Fora de Pauta

O espaço para os temas livres e variados.

Redação

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  1.  
     
     
    Depois de intensas

     

     

     

    Depois de intensas manifestações populares que incluiram bloqueio de vias públicas e ocupações de escolas, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) recuou e suspendeu por tempo indeterminado o fechamento de 94 escolas em todo o Estado. O decreto publicado este sábado, no entanto, não suspende o fechamento das turmas do ensino noturno em diversas escolas do Litoral Norte. Unidas pelo lema “Nenhuma sala a menos”, as escolas estaduais Colônia dos Pescadores (Caraguatatuba) e Aurelina Ferreira (bairro Estufa 2, Ubatuba), continuam ocupadas. Outras mais de 200 escolas tomadas pelos estudantes em todo o estado também mantém a mobilização.

     

    Os estudantes da capital, onde se concentra a maior parte das escolas ocupadas, decidiram manter as ocupações até que o governo dê garantias do cancelamento definitivo do plano. Eles também exigem que sejam identificados e punidos os policiais que agiram de maneira truculenta em ações contra as ocupações e manifestações de apoio.

     

    Na prática, o único passo atrás dado por Alckmin até o momento foi o cancelamento do decreto 61.672, do último dia 30, que autorizava o governo a transferir compulsoriamente integrantes dos quadros de pessoal da Secretaria de Educação. Mesmo assim, esse recuo não impede que professores de escolas onde houverem fechamento de turmas possam ter aulas atribuidas até mesmo em colégios de qualquer outra cidade dentro da mesma Diretoria de Ensino. No caso de Ubatuba, as quatro cidades do Litoral Norte.

     

    Para o ano que vem, está previsto o fechamento de todas as turmas no período noturno de diversas escolas das cidades da região. A medida atingiria a E. E. Colônia dos Pescadores (Indaiá, Caraguatatuba), uma das maiores da região, além das escolas Aurea Moreira (Sertão da Quina, Ubatuba) e Florentina Martins Sanches (Perequê-Mirim, Ubatuba). Desse modo, não haverá aula à noite em nenhuma escola na zona Sul de Ubatuba, e estudantes dessa região que trabalhem durante o dia e quiserem continuar a estudar terão de viajar até 60 quilômetros por dia para estudar à noite em escolas como Aurelina Ferreira (Estufa 2) e Capitão Deolindo (Centros). Nessas escolas, uma das preocupações é com a superlotação.

     

    “Querem toque de recolher na periferia. Ubatuba é onde a playboyzada de São Paulo vem passear e eles preferem que de noite não tenha negro andando por aí”, afirmou um jovem da região sul que visitava a escola Aurelina para prestar apoio e que acredita que os componentes segregação social e racismo estejam por trás dos fechamentos de sala de aula.

    Recuo de Alckmin não cancela fechamento de cursos noturnos no Litoral Norte; Ocupações continuam

    da Redação – 06/12/2015

    http://www.informarubatuba.com/#!alckmin-recua-reorganizacao/citq

    Na escola Aurelina Ferreira, aos poucos o mato alto vai dando lugar a hortas. Os copos descartáveis foram abolidos, dando lugar a canecas emprestadas do grupo de jovens de uma igreja do bairro. Aulas e oficinas doadas por voluntários abordam temas como tecnologia, capoeira e dança flamenca. O apoio dado por artistas locais que se apresentam gratuitamente na escola anima o grupo disposto a seguir com a manifestação por quanto tempo for necessário.

     

    No tempo livre, além de manter a escola impecavelmente limpa e organizada, os jovens se dedicam livremente a atividades que melhor lhes convém. Às vezes alguns se reúnem para rezar o terço, outros para jogar baralho. Eles agora tem uma TV para assistir ao noticiário e a alguns filmes. Mesmo que a direção da escola tenha decidido trancar a sala de leitura, uma mini biblioteca com livros doados e emprestados vai se formando.

     

    Alckmin recuou depois de muito protesto e do pedido do Ministério Público para que cancelasse o fechamento de escolas. No entanto, enquanto não há definição sobre o não-fechamento das turmas do noturno, as escolas do Litoral Norte permanecem muito ocupadas.

  2. http://p2.la-img.com/456/9290

    http://p2.la-img.com/456/9290/1886524_3_l.jpg

    MINORU GENDA, O CEREBRO DO ATAQUE A PEARL HARBOR – O oficial da Marinha Imperial do Japão, Minoru Genda foi o cerebro que criou a ideia do ataque aero naval a grande base naval americana de Pearl Harbor, no Havai. A partir da ideia que foi inspirada por ele ao ver em um cine jornal uma reportagem sobre Pearl Harbor, Genda criou a concepção do ataque fez todo o minucioso plano de execução. que se baseava no transporte por um longo periplo pelo Pacifico a direção leste

    a partir de uma longa viagem de 11 dias por uma frota de porta aviões navengando por uma rota pouco usada pelo sul do Pacifico.. Todo o sucesso do plano dependia da surpresa, a frota não poderia ser detectada no seu caminho.

    Eximio piloto noval, Genda viajou com a frota de porta aviões mas ficou doente e não pode voar com o grupo de ataque.

    O ataque foi longamente planejado e treinado e baseava-se no uso de aviões lança-torpedos de voo a baixa altitude, arma até então pouco usada. Ao contrario de bombardeios comuns que lançam bombas, o lança-torpedos exige muito maior coordenação porque entram em fila para mirar com a maxima precisão a trajetoria do torpedo. Tal modelo exige um apurado treinamento em exercicios de simulação, cursos programados e comandados por Genda.

    O ataque foi um sucesso maior que o esperado, atingiu o coração da frota amercana no Pacifico, couraçados, cruzadores e destroyers, seu unico imprevisto foi não encontrar porta aviões na base, um desastre para os japoneses, os porta aviões seriam fundamentais nas batalhas do Pacifico e sua neutralização era um dos objetivos do Plano Genda.

    Com o desfecho do ataque os Estados Unidos perderam a dominancia naval no Pacifico por um periodo, com o  que o Imperio do Japão teve autonomia para invadir e ocupar as Filipinas, a Indonesia, os dois aneis de ilhas do Pacifio que formaram a primeira e segunda linha de defesa das ilhas japonesas, ocuparam tambem a Tailandia, Hong Kong, Singapura, Malasia, Birmania, Indochina, ja tinham ocupado a costa da China e a Manchuria. A Coreia e Formosa já eram japonesas há muito mais tempo. Com o ataque a Pearl Haror os EUA declararam guerra ao Imperio do Japão e por força da Aliança Tripartide, a Alemanha declarou guerra aos EUA tres dias depois.

    Minoru Genda teve um grande carreira depois da Guerra. Foi um dos personagens principais da construção das novas Forças de Defesa do Japão e Chefe do seu Estado Maior. Eleito para a Camara Alta do Parlamento japonês, correspondente ao Senado, fez em 1969 uma serie de palestras nos Estados Unidos, antigo inimigo, inclusive na Academia

    Naval de Anapolis. Antes, por incrivel que pareça, recebeu a mais alta condecoração americana para estrangeiros, a Legião do Merito em 1961, por seu trabalha de construção da nova Força Aerea do Japão, formada com base em aviões F-104 da Lockhead, que não esqueceu de Genda e lhe gratificou financeiramente, algo que apareceu no Escandalo Lockhead,  aquele que gerou a Lei FCPA de 1973.

    Heroi no Japão durante e depois da guerra, Genda morreu em 1989 de morte natural, com 84 anos,  deixando esposa e tres filhos. Sem ele não existiria o ataque a Pearl Harbor, que hoje faz 74 anos.

  3. Novo Passaralho
    http://caviaresquerda.blogspot.com.br/2015/12/o-globo-demite-ao-menos-40.html?m=1

    segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

    O Globo demite ao menos 40 profissionais em novo passaralho

    Escrito por Jacqueline Patrocinio

    O início da semana está sendo conturbado para os profissionais de O Globo. Nesta segunda-feira, 7, fontes informaram aoPortal Comunique-se que ao menos 40 colaboradores teriam sido dispensados, entre baixas em Brasília e no Rio de Janeiro, tendo atingido as editorias de ‘Economia’ e ‘Rio’, além das áreas de fotografia, vídeos, online e comercial.

    A apuração mostra que o jornalista Paulo Roberto Araújo, que foi chefe de reportagem do veículo, está entre os desligados. O repórter Alessandro Lo-Bianco, responsável por revelar a atuação da máfia que aliciava chineses para trabalho escravo e descobriu o esquema do uso de carne de cães na produção de pastéis no Rio de Janeiro, também foi demitido, ao lado dos colegas Matheus Carrera e Taís mendes.

    A informação é de que o passaralho vai continuar e as equipes serão enxugadas em janeiro, fevereiro e março, quando novas demissões devem ser promovidas pelo diário, em um processo de integração com a Editora Globo. As baixas são esperadas também para outros departamentos da Infoglobo. Procurado, O Globo preferiu que não comentar os desligamentos.

    Histórico de demissões

    Em 8 de janeiro deste ano, 160 profissionais de O Globo foram dispensados, sendo 30 colaboradores da redação – entre repórteres e diagramadores. Na época, Arthur Xexéo, jornalista premiado e integrante da galeria ‘Mestres do Jornalismo’, do Prêmio Comunique-se, foi demitido. Nove meses depois, outra reformulação foi responsável por momentos de tensão no impresso. A Infoglobo colocou fim em 20% de seus postos de trabalho e 30 jornalistas foram dispensados apenas em O Globo. Inserido no corte, o editor executivo Pedro Doria usou a página que mantém no Facebook para explicar que deixava o cargo de chefia, onde atuava no dia a dia do veículo carioca, para seguir apenas como colunista de tecnologia da casa. A responsável pelo ‘Prosa & Verso’, a jornalista Manya Millen, também figurou na lista de cortes e o suplemento chegou ao fim.

    Em setembro, os colunistas Mario Sergio Conti, José Castello, Joaquim Ferreira dos Santos, Adriana Calcanhotto e Tony Bellotto foram dispensados e Xexéo foi reintegrado. Somando os outros dois impressos da empresa, Extra e Expresso, mais profissionais da redação foram demitidos. Sobre a situação, a assessoria de comunicação da Infoglobo disse, na ocasião, que a empresa tomou a iniciativa de realizar um processo de reorganização da estrutura com objetivo de se adequar ao atual momento e às perspectivas futuras.

  4. Flagrado conspirando…
    Carta aberta de Temer a Dilma:

    -Você num… cagô, num cagô… nuncagostô de mim. Você mijô… mijô… mijogo fora.

  5. Carta do Temer à Dilma.

    Parece fim de amor à moda antiga.

    Alinhavada com  a poesia do Zê Carota, postada aqui no blog pelo Fernando J., dom, 06/12/2015 – 23:29

    Dilma & Temer, por Zê Carota, pelo Facebook

    magine um casal numa relação de 5 anos.
    tempo suficiente para que se conheçam bem.
    bons momentos divididos e celebrados.
    maus momentos superados.

    trabalham juntos.
    de repente, na firma, acusam a mulher de roubo.
    não dizem “houve roubo”.
    vão baixo, chamando-a de “ladra!”.
    aqui e ali, vão além: “corrupta!”.
    ela resiste.
    sozinha.

    e a coisa piora: querem sua demissão.
    ela resiste.
    sozinha.

    a fofoca se espalha.
    nas ruas, é chamada de “puta!”,”vagabunda!”, “vaca!”, “desgraçada!”.
    ela resiste.
    sozinha.

    e também a manada passa a exigir que saia da firma.
    ela, enfim, reage.
    sozinha.

    interesses e grosserias fora, o normal em disputas.
    anormal – mais: absurdo – é o silêncio do companheiro.

    numa situação assim, não é nada difícil decidir que atitude tomar: ou luta com sua companheira, enfrentando o que e quem for para defender a honra dela – e também a sua, ainda que na condição de cúmplice -, ou, acreditando nas acusações, surpreso e indignado, se separa dela.

    silêncio, numa situação assim, não e nunca.
    porque, das duas, uma: ou é um covarde, ou está traindo.
    abjetamente inaceitável, seja o que for.

    esse casal atende por Dilma e temer.

    dá o papo, temer.
    ou fala ou rala.

    bom dia, pé na Rua, fé na Rua e à luta.

     

    1. A narrativa, a poesia e o escrito epistolar: A CARTA

      (Fazendo ligação com  a poesia do Zê Carota, postada aqui no blog pelo Fernando J., dom, 06/12/2015 – 23:29- Dilma & Temer, por Zê Carota, pelo Facebook ) e retomada agora por MARIA CARVALHO.

       

      FACA AMOLADA, sempre:

      Pela lente que me compete empunhar, foco, miro, perco o foco, arrumo de novo a lente. A luz não é boa, insisto. A abertura não é favorável, insisto. O ângulo não me favorece, continuo.

      A narrativa dos fatos memorialísticos, sempre guardará “o que a memória côa” (Chico Buarque); o CONTEXTO, o espaço, os país, a conjuntura sempre darão VIDA AOS FATOS, ainda que tardiamente. NARRAR é contar um fato, com elementos essenciais: tempo, espaço, causa, consequência, personagens, descrições de seres ou de ações, apresentar começo, meio e fim. OU NÃO. 

      Assim caminha a HUMANIDADE. A HISTÓRIA julga e condena a seu tempo, da forma que lhe aprouver, tendo em vista SEUS OBJETIVOS e INTENÇÕES.

      Dilma, mulher guerreira, marrenta e LUTADORA contra vilanias, incorreções e MAL FEITOS, sofre julgamento impiedoso de UMA NAÇÃO PARTIDA, e, por grande número de PESSOAS É CONDENADA: VISÃO CANHESTRA, OBLÍQUA  e FABRICADA.

      A HISTÓRIA FARÁ A REVISÃO DESSA NARRATIVA. 

      A poesia subverte o factual, explicita o lírico sem os códigos da lógica, da sintaxe, da esperada morfologia educada, polida e burilada no esmeril da oficina escolar. NEM MÉTRICA, NEM RIMA, NEM ACENTUAÇÃO TÔNICA dão a tônica como régua à poesia. POESIA É LUZ, É COR, É VIDA, É METÁFORA, É RUPTURA, É ENSAIO. Poesia é “brincar com palavras”, com peixes que voam, borboletas, morcegos e urubus como se fossem nuvens e conchas ao mesmo tempo. POESIA É VER, COM OUTROS OLHOS, o de sempre: o país, a conjuntura, a crise do ser humano, a falta de perspectiva, a descrença no ser e estar.

      A VIDA VIVIDA, O REAL SENTIDO, FARÁ A REVISÃO DESSA POESIA: a lírica da miséria humana. Ou não. 

      A epístola, a carta é um gênero textual que precisa de EMISSOR e de RECEPTOR , REMETENTE e DESTINATÁRIO, ainda que sejam PARTICULARES ou PÚBLICAS , necessitarão de CONTEXTO EM COMUM, INSERÇÃO NO TEMA ou ASSUNTO, a referenciação, e de UM OBJETIVO: COMUNICAR AO OUTRO O QUE NECESSITA COMUNICAR, avisar, pedir, solicitar, avisar, defender, criticar … 

      A carta desse senhor remetente , aqui “inscrita”, necessita de ser explicitada. SEM OS ELEMENTOS ESCLARECIDOS nunca poderá A HISTÓRIA SER REVISTA OU REVISITADA por TODOS OS BRASILEIROS, para se proceder a UM JULGAMENTO DOS ELEMENTOS HISTÓRICOS TAMBÉM AQUI ENVOLVIDOS.

      Como condenar DILMA, como muitas e tantas vezes ( por RAIVA DE SUAS ATITUDES MARRENTAS, por seu proceder inábil na política e na economia ) O TEMOS FEITO POR ESSA TRAVESSA “NOSSA” AQUI, há meses e meses?

      A epístola, carta, exposta da NAÇÃO à Dilma, ao vice, do vice à DILMA, os escritos palacianos e entre congressistas, entre empresários, lobistas, manobristas de AÇÕES SUJAS EM GERAL, não poderão ser revistos, sem que se tenha a VERDADE DOS FATOS NARRADOS CONFRONTADOS, ANALISADOS e , posteriormente, JULGADOS.

      O PAÍS PRECISA SER PASSADO A LIMPO. Logo.

       

        FÉ CEGA, FACA AMOLADA- 2001

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=6GjqecJ36hc%5D

        FÉ CEGA, FACA AMOLADA- 2011

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=hWbr7kp3JEA%5D

  6. TRÊS É DEMAIS: MAIS UM PASSARALHO NO GLOBO

    Do blog Coleguinhas, univos!

    Mais um passaralho no Globo, o terceiro em um ano. Para quem leu a Coleguinhas desta semana, e também aquela em que falava da chegada de Frederic Kachar à presidência do Infoglobo, não deve ter se surpreendido. Os números mostram que o Globo vem tendo tremenda dificuldade para fazer a passagem para o digital – não é um processo fácil para nenhuma publicação, mas para o jornal dos Marinho é ainda mais complicado e está fracassando estrondosamente.

    A empresa não tem dinheiro – já era curto, devido ao investimento num parque gráfico num momento em que as publicações impressas já estavam agonizando, e ficou ainda mais com a pra lá de estranha negociação envolvendo o novo prédio – e, claramente, não tem capacidade gerencial para dirigir a mudança de paradigma para outro que é, de per si, muito mais dinâmico do que aquele em que o jornal foi criado e se desenvolveu. Sem contar que, recentemente, os Irmãos Marinho decidiram usar seus veículos – não apenas o jornal – integralmente como parte de sua estratégia política, fazendo deles suas pontas-de-lança na busca que visa voltar a mamar nas tetas do governo federal, via verbas publicitárias.

    Num quadro como esse faz sentido colocar Kachar como principal executivo do Infoglobo. Sempre pensando em encher o bolso no próximo fiscal e não, necessariamente, na sustentabilidade do negócio no longo prazo, os Marinho transferiram o sujeito da Agência Globo para fazer o que ele sabe: promover sinergia cortando custos, a começar de salários. Assim, ele fará com que a redação do Extra se encarregue de manter o dia a dia das editorias de Rio e Esporte, talvez com repórteres especiais do Globo realizando matérias especiais mais aprofundadas para fins de semana (e/ou digital), a fim de dar uma diferenciada no produto. Também vai anexar a sucursal de São Paulo com a sede da revista Época (e, provavelmente, o contrário no Rio).

    No médio prazo, esse movimento poderá atingir o Valor, uma associação com os Frias. Estes gostariam da junção da economia da Folha (e os Marinhos, a do Globo, et pour cause) com o Valor, um projeto que emularia (e até aperfeiçoaria) o que faz o Estado de São Paulo há anos om a Agência Estado e o Broadcast, o serviço em tempo real para o mercado financeiro, cujo concorrente mais direto é Valor PRO, serviço que tem apenas uns três anos de existência. Não será fácil , mas também não impossível – é caso de negociar e arrumar um desenho que permita manter pelo menos uma aparência de independência editorial de cada veículo.

    Enfim, de qualquer maneira, uma coisa parece certa – este não é o último passaralho a atingir O Globo. No máximo, o próximo demorará mais de um ano para acontecer.

    A lista dos demitidos que consegui apurar até o momento do fechamento (21 horas): Paulo Roberto Araújo, Clarice Spitz, Matheus Carrera, Alessandro LoBiaco, Gustavo Stefan, Iuri Totti, Thais Mendes, Carlos Ivan, Chico de Goés (BSB) e Regina Alvarez (BSB).

    Atualização (21p0): Liane Thedim, Fábio Seixo, André Machado, Cássio Bruno e Luiz Antônio “Mineiro” Novaes (pediu pra sair, mas conta).

    Atualização (23p5): Cláudio Nogueira e Suzana (não sei o sobrenome, só que era do vídeo).

    Há rumores de mais 8 ou 10 nomes nas redações de Globo e Extra e um total de 140 na empresa inteira.

     

    https://coleguinhas.wordpress.com/

  7. “Não há álibi para uma carta…”

    “Não há álibi para uma carta…”

    A absurda e incrível “Carta”, de Michel Temer para a Presidente Dilma Roussef, breves considerações.

    Principio pela imensa desfaçatez, por aquilo que causa mais repulsa, ou seja, o escárnio, advindo de uma inteligência tacanha e desonesta como a de habitantes das profundezas das trevas.

    Com certeza, não me refiro tão  somente a conduta do Vice Michel Temer e de seus apoiadores, certamente com a mesma condição de total falta de ética, que se revela de forma  explicita neste episódio.

    Refiro-me não a perfídia contida no texto veiculado, mas na forma como abusam de nossa inteligência.

    Vejam bem, não é o contido na referida missiva, mas algo pior, o que é risível mesmo …é…

    Porque uma carta???

    Para quem diariamente despacha com a Presidente, divide angústias pela crise de nosso país, compartilha segredos de Estado, repito,  porque uma carta??

    E, por mais que eu tente, não vejo senão uma resposta.

    Não é uma carta.

    E isso, por um singelo motivo… não há álibi para uma carta…

    Portanto, ela pode estar ali, com aquela roupagem antiquada, arcaica, tradicional de nossos avós, mas não é uma carta,  pois lhe falta o essencial, mostra-se fria, vazia, desumana e indigna, mostra-se sem aquela condição de respeitabilidade, fraternidade, respeito, confidencialidade que gozavam tais mensagens e que, por si só, evocavam e evocam saudades em nossos corações.

    Isto não é uma carta, mas tão somente a fraude de uma carta.

    Cartas, de um Vice-presidente à sua Presidente,  não tem como objeto desacertos políticos secretos, pela essência (secreta) destes.

    Cartas, de um Vice-presidente à sua Presidente, não servem para dizer no que o governo erra em sua política, pois esta é feita de grandes acertos num presidencialismo de coalização.

    Cartas, de um Vice-presidente à sua Presidente,  não servem para lamentar a falta de espaço politico, pois este resulta da correlação de forças e não de mero ato de vontade.

    Cartas, de um Vice-presidente para sua signatária maior, não servem para atacá-la de forma vil e a serviço de sua destruição, pois isso só fazem os opositores e os inimigos.

    Por fim, carta, de um Vice-presidente, com o único propósito de ser vazada … não é uma carta… é um instrumento politico para o golpe, o que fatalmente leva esta condição ao seu remetente.

    Um reles golpista, com tal falta de personalidade, que precisa se esconder atrás de algo com aparência inocente para desfechar um golpe.

    A traição fica para a história, os traidores são lembrados, apenas como traidores, e a história não os perdoa e o povo os malha no sábado de aleluia, como malha Judas, até hoje.

    Sim, não há salvação para alguém que desfrutava da convivência e confidencias da Presidente,  que o havia convidado para em novos quatro anos de mandato, governarem a Nação, e como paga, lhe apunhala pelas costas, para ficar com os despojos de seu ato.

    O Brasil não merece, e não será governado por um traidor.

    E é este o seu destino, Seu Michel “Silvério dos Reis” Temer.

  8. http://www.revistaforum.com.b

    http://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2015/12/07/roteiro-de-aecio-temer-tera-o-mesmo-final-de-dilma/

     

    No roteiro de Aécio, Temer terá o mesmo final de Dilma

    Por Renato Rovai dezembro 7, 2015 12:29

    Veja também

    Carta de Temer a Dilma revela um homem vaidoso, magoado e disposto a tudo 0 08.dezNo ela contra ele, Dilma tem a oportunidade de iniciar um novo governo 4 03.dezCunha desmoraliza o processo de impeachment 13 02.dez

    aecio temerHá quem considere que a oposição nunca esteve tão unida na marcha que levaria à deposição de Dilma, Serra, Alckmin e Aécio teriam convergido para a tese do impeachment e fechado uma nova aliança em torno de Michel Temer.

    Os vazamentos de encontros do vice-presidente com essas lideranças do PSDB e os recados que seus porta-vozes na imprensa têm enviado ao grande público de fato acabaram levando Michel Temer se se tornar, na definição de Ciro Gomes, em o Capitão do Golpe.

    Afinal, Temer além de tudo é do mesmo partido de Eduardo Cunha, o presidente da Câmara que deu autorização para a abertura do processo de impedimento. E poderia, se assim desejasse, tê-lo desautorizado ou no mínimo reagido de forma dura à chantagem e à manobra do seu parceiro de partido político.

    Temer é de fato um personagem central dessa história que ainda vai ter muitos capítulos, mas engana-se quem pensa que Aécio Neves se convenceu que o melhor caminho do país passa por depor Dilma e preservar Temer.

    Aécio trabalha em outro sentido. E o sentido é este que Marina, que o apoiou no segundo turno, declara:

    “Nossa atitude é de que de fato o Brasil seja passado a limpo. E se de fato os recursos da Petrobras foram usados pela campanha da presidente e do vice-presidente, o correto é que ambos os indicados possam ter o processo (eleitoral de 2014) anulado, como está lá no pedido que foi feito pelo PSDB”, disse ela.”

    Ou seja, Marina e Aécio trabalham pela impugnação da chapa Dilma-Temer e pela convocação de novas eleições. Eles sabem que o tempo político deles é o recall da disputa de 2014. E que se ainda em 2016 vier a acontecer outra disputa presidencial, eles provavelmente seriam favoritos.

    Mas como essa operação em que Marina é apenas sócia minoritária fecharia? Como se conseguiria em meio a um processo de impeachment no Congresso levar a termo a cassação da chapa pelo TSE?

    Aécio Neves tem conversado com muita gente. E segundo dois senadores ouvidos pelo blogue, o candidato a presidente tem dito já há algum tempo, entre outras coisas, que a Operação Lava Jato só está em descontrole porque o governo é fraco. E que da forma como ela está sendo conduzida, todos sairão prejudicados.

    Ou seja, pra bom entendedor, Aécio sinaliza que num governo dele haveria maior controle das investigações.

    Mas o senador não estaria dando esses sinais apenas para o campo político. Alguns interlocutores seus no mundo empresarial estariam fazendo chegar a mesma história para grandes empresários da Lava Jato. E a cada dia esses sinais seriam mais explícitos e diretos.

    O que isso significa?

    Depende muito do que vier a acontecer nos bastidores. Como diz Mino Carta, é de conhecimento até do mundo mineral que todos os grandes partidos políticos receberam financiamento das principais empreiteiras e instituições financeiras do país. E que esses recursos sempre foram distribuídos muito menos numa proporção político-ideológica e muito mais num cálculo tecno-empresarial, pra usar uma palavra bonita.

    Ou seja, os empresários distribuíam os ovos em diferentes cestas para não ficar numa situação desconfortável com quem viesse a se eleger.

    E os métodos e mecanismos de distribuição sempre foram os mesmos. O dinheiro de um não era mais limpinho ou sujinho do que o de outro.

    Mas para a narrativa da declaração de Marina Silva, o da campanha de Dilma poderia ter associação com escândalo da Petrobras. O que ela e Aécio receberam seriam, a partir desse entendimento, mais limpos.

    Mas para esse roteiro dar certo, alguém vai ter denunciar a campanha de Dilma e preservar a de outros partidos.

    E aí que entram a Operação Lava Jato e as delações premiadas.

    As empreiteiras que ainda não fizeram acordo, como a Odebrecht, estão sendo pressionadas a delatarem. Mas agora, não basta apresentar qualquer coisa. É preciso ter algo substancialmente forte.

    O juiz Sérgio Moro não ratificaria uma delação que não passasse, segundo entendimento de alguns advogados, pela campanha de Dilma ou por implicar o ex-presidente Lula.

    Na delação da UCT essa porta para a campanha de Dilma já foi aberta.

    Com as novas delações da Queiroz Galvão, por exemplo, isso poderia ser ampliado.

    E as campanhas de Aécio e Marina, seriam preservadas, exatamente porque essas empresas estão fazendo o cálculo do dia seguinte.

    Pessoas que têm acompanhado as delações mais de perto garantem que o roteiro das denúncias vão ter só um lado. Não vai haver delação contra o PSDB porque esses empresários precisam manter portas abertas para o futuro.

    E que não haveria nenhum constrangimento em operar com essas empresas no futuro, mesmo depois de seus diretores terem jogado ao mar muitas lideranças políticas e empresariais.

    O exemplo de Alberto Youssef é usado para demonstrar como no mundo dos negócios, a delação não é entendida assim como um pecado sem perdão.

    Youssef delatou no caso Banestado. E depois passou a fazer o que fazia antes ainda em escala maior.

    E agora delatou de novo.

    Ou seja, as empreiteiras que estão delatando hoje, se preservarem um dos lados da política, poderão continuar operando no futuro. E fazendo o que sempre fizeram.

    Não é o Brasil passado a limpo que está sendo oferecido a elas.

    É um acordo que passa por jogar Dilma na cova dos leões do TSE e virar o jogo com uma nova eleição.

    Este é o roteiro oculto que vem sendo operado por Aécio e no qual Temer terá o mesmo destino de Dilma, a cassação.

    E um fim melancólico e polticamente vergonhoso.

    Temer que não é bobo nem nada já teria feito consultas se uma eventual cassação desse tipo não poderia se restringir à cabeça da chapa.

    O fato é, levando em conta a declaração de Ciro Gomes na entrevista a Mariana Godoy, Aécio ainda não entregou o posto de capitão do golpe nem para Cunha nem para Temer. Essa posição continua em disputa.

     

  9. 13 de dezembro, data

    13 de dezembro, data escolhida pelos golpistas para sua manifestação, é o dia do “aniversário” do AI-5.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/AIT/ait-05-68.htm

    Presidência da República
    Casa Civil
    Subchefia para Assuntos Jurídicos

    ATO INSTITUCIONAL Nº 5, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1968.

    Vide Constituição de 1988.

    Vide EMC nº 11, de 1978.

    São mantidas a Constituição de 24 de janeiro de 1967 e as Constituições Estaduais; O Presidente da República poderá decretar a intervenção nos estados e municípios, sem as limitações previstas na Constituição, suspender os direitos políticos de quaisquer cidadãos pelo prazo de 10 anos e cassar mandatos eletivos federais, estaduais e municipais, e dá outras providências.

     

  10. O vice que se move nas sombras do Planalto

    Enquanto Michel Temer se mantém distante das negociações políticas, procurando preservar a imagem, seus escudeiros do PMDB entram em campo para articular o impeachment de Dilma e planejar um eventual governo comandado pelo atual vice-presidente

    ZERO HORA | Carlos Rollsing | 05/12/2015

    O vice que se move nas sombras do Planalto DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

    Entre peemedebistas, vice é apontado como o novo Itamar Franco, que assumiu o poder com a queda de Collor

    Nenhum movimento em público, discretas articulações nos bastidores. Essa será a tônica do comportamento do vice-presidente Michel Temer no processo de impeachment de Dilma Rousseff, de quem ele poderá herdar o mais importante cargo do país.

    A postura não fugirá ao hábito tradicional do peemedebista, de perfil moderado e conciliador, com certo grau de mistério e dubiedade em suas posturas, típico de quem sabe se mover nas sombras.

    Na política, Temer sempre foi um radical da cautela. Experiente, três vezes presidente da Câmara dos Deputados, agora depara com quadro mais delicado. Tem interesse direto nos desdobramentos, e os seus cuidados deverão ser redobrados. Se defender o impeachment abertamente, soará oportunista.

    Se apontar ilegalidade no processo, comprometerá a sua  legitimidade para assumir o cargo caso a cassação da petista se confirme. É por isso que buscará passar longe dos holofotes.

    — Ele vai ficar afastado desse processo. Isso não significa que não vai conversar com os companheiros e emitir opinião, mas, publicamente, guardará distância — avalia o deputado federal Alceu Moreira (PMDB).

    Embora as análises sejam cautelosas, o indicativo óbvio é de que o vice-presidente conta com a hipótese de ser alçado à Presidência.

    — Ele não manifestou nada, mas é claro que, intimamente, acredito que deve ter o interesse em ser presidente — diz o deputado federal Osmar Terra (PMDB).

    Alguns sinais exarados ao longo de 2015 mostram que o PMDB se afastou do PT e, depois, procurou se apresentar como alternativa real de projeto para o país.

    No primeiro semestre, o governo enfrentava dificuldades de articulação política — um dos problemas crônicos do Palácio do Planalto — e Temer foi chamado para assumir a Secretaria de Relações Institucionais (SRI). Eliseu Padilha, seu braço direito, auxiliava paralelamente às atividades de ministro da pasta da Aviação Civil.

    Logo as relações foram se deteriorando, os peemedebistas deixaram as funções em agosto e, partir daí, se consolidou o afastamento.

    — Depois que deixou a secretaria, Temer deixou de ter funções executivas — admite o deputado federal Baleia Rossi, um dos mais próximos de Temer e presidente do PMDB de São Paulo.

    Sem tarefas executivas no Poder Executivo, o peemedebista ficou escanteado, uma peça decorativa no organograma do governo federal, enquanto os petistas voltavam a controlar sozinhos o coração do Planalto.

    — Depois disso, a reforma ministerial foi a linha definitiva do afastamento com Dilma. Ela conduziu as questões do PMDB somente com o Picciani (Leonardo, líder da bancada do PMDB) e passou por cima do partido, ignorou o Michel — avalia o deputado estadual Gabriel Souza (PMDB), que já atuou na Secretaria-Geral da Presidência da República, em 2011, por indicação pessoal de Temer.

    A cabal sinalização do rompimento foi o lançamento, no final de outubro, do documento “Uma Ponte para o Futuro”, programa político do PMDB para o Brasil alinhado com reformas estruturais clamadas pelo mercado, antagônico às pregações históricas do PT. Foi o indicador de independência.

    — Com esse lance, foi como se ele dissesse que o PMDB tem proposta para um novo Brasil e que está preparado (para assumir) — analisa o deputado federal Darcísio Perondi (PMDB).

    Outros elementos começam a indicar que Temer não fará nenhuma defesa de Dilma. Quando Jaques Wagner, ministro da Casa Civil, e Rui Falcão, presidente nacional do PT, tentaram atribuir a ele, nos últimos dias, posições de apoio a presidente, Temer prontamente desmentiu.

    Temer terá encontro com oposicionistas do PSDB

    Os aliados mais próximos do vice começam a trabalhar pelo impeachment ou, ao menos, a aprofundar o divórcio. Eliseu Padilha, depois de consultar Temer, abandonou a Esplanada dos Ministérios. Moreira Franco, presidente da Fundação Ulysses Guimarães, braço intelectual de Temer, é vigoroso nas críticas ao governo Dilma nas redes sociais.

    Ele é apontado como um possível articulador do impeachment, assim como Baleia Rossi. O fato é que os aliados mais fiéis a Temer começam a indicar o lado da trincheira em que irão se posicionar. Nos bastidores, corre até a informação de que o vice-presidente já teria contatos, desde o PT até o PSDB, para fazer um governo de coalizão.

    Pelos mais entusiasmados, ele é apontado como o novo Itamar Franco, que assumiu o país após a queda de Fernando Collor para promover um mandato de conciliação.

    — Conheço o Michel e não acredito que ele esteja fazendo isso, articulando agora um governo de coalizão. Mas nós vamos fazer, vamos convencer deputados e senadores. Sem um governo de unidade, vamos para o buraco — comentou Perondi.

    Com os escudeiros em campo, Temer coloca em prática o seu plano de distanciamento. Não participa das reuniões do núcleo do governo e saiu de Brasília por alguns dias. Viajou para São Paulo.

    Na segunda-feira, irá ao Palácio dos Bandeirantes encontrar o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e receber uma homenagem do empresário João Doria Junior, filiado ao PSDB e crítico contumaz do Planalto.

    Com tantos enigmas, habilidosas costuras e movimentos calculados, Temer também é considerado um estrategista imprevisível.

    — Ele é um muçum ensaboado. Em 2006, veio aqui no Estado e defendeu a candidatura própria à Presidência. Na convenção, criaram uma regra para favorecer o Garotinho (Anthony) na prévia contra o Germano Rigotto. Eles sabiam que, se ganhasse o Garotinho, ele não sobreviveria ao processo político, não chegaria a ser candidato, cairia antes. E foi isso que aconteceu. Esse é o Temer, fala uma coisa e faz outra — diz um peemedebista gaúcho.

    Documento do PMDB traz críticas ao governo Dilma

    Em outubro, quando lançou o documento “Uma Ponte para o Futuro”, com remédios econômicos rechaçados pelo PT, a principal intenção de Michel Temer, garantem os aliados, era mostrar à sociedade o programa de governo do PMDB para as eleições de 2018, quando a sigla teria candidato próprio à Presidência.

    O processo de impeachment contra Dilma Rousseff precipitou os fatos e, agora, a intenção é aplicar o programa caso Temer, de fato, se torne o presidente.

    Escritas pelo ex-deputado Moreira Franco em parceria com economistas, mas sempre sob a supervisão de Temer, as 19 páginas trazem críticas claras ao governo Dilma. Embora não haja citação direta, constam frases como “nosso desajuste fiscal chegou a um ponto crítico” e “nos últimos anos, é possível dizer que o governo federal cometeu excessos”.

    As propostas caíram no gosto do empresariado, de investidores e de parte dos economistas. Independentemente de concordar ou não com o conteúdo, o chamado Plano Temer surpreendeu por sugerir e defender claramente reformas impopulares para ressuscitar a economia brasileira e evitar colapsos futuros.

    Na política do país, calcada no acordo tácito de não desagradar a ninguém, são mais tradicionais os programas vazios e superficiais.

    Já o documento do PMDB defende a necessidade de estabelecer idade mínima para a aposentadoria e de dar fim às vinculações constitucionais no orçamento, como os repasses mínimos para saúde e educação. Também seriam extintas as indexações, seja para salários ou benefícios previdenciários. Os reajustes seriam discutidos anualmente, conforme o cenário.

    As medidas, assegura o texto, vão baixar a inflação, reduzir os juros, controlar o perigoso crescimento da dívida pública e devolver ao país a capacidade de investimento, sobretudo o privado, uma prioridade da cartilha.

    Se subir a rampa do Palácio do Planalto, o Plano Temer estará debaixo do braço do novo presidente.

    LEIA TRECHOS DO PROGRAMA

    “O país clama por pacificação, pois o aprofundamento das divisões e a disseminação do ódio e dos ressentimentos estão inviabilizando os consensos políticos sem os quais nossas crises se tornarão cada vez maiores.”

    “Nos últimos anos o crescimento foi movido por ganhos extraordinários do setor externo e o aumento do consumo das famílias, alimentado pelo crescimento da renda pessoal e pela expansão do crédito ao consumo. Esses motores esgotaram-se e um novo ciclo de crescimento deverá apoiar-se no investimento privado e nos ganhos de competitividade do setor externo, tanto do agronegócio, quanto do setor industrial.”

    “Nos últimos anos é possível dizer que o governo federal cometeu excessos, seja criando novos programas, seja ampliando os antigos, ou mesmo admitindo novos servidores ou assumindo investimentos acima da capacidade fiscal do Estado. A situação hoje poderia certamente estar menos crítica.”

    “Outro elemento para o novo orçamento tem que ser o fim de todas as indexações, seja para salários, benefícios previdenciários e tudo o mais. A cada ano o Congresso, na votação do orçamento, decidirá, em conjunto com o Executivo, os reajustes que serão concedidos.”

    LINK:

    http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/12/o-vice-que-se-move-nas-sombras-do-planalto-4923713.html

    Foto: DIDA SAMPAIO / ESTADÃO CONTEÚDO

  11. À Equipe GGN,

    peço a gentileza de não elevarem a post comentários sob meu nome até 02 de janeiro de 2016. Estarei em trânsito e não poderei responder aos leitores/comentaristas da forma como considero apropriada.

    Excetuam-se os posts do Clipping, oriundos de outros veículos, e que certo não sendo de minha autoria, não demandam minha participação/comentários/esclarecimentos/réplica.

    Desde já agradeço.

    Anna.

     

    Aproveito para desejar a todos Boas Festas!

     

    1. Quanta arrogância .
       Se eu

      Quanta arrogância .

       Se eu fosse dono do blog, te ignoraria pra sempre.

      É uma petulância ímpar.

         Só pro seu conhecimento:

         Este blog funciona MUITO BEM , muito antes de vc existir por aqui.

         Vc chega agora e ainda quer sentar na janelinha.

         É TÃO ”dona do pedaço” ( se sente) que ainda escreve :

      ”’Excetuam-se os posts do Clipping, oriundos de outros veículos, e que certo não sendo de minha autoria, não demandam minha participação/comentários/esclarecimentos/réplica ”

        Caracas .

        Vc manda no blog, e eu não sabia.

  12. Papo de bar

    Papo de bar II

    Eduardo Cunha continua presidente da Câmara até quando? Cadê o STF, a mídia e a justiça, uma operação da Policia Federal, tão eficientes contra o governo e a Petrobras? Até quando vamos ter um bandido à frente de uma das instituições mais importante do país? Cadê a criatividade que foi usada para prender senador, banqueiros e grandes empresários? Ou estão todos com medo do Cunha?

    Depois de mais de uma década, o Trensalão chega aos executivos do metrô, já é alguma coisa, porque até hoje nem respingou nos  principais culpados pelo escândalo de recebimento de propina no metrô de São Paulo, o governador Mário Covas (já falecido), José Serra e Geraldo Alckmin. Como Também, depois de mais de uma década, o mensalão tucano não foi julgado. E está prescrevendo e nenhum tucano foi sequer chamado, preso nem pensar. Estão acima da lei? E olhe que ele foi anterior ao do PT! Essa é nossa justiça imparcial? Essa mesma justiça arquiva a denúncia do aeroporto de Claudio contra o tucano Aécio Neves, mas mostra agilidade na Lava Jato, vazando delação premiada para a imprensa, mesmo de forma mentirosa e arbitrária, como a que fez contra o filho de Lula e a cunhada do tesoureiro do PT, entre outras. Aliás, vazou para banqueiro do BTG também! Aproveitando essa boa vontade da justiça com os tucanos, Geraldo Alckmin, também tucano, quer arquivar, por 25 anos, o escândalo da Sabesp e do metrô de São Paulo.   

    Todo dia a mídia tem uma ou mais matéria sobre a precariedade dos serviços e hospitais públicos e nada falam dos planos de saúde que são recordistas de reclamação no Procom. A saúde pública tem muitos problemas sim, mas os exemplos de bons serviços no SUS e no Médico de Família não aparecem na mídia. Afinal de contas, a mídia quer melhorar a saúde publica ou forçar a sociedade a contratar um plano de saúde?  Vale lembrar se você precisar de uma emergência, num caso de atropelamento ou algo semelhante, vai para a rede pública que irá atendê-lo, bem ou mal. Entretanto se a emergência te levar para um plano de saúde ou hospital credenciado do plano, independente do quadro de saúde, a primeira atitude para saber se vai ou não te atender é saber se está em dia com o plano. Acorde!

     

    Rio de Janeiro, 08 de dezembro de 2015 

     OAB/RJ 75 300              

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

    http://emanuelcancella.blogspot.com.

     

     

     

     

  13. A democracia na cadeia, por Wanderley Guilherme dos Santos

    Segunda Opinião

     

    A DEMOCRACIA NA CADEIA

    8 de dezembro de 2015Segunda Opinião

    Quando as instituições falham, o caráter prevalece. Há quem nunca fraudou a lei por falta de oportunidade e há os que resistiram apesar dos convites das circunstâncias. Em crise, o caráter de cada um é desnudado. De vários políticos já conhecemos o material de que são feitos, uns de primeira, outros de segunda qualidade. Não há coletividade humana que escape ao vírus da safadeza. A esperança é que não se propague.

    Para mim, o pedido de impedimento apresentado por conspiradores paulistas é absurdo. Prova-o a discussão dos beneficiários e associados: qual a melhor data para dar andamento? as ruas acompanharão os conjurados? Como reagirão os deputados do PMDB a uma defecção do vice-presidente? Qual o melhor acordo entre os pré-candidatos tucanos e os conspiradores do PMDB? Não há apresentação de evidências de que a presidente Dilma Rousseff tenha cometido crime de responsabilidade, única base constitucional legítima para impedi-la. Com todas as letras, dizem não ser necessário.

    Se não é necessária a comprovação de crime, convém à oposição irresponsável preparar-se para o que acontecer fora do Congresso. Antes de ter início o processo, por exemplo, ou o Vice-presidente Michel Temer declara peremptoriamente que não vê razões substantivas para o impedimento ou não ficará como Vice-Presidente para assistir o final e se beneficiar dele. O destino do País não depende somente de tratativas em palacetes paulistanos, entre as quais figuraram com certeza os termos da missiva bombástica selando o acordo paulista contra a democracia. A carta de rompimento que o Vice enviou a Dilma Rousseff, repudiando antecipadamente qualquer resposta amistosa da destinatária, é uma justificativa para o oportunismo de manter-se à margem, pronto para “reunificar o País”. Duvido. O que há de reunificar o País é o respeito de boa fé a suas leis fundamentais. E estas são ofendidas quando o signatário prefere se declarar, preferencialmente, Presidente do PMDB.  Ou o Vice renuncia ao mandato ou será despejado pelas ruas, que fariam bem acampando nos portões de sua residência. Pacificamente, mas com justificada razão para impedi-lo de governar, a saber: por quebra do compromisso constitucional de cumprir o mandato de acordo com as leis. E as leis condenam conspiradores.

    Ninguém deve obediência a governos ilegítimos a não ser por coação explícita. Precisa ficar claro aos conspiradores que não bastará uma vitória no Congresso; vão ser obrigados a encarcerar muita gente. A promessa é de um espetáculo de confissão de caráter: quem se candidata a carcereiro e quem se dispõe a ser encarcerado.  Estou para ver quem se apresenta como condutor da democracia à cadeia.

     

  14. Papo de bar

    Papo de bar III com Cancella

    A recente história tem mostrado que os problemas políticos do Brasil só se resolvem nas ruas! E os tiranos estão nos chamando! Com a campanha O petróleo é Nosso!, o resultado foi a criação da Petrobrás e do monopólio estatal do petróleo; das Diretas Já!, em 1983/4, saíram garantidas as eleições diretas para presidente; o povo do Rio nas ruas derrubou o decreto do governador Sérgio Cabral que mandava derrubar o museu do índio, o estádio Célio de Barros e o parque aquático Júlio Delamare, além de congelar tarifas de ônibus e luz; os estudantes de São Paulo, com as ocupações de escolas, obrigaram o governador Geraldo Alckmim a suspender a reorganização, continuam com as ocupações, e querem o cancelamento. Só o povo nas ruas vai botar Eduardo Cunha na cadeia e barrar o impeachment!

     

    Que justiça é essa que quebra o sigilo bancário e fiscal do filho de Lula e de Gilberto Carvalho ex-ministro e ex-chefe do gabinete de Lula. Suspeitam, sem qualquer fundamento, na operações Zelotes, que Lulinha e Gilberto Carvalho participaram da compra de medida provisória no governo de Lula e Dilma, mas deixam de fora a Globo, Band, Folha e Veja, o Grupo RBS, que sonegaram bilhões já comprovados!  Essa mesma justiça também nada faz em relação à delação premiada do ex diretor da Petrobrás Nestor Ceveró, que disse que o senador Delcídio recebeu propina da Alston multinacional francesa, no governo de FHC. E ainda FHC vem a público dizer que isso foi um caso isolado, sem contar que ele já tinha admitido em livro a corrupção em seu governo. Mesmo sendo denunciados em delação premiada os tucanos FHC, Aécio Neves, Antonio Anastasia, José Serra,  e outros, ficam de fora de investigação. Não gastam nem dinheiro com advogados, tem a seu permanente favor o PGR, Policia Federal, Justiça e Ministério Público federal!

     

    A Petrobrás fez a maior capitalização do Planeta em 2010, R$ 120 bilhões. A Operação Lava Jato começou a investigar a Petrobrás em março de 2014. Em 2015, a Petrobrás vendeu em Nova York, de forma relâmpago, US$ 2,5 BI em títulos para serem resgatados em 100 anos. Durante a operação Lava Jato a Petrobrás, através de seus funcionários, melhoraram todos os seus indicadores. Aumentou a capacidade de refino. Tornou-se a primeira produtora de petróleo no mundo, passando a Americana Exxon Mobil. Ganhou pela terceira vez o Oscar (OTC) da indústria do petróleo. Isso para mostrar que a empresa e seus empregados não temem a investigação de corrupção, muito pelo contrário, querem todos os corruptos e corruptores na cadeia. O pré-sal, que os críticos diziam que estava adormecido no fundo do mar, já produz um milhão de barris de petróleo por dia, o suficiente para abastecer todos os países juntos do Mercosul. As resevas de petróleo da Petrobrás somadas ao pré-sal alcançam mais de 100 bilhões de barris. Contabilizada em dólares, considerando o barril a US$ 50, a União possui mais de US$ 5 trilhões, isso é varias vezes o nosso PIB e bem maior que as reservas cambiais em dólar da China, de US$ 3 trilhões a maior do mundo. A corrupção, alardeada e inflada pelos opositores da companhia, principalmente a força tarefa do Lava Jato, chega a 0,13% das reservas da companhia, isso sem considerar os valores das refinarias, plataformas, dutos, terminais, navios etc. É claro que o que foi desviado precisa ser devolvido e os corruptos presos, mas a Petrobrás precisa continuar, porque é gigante e está longe de ser uma empresa falida. Interessante que o mundo exalta a Petrobrás e seus inimigos internos, os piores, querem desmoralizá-la! Na verdade o que eles querem é desvalorizá-la para vendê-la barato como fizeram com a Vale do Rio Doce!

    Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2015 

    OAB/RJ 75 300              

            

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

    http://emanuelcancella.blogspot.com.

     

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