulher fique inferiorizada. Nada de revistas pornográficas ao alcance do olhar ou cartazes chamativos de lingerie, por exemplo. O nosso problema é que a maioria das mulheres não se importa em ser vista como tal. E acredita que o “fiu fiu” faz bem para a autoestima. Os homens podem mudar? Sim. Mas é preciso que as mulheres o façam antes.

    iG: Em que sentido o homem brasileiro também é uma vítima? Ele é vítima da própria sociedade que projeta esta imagem do conquistador?
    Mary del Priore:  Sem dúvida. “Bom cabrito não berra” ou “homem não chora” são expressões populares que demonstram que a história dos homens não foi um passeio num cenário de conquistas e atos heroicos, mas também de dores e humilhações que os condenam a sofrer calados. É a história de lutas num ambiente extremamente adverso. De sobrevivência em meio às desigualdades, de conflitos e tensões.

    Thinkstock/Getty Images
    Homem também é uma vítima histórica do machismo, diz autora de “História dos Homens no Brasil”

    iG: Que dores e humilhações são essas?
    Mary del Priore:  A aversão à homossexualidade, o horror da “cornitude” só mencionada nos sambas de Lupicínio Rodrigues (compositor brasileiro tido como criador do termo “dor de cotovelo”), a vergonha em torno do fracasso profissional ou o silêncio sobre a falta de dinheiro, as exigências de ereções permanentes e de um desempenho sexual excepcional, dúvidas quanto à fidelidade da esposa ou dos amigos, a expectativa exacerbada da família com relação ao sucesso profissional, a vergonha da doença e do envelhecimento. São dezenas de exemplos em que o sofrimento masculino vem sendo tratado com discrição e quase vergonha. Consultórios psicanalíticos estão cheios de casos em que homens procuram socorro por não saber lidar ou falar de suas limitações. O fantasma do amante, marido, profissional e pai sem arranhões ou falhas continua a incomodar e a fazer sofrer a muitos.

    iG: Fizemos recentemente uma matéria sobre o “novo homem”, que deixou uma posição até então bem definida dentro da sociedade. Quem é ele para você?
    Mary del Priore:  Houve grande transformação anunciada, aliás, na música (Super-Homem, a Canção) de Gilberto Gil: “Um dia vivi a ilusão de que ser homem bastaria”. Onde mais se sente a mudança é na legislação sobre paternidade. Os “direitos paternos” foram substituídos por “deveres” e a autoridade, por cuidados. As novas leis esvaziaram os poderes do velho e feroz patriarca, e hoje, ao lado do pai divorciado, homossexual, viúvo, adotivo ou ausente, vamos encontrar uma nova realidade social construída cotidianamente. Na ausência de mães, cada vez mais envolvidas na vida profissional, os “pais” estão inaugurando uma nova faceta da masculinidade no País.

    iG: O “novo homem” é herança de uma mudança recente ou reflexo de um consumidor que publicações voltadas para o público masculino tentam criar, uma vez que a imagem do típico machão ficou defasada?
    Mary del Priore:  Tudo junto, mas, também, as novas condições nas quais vivem os tais “novos homens”: idade tardia para o casamento, vida de solteiro com as responsabilidades domésticas, instabilidade econômica, descoberta de que o “emprego” eterno foi trocado pelo “trabalho” intermitente, solidão nas grandes cidades, enfim, a lista é longa. A partir daí os homens se adaptaram, passaram a cozinhar, a ir ao supermercado, a levar os filhos na escola e ao pediatra, a conviver com filhos e família de outras uniões, a viver em um mundo, ele também “novo”! Aprenderam a aprender e isso é ótimo para a sociedade como um todo.

    Getty Images/Kevin C. Cox
    Mary sobre o MMA: “Trata-se mais da valorização do corpo compreendido como veículo de status e poder”

    iG: O último capítulo do seu livro aborda o fenômeno do MMA. Em qual homem o brasileiro se espelha? No “novo” ou no lutador?
    Mary del Priore:  Há de tudo e para todos. Depende do nível de educação ou da aspiração pessoal de cada um e por isso falamos sempre no plural: em masculinidades. O interessante é que ao serem introduzidos no Brasil em meados do século XIX, os esportes, até os mais violentos, vinham acompanhados da ideia de que serviam ao “desenvolvimento intelectual da mocidade”. Não parece ser essa a contribuição do MMA. Por outro lado, a luta não se resume a um palco para a crueldade espetacular. Os lutadores se negam a reduzi-la à dimensão da violência. Trata-se mais da valorização do corpo compreendido como veículo de status e poder. Ou de uma forma de sociabilidade específica onde se misturam lazer, esporte e estilo de vida.

    iG: O homem brasileiro possui uma identidade própria construída ao longo de séculos ou ele busca referências no exterior?
    Mary del Priore:  Somos mestiços de brancos, negros e índios. Aqui, diferentes culturas e saberes se integraram à sociedade brasileira. Se buscamos referencias no exterior? Sim. Modos de vestir e de comportar-se, o metrossexual, o MMA, a lista é longa. Muitos homens cabem num só. Mas, no fundo, ele é brasileiro.

     

  8. Ensino da cultura negra ainda sofre resistência nas escolas
    Michael e Celina Sodré

    Celina foi aconselhada a mudar Michael para escola pública, “para ele saber qual seu lugar”

    Embora metade da população brasileira se identifique como preta ou parda, a história das raízes africanas do Brasil ainda é tema pouco tratado nas salas de aula. Promulgada há dez anos, a lei 10.639, que determina o ensino da cultura afro-brasileira, esbarra na falta de capacitação dos professores e até no racismo velado que permeia a sociedade, segundo apurou a reportagem da BBC Brasil. Mas há avanços.

    Hoje com 19 anos, Michael Sodré é mais um estudante tenso com as provas do vestibular. Nos primeiros anos do colégio, no entanto, o motivo de tensão era outro. Único garoto negro em sua sala de aula, em um famoso colégio de elite na zona sul do Rio de Janeiro, o menino era alvo frequente de bullying por parte dos colegas.

    “Chamavam ele de Bombril por causa do cabelo”, disse a mãe adotiva, Celina Sodré. Em uma conversa dura com a coordenadora da escola, o diálogo acabou em uma recomendação insólita:

    “Ela simplesmente me disse que a solução do problema era que meu filho fosse estudar na escola pública, porque ai ele saberia onde era o seu lugar”.

    Cenas de bullying por parte dos colegas e racismo por parte do próprio sistema se reproduzem em escolas de todo o Brasil. Mais de um século após o fim da escravidão, o país que mais recebeu trabalhadores negros ainda trata esses cidadãos como se fossem subalternos, segundo especialistas ouvidos pela reportagem.

    A lei 10.639, promulgada em 2003, foi criada justamente com o intuito de valorizar as raízes africanas do país e superar o racismo.

    “É preciso superar a visão do negro apenas como escravo. É assim que ele geralmente aparece nos livros escolares”, conta Rafael Ferreira da Silva, Coordenador do Núcleo de Educação Étnico-Racial da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

    A prefeitura paulistana fez neste ano um levantamento inédito na rede de ensino da cidade para ver o alcance da aplicação da lei.

    “O levantamento mostrou que há avanços. Mais da metade das escolas trabalham o tema. Mas na maior parte dos casos, é geralmente iniciativa isolada de um professor que gosta do tema. E também há o problema da descontinuidade. Se o professor deixa a escola, muitas vezes o assunto deixa de ser abordado”, disse.

    Mitos aceitos e mitos ocultos

    “Discutir África não é coisa fácil nas escolas”, diz Stela Guedes Caputo, pesquisadora do tema e professora na UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro).

    Além dos casos concretos de preconceito registrados em sala de aula, ela diz que quando a lei é cumprida, há casos em que “pais se reúnem com os filhos e vão à escola questionar e criticar professores que querem discutir a história da África”.

    Stela também questiona a ausência de elementos de origem afro nos livros escolares. A questão se torna especialmente delicada quando se tratam de personagens ligados às religiões afro-brasileiras.

    Nesse caso, a ocultação desse capítulo da cultura nacional não é apenas prerrogativa das escolas. Em muitos casos, as próprias crianças escondem a religiosidade para não sofrerem preconceito por parte dos colegas.

    “Os mitos que as crianças aprendem nos terreiros de candomblé não são aceitos na escola, os itans (os mitos da cultura iorubá), as histórias africanas que conhecem, são das mais belas criações literárias humanas e elas precisam escondê-las. Seu conhecimento é negado. Porque na escola é tão comum mitos gregos, romanos e outros, e mitos africanos são demonizados?”, questiona.

    Avanço

    Livro Minas de Quilombos

    Editais do MEC exigem que livros didáticos tenham conteúdo sobre a história afro-brasileira

    Professora de formação, Macaé Maria Evaristo do Santos conta que há mais de dez anos, quando ainda dava aula em um colégio de Belo Horizonte (MG), a visiblidade da cultura afro-brasileira era bem menor.

    “Uma vez cheguei em uma sala do Ensino Médio e perguntei aos alunos quantos haviam lido um livro com personagens negros. Alguns levantaram a mão. Depois de mais de dez anos de escolaridade, eles citaram a Tia Nastácia, o Saci Pererê, o Negrinho do Pastoreio… Nem Zumbi dos Palmares fazia parte do repertório”, conta.

    Macaé hoje é Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (MEC). Uma década após a promulgação da lei, ela ainda vê desafios, mas comemora os resultados.

    “Essa é uma temática que vai ganhando relevância. Antes só se falava nisso no Dia da Consciência Negra. Aos poucos vai se integrando no projeto pedagógico das escolas”, diz.

    A secretária conta que em 2012, o curso mais solicitado pelos diretores de escolas do país na Rede Nacional de Formação Continuada do MEC foi justamente o que capacita professores para o ensino de cultura afro-brasileira.

    Na última década, os editais para o desenvolvimento de livros didáticos financiados pelo MEC também exigem esse conteúdo.

    http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/11/131118_educacao_negro_mm.shtml

  9. Barbosa e a lógica do fatiamento do mentirão

    Tudo foi fatiado nesse processo, Barbosa criou processos paralelos para onde jogou as provas da inocencia dos réus e em seguida decretou segredo de justiça, de forma que ninguém tivesse noção do todo do processo. Agora Barbosa quer fatiar os corpos dos petistas e jogar os pedaços nas ruas, e pensa assim estar matando dois coelhos com uma cajadada só: Ganhando popularidade e dando à elite a chance de se vingar do PT

  10. Aos 70 anos, os Monty Python

    Aos 70 anos, os Monty Python voltam ao palco

     

    19/11/2013 – 15:40

    Terry Jones diz que espera que o espectáculo, a primeira vez que se reúnem em 15 anos, o ajude a pagar a hipoteca da sua casa.

     

     

    Os cavaleiros que dizem “Ni”, sempre a olhar para o lado mais luminoso da vida, chegaram a acordo e vão reunir-se para um espectáculo ao vivo. Os Monty Python vão “juntar-se e fazer um espectáculo – é real”, confirmou esta terça-feira à BBC Terry Jones, um dos membros de um dos mais conhecidos, reverenciados e influentes grupos de comédia do século XX.

    John Cleese, Eric Idle, Terry Gilliam, Michael Palin e Terry Jones (Graham Chapman, o sexto Python, morreu em 1989) vão dar mais detalhes deste regresso na quinta-feira, dia em que está agendada uma conferência de imprensa para a qual Idle está muito entusiasmado: “Só faltam três dias para a conferência de imprensa dos Python. Certifiquem-se de que todos os fãs dos Python são avisados do grande evento noticioso iminente”, disse segunda-feira no Twitter. Já esta terça-feira, depois de a BBC ter confirmado a notícia junto de Jones, Idle voltou aos tweets para partilhar: “Os Python reúnem-se esta manhã”. “Estou bastante entusiasmado”, disse ainda Terry Jones à BBC. Eespero que nos faça ganhar muito dinheiro. Espero conseguir pagar a minha hipoteca!”.

    Este será o primeiro espectáculo ao vivo dos cinco membros remanescentes dos Monty Python desde 1998, quando actuaram nos Estados Unidos, no Aspen Comedy Festival. A conferência de imprensa de quinta-feira, em que os Python devem anunciar o espectáculo de reunião e dar mais detalhes sobre o mesmo, está marcada para o Playhouse Theater, em Londres, onde está em cena o musical Spamalot, de Eric Idle, que partilha temas de um dos emblemáticos filmes da trupe, Monty Python e o Cálice Sagrado.

    Meses de negociações
    Quando se concretizar este espectáculo, será o culminar de meses de negociações em circuito fechado entre os cinco Python, escreve a imprensa britânica. Segundo o diárioTelegraph, a actuação pode dar azo a um filme ou a um programa televisivo, mas não é ainda certo se os comediantes – que há mais de duas décadas se ocupam sobretudo com projectos a solo, como foi o caso do musical Evil Machines, que pôs Terry Jones a trabalhar com o compositor português Luís Tinoco para uma estreia mundial no Teatro São Luiz em Janeiro de 2008, mas também em algumas colaborações entre si – irão levar à cena novo material ou os seus maiores êxitos. Alguns desses êxitos são sketches que ficaram como referência, desde The Knights Who Say Ni, Ministry of Silly Walks ou canções dos seus filmes como Always Look on the Bright Side of Life, que se tornou num êxito na sequência da sua estreia em A Vida de Brian, de 1979.

    Pouco tempo depois da sua última actuação ao vivo em conjunto – e que acontecia já 15 anos depois do seu último trabalho, o filme vencedor do prémio do júri em Cannes O Sentido da Vida (1983), os Python estavam prestes a embarcar numa digressão pelos EUA, mas Michael Palin, hoje conhecido também pelas suas séries de televisão ligadas às viagens, abandonou o projecto, deixando o resto do grupo zangado, ou, pelo menos, alguns dos seus membros. Mais recentemente, em 2012, Terry Jones chegou a dizer publicamente que um filme de ficção científica escrito e realizado por si conseguiria o feito de juntar novamente os autores de sketches como Ministry of Silly Walks (da inovadora série televisiva Monty Python’s Flying Circus, que passou no Reino Unido entre 1969 e 1974 e que foi transmitida mundo fora, Portugal incluído). Mas tal também não aconteceu.

    Brincar com temas proibitivos
    Desde Flying Circus, os Python tornaram-se vozes essenciais da comédia mundial – na década de 1960, acabaram com as punchlines, a piada quase canónica que anuncia com floreados o fim de um número de comédia, tiveram a animação de Gilliam a fazer de marcadores entre os sketches e brincaram com temas que pareciam proibitivos e que levaram pela década de 1970 em diante, do nonsense aplicado à religião à escatologia de Mr. Creosote com o seu chocolatinho de menta que faz transbordar uma refeição lauta. Influenciaram várias gerações de comediantes e tornaram-se numa verdadeira marca de humor traduzida em filmes (Monty Python e o Cálice Sagrado, O Sentido da Vida, A Vida de Brian, Os Gloriosos Malucos À Solta – uma compilação dos melhores episódios de Flying Circus – ou o espectáculo-concerto Os Monty Python em Hollywood Bowl), programas especiais de TV, discos, livros e todo o tipo de material alusivo e coleccionável.

    As suas carreiras a solo vão desde a vida de Palin em documentários de viagem até aos filmes realizados por Terry Gilliam (12 Macacos, Delírio em Las Vegas, O Rei Pescador, mas também Brazil, com Michael Palin, ou A Fantástica Aventura do Barão, com Idle), passando pela escrita e actuação de John Cleese (Um Peixe Chamado Wanda, Fawlty Towers e dois filmes de cada uma das sagas James Bond e Harry Potter). Eric Idle foi visto mundo fora em 2012 na cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos a cantarAlways Look on the Bright Side of Life e assina Spamalot. Terry Jones, que tal como os restantes Python está já na casa dos 70 anos, escreveu peças, argumentos de cinema e apresentou documentários televisivos.

    Numa entrevista ao PÚBLICO em 2008, quando Terry Jones se mudou para Lisboa para trabalhar em Evil Machines, o comediante dizia, quando questionado sobre a força da fama dos Python e sobre se se sentia prisioneiro dela, que não o sentia. “Na verdade, ela sempre me possibilitou fazer coisas. E a fama tem sido gradual, estranhamente. Parece maior hoje do que há 30 anos. Não sei o que se passa, mas parece estar num crescendo até agora. Quando estávamos a fazer o programa de televisão, não o sentíamos.”

     

    http://www.publico.pt/cultura/noticia/aos-70-anos-os-monty-python-voltam-ao-palco-1613096#/0

     

    vídeos inseridos no texto:

    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=iV2ViNJFZC8

       

    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jHPOzQzk9Qo

     

    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=QTQfGd3G6dg

      

  11. A maldição da família Kennedy
    A maldição da família Kennedy

    Por Luciana Alvarez – especial para o iG |

    20/11/2013 05:00

    Texto 
    Rico e influente, o clã mais popular dos EUA tem trajetória marcada por tragédias, doenças e acusações criminais; veja detalhes em árvore genealógica dos ‘amaldiçoados’

    Uma família rica, influente, mas amaldiçoada. É assim que muitos americanos veem o clã dos Kennedy, marcado por uma série de tragédias e mortes precoces desde os anos 1940.

    Além de Jonh F. Kennedy, assassinado aos 46 anos durante um desfile em carro aberto em Dallas há 50 anos, quando era presidente dos EUA, outros sete membros da família tiveram mortes prematuras e trágicas, além de seis casos de acidentes, doenças e envolvimento com drogas.

    Dos quatro filhos homens do casal Joseph Patrick e Rose Fitzgerald Kennedy, os pais de JFK, apenas um chegou à velhice e teve uma morte natural: Edward Kennedy, que faleceu de câncer em 2009, aos 77 anos. Ainda assim, escapou por pouco da “maldição”. Em 1969, Ted, como era conhecido, sobreviveu a um grave acidente quando o carro que ele dirigia na volta de uma festa em Massachusetts caiu de uma ponte. Uma de suas funcionárias, que viajava com ele, acabou morrendo.

    Mas não há dúvidas de que Ted, eleito por sete vezes senador dos EUA, pode ser considerado o mais sortudo dos irmãos. O mais velho deles, Joseph P. Kennedy Junior, morreu em um acidente aéreo em 1944, aos 29 anos, quando era piloto durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Em 1968, Robert F. Kennedy foi o terceiro irmão a morrer tragicamente. Então com 42 anos, ele foi assassinado em Los Angeles depois de vencer a primária presidencial do Partido Democrata na Califórnia. Foi o fim do sonho do patriarca Joseph de ver mais uma vez um Kennedy na presidência americana.

    Duas das cinco filhas do casal Joseph e Rose também teriam sido vítimas da dita maldição. Kathleen Kennedy morreu em 1948, aos 28 anos, em um acidente de avião. Rosemary viveu mais, mas tampouco teve boa fortuna: tendo nascido com algum tipo de problema mental – até hoje há muita controvérsia sobre qual era sua real condição – ela foi submetida a uma lobotomia mal sucedida em 1941 e passou o restante da vida internada em uma instituição, até morrer em 2005, aos 87 anos.

    Segunda geração

    A suposta maldição também chegou à geração seguinte, dos netos de Joseph e Rose, a começar pelos próprios filhos de JKF. Patrick Bouvier Kennedy, que seria o segundo herdeiro homem de JFK, nasceu prematuro e logo morreu, três meses antes de seu pai ser assassinado. O primogênito, JFK Junior, morreu em 1999 junto com a esposa, em um acidente com o monomotor que ele pilotava. Ne época tinha 39 anos.

    A morte prematura veio ainda para dois dos 11 filhos de Robert F. Kennedy. Em 1984, David Kennedy, o quarto mais velho dos irmãos, morreu aos 28 anos de overdose, na semana da Páscoa, em um quarto de hotel. Em 1997, Michael Kennedy, o sexto filho de Robert, morreu aos 39 anos após um acidente enquanto esquiava em Aspen, Colorado.

    Assim como seu pai Ted, Edward Kennedy Junior parece ter recebido uma fração mais leve da “maldição”. Em 1973, teve a perna amputada por causa de um câncer no osso, mas sobreviveu.

    Para outros membros do clã Kennedy, a suposta maldição nem deixou danos físicos, mas apenas arranhões em suas reputações. Em 1973, Joseph Kennedy, o primogênito de Robert F. Kennedy, se envolveu em um acidente de carro que deixou sua acompanhante paralisada; ele foi condenado por direção imprudente. Em 1986, Patrick Kennedy, filho adolescente de Ted Kennedy, foi internado em uma clínica de recuperação para viciados em drogas por causa do uso de cocaína. Em 1991, William Kennedy Smith, filho de Jean Kennedy, a irmã mais nova de JFK, foi acusado de estupro, mas acabou absolvido.

    Por incluir grande número de acidentes em situações perigosas, muitos críticos alegam que não há nada de maldição sobre a família, mas sim uma grande dose de arrogância e gosto pelo perigo, sobretudo entre os homens de sobrenome Kennedy. Autor do livro “Kennedy’s Curse” (Maldição dos Kennedy, em tradução livre), Edward Klein, concorda com essa visão. “A maldição dos Kennedy é resultado de uma destrutiva colisão entre a fantasia de onipotência e a dura realidade da vida”, disse ele em sua obra.

     

  12. Qual é o maior fato político hoje?

    AP470? Eleições de 2014? Nenhum dos dois.

    O maior embate político hoje é o Marco Civil da Internet. A rede livre é hoje a maior e mais importante ferramenta para a cidadania e está sendo ameaçada. Se não aprovado com total liberdade e neutralidade a nossa democracia será amordaçada pelos provedores.

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=TE-0_a881xo align:left]

     

  13. 15 Anúncios de supermercado

    15 Anúncios de supermercado que desafiam qualquer lógica

    BuzzFeed

    E, às vezes, também a aritmética, a gramática, o inglês e a classificação das espécies publicado

     
     

    q?

    2. 

    Expira. Mas também inspira

    3. 

    Menos o roedor

    4. 

    Eu não comeria este queijo

    5. 

    Tá calor, mas calma né

    6. 

    Pão Miss Bumbum

    7. 

    Cocada boa

    8. 

    A gente nunca sabe o que vem depois das cáries

    9. 

    Não deixe as crianças sozinhas com a flor

    10. 

    Só para não fumantes

    11. 

    Mas era só copiar, gente

    12. 

    Wilson

    13. 

    Tá barato, até

    14. 

    Friboy-magya

    15. 

    Opa. Pera

    Este post foi criado por um usuário e não foi aprovado pela equipe editorial do BuzzFeed. Na comunidade do BuzzFeed, qualquer pessoa pode publicar pode publicar listas e criações maravilhosas.

     

  14. A negação dos princípios(políticos) fundamentais.

    Fiquei decepcionadíssimo quando ouví ontem, num noticioso noturno, que o Senador Aluízio Nunes Ferreira, declarou que efetivamente, não estaria sendo cometido nenhum exagêro, na prisão, transferencia e trancafiamento no complexo da Papuda, prisão de segurança máxima, dos seu ex-companheiros de luta, dos anos 60, e que estas penas seriam até brandas, dadas as acusações aos mesmos, naquele, que conforme o Senador, foi o maior crime eleitoral e de desvios de dinheiro público, desta nação.

    Quando um homem, que chegou a fazer parte, daqueles revolucionários que queriam redemocratizar o Brasil, consegue o crédito popular, e chega ao Congresso, e dá uma declaração desta, que contradíz totalmente o que ele pregava antes, pensa-se, como a política e o Poder, é capáz de transformar um homem, num verme político.

    Caro Senador, você cuspiu no prato que comeu, e a história é rigorosa, contra pessoas de sua índole, se é que Vossa Excelencia, sabe o que é índole.

  15. Scheila Carvalho é demitida da Record

    Depois de se negar a visitar igreja Universal, Scheila Carvalho é demitida da Record

    http://www.ofuxicogospel.com/2013/11/depois-de-se-negar-visitar-igreja.html

     A ex dançarina e atual apresentadora de Tv Scheila Carvalho, não é mais apresentadora da TV Itapuã, a afiliada da Record na Bahia, onde comandava o programa “Bom D+”.
      A assessoria da emissora local confirmou nesta terça-feira (19) que o contrato com a ex-dançarina e participante de “A Fazenda” foi rescindido, mas não dá mais detalhes do rompimento. 

    Fonte Original: http://www.ofuxicogospel.com/2013/11/depois-de-se-negar-visitar-igreja.html#ixzz2lClFrKSF

     

  16. Oportunidade para aprender writer do Libreoffice

    CISL – Treinamento LibreOffice Writer Intermediário

    cisl-treinamento-writerO Comitê Técnico de Implementação de Software Livre do Governo Federal (CISL), abre vagas para o Curso de LibreOffice Writer Intermediário no Rio de Janeiro, para os seus parceiros do âmbito de Governo.

    O treinamento será realizado no laboratório de informática do Centro de Educação Corporativa do INPI (Rua Mayrink Veiga, 9 – 15º andar, Centro). Apoio dos integrantes do CISL e da comunidade na realização das capacitações do Comitê.

    Objetivo: Capacitar o aluno a realizar operações básicas e intermediárias de edição de documentos na suíte de aplicativos LibreOffice, com foco na área operacional e aspectos comparativos relacionados a suíte Microsoft Office.

    Data: 28 de novembro de 2013
    Horário: 09:00 h ás 18:00 h
    Carga horária: 8 horas

    Vagas: 20

    Pré-requisitos:

    Noções de microinformática e noções básicas de editor de texto.

    Local:

    Laboratório de informática do Centro de Educação Corporativa do INPI – Rio de Janeiro-RJ

    Conteúdo Programático:

    Funções de exibiçãoTeclas de atalhoTrabalhando com Arquivos de TextoAbrir, Salvar, Salvar comoTrabalhando com arquivos do Microsoft Word no LibreOfficeExportando documentos para outros formatos (Texto, PDF)Funções Básicas de EdiçãoFormatações de caractere: tipo, tamanho, variações, etcFormatações de parágrafo: configurações padronizadas, alinhamento, recuo, tabulações, etcFormatações de página: margens, estilos, orientação, marca d ́agua, etc.Inserindo e formatando tabelasInserindo Figuras (víncular; âncora, quebra automática)Verificação Ortográfica / Verificação AutomáticaNotas e NavegadorImprimindo Documentos de TextoConfiguração de PáginaVisualização de PáginaOpções de Impressão

    Instrutora:

    Eliane Domingos de Sousa

    Minicurrículo da instrutora

    Empresária, CEO da EDX Informática, trabalha com ferramentas Open Source, presta serviços de Consultoria e Treinamento, com especialidade nas ferramentas LibreOffice e Ubuntu. Membro da TDF (The Document Foundation) mantenedora do LibreOffice, colaboradora voluntária da Comunidade LibreOffice, Comunidade SL-RJ, Blog Seja Livre, Blog da Comunidade Sempre Update, Blog iMasters, organizadora do Ciclo de Palestras Software Livre do SINDPD-RJ, Lider do GT de Tradução Norma ODF (ABNT/26.300) e fomentadora das tecnologias livres, editora da revista LibreOffice Magazine.

    Inscrição:

    Enviar os dados  (nome, CPF, e-mail, telefone, instituição e CNPJ da instituição) para o endereço eletrônico: [email protected] até o dia 21/11/2013. As vagas serão alocadas por ordem de chegada dos pedidos, respeitando a divisão de vagas entre os órgãos. Encaminharemos a confirmação ou não da vaga para o treinamento no dia 22/11/2013.

    Programa de Capacitação

    O CISL busca a parceria dos órgãos integrantes do Comitê para compartilhar conhecimentos, disponibilizando monitores e ou salas de treinamento para cooperar nesta ação de capacitar os técnicos de informática do Governo Federal. Mais informações: [email protected].

    Fonte: http://www.softwarelivre.gov.br/eventos/treinamento-de-libreoffice-writer-intermediario

    20131112_134850

    Ao final do Curso, sorteio de 5 mouses pad, 05 cordões e 05 bottons do LibreOffice.

  17. Peço desculpas de antemão se já foi divulgado neste site
    Falatório, Política

    Antônio David: Quanto mais perseguir os Black Blocs, mais eles crescerão

    publicado em 2 de novembro de 2013 às 20:13

    por Antônio David, especial para o Viomundo 

    Este artigo só poderá ser compreendido por quem entende a diferença entre justificar e explicar. O objetivo desses parágrafos não é justificar a ação dos Black Blocs, mas tentar explicar por que os Black Blocs existem e por que agem como agem. Não tem por objetivo defender que os Black Blocs estejam certos ou errados, muito menos que sejam bons ou maus. Se os Black Blocs têm razão ou não têm razão, deve-se, antes, procurar suas razões, sejam elas justas ou não.

    Aqui, parte-se de um pressuposto: se os Black Blocs ganham cada vez mais corpo e projeção (é uma hipótese), deve haver razões para tanto, razões que estão inscritas na sociedade e que, portanto, vão além desse ou daquele indivíduo. Não se trata aqui de dizer que os Black Blocs não devam ser criticados. Trata-se de dizer que, para criticar, é preciso antes entender.

    Partindo de impressões empíricas e elocubrações especulativas, meu objetivo não é estabelecer a verdade, mas estabelecer hipóteses, a fim de ensejar a discussão.

    1. Black Blocs são majoritariamente moradores de periferia de grandes centros urbanos. São jovens, não raro muito jovens. Muitos são negros. Em sua maioria, trabalham ou dividem seu tempo entre trabalho e estudo. Não são marginais, mas trabalhadores.

    2. Os Black Blocs sentem um profundo ódio. Sua conduta é sintoma da experiência de vida, marcada pela violência e opressão rotineiras na escola, no trabalho, no contato cotidiano desde a infância com todo tipo de impulso ao consumo (isso também é violência!), no relacionamento com a PM, que sistematicamente comete todo tipo de abusos sob o amparo do Estado e a certeza da impunidade. Não há como entendê-los ignorando sua experiência de vida.

    3. Black Bloc não é uma organização. Tampouco reduz-se a mera tática. É, antes de tudo, expressão da agudização do nível de revolta de uma fração da classe trabalhadora no Brasil. Fruto em última instância das transformações recentes do capitalismo e do Estado no Brasil, trata-se de um produto histórico.

    Não faz sentido enquadrar os jovens nele engajados em categorias como “aspirantes”, “militantes”, “quadros intermediários”, “dirigentes”. Eles não foram “recrutados”. Se o movimento não é espontâneo na medida em que tem uma história, é espontânea a atitude de quem nele se engaja: vestir-se de preto, tomar as ruas e agir. Qualquer um pode ser Black Bloc na manifestação de amanhã.

    4. Por isso, os Black Blocs não devem ser encarados pelas organizações de esquerda como se fossem outra organização concorrente, mas sim como uma fração da própria classe trabalhadora que, espontânea e livremente, colocou-se em ação.

    5. Se os Black Blocs são o que supostamente não deveriam ser, ou se lhes falta o que supostamente deveriam ter, a existência de um número não inexpressivo e, ao que tudo indica, crescente de jovens da classe trabalhadora que se sentem atraídos pela estética Black Bloc está ligada ao fato de que estes jovens olham para a esquerda e nada vêem ou, se vêem, sentem desprezo. Se eles estão certos ou errados, é outra coisa. O que importa é que eles têm suas razões. Cabe a esquerda procurar compreendê-las.

    6. Senão todas, muitas das críticas que as organizações de esquerda fazem aos Black Blocs, se levadas à radicalidade, deverão conduzir a uma autocrítica. Do ponto de vista da esquerda, a existência dos Black Blocs é sintoma das limitações de suas organizações tradicionais, que em tese deveriam organizá-los – pois, tendo estratégia e programa, tais organizações supostamente sabem responder à pergunta “como organizar a revolta?” -, mas ou não conseguem (algumas têm razões para tanto), ou não têm interesse. A esquerda não os organizou; eles se auto-organizaram (numa não-organização).

    7. Por isso, soam patéticas e ridículas todas as críticas aos Black Blocs que postulam o que eles “deveriam” ou “não deveriam” fazer, o que “deveriam” ou “não deveriam” pensar, o que “deveriam” ou “não deveriam” ser.

    8. Com ou sem Black Blocs, manifestações de rua no Brasil são potencialmente violentas porque a PM pratica sistemática e deliberadamente todo tipo de abuso em manifestações, inclusive infiltrando agentes (P2) para provocar tumulto – embora as semanas que sucederam os acontecimentos de junho tenham criado a aparência (mera aparência!) de uma mudança de atitude por parte da PM. A novidade é que, agora, há reação(*).

    9. A força da burguesia está no dinheiro, na mídia e na polícia. A força dos trabalhadores está no número. Se a força dos Black Blocs ainda é muito pequena, na medida em que ainda não passam de algumas dezenas, esse dado pouco importa diante de seu potencial de crescimento. A questão é: os Black Blocs tendem a crescer rápida e continuamente? Não se deve duvidar disso.

    10. Repleta de limitações, contradições e desvios, a Democracia é uma conquista da classe trabalhadora. Mas a presença dos Black Blocs, atraindo cada vez mais adeptos e simpatizantes, é sintoma das limitações da democratização da sociedade e do Estado no Brasil, no que se inclui a impermeabilidade de um sistema repressivo herdado da ditadura.

    A sociedade brasileira é recortada de cima a baixo pela violência, uma violência costumeira e brutal, com a qual nossa Democracia convive bem. Na ausência de outros meios para fazer frente à violência no sentido de suprimi-la, criam-se espontaneamente meios (violentos) e com eles se reage (com violência) à violência sofrida. A estética Black Bloc é, pois, um destes meios.

    11. Só a violência pode fazer frente à violência? Não.

    Também a política pode fazer frente à violência. Mas se é verdade que a política não está impossibilitada, o fato é que os jovens engajados na estética Black Bloc, percebem a política como estando bloqueada.

    O ponto é que são muitos os que compartilham dessa percepção – e estes são Black Blocs em potencial. Certos ou errados, inteligentes ou ignorantes, bons ou maus, o ponto é que eles todos têm suas razões. Aqui, novamente, a crítica das organizações de esquerda aos Black Blocs por conta de sua recusa à política, se levada à radicalidade, deverá conduzi-las à autocrítica.

    12. Há uma enorme verdade no clamor do ex-presidente Lula: “façam política”. Ao mesmo tempo, a recomendação não deixa de soar como uma autocrítica, afinal, seus oito anos de governo não foram exatamente mobilizadores. Mas logo se vê que a intenção parece ser diametralmente oposta à autocrítica, pois “fazer política” não é outra coisa senão baixar as armas, filiar-se a um partido e engajar-se na luta eleitoral. Bem vistas as coisas, o imperativo “façam política” participa do esforço latente generalizado de ignorar as razões que levam tantas pessoas à recusa da política.

    13. A crítica de que os prejuízos causados pela ação dos Black Blocs são insignificantes só pode vir de quem não entendeu nada. Os Black Blocs não destroem o patrimônio privado com o intuito de causar prejuízo. A natureza de suas ações é estética. A luta é sobretudo simbólica e ideológica. O objetivo é pedagógico: alimentar na sociedade o ódio de classe e a reação aos abusos promovidos pelo Estado.

    É como se, ao quebrar o vidro de um banco, um recado fosse dado: “Reajam!”. Mas, como já se comprovou em outros momentos históricos, a realização desse objetivo encontra limitações em determinações culturais ligadas à formação do Brasil. Também a classe dominada guarda traços conservadores profundamente enraizados.

    14. As situações de conflito derivadas da presença dos Black Blocs na conjuntura tende a legitimar, aos olhos da população, inclusive entre os trabalhadores, a repressão policial e a ideologia da ordem. Sobretudo a considerar o aparato de propaganda controlado pela mídia televisiva, da qual, paradoxalmente, de alguma maneira os Black Blocs dependem. É provável que o esforço de alimentar o ódio de classe funcione para uma parte da sociedade; o efeito colateral é que o fascismo também sairá fortalecido.

    15. A considerar a correlação de forças atual, o enfrentamento provavelmente terá um resultado desfavorável para a classe trabalhadora, ao menos no curto e médio prazos.

    As ruas, espaço vazio deixado pela esquerda e ocupado pelos Black Blocs, já está sendo ocupado também pela direita. A sociedade brasileira carrega traços protofascistas, e a classe média não terá pudor em assumir abertamente sua veia fascista, acompanhada de amplo setor popular. A tendência é a rotinização administrada da revolta. Se no curto prazo a repressão desregulada vencer, corre-se o risco de no longo prazo sobrarem apenas cacos para serem reunidos.

    16. Mas se a luta eleitoral e parlamentar não são suficientes e o enfrentamento da abissal desigualdade no Brasil exige polarização nas ruas, e se a polarização nas ruas parece ser inevitável, o fato é que os Black Blocs disputam e cada vez mais disputarão o espaço (vazio) de vanguarda da polarização nas ruas. Sobretudo quando se considera que os Black Blocs atraem o elo mais fraco da cadeia do trabalho e são um dos únicos sujeitos políticos que têm coragem de enfrentar a polícia.

    17. Quanto mais o sistema os perseguir, intimidar, criminalizar, mais os Black Blocs crescerão, pois a causa de sua força é o ódio e o desejo de justiça, e essa fonte tornou-se nos dias atuais fecunda e inesgotável, pelo encontro entre a administração fascista das periferias, as expectativas criadas pela ascensão social promovida na última década e a intensificação da exploração do trabalho.

    18. Experiência é aprendizado. Os acontecimentos recentes têm sido um aprendizado para os Black Blocs. Talvez a contragosto, mas sob a necessidade de se defenderem, não surpreenderá se os Black Blocs se organizarem. Com isso, poderão assumir conscientemente uma estratégia. Suas energias poderão ou não convergir com as das organizações de esquerda.

    19. Provavelmente os Black Blocs crescerão. Mas, crescendo ou não, e mesmo que os Black Blocs não cresçam, mesmo que sumam, de uma maneira ou de outra os jovens hoje engajados na estética Black Bloc inevitavelmente formarão quadros importantes para a luta social no Brasil. Não importa que escolha façam, se acertarão ou errarão, o fato é que terão relevância na conjuntura política.

    Em tempo: recentemente, a presidente Dilma afirmou ser uma “barbárie” a violência dos Black Blocs. Nas décadas de 60 e 70, não se falava em ”barbárie”, mas em “terrorismo”. Seguramente, haverá os que dirão: “mas os que pegaram em armas lutaram por Democracia”. E pelo que lutam os Black Blocs, senão pelo que entendem ser uma real Democracia, contra o que percebem ser uma falsa Democracia?

    (*) Relato de uma pessoa que estava no momento do conflito em São Paulo, no ato do Passe Livre do último dia 24 de outubro:

    “Eu estava pouco antes desse momento, realmente deplorável, tentando falar com o Coronel, arrogante. Ele e outro soldado estavam pegando e anotando o RG de todos os manifestantes que passavam e de quem chegava perto só pra perguntar o que estava acontecendo ou para quem perguntava por que tinham detido uma menina que não estava fazendo nada: qualquer manifestante era “fichado” por eles. Apresentei-me como advogada e perguntei o motivo e finalidade desse fichamento. O coronel foi debochado e recusou-se a responder. Insisti e logo em seguida ele largou os RGs e partiu para cima de um garoto vestido de black bloc que passava segurando um mastro, tipo pau de bandeira. Avançou pra cima do garoto e começou a bater, mas acho que não contava que todos que estavam em volta se revoltassem e partissem pra cima dele pra ele largar o garoto. Depois disso não vi mais porque estourou a confusão e saí de perto /…/” (publicado pelo Black Bloc SP).

     Antônio David é estudante de pós-graduação em Filosofia na Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da USP (FFLCH/USP).

    Fonte: http://www.viomundo.com.br/politica/antonio-david-6.html

  18. Engenheiro da Siemens detalha à PF ação de cartel

    Fausto Macedo e Ricardo Chapola | Estadão Conteúdo

    Em depoimento de 7 páginas, prestado à Polícia Federal nos autos do inquérito Siemens/Alstom, o engenheiro eletricista da Siemens Peter Andreas Gölitz revela toda a dinâmica, simulações e artifícios empregados pelo cartel de multinacionais para conquistar contratos milionários relativos a 3 grandes empreendimentos do setor metroferroviário nos governos do PSDB em São Paulo, gestões Mário Covas e Geraldo Alckmin (1999/2004).

    Leia também:
    Ex-diretor da Siemens relata ‘pressão’ do governo
    Testemunha diz que diretor da CPTM sabia da existência de cartel em SP

    Gölitz trabalha na Siemens desde 1987. Ele subscreveu acordo de leniência da empresa alemã com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), firmado em 22 de maio.

    À PF confessou que “teve conhecimento e participação, na devida proporção e nos limites de suas funções e responsabilidades, de condutas anticompetitivas, em alguns projetos de licitação de metrôs e trens”.

    Seu relato descreve ajustes prévios e como executivos das multis combinavam preços e condições em reuniões frequentes para tratar dos projetos Linha 5 do Metrô – antiga linha G da CPTM para construção da conexão Capão Redondo/Largo 13 de Maio -, manutenção dos trens da CPTM série 3000 e projeto Boa Viagem (modernização de trens da CPTM).

    A PF o questionou sobre participação de dirigentes do setor de transportes do governo paulista. Ele respondeu que “não tem conhecimento de qualquer envolvimento de agentes públicos na formação de cartel”.

    Ao citar o Projeto Boa Viagem disse que “os lotes foram todos previamente divididos entre as empresas licitantes, ou seja, o cartel foi formado”. Ele disse que a “divisão dos lotes era homogênea” e que acredita que “tal fato tenha sido percebido pela empresa estatal CPTM, que nada fez”.

    Sobre o projeto da fase 1 da Linha 5 do Metrô ele declarou que estava “ciente da formação de um grande consórcio, envolvendo um ajuste entre as empresas para evitar a concorrência, pois estava encarregado de fazer a cotação de preços de alguns produtos que seriam fornecidos por sua empresa”.

    Afirma que “recebia instruções de Jan-Malte Orthmann (outro leniente da Siemens) sobre com quais pessoas deveria falar nas outras empresas para alinhar a oferta global do consórcio, para trocar informações técnicas e sobre equipamentos, visando, especialmente à harmonização de interfaces entre os sistemas”.

    Gölitz revela os bastidores de caso emblemático, o Consórcio Sistrem. Esse episódio levou a PF a identificar suposto esquema de corrupção envolvendo o ex-diretor de operações e manutenção da CPTM, João Roberto Zaniboni, condenado na Suíça por lavagem de dinheiro – há duas semanas, a Justiça Federal decretou o bloqueio de R$ 56,45 milhões de Zaniboni e de empresas de consultoria.

    Segundo o engenheiro, as empresas Alstom, Daimlerchrysler, Siemens e Caf “participaram em consórcio para evitar a competitividade na licitação, formando o Consórcio Sistrem”. As propostas foram entregues em 1999 e a execução do contrato em 2000. Outro consórcio competiu, dele fazendo parte a Mitsui e a T’Trans.

    “A Alstom era encarregada da integração do consórcio, coordenando administrativa e tecnicamente os assuntos”, ressalta Gölitz. “Coube à Alstom encaminhar os aditivos ao cliente.”

    Reuniões. Ele afirma que as reuniões dos executivos das multinacionais ocorriam na fábrica da Alstom na Vila Anastácio, Lapa, São Paulo.

    “Após a assinatura do contrato entre o Sistrem e a CPTM, o consórcio subcontratou empresas que haviam perdido a licitação, dos grupos Mitsui e T’Trans, o que fez parte dos ajustes entre as empresas”, afirma Gölitz. “Esse tipo de negociação era feita no nível hierárquico mais elevado, pelo (Jan-Malte) Orthmann.”

    Conta que “participou de várias reuniões de nível técnico que tiveram consequências sobre custos e preços”. Sobre os contratos de manutenção de trens das séries 2000, 2100 e 3000 da CPTM informou que “estava ciente de que as empresas que apresentaram propostas queriam executar um acordo entre si para a divisão dos lotes das licitações”.

    Gölitz disse que encaminhou a dois executivos da Mitsui, Wilson Azevedo e Massao Suzuki, “documento que continha as simulações de resultados para o processo de licitação da série 3000 e levou em conta possíveis pontuações técnicas e preços que poderiam ser atribuídos aos licitantes pela comissão do processo licitatório”.

    Cenários.Segundo ele, a simulação levou em conta dois cenários, um com a livre concorrência e outro com acordo entre os “então principais concorrentes, em especial Alstom, CAF e T’Trans”. Afirma que “o primeiro cenário considerava valor próximo ao orçamento, com desconto de 30%, que era o máximo permitido pelo edital, para serem consideradas as propostas como exequíveis”.

    Contou que enviou um e-mail para a matriz “informando que os competidores tinham chegado a um acordo para cada um ganhar a manutenção do próprio trem que havia fabricado e fornecido anteriormente, com a finalidade de evitar a competitividade”. “A Alstom tinha estabelecido um preço mais elevado, que foi desclassificada e que iria recorrer da decisão administrativa só para aparentar uma verdadeira concorrência.”

    Na licitação para manutenção da série 2000 disse que os trens foram fabricados pela Alstom, CAF e ADTRANZ (Consórcio Cobraman). Declarou que a Siemens foi desqualificada na fase de pré-qualificação e que ele “já sabia de antemão que os documentos necessários para a qualificação técnica exigida no edital não seriam suficientes para ganhar o certame, pois os pré-requisitos não seriam atendidos integralmente e a nota máxima prevista no edital não seria atribuída à empresa”.

    Gölitz diz que “era feita uma simulação dentro da Siemens sobre o preço mínimo que a empresa poderia fazer sem levar prejuízo”. Depois, “esse estudo era repassado para Everton (Rheinheimer), seu superior hierárquico”.

    Admitiu ser autor de e-mail de 29 de maio de 2002 com o texto “várias partes finalmente chegaram a um acordo”. Disse que se referia à licitação da série 3000. “Significa que não haveria concorrência e a empresa (Siemens) poderia apresentar proposta comercial com a segurança de que ganharia o processo de licitação”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    http://br.noticias.yahoo.com/engenheiro-siemens-detalha-%C3%A0-pf-a%C3%A7%C3%A3o-cartel-103000143.html

  19. Insuscetibilidade de recursos.

    Acossado até pelos seus pares do STF, alem de estar sendo criticado por 9 entre 10 juristas do Direito Civil, pelos seus atos insanos e desrespeitosos, contra alguns dos réus da AP-470, o Joaquim Barbosa, sai pela sempre pela tangente, jogando a “bomba” das prisões irregulares e do cumprimento das penas, nas mãos de juízes de instancias inferiores e acaba de soltar mais uma “pérola” ao responder(ou tentar)explicar o fatiamento das penas dos ditos reus, e fazê-los cumprir as penas, imediatamente e sem respeitar os direitos dos reus presos, que jamais deveriam ter sido encarcerados, em prisão de segurança máxima, quando a lei determinava que as prisões deveriam ser no regime semi-aberto: “Insuscetibilidade de recursos”

    Cômico, se não fosse trágico e inconstitucional.

  20. (Nassif e desenvolvedores:

    (Nassif e desenvolvedores:  do tamanho que eu vejo a tela os 3 boxes estao terminando laaaa embaixo da tela e o lado direito ja nao tem nada.  Fica pior:  nao eh possivel ler os 3 boxes la embaixo tampouco pois eu tenho que apertar controle – 3 vezes pra diminuir a tela e portanto ja nao consigo ler nada neles.)

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