Fora de Pauta

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Redação

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    1. Cabe processo por calúnia

      No vídeo, a Sra.. Joice Hasselmann declara que Lula e Dilma são ladrões. A Advocacia da União, ou o MPF, ou o advogado particular de Dilma, um destes, por isto, tem o dever de iniciar procedimentos visando processar esta senhora por calúnia. Lula tem de processá-la por calúnia. Se Lula e Dilma não o fizerem, estarão alimentando a impunidade que vem causando a baderna institucional que está a pôr a democracia em risco. Lula e Dilma, por terem recebido dos que prezam a democracia o papel de seus representantes, têm o dever de ajudar a proteger a democracia reagindo aos baderneiros, categoria na qual se enquadra essa Joice.

      Não se chama presidente e ex-presidente de ladrão sem que qualquer dos dois tenha sido julgado como tal. Se há suspeita de que sejam ladrões, a colunista teria de apresentar as evidências de sua tese ao MP e pedir que sejam investigados. Não fez isto, e, ao que se percebe superficialmente, não tem nada que sustente as alegações. Ela deve também se assegurar de que a eventual comunicação de crime não seja falsa, pois, se for, ficará sujeita a processo penal.

  1. O ovo chocou

    Líder de acampamento no Congresso promete “carnificina” em caso de retirada.

    18p2UOLManifestantes ligados ao movimento negro e integrantes de grupos pró-intervenção militar entram em confronto em frente ao Congresso

    Manifestantes ligados ao movimento negro e integrantes de grupos pró-intervenção militar entram em confronto em frente ao Congresso

    Um dos líderes do acampamento que está em frente ao Congresso Nacional e que defende a deposição do governo e a “intervenção popular”, Felipe Porto, afirmou nesta quinta-feira (19) que não há chances de o movimento deixar o local de forma pacífica.

    “Vamos resistir. Estamos armados e se houver isso [retirada] vai ter uma carnificina aqui”, afirmou.

    No gramado em frente ao Congresso há pelo menos quatro grupos distintos acampados, a maioria pedindo a saída da presidente Dilma Rousseff.

    O grupo a que Felipe pertence, denominado “Ocupa Brasília”, é composto majoritariamente por ex-militares e ex-policiais. Por isso, afirmam, estão armados legalmente.

    Não há reforço policial no momento. O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), está reunido neste momento com os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tentar articular a retirada de todos os acampamentos.

    Na quarta-feira (18), foi registrado conflito na área entre membros do grupo de manifestantes militares e integrantes da Marcha das Mulheres Negras. Foram registrados tiros e dois manifestantes foram presos.

    Porto diz que o objetivo do grupo é fazer uma “deposição total dos Três Poderes”. “Não defendemos a intervenção militar, e sim a intervenção popular”, afirmou. Questionado sobre como funcionaria essa deposição, Porto disse que com o apoio do Exército.

    O grupo de Porto é o mesmo responsável pela manifestação de domingo, dia 15 de novembro, para “defender a pátria”. O protesto, entretanto, teve baixa adesão.

    Porto disse que apesar de poucos adeptos o grupo tem condições de “chamar reforço armado” caso haja confronto. “O cenário de guerra está armado”, ameaçou

     

  2. Urna Eletrônica

    Nassif, há tempos atrás discutimos intensamente no seu blog o problema das urnas eletrônicas.

    Agora que foi aprovada a impressão do voto, ainda que pela iniciativa da oposição, não vi seu posicionamento nem debates nesse blog.

    Por que?

  3. Governar é fechar escolas!

    Parecia que este slogan ia ser a nova moda de choque de congestão do PSDB, a iniciativa  tucana em São Paulo chegou  a ganhar adesão no Paraná, mas o beto rixa recuou. Agora é a vez do chuchu recuar:

    Derrotado, Alckmin decide não mais fechar escolas

    :

    Estudantes secundaristas obtiveram uma vitória histórica contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que pretendia fechar nada menos que 94 escolas, afetando 311 mil alunos; o secretário de Educação, Herman Voorwald, anunciou na tarde desta quinta-feira 19 que a reorganização do sistema educacional está suspensa e o governo espera, agora, que os alunos desocupem as escolas; governo Alckmin chegou a usar a polícia contra alunos e professores, para tentar a reintegração de posse; 50 escolas foram ocupadas; lideranças estudantis chegaram a ser detidas, mas, no fim, venceram.

    Leia mais em: http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/205948/Derrotado-Alckmin-decide-n%C3%A3o-mais-fechar-escolas.htm

  4. http://ed.i.uol.com.br/album/

    http://ed.i.uol.com.br/album/presidentes-do-brasil_f_011.jpg

    WASHINGTON LUIS, O PRESIDENTE GALANTE – A Revolução de 1930 arquivou o ultimo Presidente da Primeira Republica, Washington Luis Pereira de Sousa, um personagem que merece  um estudo muito mais amplo sobre os protagonistas da

    Republica brasileira. A vitoria de Getulio Vargas como que obliterou o Presidente por ele deposto poucos dias antes do fim de seu mandato, remetendo-o a um exilio de 17 anos, Washington Luis regressou em 1947 e morreu dez anos depois.

    Por uma ironia da Historia, Vargas foi aureolado como o “”Pai dos Pobres” sendo de origem abonada, com pai estancieiro e general, enquanto Washington Luis ficou conhecido como o ultimo representante da republica oligarquica, quando nasceu pobre e se fez na vida por seus proprios esforços, sem herança e sem facilidades que teve o rico Vargas.

    Washington Luis nasceu em Macaé, Estado do Rio, formou-se em Direito em São Paulo e foi tentar a vida como advogado em Batatais, nos grotões do Estado, onde começou como vereador e prefeito, depois deputado estadual, Prefeito de São Paulo de 1914 a 1919. Nesse cargo viveu de ponta a ponta a Grande Guerra, a gripe espanhola que matou milhares de paulistanos em poucas semanas e a grande greve operaria de 1917, a maior da Historia no Brasil.

    Antes tinha sido Secretario da Justiça e Segurança, promoveu a vinda da Missão Francesa para instrução da Força

    Publica (hoje Policia Militar), criou a carreira de policial civil, o gabinete de investigações e o sistema de carteiras de identidade, o sistema policial de São Paulo foi por ele organizado e é o que até hoje opera no Estado.

     

    Em 1920 é eleito Governador (então chamava-se Presidente do Estado) de São Paulo, no seu periodo deu-se a Semana de Arte Moderna e por sua encomenda Monteiro Lobato se iniciou na literatura infanto juvenil com um livro para as escolas estaduais ” A Menina do Nariz Arrebitado”. Foi amigo de Lobato e de muitos escritores.

    Em 1º de março de 1926 é eleito Presidente da Republica com 688 mil votos contra 1.100 do candidato General Assis Brasil.  Como Vice Presidente Fernando de Mello Viana, que tinha sido governador de Minas Gerais e foi o segundo mulato Vice Presidente do Brasil, depois de Nilo Peçanha, mostrando que o Brasil era o Pais menos racista das Americas já naquele tempo, um Vice Presidente mulato seria inimaginavel então nos EUA ou Colombia.

    Como Presidente Washington Luis foi o iniciador do sistema rodoviario brasileiro, abriu as primeiras rodovias modernas, a Rio-Petropolis, a primeira asfaltada e a Rio-São Paulo, fundou em 1928 a Policia Rodoviaria Federal.

    Assumiu em sucessão a Arthur Bernardes, que governou 4 anos sob Estado de Sitio e encheu as cadeias de presos politicos. Washington Luis assumiu e esvaziou as cadeias de presos politicos, suspendeu o Estado de Sitio e governou

    com o natural autoritarismo da época mas com mais harmonia do que no conflitivo periodo Bernardes.

    Casou-se com Sofia Paes de Barros, neta do Barão de Piracicaba, teve muitas amantes, uma das quais, a marquesa italiana Elvira Maurich lhe deu varios tiros em uma discussão no hotel Copacaba Palace em 23 de maio de 1928, a marquesa tinha 28 anos e o Presidente 59, o escandalo foi abafado e o Presidente foi internado com suposta apendicite ca Casa de Saude Pedro Ernesto, a marquesa suicidou-se 4 dias depois, Washington Luis era um notorio galanteador

    com muitas aventuras no seu curriculo mas naquele tempo a imprensa colocava uma cortina na vida privada da elite.

    Homem de porte imponente e otima estampa fisica, elegante, charmoso e muito culto, autor de livros de Historia, o mais famoso é “”A Capitania de São Paulo”, Washington Luis enfrentou a mega crise do café motivado pela crise economica de 1929, quando foi derrubado pelo seu ex-Ministro da Fazenda Getulio Vargas, que inaugurou a era populista na politica brasileira.

    Washington Luis merece um bom biografo,  um politico de envergadaura numa época complicada da Historia brasileira.

    Sobrevieu a Getulio, morreu em São Paulo em 1957, com 88 anos. Quando foi deposto tinha 61 anos e a foto de sua saida do Catete em um carro com soldado no estribo, acompanhado do Cardel Leme, ficou para a Historia e fez esquecer sua vida anterior que o getulismo fez questão de apagar da historia republicana.

    No ultimo dia 15 inaugurou-se uma exposição de fotos e cardapios dos banquetes politicos de que participou Washington Luis, no Museu Republicano de Itu, criado por ele. Os banquetes eram o centro das articulações politicas, o barometro do prestigio de cada um, indicado pela proximidade na mesa com o governador ou Presidente, os cardapios geralmenrte em francês, os banquetes politicos foram a marca registrada da Republica Velha e acabaram com ela, a aprtir do Revolução de 30 foram substiuidos pelos comicios com seus palanques populistas sem agua de lavanda, o povão entra na Historia.

     

  5. Eu não sei quantos livros

    Eu não sei quantos livros foram publicados no mundo. Mas sei que este cara leu todos.

    hélio schwartsman

    Paradise now

    SÃO PAULO – “Brian está no paraíso.” Foi com essa mensagem que Sara, a mulher do jovem belga de ascendência brasileira que era membro do Estado Islâmico na Síria, anunciou sua morte à família. Será que Sara está certa? Existe mesmo um paraíso e pessoas que morrem lutando por Deus, a exemplo de Brian e dos terroristas que barbarizaram Paris na sexta-feira 13, ganham um passe expresso para lá?

    Obviamente, não há nenhum indício físico de que exista vida no além e muito menos de que ela seja boa. Não obstante, textos religiosos tentam nos convencer do contrário. Os gregos tinham seus Campos Elísios, o cristianismo fala em salvação, mas é o islamismo que oferece as descrições mais detalhadas. O nobre Corão ensina que, no paraíso, podemos beber o vinho que era proibido na terra (Suras 83:25 e 47:15), fartar-nos com a carne de porco (52:22) e deliciar-nos com virgens (44:54 e 55:70) e “mancebos eternamente jovens” (56:17).

    Apologistas islâmicos vão além. Jalal al-Suyuti (1445-1505), por exemplo, explica que, no paraíso, a virgindade das “huris” se renova após cada ato sexual, e que os pênis dos eleitos nunca esmorecem. No Jardim das Delícias, até a ereção é eterna.

    Apesar das tentações do paraíso, não dá para atribuir os atentados de Paris apenas à religião. A esmagadora maioria dos crentes não sai por aí metralhando infiéis. É preciso algo mais, e cientistas políticos vêm oferecendo longas listas de ingredientes.

    Meu ponto é que, embora a religião seja, no atacado, inocente, não pode ser totalmente exonerada. Ela carrega o pecado de fazer com que pessoas normais vejam como respeitáveis as hipóteses mais extravagantes, como a ressurreição de mortos, nascimentos virginais e orgasmos infinitos. Quando ligam o modo religioso de pensar, crentes, até os mais pacíficos, já não acham tão absurda a ideia de que Deus quer que liquidemos infiéis. Essa solidariedade passiva ajuda a alimentar o terrorismo.

    1. As “suras” descritas

      Uma grande dificuldade, é compreender o Corão, pois é interpretativo, o Hélio escreve “suras” eu escrevo “sunnas”, e são a mesma coisa.

       A 56:17 ( ” dos mancebos ” ), é bastante interessante, pois os “harens” não tinham somente mulheres, mas adolescentes e/ou preadolescentes, os quais poderiam ser “usados” , no arabe coranico, o termo para estes meninos, é foneticamente: ” man’youk ” ( passivos na relação sexual com seu guardião ou senhor ).

        As “huris”: Como estão no ” Paraiso”, onde não existe a “tentação” – um erro grave no texto, pois até no Talmud não existe pecado no Paraiso, e o Hélio com certeza fez “bar mitzvah ” – a cópula das huris, com os “eleitos”, é um ato de prazer, religioso ( Maomé era um adepto do “prazer” ), orgasmos são muito valorizados, pois aproximam o ser humano do divino, e as huris ( contrafacção do arabe para virgens imaculadas), sempre são virgens ( não existe o conceito de corpo, quando no Paraiso), como na sunna coranica referente a Maria ( mãe de Jesus de Nazaré ), que é descrita como uma casta virgem.

         O “porco” (52:22): Alguns estudiosos judaicos e coranicos, contemporaneos ( séc. XX ), consideram esta determinação como util, desde a época de Abrahão, pois a cistercercose era muito comum na região, e a carne suina é de rapida deterioração, portanto tanto no Talmud, Torah e Corão, o consumo desta carne é proibido, assim como crustaceos, que tambem estragam rapidamente. Sempre deve-se lembrar das abluções muçulmanas, são 5 por dia, as quais impediram, por esta higienização básica, que a “peste negra” evolui-se no sul da Espanha.

          Anarquista, é uma tremenda dificuldade hoje de tentar, procurar, entender o outro, entende-lo não significa compactuar com suas idéias ou modo de vida, mas compreende-los, para que tb. nos tornemos a eles compreensiveis, só respeito, afinal todos temos nossas contradições, muitas vezes sem o saber, ofendemos a outros, procurar entender a cultura de outrem, é fundamental para uma convivência, pois com o “diferente” vc. pode aprender muito, eu aprendi.

          P.S. Semana que vem vou virar “Junior 56 “.

          

         

  6. vladimir safatleDesgoverno

    vladimir safatle

    Desgoverno travestido de eficiência

     Estado de São Paulo está acostumado a catástrofes apresentadas como questões gerenciais. Esta é uma interessante forma de governo na qual o completo desgoverno é apresentado como prova máxima da eficiência. Nada estranho para um Estado no qual a mais crassa incompetência administrativa costuma dar prêmios, haja vista a inacreditável premiação dada ao sr. Geraldo Alckmin pela sua pretensa competência da gestão da crise da água que ele mesmo criou, invenção auxiliada pelos próceres de seu partido. Uma crise que, segundo a novilíngua reinante no Tucanistão, sequer existiu, já que, por exemplo, nunca existiu racionamento, mesmo que você tenha passado dias sem água.

    Dentro desse paradigma de governo, governar não é resolver problemas, mas gerenciar a língua e as informações. O número de homicídios caem porque eles não são declarados. Documentos da Sabesp, do Metrô e da PM entram em sigilo de décadas. Assim, o Tucanistão permanece feliz e Alckmin pode sonhar aplicar, em um futuro próximo, seu método de redescrição neurolinguística para todo o país.

    A última pérola do desgoverno é a educação estadual. Entre 2000 e 2014, a rede estadual de ensino perdeu 1,8 milhão de alunos. O número de matrículas caiu 32,2%, produzindo, segundo dados do próprio governo, 2.900 “classes ociosas”. O número de professores encolheu 11% em relação a 2014. Em um ano, o Estado ficou com 26,6 mil professores a menos. Como é de praxe, o governo apareceu afirmando que deveríamos então dar um “choque gerencial” de eficiência na rede estadual, “entregando” 94 escolas (o tucanato é inacreditável na arte do eufemismo) e criando escolas de apenas um ciclo.

    Talvez seria mais honesto começar por se perguntar por que a rede estadual perdeu tantos alunos e professores. Os argumentos palacianos são fantásticos: as famílias têm menos filhos, maior municipalização do ensino. Mais honesto, no entanto, seria reconhecer que a qualidade do ensino estadual é catastrófica, seus professores são miseravelmente pagos, enfrentando condições de trabalho deterioradas, a estrutura de suas escolas é falimentar. Para se ter uma ideia, na cidade de São Paulo, a mais rica da Federação, apenas 12,4% das escolas públicas (estaduais e municipais) têm biblioteca. Isso fez com que todos os que podiam abandonar a rede estadual o fizessem o mais rápido possível.

    São Paulo, mesmo sendo o Estado mais rico, nunca se destacou em estudos que medem a qualidade da educação pública. Se o Estado parasse de tratar professores de escola pública como inimigos, ele poderia descobrir a razão para isso. Em uma situação normal, na qual a qualidade pode ser assegurada, as famílias procuram a escola pública para matricular seus filhos. Aqui, elas fogem da escola pública o mais rápido possível.

    Agora, ao menos 40 escolas estaduais estão ocupadas por alunos e professores. Eles são contrários à “reformulação” imposta pelo governo, que prevê a mudança de 311 mil alunos de escolas, a tal “entrega” de escolas, que certamente levará ao aumento do número de alunos por sala. Como de praxe, a resposta padrão do governo consiste em mandar sua polícia espancar professores e jogar spray de pimenta em alunos. Quem quiser detalhes brutais, procure informações sobre a ocupação da escola estadual José Lins do Rego, por exemplo.

    No entanto, essas pessoas protestam, entre outras coisas, por não aceitarem mais esse padrão de governo que consiste em impor decisões opacas resultantes da arrogância de tecnocratas de gabinete, como se essa mesma racionalidade tecnocrata não fosse, na verdade, a responsável maior pelos descalabros. Não ocorreu consulta e debate algum com professores e alunos sobre decisões que afetarão diretamente suas vidas. Os mesmos professores e alunos que conhecem a realidade bruta das escolas estaduais melhor do que qualquer consultor em educação pago a peso de ouro. Como sempre, aqueles que mais conhecem a realidade, aqueles dotados de uma inteligência prática resultante do contato concreto e cotidiano com os problemas são ignorados e tratados como cães quando protestam.

    Um verdadeiro governo começaria por mudar radicalmente esse padrão de decisões, ouvindo e permitindo que as pessoas realmente envolvidas no problema pudessem deliberar. Ele compreenderia que, em uma verdadeira democracia, o Estado não impõe, o Estado ouve. Mas ouvir nunca foi uma qualidade muito prezada no Tucanistão.

  7. Pizzas expressas !!!

    Deputado do PSDB propõe lei para obrigar entregas mais rápidas de pizzas e sanduíches

    TucanoPizza

    http://www.diariodobrasil.org/deputado-do-psdb-propoe-lei-para-obrigar-entregas-mais-rapidas-de-pizzas-e-sanduiches/

    Todas as empresas que atuam no ramo de fast-foods em Goiás poderão ser obrigadas a entregar seus alimentos a domicílio em um prazo máximo de 50 minutos

    O deputado apresentou um projeto de lei fixando o prazo máximo de 50 minutos (em dias úteis) e 60 minutos (fins de semana e feriados) para que empresas de fast-food entreguem as pizzas, sanduíches e pratos encomendados pelos seus clientes, por telefone ou internet.

    Sem nenhum receio do ridículo, o corajoso parlamentar explica que passou pela experiência de pedir um piti-dog e aguardar 1p0min antes da entrega, o que deixou a sua família no limite da fome.

    A ideia do deputado é regulamentar um serviço que, segundo ele, vem recebendo inúmeras reclamações. “O objetivo – destaca ele – é assegurar o perfeito atendimento ao consumidor de pizzas, lanches rápidos e até os sanduíches, enfim alimentos de preparo rápido.

  8. Mia Couto: ” Não nos usem como carne para canhão”

    “Não nos usem como carne para canhão”
    “Nós não somos capim. Merecemos todo o respeito, merecemos viver sem medo. Quem quiser fazer política que faça política. Mas não aponte uma arma contra o futuro dos nossos filhos”
    Mia Couto

  9. Inúmeros escritores numa página bem organizada

    Um sítio muito bonito  de ver,  e de ler, com muitos escritores.

    Há lá, por exemplo, este belíssimo poema de Fernando Namora:

     

    Onde ficava o mundo?

    Só pinhais, matos, charnecas e milho

    para a fome dos olhos.

    Para lá da serra, o azul de outra serra e outra serra ainda.

    E o mar? E a cidade? E os Rios?

    Caminhos de pedra, sulcados, curtos e estreitos

    onde chiam carros de bois e há poças de chuva.

    Onde ficava o mundo?

    Nem a alma sabia julgar.

    Mas vieram engenheiros e máquinas estranhas.

    Em cada dia o povo abraçava outro povo.

    E hoje a terra é livre e fácil como o céu das aves:

    a estrada branca e menina é uma serpente ondulada

    e dela nasce a sede da fuga como as aguas dum rio. 

    ………

    Encontre lá o autor que você tanto procurava:

    http://www.escritas.org/pt/autores

  10. Solução do desastre da Samarco. Transformar lama em tijolo

    Olha aí, Dilma, como transformar o crime da Samarco em casas para o povo

    Presidenta Dilma, sei que o exercício do Governo exige ponderação, regras, estudos de viabilidade, arcabouço legal, etc, etc, etc…

    Mas exige, também, que o governante seja ousado, visionário, até um pouco delirante…

    Se não fosse assim, não teríamos JK, Brizola, Darcy. Os mineiros não teriam tido Israel Pinheiro.

    E os americanos não teriam tido o Roosevelt. Ali em cima estão as fotos do WPA, o  Works Progress Administration, com Eleanor, sua mulher, à testa. Precisavam dar trabalho aos veteranos da Primeira Gerra e às vítimas do crash de 1929. E criaram os Civilian Conservation Corps,que estão ali, n foto,assentando blocos de calçamento. E também estão na imagem os desabrigados do Vale do Tennessee, onde o governo fez barragens. Lembram o pessoal do Vale do Rio Doce, rio que a Vale, privatizada, renegou até no seu nome, não é? Pois é, eles já foram assim, e não são mais.

    Por isso, modestamente, quero dar um pitaco, destes de velho brizolista, que pensa fora da caixinha.

    A essa altura, Presidenta, tem um monte de ONGs com as boquinhas mais abertas que os peixes sem ar do Rio Doce.

    Mesmo como o acordo “camarada” com o Ministério Público, a Samarco – leia-se aí a Vale e os australianos da BHP Billiton – terão de pagar bilhões de indenização, uma parte deles que ficará na mão de gente bacana, consultores, homens do blá-blá-blá e burocratas. Vai ter um monte de “responsabilidade social”, que é aquele negócio em que a Samarco ganhava prêmios e publicações elogiosas da Fiesp, mas que não deu para instalar uma mísera sirenezinha para o pessoal de Bento Rodrigues poder fugir da lama.

    Presidente, chame ao Palácio um cidadão chamado Ricardo Fiorotti Peixoto.

    Ricardo é professor da Universidade Federal de Ouro Preto e chefia o Laboratório de Materiais da Construção Civil da Universidade Federal de Ouro Preto, ali pertinho do desastre, e o Reciclos, que é um grupo de pesquisa do CNPq-Capes que desenvolve conhecimento para transformar a lama de mineração em tijolos e argamassa.

    Não são marqueteiros atrás de promoção, trabalham nisso faz tempo e tem muitos trabalhos e experiências publicados (aquiaquiaqui aqui estão alguns) sobre a utilização de rejeitos de mineração (e de siderurgia em geral) na produção de blocos de alvenaria, de pavimentação, de argamassa e até de concreto para habitação e urbanização.

    Eles têm sonhos e conhecimentos, mas não têm dinheiro nem meios de levá-los além de seu pequeno laboratório de experimentação.

    Chame o Ricardo e sua turma e os desafie: vocês topam montar isso em escala industrial para um programa habitacional ali na região e na Grande BH, que estão a uma distância viável para o transporte do que produzirem?

    Se ele vacilar, pergunte-lhe como é o lema da Escola de Minas, que ele integra. Eu já sopro para a senhora: “Cum Mente et Malleo“, com a mente e o martelo, conhecimento e ação.

    Depois chame o Murilo Ferreira, da Vale, e algum Crocodilo Dundee da BHP e diga: “ó, cês vão pagar isso…” Não adianta chamar o presidente da Samarco, que é gravatinha contratado e daqui a pouco vai rodar, com um monte de indenizações.

    E vão pagar também para fazer uma faixa de desapropriação em todas as margens devastadas do Rio Doce, de onde vai sair a lama e vai entrar o reflorestamento.

    Vai ser trabalho por toda parte, Presidenta. Para tirar a lama, para transformar em tijolos, para assentar os tijolos em ruas e em casas, vendidos quase de graça, para produzir dezenas de milhões de mudas, para plantá-las. E se um dia a lama acabar, tem mais, vinda da mineração, que eles têm aos milhões de toneladas pendurada lá no alto dos morros.

    Ah, e não esqueça de chamar o Levy, o Nelson Barbosa, a presidente da Caixa, o Ministro das Cidades e dizer-lhes: “olha, este pessoal é meu, não é docês”

    Rompa a barragem da burocracia, Presidenta, a dos “técnicos” que fazem relatórios e pareceres que não levam a lugar nenhum.

    Chame uns doidos, Presidenta, que ficam horas, dias, meses e anos estudando como fazer algo de útil do lixo da mineração e deixe os “sabidos” que têm sempre uma “placa de resistência” quando se trata de fazer alguma coisa.

    O que eles nos deram foram um rastro de destruição e milhões de toneladas de lama. Então, Presidenta, pegue o pessoal que delira e que quer fazer o barro se tornar vida.

  11. DIA 20 DE NOVEMBRO
    Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2012 DIA 20 DE NOVEMBRO (Cláudio José) Rios de sangue inundaram e mancharam essa naçãoA mãe África chorou e sofreu com essa vergonha criminosa As correntes e as chibatas não tinham limites Zumbi e Anastácia não se calaram e lutaram Liberdade só no ventre e nos quilombos As elites opressoras até hoje pregam essa escravidão Somos todos irmãos de sangue e brasileiros de coraçãoSomos irmãos de uma só nação Gente de muita fibra, com uma missão Transformar o Brasil num lugar melhor para todosViva Zumbi o líder de um novo tempo Viva Anastácia a santa milagreira e guerreiraViva o povo brasileiro, viva a liberdade dos nossos irmãosViva esse povo que moldou, lutou e mudou essa naçãoDia 20 de novembro, dia da consciência negra Dia de celebrar a liberdade e o amor.

  12. Brasileira ganha maior prêmio

    Brasileira ganha maior prêmio internacional para testes sem animais do UOL 20/11/201510p0 Comunicar erro Enviar por e-mail Fabiana Uchinaka * Do UOL, em Londres Fabiana Uchinaka/UOL Bianca Marigiliani, especialista em biologia molecular da Unifesp Bianca Marigiliani, especialista em biologia molecular da Unifesp Uma pesquisadora brasileira ganhou o prêmio Lush, a maior premiação internacional para iniciativas alternativas aos testes em animais. Bianca Marigliani, doutoranda em biotecnologia pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), foi escolhida na categoria jovem pesquisador e vai levar 10 mil libras para estudar um novo tipo de método in vitro, totalmente sem uso de animais no processo, para avaliar o risco de alergia provocado por agentes químicos. Neste ano, a empresa britânica de cosméticos e a Ethical Consumer distribuíram 450 mil libras em prêmios, um recorde. Desde 2012, são recompensados trabalhos nas áreas de ciência, treinamento, conscientização pública, lobby regulatório e jovem pesquisador. Também saiu pela primeira vez o prêmio da caixa preta, para uma descoberta considera essencial na área: o mapeamento total de como um químico tóxico leva a uma reação alérgica da pele. Os jurados, de diversos países e diferentes áreas de atuação, consideraram que o trabalho desenvolvido pela brasileira deu um passo além na questão do uso de animais em experimentos, pois levantou uma questão nova até para cientistas e ativistas acostumados com o tema. Marigliani trabalha para adaptar células a um meio de cultivo sintético, ou seja, sem soro bovino fetal. A maioria dos testes in vitro usa pelo menos este elemento de origem animal, tirado do sangue de fetos vivos por punção cardíaca sem anestesia — algo considerado cruel. Segundo ela, até 2 milhões de fetos bovinos são usados por ano para obter o soro. “Além de ser antiético, o soro usado para cultivo de células apresenta problemas técnicos –por exemplo, risco de contaminação. Já temos meios sintéticos disponíveis, que, embora sejam mais caros, podem substituir os métodos tradicionais. Já temos mão de obra qualificada, só precisa treinamento”, explica a bióloga. O avanço dos testes in vitro é primordial para aqueles que defendem o fim dos testes com animais, por isso a importância de premiar pesquisas na área. Para eles, é possível substituir em larga escala os animais por uma bateria de testes no nível celular ou em humanos voluntários –embora parte dos cientistas discorde. “Sempre há dois lados: existem aqueles que estão abertos às invocações e os que preferem continuar usando os métodos que sempre usaram. Mas quando as pessoas entendem os métodos alternativos in vitro e os avanços da ciência, elas percebem que eles são melhores não só em relação aos animais, mas tecnicamente, na segurança dos produtos para uso humano. Células humanas respondem diferente de animais”, ressalta Marigliani. Calcula-se que 115 milhões de animais sejam testados por ano no mundo. A União Europeia aprovou em 2009 uma legislação que proíbe testes de cosméticos em animais. Em 2014, São Paulo foi o primeiro Estado brasileiro aprovar lei parecida, após a polêmica do caso Royal. Segundo Rob Harrison, diretor do prêmio Lush, a ciência molecular avançada, com a evolução da genética e da computação, já pode substitui os testes em animais, considerados pelos ativistas pouco confiáveis. “Modelos 3D de cultura e sistemas de ‘corpo-em-um-chip’ [método que implanta células humanas em chips] são apenas alguns dos projetos vibrantes que estamos recompensando neste ano”, diz. Segundo o FDA, a agência federal americana que controla alimentos e remédios, nove em cada dez drogas testadas em animais falham com pessoas. O caso mais famoso de teste em animais que não deu certo é o da talidomida. * A jornalista viajou a convite do Prêmio Lush Leia mais em: http://zip.net/bhsqbN

  13. Nova intolerância religiosa no Rio

    Após uma pequena trégua, infelizmente surge outra ocorrência de intolerância religiosa no Estado do Rio de Janeiro. O fato desta vez aconteceu na cidade de Macaé/RJ, pólo petrolífero no norte-fluminense. Vejam abaixo a matéria extraída do site do jornal macaense O Debate.

    Macaé registra caso de intolerância religiosa

     

    Centro Espírita Xangô Menino tem sido alvo de pedras vindas de uma Escola Municipal

    Em 19/11/2015 às 10p1


     Pedras de mais de um quilo caíram em pátio onde se concentram as crianças e os jovens que participam da evangelização no Pedras de mais de um quilo caíram em pátio onde se concentram as crianças e os jovens que participam da evangelização no centro espírita. “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.” Nelson Mandela. O apedrejamento acontece há muitos anos como uma forma de intolerância ou de execução a condenados à morte. A ação é condenada em grande parte do mundo, contudo, em alguns países com leis mais extremistas a sentença ainda é aplicada. O ato, além de representar uma violência passional, também pode ter consequências irreversíveis para as vítimas.
    Na última segunda-feira (16), duas pedras, sendo uma delas com mais de 1 quilo, foram arremessadas de dentro de uma Escola Municipal direcionadas a uma entidade religiosa, o Centro Espírita Xangô Menino, localizado no Miramar.

    É importante ressaltar que a instituição existe há 49 anos no mesmo local, sendo uma das primeiras construções do bairro e por conta da sua história, dedicada à responsabilidade social com toda comunidade, a rua onde está localizado recebeu o mesmo nome do Centro.

    Semanalmente passam pelo local, cerca de 500 pessoas, sem contar com os membros da instituição. São realizados trabalhos de diferentes segmentos, desde evangelização com crianças e jovens, trabalhos sociais com a população, cultos, entre outros.

    O advogado Tiago Guedes, explicou que para a diretoria da instituição, a violência gratuita que tem ocorrido, vinda da Escola Municipal para o Centro, é tida como Intolerância Religiosa. Ele frisa, que pelo tamanho das últimas pedras arremessadas o ato não pode ter sido cometido por crianças e como o fato acontece sempre no período noturno, quando há a movimentação de crianças no local onde as pedras caem, há uma tentativa de crime.

    “O último episódio aconteceu na segunda-feira, por volta das 21p5, este horário é exatamente quando as turminhas de evangelização de crianças e jovens, que possuem uma idade entre 3 a 15 anos, saem das suas turmas, são cerca de 50 crianças e jovens. Estes alunos ficam pelo pátio, neste dia, todas as turmas atrasaram para sair das salas, o que evitou uma tragédia. Uma pedra com mais de 1 quilo pode matar uma criança de 3 anos ou pode deixar uma pessoa com graves sequelas se atingido. Sem dúvidas, é uma questão de intolerância religiosa que estamos sofrendo”, destacou Tiago.

    Ainda de acordo com os diretores da instituição, esta não é a primeira vez que jogam objetos perigosos por cima dos muros, das últimas vezes, foram arremessadas pedras menores e até mesmo um celular, onde conseguiram destruir uma calha.

    Foram realizadas duas tentativas de registrar a ocorrência, contudo, diante das diversas dificuldades impostas pela Polícia, o B.O. ainda não foi confeccionado. Porém, de acordo com a direção da instituição, a ocorrência será feita pela direção.

    “A nossa primeira medida é registrar o caso à Polícia com o Boletim de Ocorrência. Tentaremos solucionar o problema com medidas administrativas primeiramente, que sejam providas medidas de segurança nesta escola, junto aos órgãos públicos de Segurança Pública, Ordem Pública, Conselho Tutelar, e todos os outros. Ações que possam inibir alunos de uma instituição escolar a cometer atos que podem ser considerados criminais. O que vamos propor ao Poder Público é a instalação de uma tela de proteção, evitando assim, que objetos sejam lançados em direção ao nosso Centro. Caso não consigamos nenhuma solução para o problema, seremos obrigados a acionar judicialmente. O que não podemos, sendo vítimas do problema, é deixar de realizar as nossas atividades, que são de extrema importância para toda população. Pois aqui, ensinamos crianças e jovens a respeitar as diversidades, a consciência com o próximo e disseminação do respeito e amor”, ressaltou membros da instituição.
    Autor: Ludmila Fernandes [email protected] – Foto: Wanderley Gil

     

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