Fora de Pauta

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Redação

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  1. CONTARDO CALLIGARIS
    Excesso

    CONTARDO CALLIGARIS

    Excesso ou falta de sentido?

    No sofrimento neurótico cotidiano, sofremos mais pela falta ou pelo excesso de sentido da nossa vida?

    Tempo atrás, postei no meu Twitter: “Angústia é descobrir que somos pedaços de carne largados num planeta perdido e menor, e que tudo isso não faz sentido algum”. Talvez esse seja meu post mais popular, o que mais foi e continua sendo retuitado.

    Sigo concordando com ele: há uma dimensão da angústia que provém da sensação de sermos reduzidos a um aglomerado de células sem história e sem palavras explicativas, ou seja, sem nada que diga por que e para o quê existimos (nós e o mundo).

    Prova disso, há um exercício comportamental que pode aliviar as crises de angústia e pânico: a gente relembra (articulando as palavras) quem somos, onde estamos, quem são nossos próximos, o que fazemos, com quem nos relacionamos etc. O sofrimento é acalmado pela evocação de um sentido qualquer para nosso momento de vida e nosso lugar no mundo.

    Do lado oposto, existem delírios de referência tão flóridos que, numa fuga acelerada do pensamento, o indivíduo passa a acreditar que absolutamente tudo faz sentido –por exemplo, tudo se refere a ele, e o mundo só fala nele. Esses momentos de excesso de sentido são tão dolorosos quanto o deserto de uma crise de angústia.

    Você acha o excesso de sentido mais raro do que sua falta? Não sei. Há uma sutil fronteira entre o excesso de sentido de um delírio paranoico e o que acontece a cada hora na internet, na evocação de cumplicidades ocultas e complôs escusos graças aos quais nada é por acaso: tudo o que acontece tem sentido.

    Entre esses dois extremos (a derrelição e o pleno sentido) se situa o sofrimento comum, numa espécie de incerteza: sofremos pela falta do sentido ou por seu excesso? Melhor dito, sofremos MAIS pela falta ou pelo excesso de sentido?

    Na coluna da semana passada, perguntava-me se as religiões (que dão sentido a nossas vidas) são necessárias para aguentarmos viver.

    A pergunta agora pode ser mais complexa: a religião (como exemplo do que pode dar sentido à nossa vida) é um remédio contra a angústia do nada, mas não pode ser ela a fonte do sofrimento que vem do excesso de sentido?

    Além disso: será que precisamos de sentido ou poderíamos viver sem sentido algum? Não sei responder.

    Constato que, em qualquer terapia pela palavra, coexistem duas atitudes opostas.

    Há a tentativa de aliviar e curar o sofrimento revelando, descobrindo ou inventando um sentido para os acontecimentos da vida (é a atitude do conselheiro espiritual, do padre, mas também pode ser a do psicoterapeuta, no exemplo que dei antes, para reagir a uma crise de pânico).

    E há a tentativa de aliviar e curar o sofrimento criticando e denunciando o sentido, como se fosse sempre uma ilusão. É a atitude de quem aposta que seja possível pegar mais leve na vida –viver sem precisar atribuir um sentido ao que ocorre e ao que fazemos.

    A própria psicanálise oscila entre essas duas atitudes, ou seja, entre interpretações que preenchem nossa vida e nossa história de sentido e outras que revelam que o sentido de tal ou tal outro momento de nossa vida é quase sempre uma ficção ou, pior, um engodo.

    Talvez essa oscilação seja a consequência inevitável do fato de que o sofrimento de quem pede ajuda a um terapeuta oscila mesmo entre o excesso e a falta de sentido.

    Nenhum sentido parece ser suficiente para responder ao sentimento de derrelição, mas os sentidos que inventamos são sempre em excesso –um pouco como aquele neurótico que, para se impedir de desejar as pernas da irmã, que sempre usava saia curta, decidira tapar com toalhas longas as pernas de todas as mesas de casa.

    O excesso de sentido é algo que conhecemos bem: a maioria de nossos sintomas são produzidos por ele –vivemos para expiar uma culpa, agimos para mostrar rebeldia, para ganhar aprovação etc.: os afetos da infância pesam em cima de nós, dão um sentido à nossa vida, mas nos oprimem.

    O sentido oferece uma compensação: somos “pesados”, viajamos cheios de malas, mas nossa viagem é, por assim dizer, justificada –ela acontece por alguma razão, que podemos até ignorar, mas que supomos e graças à qual acreditamos que não estamos no mundo à toa.

    O que conhecemos menos é a leveza que seria possível se conseguíssemos parar de procurar desesperadamente um sentido –sem cair no desespero ao descobrir que talvez, de fato, não haja sentido algum.

  2. mônica bergamoPara Zavascki,

    mônica bergamo

    Para Zavascki, processo da Lava Jato tem informações bem documentadas

    O ministro Teori Zavascki, do STF (Supremo Tribunal Federal), tem dito aos raros interlocutores em quem confia que está impressionado com o processo da Lava Jato. As informações seriam, nas palavras dele, volumosas e muito bem documentadas.

    PAU DE GALINHEIRO
    Sempre discreto e de temperamento sereno, Zavascki chegou a afirmar a outros magistrados que, na Lava Jato, sempre que os investigadores “puxam uma pena, vem uma galinha”.

  3. Prêmio Comunique-se
    Nassa na

    Prêmio Comunique-se

    Nassa na fita –é nóis queiroz

    Mídia Escrita
    Barbara Bigarelli – Época Negócios
    Celso Ming – O Estado de S. Paulo
    Clayton Netz – IstoÉ Dinheiro
    Daniel Barros – Exame
    Denise Neumann – Valor Econômico
    Fabiana Pires – Revista PEGN
    Luis Nassif – Jornal GGN
    Luiz Gonzaga Belluzzo – Carta Capital
    Maria Cristina Frias – Folha de S. Paulo
    Vicente Nunes – Correio Braziliense

    Mídia Escrita
    Barbara Bigarelli – Época Negócios
    Celso Ming – O Estado de S. Paulo
    Clayton Netz – IstoÉ Dinheiro
    Daniel Barros – Exame
    Denise Neumann – Valor Econômico
    Fabiana Pires – Revista PEGN
    Luis Nassif – Jornal GGN
    Luiz Gonzaga Belluzzo – Carta Capital
    Maria Cristina Frias – Folha de S. Paulo
    Vicente Nunes – Correio Braziliense

    Blog
    Fernando Rodrigues – Blog do Fernando Rodrigues – UOL
    Leonardo Sakamoto – Blog do Sakamoto – UOL
    Luis Nassif – Luis Nassif Online – GGN
    Marcelo Tas – Blog do Tas
    Mauro Beting – Blog Mauro Beting – Lancenet
    Milton Neves – Blog do Milton Neves – BOL
    Paulo Vinícius Coelho – Blog do PVC – UOL
    Reinaldo Azevedo – Blog Reinaldo Azevedo – Veja.com
    Renato Cruz – Tecnologia S/A – Estadão.com.br
    Ricardo Kotscho – Balaio do Kotscho – R7

     

     

     

    1. Se fosse concurso de

      Se fosse concurso de palhaços, com certeza P H A seria sério candidato.—tem até cartilha.

         Como o concurso é sério, não consta nem da lista dos 10 mais,

         Eu adoro ironias e tiradas sarcásticas, mas não de um lado só.

        Há um vasto terreno pra várias ideologias na polótica brasileira–ou só escreva sério como faz o nosso Nassa.

         Agora, querer ser engraçado de um lado só, é chamar os leitores de idiotas.

          P H A , faça um curso com Zé Simão.

          O mundo rodou chegando até Plutão e P H A continua soterrado na Terra.

                 ( bombeiros, ajude-o,retirem o cara soterrado dos escombros da sua paralisia mental)

                Que pena !

    1. Vc pesquisou quanto Marieta

      Vc pesquisou quanto Marieta foi beneficiária do governo pra fazer suas peças e filmes? E da  ”churma” dela tbm ?

         Pesquise e entenda, antes de escrever,

  4. http://veja.abril.com.br/blog

    http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/files/2013/03/getulio-460.jpg

    OS REGIMES POLITICOS E OS PACTOS DE PODER – Regimes politicos são construções em torno de um pacto de poder.

    Nenhum regime, mesmo os totalitarios, governa no vacuo social. A organização do regime é costurada por um acordo de alianças que permitem ao regime funcionar. No Brasil da Republica Velha em 1922 um grupo de oficiais de baixa e média patente contestou o regime da Primeira Republica, que era por sua vez um pacto entre o Exercito e esquemas politicos regionais, a chamada “Republica dos Coronéis”. A contestação dos “Tenentes” lançou as bases para um novo

    pacto entre as lideranças politicas rio-grandenses, as mais modernas do Pais e esses revoltosos, cujo movimento

    encorpou após os levantes  de 1922 (os 18 do Forte), 1924 (ocupação de São Paulo) e a Coluna Prestes. formação militar que chegou a 10.000 homens e percorreu por 4 anos o Brasil central e nordeste sem ser vencida.

    A Revolução de 30 se deu em torno de um novo pacto entre os Tenentes e Getulio Vargas, que nomeou expoentes do tenentismo para governar os Estados, com o titulo de Interventores. Jão Alberto Lins de Barros em São Paulo, Juracy Magalhães na Bahia, Landri Sales no Piaui, Magalhães Barata no Pará. Curiosamente na Revolução de 30 não participou centralmente a cupula do Exercito, que se limitou a depor o Presidente Washington Luis já com a Revolução chegnado ao Rio de Janeiro (deposição e exilio de Washington Luis, retirado do Palacio do Catete pelo General Tasso Fragoso e Almirante Isaias de Noronha).

    Mas Vargas não conseguiu governar com os Tenentes, impetuosos e despreparados, rearranjou o pacto de poder agora composto dele, Presidente constitucional de 1934 e o Exercito, na pessoa de Goes Monteiro e Eurico Gaspar Dutra. Esse novo Pacto, o “Estado Novo”, vai de 1937 até 1945, quando o Exercito depõe Getulio.

    Nasce novo pacto entre o Exercito e os governadores, criando a Republica de 1946, rompido em 1950 com a eleição de Getulio com o apoio dos novos herdeiros do getulismo, o PTB e o PSD. Esse novo pacto, após o fim de Getulio, preside a eleição de Juscelino que governa com um acordo entre o espolio getulista (PSD e PTB)  e a ala nacionalista do Exercito, representada pelo Marechal Lott.

    A eleição de Janio Quadros e a consequente assunção de Jão Goulart fracassaram como governos porque não havia em torno desses Presidentes nenhum pacto de poder minimamente viavel. Cairam os dois porque eram lobos solitarios,

    não conseguiram construir um pacto de poder que lhes dessem sustentação e porisso cairam sem resistencia.

    O movimento de 1964 resultou de um novo pacto entre as Forças Armadas, o alto empresariado e os EUA, que governa até a Republica de 1988,  construida com um acordo entre forças heterogeneas , grupos remanescentes do regime militar que se aglutinam no PFL e parte no PMDB mais a oposição ao regime militar, que se junta parte no PMDB e nos partidos ditos de esquerda. Esse novo pacto conhecido como “Presidencialismo de coalizão” se esgota agora porque a Prsidente Dilma governa isolada, sem um pacto de poder a sustenta-la, pacto esse que é imprescindivel para governar um grande Pais como o Brasil e cuja construção só pode ser montada pelo Presidente.

    A ausencia de um Pacto de poder neste govrno abre espaço a novos entrantes e surgem  com força tres protagonistass, o Ministerio Publico Federal, o Judiciario, este com papel muito mais ativista a partir do Mensalão, a Policia Federal, completamente fora de controle do Executivo e com poder de prender qualquer autoridade no Pais e a midia, cuja poder sempre existiu mas que devido ao esgarçamento do governo  central assume um papel agigantado que não tinha antes. São portanto SEIS poderes dentro do regime da Republica de 1988, situação caotica e de impossivel sobrevivencia a longo prazo pois não há nenhum pacto entre eles, estão em luta fraticida, cada qual pretendendo destruir os outros, o que não conseguem mas tentam levando junto o Pais ao caos.

    O futuro Presidente ou constroi um  novo pacto ou não conseguirá governar, essa é a lição da Historia brasileira.

    Registre-se que, pela primeira vez em 515 anos de Historia Brasileira, as forças armadas estão completamente fora do palco do poder mas elas existem com suas estruturas de comando integras e prontas, apenas um dado a considerar.

     

  5. Impagável!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Folha de São Paulo leva uma master trollhada de jornalista demissionário!

    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/reporter-demitido-faz-com-que-iniciais-de-paragrafos-de-seu-ultimo-texto-formem-chupa-folha/

    Repórter que pediu demissão de jornal deixa recado cifrado em último texto: “Chupa Folha”

    Postado em 15 de julho de 2015 às 8:34 amEmail inShare5

    O repórter Pedro Ivo Tomé descobriu uma maneira de trolar o jornal após pedir demissão. Em seu último texto, na seção de obituários, fez com que a inicial de cada parágrafo resultasse na frase “Chupa Folha”:

     

     

    Chamadas aos fins de semana não tiravam a assistente social Therezinha Ferraz Salles do sério: segundo a família, cuidar dos funcionários da Caixa Econômica Federal, onde trabalhou a vida toda, era sua vocação.

    Habituou-se também às ligações noturnas, para ajudar quem tinha ficado doente e precisava de cuidado, fazendo a ponte com o banco.

    Uma infância tranquila era a memória que tinha de Amparo, a 133 km da capital, onde a paulistana foi criada por causa da função do pai, Octávio, promotor de Justiça.

    Pianista, formou-se no antigo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, hoje Escola Municipal de Música de São Paulo, no centro, durante a adolescência, quando a família retornou à cidade.

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    Assim como as duas irmãs mais novas, formou-se professora em uma escola normal, mas deu poucas aulas.

    Fez a graduação em Serviço Social na PUC-SP. Pouco depois de concluir o curso, no início dos anos 1960, começou a trabalhar na Caixa.

    Ouvia muito as obras de Schubert e Chopin, executando-as para os sobrinhos quando eles iam visitá-la.

    Logo depois de se aposentar, na década de 1980, passou a assistir mais concertos. Aproveitava sempre as apresentações com música clássica do Theatro Municipal.

    Há alguns anos, vinha sofrendo com bronquite e asma, males que a acompanhavam desde a juventude.

    Após ficar 15 dias internada devido aos problemas pulmonares, que pioraram por causa da idade, morreu no dia 2, por insuficiência respiratória, aos 87 anos. Deixa duas irmãs e sobrinhos.

  6. Dedo do imperador da

    Dedo do imperador da república? Senhor EC.

     


      quinta-feira, 16 de julho de 2015   Associação dos Advogados de São Paulo 
    Notícia na íntegraAumentar o texto Diminuir o texto  O GLOBO – ECONOMIA  Um rol de polêmicas nas coberturas de saúde Compartilhar

    A revisão do rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai tirar da lista de cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde o quimioterápico oral Everolimo para tratamento do câncer de mama com metástase. A medida entra em vigor em 2016. É a primeira vez que a ANS exclui um item dessa lista, o que abre precedente para uma possível equiparação dos tratamentos da saúde pública e da particular. 

    O argumento da ANS para restringir o uso do quimioterápico foi a avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) de que o medicamento não deveria ser fornecido na rede pública, porque não garantiria o ganho de sobrevida. No site da agência, está sob consulta pública, até sábado, a inclusão de 11 terapias, exames e um medicamento de um total de 109 apresentados pelas entidades médicas. 

    A equiparação entre os procedimentos cobertos pela saúde pública e privada é considerada um retrocesso por pacientes, entidades médicas, de defesa do consumidor e juristas. Eles consideram a integração nos moldes propostos pela ANS como um nivelamento por baixo. O motivo? A demora para a incorporação dos procedimentos mais avançados, e geralmente mais caros, pelo serviço público. Os especialistas também consideram que a mudança pode aumentar o número de processos judiciais sobre saúde, porque mexe no que consideram direito adquirido. 

    OPÇÃO POR AÇÕES JUDICIAIS 

    A economista Marília de Almeida Dantas, diagnosticada em 2012 com câncer de mama em metástase nos ossos e fígado, usa, há dois meses, a medicação riscada da lista. Teme que a doença, hoje sob controle e restrita à mama e ao fígado, volte a se espalhar por outros órgãos, e custa a acreditar na decisão da ANS. Ela já pensa em recorrer à Justiça para garantir o acesso ao remédio, que custa cerca de R$ 6 mil, caso ele deixe de ser fornecido pelo plano. 

    — Fiquei chocada e indignada com a notícia. Não é porque um remédio não acaba com a doença que ele não é importante para o paciente. Qualquer um ou dois anos a mais na vida da pessoa são válidos, até porque a esperança é de que neste meio tempo surja alguma outra droga melhor. Não se pode mensurar custo-benefício quando o assunto é vida de pessoas. 

    O médico oncologista Gilberto Lopes, da Universidade da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) e diretor- médico e científico do Grupo Oncoclínicas do Brasil, estranha a decisão da ANS de se sobrepor às prescrições médicas. 

    — Quando o medicamento é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), se observa a efetividade do remédio. Não há motivos para se indagar isso. Considerar como o único resultado favorável o ganho de vida global (prolongamento) é algo que já foi ultrapassado por agências internacionais como a do Estados Unidos e a Agência de Medicina Europeia. Controlar por mais tempo a doença também é um ganho, assim como garantir a melhoria da qualidade de vida do paciente — diz. 

    O oncologista estima que novos medicamentos e terapias devem demorar até dez anos para serem oferecidos no país, caso a regulamentação sobre os planos obedeça o ritmo das decisões do SUS. 

    — Hoje, leva em média dois anos para um remédio receber a aprovação pela Anvisa, e a revisão pelo rol da ANS ocorre a cada dois anos. Se a agência esperar a apreciação e avaliação da Conitec, esse processo pode levar até uma década. 

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    Advogado especialista em saúde, Rafael Robba considera o aumento de ações judiciais como certo, caso a equiparação seja adotada. 

    — Essa avaliação, que muda as regras do jogo no meio, compromete a atuação médica. Os pacientes quimioterápicos vão perder a garantia. A ANS não tem de lidar com política, mas com mercado e regular o setor, garantindo os direitos dos consumidores. Não compete a ela querer interferir na política pública, algo que a Conitec também considera. 

    SEM CURA E FORA DO ROL 

    A produtora de eventos Rosane Amaral convive há 13 anos com o Lúpus, doença reumatológica autoimune e, portanto, sem cura, que acomete cerca de 200 mil brasileiros. A cortisona é um dos medicamentos recomendados aos pacientes para diminuir as dores incapacitantes nas articulações. Mas a longo prazo, a droga traz uma série de outras implicações clínicas que podem levar até à morte. 

    — Eu quase tive um infarto por conta da cortisona. Foi quando o meu médico quis iniciar um tratamento com o Benlysta, um medicamento que a substitui e já é usado nos Estados Unidos e Europa. Como a droga não estava prevista no rol de procedimentos da ANS, tive de apelar ao Poder Judiciário para garantir que o plano me fornecesse — conta.

    O argumento que garantiu o ganho de causa foi o de que o rol da ANS lista os procedimentos mínimos cobertos. 

    — Isso não exime o convênio de saúde de oferecer os procedimentos mais modernos, cabendo exclusivamente ao paciente e ao médico escolherem o procedimento mais apropriado com foco na manutenção e melhora da vida — explica o advogado de Rosane, Leonardo Reis Pinto. 

    O médico cardiologista Emilio Cesar Zilli, diretor de Defesa Profissional da Associação Médica Brasileira (AMB), destaca que a equiparação proposta pela ANS ao longo dos últimos anos, deixou fora da obrigatoriedade os tratamentos mais caros. Isto porque, procedimentos essenciais garantidos pelo SUS não são incluídos ou sequer discutidos no rol: 

    — A avaliação do Conitec é criteriosa e obedece a normas rígidas. Queremos, sim, a integração da saúde pública e da particular, mas de forma a melhorar a qualidade, e não depreciá-la. Ninguém explica, por exemplo, porque transplante cardíaco é coberto pelo SUS e não é pela saúde suplementar. A obrigação da ANS como órgão regulador era de intervir nesse tipo de situação. 

    PARA ANS, INTEGRAÇÃO É FUNDAMENTAL 

    A advogada especialista em Saúde do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Joana Cruz, bate na tecla de que o próprio conceito de saúde suplementar reforça a ideia de ir além do oferecido pelo SUS: 

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    — Em uma consulta pública passada, a agência já havia entrado com uma proposta de exclusão, e o Idec se manifestou contra. Não faz sentido querer retroceder em algo que já foi conquistado. 

    Em nota, a ANS informou que “o medicamento Everolimo não será excluído do rol. Permanecerá na lista de cobertura obrigatória para tratamento de tumores avançados no pâncreas. A proposta de retirar a indicação para tratamento de outro tipo de tumor é baseada em avaliação técnica segundo a qual não há comprovação de ganho para o controle da doença e a sobrevida dos pacientes. Autoridades de saúde de países como Reino Unido, Canadá, Austrália e Escócia também não recomendam ou estão reavaliando o uso do medicamento no tratamento de câncer de mama.” 

    Segundo a ANS, a integração dos planos de saúde com SUS é fundamental. “Ao fortalecer a integração da saúde suplementar com o SUS, a ANS busca assegurar a prestação de serviço adequado às necessidades da população, com a assistência efetiva e de qualidade e que complemente, de forma harmônica, o Sistema Nacional de Saúde. São três os pilares que sustentam esse objetivo: a defesa do interesse público, a proteção do consumidor e a sustentabilidade” diz a nota. 

    Thalita Pessoa

     

     

  7. .O que é o pig? É a grande

    .O que é o pig? É a grande mídia.

     Então precisamos acabar com ela.

      Mas aí leio trocentos blogs e as citações são só delas.—INCLUSIVE DE ESQUERDA COMO ESTE.

       Se ela acabar mesmo, quem serão nossos repórteres ?

      Com a grande mídia,ainda pode-se filtrar informações de interesse de cada um.

          E sem ela ?

         Como fica ?

          Nas escuras, é claro !

  8. Frases da semana
     João

    Frases da semana

     João Pereira Coutinho sobre a Grecia

    ‘Perante esta história, digna de Marx (o Groucho, não o Karl; como dizia o primeiro, “esses são os meus princípios; mas se você não gosta, eu tenho outros”

    http://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2015/07/1654987-roleta-grega.shtml

      Reinaldo Azevedo sobre o prêmio Comunique-se

    ”Repito aqui a brincadeira que fiz na noite de ontem em “Os Pingos nos Is”. Não se perde aquilo que não se tem — como não tenho os prêmios, não perco. ”

  9. Atendendo a pedidos… ensinando a fazer

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=eM-lkpD4wnw%5D

     

    Ensinando a postar vídeos: clique na tela azulzinha, (vídeo filter) aparecendo o “inseridor de vídeo’, cole o endereço em INSERIR. O resto sua anarquia dará conta.

    Ensinando a inserir imagens: (ícone entre W e vídeo filter) IMAGEM.  Insira a URL e é só.

     

    Quero ver você fazer hem, anarquista.

    1. Obrigado,Odonir.
       Estou

      Obrigado,Odonir.

       Estou olhando pro futuro e pesquisando Amado Batista.

         TÁ DIFÍCIL.

             Porque tudo dele demora trocentas horas.

        Sério mesmo.

        Tema  pro ”Sensacionalista”

         Péra aí . Encontrei uma 

          https://www.youtube.com/watch?v=j7L6eTwC34Q

          Não encontrei outra menos de 2 horas de vídeo.

         Pesquise e comprove.

             Saúde ( erguendo o prnúltimo copo de hoje ) !!!

                A gente se vê por aí .

                  Abraços !

  10. Wall Street Journal – Brazil

    Wall Street Journal – Brazil Probes Ex-Leader da Silva in Criminal Matter

     

    Le Monde – Une enquête ouverte pour trafic d’influence contre l’ex-président brésilien Lula

    Il Fatto Quotidiano – Ex-presidente Lula indagato per presunto caso di corruzione

    New York Times – Prosecutors Investigate Brasil’s Former President

    TVE – La Fiscalía abre una investigación penal a Lula por supuesto tráfico de influencias

    Público – Procuradoria de Brasília abre investigação formal a Lula da Silva

    CNBC – Prosecutors investigate Brazil’s former President Lula da Silva over allegations of influence peddling

    Agerpres – Brazilia: Fostul președinte Lula, anchetat pentru trafic de influență

    E Lula não declarou nada até agora? Nem Tulipa, nem caneco?

     

    FT – Lula da Silva faces criminal inquiry

  11. Comunicado : Estou em

    Comunicado : Estou em férias.

      Volfo em 9… horas,Ou menos. Ou mais, Ou nunca.

             Desapareci !

       

  12. Aquecimento ou resfriamento global?
     Mini Era do Gelo é esperada para 2030  A vida na Terra depende de muitas coisas. Entre elas, do sol. Por isso, os cientistas passam muito tempo estudando a atividade solar – é interessante para a gente que  eles continuem assim mesmo. O único detalhe é que os últimos levantamentos não trouxeram boas notícias. Um anúncio recente de cientistas solares sugere que nosso astro-rei pode entrar em um período de atividade reduzida significativa muito em breve, o que possivelmente poderá causar uma mini era do gelo em 2030 – apenas 15 anos a partir de agora. Nova Era do Gelo? Estas previsões foram anunciadas no Encontro Nacional de Astronomia em Llandudno, País de Gales, e não foi possível avaliar a veracidade da pesquisa ainda. No entanto, a professora Valentina Zharkova, da Universidade de Northumbria, que fez o anúncio, afirma que os resultados vêm de um modelo de computador de manchas solares que tem sido confiável até agora. O que o modelo diz? O modelo demonstrou ter uma precisão de 97% ao mapear os últimos movimentos de manchas solares, usando dados de ciclos solares de 1976 a 2008. Isso garante a confiabilidade dos métodos que levaram a essa conclusão. Logo, as previsões alarmantes para o futuro próximo têm o porquê de deixarem a comunidade científica (e eu e você) de cabelos em pé. O método de pesquisa Para alcançar estes resultados, os cientistas mapearam o movimento do fluido solar que se move em cerca de ciclos de 11 anos, que correspondem a ciclos de tempo na Terra. Por volta do ano 2022, um par de ondas estará se movendo para os hemisférios norte e sul do sol, ficando lentamente fora de sincronia e reduzindo a atividade solar – e, portanto, o nosso clima quentinho. O mínimo de Maunder Essas ondas devem se formar como um espelho uma da outra. A expectativa dos pesquisadores é que elas se anulem, o que deve leva a propriedade de um chamado “mínimo de Maunder”. O mínimo de Maunder foi um período de 70 anos entre 1645 e 1715. Nesta época, o sol produziu quase nenhuma mancha solar e a Terra experimentou uma mini era do gelo. Partes do norte da Europa e dos Estados Unidos tiveram invernos atipicamente frios. O rio Tâmisa, que atravessa a cidade de Londres, na Inglaterra, congelou durante sete semanas e foi possível passear por ele a pé (!). A superfície era tão estável que os turistas poderiam até mesmo acampar no gelo. As manchas solares As manchas solares são regiões relativamente mais “frescas” do sol que parecem mais escuras quando fotografadas. Elas são mais frias do que o resto do sol, mas ainda estão na faixa de 4.200 °C. Elas são causadas por uma concentração de campo magnético intenso do sol. Isso inibe e redireciona o fluxo de matéria quente para aquela região e a torna mais escura – o que chamamos de uma mancha solar. As manchas solares duram entre 1 a 100 dias, durante os quais elas giram em torno do sol, seguindo o fluxo do fluido solar. As manchas solares atravessam ciclos de intensidade e de dispersão com base no movimento dos ciclos de fluido. Tipos de ondas solares Existem dois principais tipos de ondas solares que são ligeiramente compensados ao longo do tempo, produzindo períodos de atividade solar máxima e mínima. De acordo com a professora Zharkova, quando as ondas estão próximas, podem mostrar uma interação forte, ou ressonância, e aí nós temos um período de forte atividade solar. Mas, quando estão em dissonância, temos períodos de atividades mínimas – que é o esperado para 2030. Essas condições foram vistas pela última vez justamente durante o “mínimo de Maunder”, 370 anos atrás. Acredito que, se alguém daquela época estivesse vivo para contar com foi, certamente não sentiria saudades. Autor: Gabriela Mateos é publicitária e não passou sequer um dia de seus 25 anos sem procurar alguma coisa nova para fazer.

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