Fora de Pauta

O espaço para os temas livres e variados.

Redação

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  1. Procura se matematico de burros!

    Nao, nao vou parar nao.

    https://jornalggn.com.br/noticia/fora-de-pauta-808

    Repeteco de ontem (corrigido):

    Gente, eu tava lendo um resumo de computacao quantica no wiki e a coisa me pareceu toda errada.

    Eh dito la no wiki que com 3 bits voce pode conseguir ate 8 resultados:  2 elevado a 3.  Portanto, x elevado a 2 eh sempre o numero de respostas que voce consegue com x bits.

    Isso esta errado.  Nao faz sentido pra mim.  Se voce tem 3 bits voce teria que conseguir 3 elevado a 3 mais 2 elevado a 2 mais 1 respostas certas.  Acho que meu futuro algoritmo vai ser um pouquinho mais rapido que computacao quantica!

    A coisa mais proxima que  consegui dessa sequencia foi essa:

    https://oeis.org/A002024

    E como em matematica eu tou muito, muito perto de “as arveres somos nozes” eu gostaria que alguem me explicasse o que essa sequencia significa pois foi o unico lugar onde achei 1, 2, 2, 3, 3, 3, 4, 4, 4, 4, 5, 5, 5, 5, 5, 6…  etc.

  2. Não é só no TSE

    Não é só no TSE

    Após a manobra do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que adiou de segunda para terça a sessão de eleição dos membros da Comissão Especial do Impeachment, articulando a formação da chapa alternativa oposicionista que se sagrou vitoriosa ontem, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) afirmou que tudo isso já estava no script.

    “As urnas estavam aqui desde o fim de semana. Isso já estava preparado”, declarou o parlamentar fluminense. Deputados do PSOL e da Rede, autores da representação contra Cunha no Conselho de Ética e de outra junto à Procuradoria Geral da República, de Rodrigo Janot, cancelaram compromissos dos mandatos e inutilmente ficaram em plenário na segunda, esperando Godot.

    Com a tacada, Eduardo Cunha ainda logrou, mais uma vez, adiar a votação do parecer do agora já devidamente defenestrado deputado Fausto Pinato (PRB-SP), pela admissibilidade da abertura do processo contra ele por quebra de decoro parlamentar, que poderia culminar na sua cassação. Os janotas continuam a passar impunemente a mão no traseiro do guarda, cego de amor por Francisco.

    Mesmo com o bloqueio das contas na Suíça, o mais famoso “usufrutuário” do país demonstra poder de fogo nos bastidores, como atestou o resultado da inconcebível votação secreta de ontem, contrariando o regimento e o entendimento do STF, turbinada ainda pela inefável carta de corno de Michel Temer. Quantos milhões de André Esteves et al estiveram girando ali, na Casa de Ulysses? O que mais ainda poderia ocorrer nas coxias do Plenário?

    Cunha, um profissional que não joga para perder, explora todas as brechas e falhas que encontra, criando-as se não estiverem disponíveis, como bem podem nos dizer o Regimento Interno da Câmara e a própria Constituição Federal. Da mesma forma que os mentores do impedimento possuem seu bispo a postos no TSE, nosso astucioso empresário de carne enlatada em seu nível também ataca em várias frentes. Afinal, passar muitos bois permite que vários atravessem ilesos.

    Em sua declaração, Chico Alencar chegou perto, mas não ligou todos os pontos que o fariam notar outra séria vulnerabilidade de nossos processos democráticos, ainda vastamente negligenciada pelo público. Deteve-se na análise das armações procedimentais, mas não conseguiu o estranhamento necessário que o faria ver os riscos instrumentais. A cultura contemporânea está tão permeada por tecnologia que esta se torna transparente, natural.

    Além de ameaças e achaques, repasses de cash e chicanas jurídicas até mesmo de quinta categoria, por que não também assaltar os sistemas? Suas amigáveis interfaces frequentemente escondem uma caixa preta, sobretudo quando seu código não é amplamente acessível e auditável. A opacidade dos bits facilita que falhas de programação, de procedimentos e desvios de caráter possam ser explorados via corrupção, engenharia social, intervenção hierárquica ou mesmo diretamente por programadores e gestores ideologicamente engajados.

    Há muitos anos a sociedade brasileira discute, por exemplo, a segurança das urnas eletrônicas usadas pelo TSE nas eleições no país. Relembra-se o escândalo Proconsult na eleição de Brizola para governador do Rio de Janeiro. Pedro Rezende, Diego Aranha, Jorge Stolfi, entre outros renomados doutores em computação, já demonstraram suas preocupações e mesmo falhas nos sistemas da urna e da totalização. Nas últimas eleições, a sociedade civil organizou uma apuração paralela e o PSDB pediu até uma auditoria. Recentemente, aprovou-se a impressão do voto para que sejam possíveis a conferência e a recontagem.

    Mas todas as fragilidades de nosso processo democrático estariam apenas nos sistemas do TSE? Da mesma forma que na escolha dos representantes, tão ou mais grave é a lisura no processo legislativo, daquilo que é efetivamente votado e transformado em lei, bem como a distribuição interna de poder no Congresso Nacional. Nossa força de mobilização é limitada, só vai até onde a vista alcança; infelizmente, no quesito votação digital, ainda somos míopes.

    Após um processo de progressiva informatização, a Câmara dos Deputados atualmente possui sistemas legislativos para tramitação de projetos e pareceres, registro de presença dos parlamentares, votação de projetos de lei e requerimentos diversos, eleições de membros para colegiados, entre outros, tanto no plenário principal quanto nas comissões especializadas, processo que se acentuou no último ano. Também o Senado Federal possui vários sistemas cruciais para o exercício da democracia, como votação eletrônica e urnas para eleições secretas, este último compartilhado pela Câmara neste 2015.

    Deixando de lado o evidente risco no caso das votações secretas, mesmo naquelas abertas um eventual administrador ou parlamentar poderoso e mal intencionado pode fazer graves estragos. Em um cenário conturbado como o atual, de virulenta polarização e gravíssimas decisões disputadas voto a voto, pequenos desvios nos sistemas podem provocar o resultado desejado, seja uma cassação, uma absolvição ou uma emenda comprada por um banqueiro, ou no mínimo somar-se aos outros artifícios mobilizados.

    Saindo das hipóteses para as razões concretas para temer a fé cega nos sistemas legislativos, o primeiro fator é o humano. Em toda a Câmara, de forma agravada desde a ascensão de Eduardo Cunha à presidência, procedimentos têm sido enviados às favas, normas internas são ignoradas e distorcidas, a lei é aplicada de forma casuísta, porque, afinal, manda quem pode e obedece quem tem juízo. Mini-Cunhas proliferam-se. Não menos importante é o macartismo que paira entre servidores, inclusive no Departamento de Informática, responsável pelos sistemas, um reduto de Revoltados e Cia.

    A segunda razão é legislativa. As pedaladas regimentais do usufrutuário que se julga dono até da Câmara abriram uma avenida de interpretações criativas e mutantes das normas. Não ganhei? Vamos votar de novo até que eu vença. Além dessa possibilidade de manipulação de votações déjà-vu, reclama-se que os sistemas legislativos vem sendo modificados constantemente ao sabor dos mandões de plantão, reportadamente de forma atropelada e violando procedimentos de segurança e qualidade. Muitas mudanças não são documentadas e ficam na base da confiança.

    E claro, há a razão técnico-administrativa. Como os jornalistas políticos bem sabem, as paredes do Congresso têm olhos e ouvidos; é possível escrever um jornal só com as conversas do cafezinho e dos restaurantes. Pessoas ligadas à informática da Casa comentam a precariedade de funcionamento de alguns sistemas críticos e sua vulnerabilidade a influências políticas, por procedimentos e documentação primários ou inexistentes, equipamentos obsoletos, mal configurados ou executando software obscuro, gestão fisiológica e amadora e até terceirizados insatisfeitos em posições relevantes.

    Será que todos os parlamentares conferem cada uma de suas proposições e emendas nos sistemas? Cada um de seus votos? Alguém confere as totalizações de cada votação? Quantas vezes alega-se que um parlamentar se confundiu e fez errado, quando na verdade pode ser outra coisa? E as falhas na leitura de digitais, que vez ou outra impedem algum parlamentar de se registrar e votar, serão mesmo sempre erros? Muitas perguntas, que não podem aceitar mais aquela simplória resposta de vendedor paraguaio.

    A obscuridade e ausência de auditorias públicas dão uma falsa sensação de segurança e incolumidade. Se a sociedade não se mobilizar como no caso das urnas eletrônicas do TSE, continuaremos à mercê das declarações genéricas de burocratas, que negarão qualquer problema por orgulho, comodismo ou para salvar a própria pele. Nesses tempos difíceis de faroeste legislativo que o Brasil atravessa, é imprescindível termos confiança nos sistemas utilizados em todos os níveis; precisam ser blindados contra tentativas de esbulho dos janotas e seus corréus, que já mostram as garras contra a democracia.
     

  3. A ÉTICA NA PRÁTICA. SENÃO, PRÁ QUE TEORIA?

    As ELITE (seus admiradores, apoiadores ativos e passivos, e os que aspiram fazer parte dela, inclusos), está testando os limites do POVO há muito.

    Brigam, puxam o tapete uns dos outros, prendem os integrantes do lado menos pior (exatamente com a intenção de passar um atestado de total incapacidade do governo), estraçalham a economia do povo, e depois amenizam os discursos e ainda é capaz de programarem uma CONFRATERNIZAÇÃO CONJUNTA ( só de elite e seus lacaios, lógico) DE FIM DE ANO.

    E o POVO, acredito que SÓ ACORDE principalmente contra o lado pior, se essa banda mais podre da elite, ENFIM CONCLUIR SEU GOLPE. 

    Quem sabe desta vez, já que tanto insuflaram o golpe em proveito próprio, encontre essa mesma elite o que sempre mereceu, A FÚRIA DE UM POVO, QUE ENFIM SE LIBERTE, DO ENGODO DOS DEMAGOGOS.

    1. José Carlos

      O  Cunha não tem mais nada a relatar e/ou delatar, acreditam eles. Mas o delcídio, que estava no PT, sim.

      O duro é não termos idéia do que pode sair do MPF/STF. Pelo que andam falando é coisa graúda, mas não estão querendo tirar o Cunha antes. Com certeza estão alugando um ônibus p/ levar os presos kkkk

      Que fase ! Guerra é pouco !

  4. REPRISE: Post de 18/5/2015 “VAI, LEVANTA E ANDA”

    Em todos os anos em que lecionei em São Paulo, estive entre os meninos das escolas  estaduais de Carapicuíba e as particulares da Granja Viana e depois na Vila Romana. Estive nas escolas municipais entre os jovens do Jardim Santo Elias em Pirituba, e os do Morumbi. Sempre rompendo muros de um lado e de outro com a mesma força. Integrando alunos dos bairros ricos aos dos bairros pobres, com campanhas de doações de livros, de socialização das conquistas de uns a outros, com visitas aos mesmos equipamentos culturais ao lado de uns e de outros. E comigo outros tantos colegas de ofício.

    Sentia que não eram uns e outros, mas apenas eles e eu, eles e o mundo, eles e a vida em São Paulo e no mundo.

    Aprendia com elas, enquanto lhes ensinava as coisas mais elaboradas do conhecimento formal e ao mesmo também aprendia quando me ensinavam como eram, aquilo que queriam, como se sentiam.

    Em 40 anos de ensino, pude, como poucos, medir e sentir as diferenças entre o tratamento dado a pobres e ricos, os valores ensinados em suas famílias, as dificuldades de relacionamento entre “os mais iguais e entre os mais diferentes”. Antes dos rolezinhos concretos, constatei rolezinhos emocionais, religiosos, funcionais e suas diversas formas de repressão.

    Certa vez, jovens adultos alunos de escolas da periferia de SP foram convidados a se sentar no chão do Theatro Municipal para não sujarem as cadeiras do salão nobre. Aconteceu quando estava na Secretaria de Cultura, desenvolvendo “Educação é cultura”, em que eu elaborava projetos pedagógicos a serem desenvolvidos por professores em suas escolas, envolvendo todas as disciplinas – preparando os alunos , recheando-os- para o saboreio de um espetáculo teatral, de uma apresentação de coral lírico ou de música de câmara. Para que tivessem acesso a tudo o que é de todos. Um teatro municipal, literalmente, pertence aos munícipes, portanto há que se frequentá-los.

    Occupy, occupy!!!

    Quando receberam material escolar “de graça” e também uniformes nas escolas municipais, procurei elaborar projetos pedagógicos globais – com todas as disciplinas – para que calculassem quanto havia custado tudo aquilo aos cofres públicos, como deveriam ser conservados etc.o mesmo com a merenda escolar, lembrando aos meninos sempre que tudo aquilo estava sendo pago pelos impostos de todos os cidadãos, por aqueles que mantinham seus filhos nas escolas públicas ou não. Trabalhando sempre o conceito de cidadania, de igualdade cidadã . E isso eu levava para a parte pedagógica também. Aulas bem preparadas e bem executadas para os mais pobres e para os mais ricos também. Retornos sempre melhores entre os mais pobres, é claro. Muito mais valorizada como professora, me sentia poderosa e “vitaminada” por seus abraços e afagos cotidianos. Aprendi a gostar de ser autora de meus projetos, de minhas aulas diferenciadas, de estudar mais em momentos em que poderia estar me divertindo apenas, e com merecimento. Mas lecionar SEMPRE FOI PRAZER MAIÚSCULO!

    Então, durante todos esses anos aprendi com meus companheiros de ofício a fazer aulas mais dignas de nossos alunos, fosse nas periferias com meninos  fora da faixa etária adequada,  com jovens carentes de afeto e em situação de abandono ou de semi-abandono, quer por pais nas favelas quer por pais em Miami e Paris…

    Cresci vendo, e digo cresci porque cresci mesmo, no sentido mais alto, ao me misturar com gente. Ao compreender gente. Ao quebrar a cabeça pra romper muros e ensinar a nós mesmos a aprender a ser GENTE, assim maiúscula mesmo.

    Creio que a educação tenha muita força. As escolas podem mudar  esse estado trágico de coisas que se vê, principalmente em SP, por falta de informação, formação ou até mesmo de simples esclarecimentos. Não sozinha, professor sozinho faz pouco para poucos, mas juntos… fazem muito para muitos. Testado e comprovado!

    Não podemos perder pra uma rede de televisão ou duas, pra um, dois, três jornais, pra uma, duas, três revistas. SOMOS MAIS E MELHORES QUE ELES NO SENTIDO CIDADÃO E COLETIVO DO SER!!!

    “Então, levanta e anda, levanta e anda, vai!”

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=ESYs8QxG6ao%5D

    Odonir Oliveira

    https://jornalggn.com.br/blog/odonir-oliveira/vai-entao-levanta-e-anda-levanta-e-anda#100

  5. Barraco na festa da firma

    Jantar natalino tem beija-mão a Temer e ‘barraco’ entre Kátia Abreu e Serra

    Vice foi cortejado na festa em que ministra arremessou copo contra senador

    POR MARIA LIMA

    10/12/2015 9:29 / atualizado 10/12/2015 10:21

    O vice-presidente Michel Temer chega à casa do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) – Maria Lima/O GLOBO

    BRASÍLIA – Presenciar a durona presidente Dilma Rousseff se curvar a um apelo “emocionado” para que não rompesse a relação política foi apenas uma parte da noite em que o vice-presidente Michel Temer, entre baforadas de charuto e um intenso beija-mão, saboreou madrugada a dentro os prazeres que a expectativa de poder pode proporcionar. Logo depois da delicada conversa com Dilma, Temer chegou para um jantar de confraternização de senadores da base e oposição na casa do líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE).

     

    Mas o jantar não foi só de confraternização natalina. Em um momento que deixou constrangidos os convidados, a ministra da Agricultura Kátia Abreu e o senador José Serra (PSDB-SP) protagonizaram um verdadeiro “barraco”, que terminou com a peemedebista jogando seu copo de bebida no tucano depois de um bate-boca acalorado provocado por uma brincadeira mal recebida.

    A um canto da piscina uma fila de senadores e ministros assediaram o vice que hoje assume a Presidência interinamente em virtude da posse do novo presidente da Argentina, Mauricio Macri, por enquanto, e o assunto era um só: como tinha sido a conversa com Dilma e sua avaliação sobre o desfecho do impeachment. Temer teve duas conversas particularmente demoradas: com a ministra da Agricultura Kátia Abreu, um das mais ferrenhas defensoras da presidente Dilma; e com o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), que passou a noite falando sobre o processo de impeachment que o apeou da Presidência em 1992.

    — Temer ficou surpreso com o apelo dramático que a presidente Dilma fez a ele. Logo ela que é durona e não mostra fraqueza, se emocionou muito — comentou Kátia Abreu numa roda de senadores, sem explicar se a presidente Dilma chegou a chorar, durante a conversa.

    — O vice está deslumbrado e muito embevecido achando que já é o presidente, mas disse que não vai fazer nenhum comentário a respeito. Na conversa ele disse para a presidente Dilma que sua preocupação agora é com o partido que está dividido ao meio. Há em curso um processo paulista, do empresariado e da mídia impulsionando esse seu comportamento de distanciamento da presidente — comentou a ministra Kátia Abreu.

    O senador Fernando Collor (PTB-AL) e o vice-presidente Michel Temer – Divulgação

    EMOÇÃO, COLLOR E “BARRACO”

    Outros convidados contaram que a presidente Dilma, antes da conversa com Temer, fez um mídia training com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, que almoçara na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e outros senadores do partido. Na sabatina, ela tinha sido instruída a ser “emotiva” e não tocar nos temas reclamados por Temer na carta desabafo que motivara a conversa, a pedido da presidente para tentar recompor a relação com o vice.

    Presente na festa, o ex-ministro e atual presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Moreira Franco, ponderava, nas conversas, sobre a necessidade de o PMDB do Senado, que tem dado sustentação a presidente Dilma, se articulasse mais no entorno do partido.

    A conversa de mais ou menos 15 minutos de Collor com Temer também chamou a atenção .

    — É a vítima dando lições para algoz — comentou o senador Paulo Bauer (PSDB-SC).

    Ao voltar para a mesa em que estavam vários senadores, inclusive o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Ronaldo Caiado (DEM-GO) e outros, Collor passou a discorrer sobre sua própria experiência de impeachment. Os senadores quiseram saber em que momento ele percebeu que não tinha mais volta, que a cassação será irreversível.

    — O momento mais dramático foi quando eu tive que demitir os ministros Bernardo Cabral (Justiça) e Zélia Cardoso de Melo (Economia) . Naquele momento eu perdi o comando do governo. Depois, quando o povo se vestiu de negro, eu senti que perdera a presidência da República — contou Collor, dizendo que na conversa com Temer não tinha abordado como tinha sofrido, o que poderia ser interpretado como um gesto em defesa da presidente Dilma nesse momento.

    Por fim, as conversas políticas tiveram uma pausa por causa do bafafá de Kátia Abreu com José Serra. Numa roda, o senador Ronaldo Caiado, que é médico, contava de um episódio em que teve de aplicar uma injeção na ministra. O tucano quis brincar, mas a brincadeira descambou para um entrevero que deixou os senadores surpresos.

    — O que tenho ouvido é que você tem fama de ser muito namoradeira — brincou Serra.

    — Me respeite que sou uma mulher casada e mesmo quando solteira, ao contrário de você, nunca traí — reagiu a ministra, segundo as testemunhas presentes, arremessando um copo na direção do senador tucano.

    Mas Serra não se fez de rogado e, como Temer, foi um dos últimos a deixar a festa. Temer chegou pouco depois das 23h e por volta de 2h da madrugada ainda permanecia na casa de Eunício.

    — Temer hoje não dá para quem quer. Está todo mundo encostando nele para perguntar de Dilma e das outras coisas — disse o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

    Aécio deixou a festa carregando tortinhas de morango e chocolate, enroladas num guardanapo, para levar para a esposa, Letícia.

  6. O que dizem os ESPECIALISTAS: sociopatia
    http:// caviaresquerda.blogspot.com.br/2015/12/205-milhoes-de-brasileiros-nas-maos-de.html?m=1

    quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

    205 milhões de brasileiros nas mãos de um psicopata

    (…)

    Cunha não é um sujeito “eticamente desqualificado”. Para tal, precisaria ser um sujeito normal, com plena consciência do que é ético e do que não é ético, para poder ser considerado antiético o seu ato.

    Cunha é, na realidade, um doente. Cunha é um doente mental. O caso de Cunha é qualificado pelo Código Internacional de Doenças (CID 10) com o código F60-2, chamado de Transtorno de Personalidade Dissocial. E, o mais dramático, essa patologia não tem até hoje possibilidade de cura.  É um transtorno da personalidade, uma psicopatia, também conhecida como Sociopatia. Popularizando, é o 171, ou o estelionatário. Um doente, de acordo com os conhecimentos psicológicos e psiquiátricos.

    Essa doença tem várias características. Uma muito importante é a ausência de empatia, falta de interesse pelo bem-estar dos outros (pode excepcionalmente interessar-se por membros de sua família, e só), o que causa prejuízos aos que convivem com ele. Essas pessoas são interesseiras, egoístas e manipuladoras. Há um desvio entre o comportamento e as normas sociais estabelecidas. E esse comportamento não se modifica nem por situações adversas. Há baixa tolerância às frustrações. Tendência comum a culpar os outros ou fornecer racionalizações plausíveis para explicar condutas anormais. Há um egocentrismo patológico, incapacidade para a lealdade e para sentimentos de afeição ou amor. É extremamente comum a prática de calúnias, omissões ou distorções de fatos. As características dos sociopatas incluem o desprezo pelas obrigações sociais e leis. Suas emoções são superficiais, teatrais e falsas. O controle da impulsividade é muito baixo. São, porém, pessoas sedutoras, cínicas e manipuladoras. Mentem exageradamente, sem constrangimento ou vergonha. Ao narrar fatos costumam utilizar contextos fundamentados em acontecimentos reais, mas manipulados de acordo com seus interesses, que podem torná-lo convincente. Causam inúmeros transtornos a quem está ao seu redor. Seduzem seus parceiros para convencê-los a fazer algo em seu lugar, evitando assim prejuízos a si mesmos. Dessa forma os sociopatas dificilmente aprendem com punições ou modificam suas atitudes. Jamais sentem culpa. Fingem ter comportamentos éticos para se infiltrarem em grupos sociais ou religiosos, onde procuram esconder suas verdadeiras personalidades.

    Robert Hare desenvolveu um famoso teste psicológico no qual analisa vários fatores da personalidade humana para detectar o grau de psicopatia. No fator da afetividade ressalta um narcisismo agressivo, e lista:

    – personalidade sedutora/charme superficial
    – grandioso senso de autoestima/egocêntrico
    – mentiras patológicas
    – esperteza/manipulação
    – falta de remorso ou culpa
    – superficialidade emocional
    – insensibilidade/falta de empatia
    – falha em aceitar a responsabilidade por ações próprias.

    Logo, não adianta absolutamente nada tentar convencer um sociopata de que ele está errado, ou que sua conduta é antiética. Ele tem certeza de que age corretamente. Para ele as suas ações são permitidas dentro da lógica que impera na sua personalidade.

    De acordo com a teoria ortodoxa de Freud sobre a nossa vida mental, a mais aceita na psicologia e na psicanálise, falta a esses doentes a terceira parte da estrutura da personalidade, que Freud chamou de superego. Essa parte se desenvolve desde o início da vida, quando a criança assimila as regras de comportamento ensinadas pelos pais ou responsáveis mediante sistemas de recompensa ou punições, seguindo-se na vida social precoce e na vida escolar. Tanto o comportamento inaceitável quanto aquele aceitável (ego-ideal), para os pais, familiares e o grupo social, fica gravado. Formado o superego, é o próprio indivíduo que passa a administrar suas recompensas ou punições. O superego representa a moralidade. É o quarto gigante da alma, segundo Mira y Lopez. Freud descreveu-o como “o defensor da luta em busca da perfeição”.

    A solução para casos de sociopatia é difícil. Todavia uma atitude fundamental é certa: jamais dar condição de mando a esse tipo de doente. Os estragos que são capazes de fazer são quase inimagináveis. Cunha chegou a uma posição ímpar, valendo-se de todas as características de sua patologia. Uma nação inteira poderá ser gravemente prejudicada no seu status democrático, tão arduamente conquistado e que é ainda débil e recente, pelas ações de Cunha, que podem ser previstas de acordo com o seu passado e presente.  

    Um sociopata no governo seria o enterro de todas as aspirações nacionalistas de um povo. Com a palavra, urgentemente, aqueles que no congresso nacional pretendem ser os representantes do povo e guardiões da democracia.

    Fora com o Cunha, urgente.

  7. Patrus Ananias: Processo sem fundamento
    http://caviaresquerda.blogspot.com.br/2015/12/processo-sem-fundamento.html?m=1

    quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

    Processo sem fundamento

    Patrus Ananias 

    Há quase 240 anos os Estados Unidos da América elegem, a cada quatro anos, o seu presidente. Nesse período, apenas dois presidentes foram julgados a partir de um pedido de impeachment — e absolvidos. O que seria, muito provavelmente, condenado por razões evidentes, Richard Nixon, renunciou antes.

    Andrew Johnson, que sucedeu a Abraham Lincoln, escapou do impeachment por um voto a menos que os dois terços necessários para o afastamento do cargo. Para o bem da Constituição e das instituições democráticas daquele país, Johnson permaneceu na Presidência.

    O impeachment instaurado em 24 de fevereiro de 1868 e seu posterior julgamento receberam uma avaliação histórica rigorosa: ato de oportunismo político. Ainda estavam abertas as feridas da Guerra Civil e do assassinato de Lincoln.

    As travessuras sexuais do presidente Bill Clinton, acompanhadas de explicações nada convincentes para acobertá-las, não foram suficientes para afastá-lo do cargo. Afinal, eleição presidencial é coisa séria, como, de resto, todas as eleições e procedimentos democráticos, e a vontade popular expressa nas urnas não pode ser desconsiderada, a não ser em casos muito graves, que configurem crime de responsabilidade devidamente previsto na Constituição.

    No Brasil, as forças políticas e econômicas conservadoras tentaram afastar pelo impeachment o presidente Getúlio Vargas. Perderam. Foram essas forças mais ousadas e explícitas em 1964, quando depuseram o presidente João Goulart através de um golpe de Estado.

    A escolha do presidente da República passou a ser um processo secreto, distante do povo, uma ação entre amigos. Mesmo assim, golpe dentro do próprio sistema golpista, em agosto de 1969 o vice-presidente Pedro Aleixo foi impedido de assumir quando se manifestou a incapacidade física do general Costa e Silva.

    Retomada a duras penas a ordem constitucional e democrática, situação de extrema gravidade ocorreu com o presidente Collor de Mello, que ousou afrontar princípios e normas constitucionais e a própria cidadania em iniciativas como o confisco de sofridas economias de famílias trabalhadoras e de classe média. Contra ele, por razões jurídicas, políticas e morais ergueu-se, quase unânime, a nação brasileira.

    Agora, o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff não tem nenhuma fundamentação jurídica. É um procedimento às avessas. Ao invés de partir de um fato jurídico — um crime de responsabilidade, afronta explícita à Constituição — parte de controvérsias políticas, inevitáveis e até mesmo desejáveis no contexto democrático, e sai, como a lanterna de Diógenes, em busca de uma fundamentação jurídica inexistente.

    Preservemos a Constituição e o Estado Democrático de Direito que ela instaurou, como conquista histórica e cultural de nossa grande e querida pátria brasileira.

  8. Manuela D’Ávila: Onde foi parar Luciana Genro
    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/manuela-davila-onde-foi-parar-a-luciana-genro-de-2014/

    Manuela D’Ávila: onde foi parar a ‘Luciana Genro de 2014’?

    Postado em 10 de dezembro de 2015 às 8:17 am

    De Manuela D’Ávila, no Facebook:

    Eu acredito que existem momentos em que aqueles que veem o mundo de forma parecida estão mais próximos e outros momentos em que estão mais distantes. Sempre pensei isso sobre meus queridos companheiros Ivan Valente e Jean Wyllys. Estivemos juntos em Brasília e nos momentos duros estávamos juntos na luta. Porque sabíamos o que representava a bancada evangélica, sabíamos o que representavam nossas lutas emancipacionistas.

    Em 2014, diversas vezes destaquei o papel de Luciana Genro nas eleições nacionais. Embora conhecesse o Psol gaúcho e suas diferenças políticas com outros militantes do Rio e de São Paulo, Luciana representou, naquela eleição, muitas lutas do campo progressista.

    Ontem li as opiniões dela sobre o processo de impecheament. Não posso dizer que fiquei chocada pois vi ali o Psol do Rio Grande. Não vi, porém, a Luciana de 2014.

    Não, gente. O impecheament não é legítimo e ponto. Não é porque Cunha é presidente da câmara. São duas coisas bem distintas. Cunha tem que ser afastado do cargo e não tem legitimidade para realizar uma votação no congresso. Mas o impecheament não é legítimo porque DILMA NÃO COMETEU CRIME DE RESPONSABILIDADE. Quando se quer derrubar um presidente eleito democraticamente contrariando a Constituição como chamamos? GOLPE.

    Aí vem a defesa de eleições gerais em 2016. Como assim eleições gerais por haver insatisfação popular? Então, poderíamos chamar eleições no rio grande que não paga salários? Ou em São Paulo que fecha escolas? Há insatisfação aqui e lá também. Mas Eleições têm regras. Não mudamos de acordo com nosso gosto.

    Eu acredito que existem momentos em que aqueles que veem o mundo de forma parecida estão mais próximos e outros momentos em que estão mais distantes.

    Eu sigo próxima de quem denuncia o golpe em curso em nosso país.

  9. Janot à procura de Wally…

    Dr. Janot, se tá difícil achar o Wally, ooopps, o Cunha, a gente dá uma mãozinha, né pessoal? Ele tai na foto, é só procurar… Por isso é que seu cargo é de procurador. Como diz o adágio popular, “quem caça, acha”.  Agora, quem não quer achar nada, fica difícil descobrir onde está o Wally.

  10. Papo de bar V

    Papo de bar V com Emanuel Cancella

    Gostei do nome da operação “Vidas Secas – Sinhá vitória”, da Policia Federal, para investigar indícios de superfaturamento em obra de Transposição do Rio São Francisco, de responsabilidade do governo federal. E agora a operação Zelote quer ouvir Lula, sobre a venda medida provisória, que nem foi editada por Lula. Já convocou o filho de Lula e o ministro, sob a mesma suspeita. Mas a mesma Polícia Federal não convoca os citados na operação como o empresário Jorge Gerdau, o principal beneficiário do esquema, além dos bancos Bradesco, Safra, Santander, Pactual, Bank Boston, as montadoras Ford e Mitsubishi. Alguém pode achar que, ao convocar o filho de Lula e o ex-ministro Gilberto de Carvalho, e agora o próprio Lula, por suspeitas infundadas, a Polícia Federal esteja jogando uma cortina de fumaça para proteger os citados nominalmente, com provas, já até com divulgação na imprensa, na operação zelote.   Além de os verdadeiros citados na operação Zelotes não serem indiciados, estranho também é a Policia Federal não efetuar operação para apurar, não simples indícios, mas crimes provados e continuados, como a construção do aeroporto de Claudio com dinheiro público, e em terras da própria família, pelo ex-governador tucano Aécio Neves; bem como o Trensalão, crime de recebimento de propina, que envolve os governadores tucanos Mario Covas (falecido), José Serra e Geraldo Alckmim e a gritante corrupção da Petrobrás no governo de FHC, que além das citações em varias delações premiadas na Lava Jato, o próprio FHC assume a corrupção no livro “Diários da presidência”. Sou defensor da autonomia para a PF investigar, mas tem que investigar todos, de preferência os citados no processo!

    Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2015 

    OAB/RJ 75 300              

       

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

    http://emanuelcancella.blogspot.com.

     

  11. Sidney Resende

    Sidney Resende tem razão!

    Ultimamente tenho perseguido a máxima do brilhante e ético jornalista Sidney Resende, que foi demitido pelo todo poderoso da Globo, Ali kamel, por postar nota, em seu facebook,  que os jornalistas são obrigados a sempre postar fatos negativos na mídia, ou seja, sempre diminuindo o governo federal. Parece que o chefão da Globo não admite “falhas”. Creio que as comissões de diretos humanos, a ABI, Sindicatos dos Jornalistas deveriam fazer uma visita as redações para saber como está o clima entre os jornalistas.

    Segundo ainda Resende: “Há uma má vontade dos colegas que se especializaram em política e economia. A obsessão em ver no Governo o demônio, a materialização do mal, ou o porto da incompetência, está sufocando a sociedade e engessando o setor produtivo”, escreveu o jornalista, até então um dos âncoras do canal de notícias da Globo 

    Na lógica de Sidney Resende , as noticias mais “importantes”  da semana foram: Agencia Moody’s ameaça rebaixar a nota do Brasil; Comentário: essa agência americana faz parte de todas que davam nota AAA ( Grau máximo de investimento) aos EUA, em 2008, ano da maior quebradeira econômica nos EUA. Essas  agencias de riscos estão desacreditadas no mundo.

    Lula, seu filho e o ex-ministro foram convocados para prestar esclarecimento sobre uma medida provisória à Policia Federal. Agora sabemos, da parte do próprio Lula, que ele não emitiu a MP. Se a MP investigada não foi emitida no governo de Lula, então a convocatória para esclarecimento na Policia Federal ao Lula, filho e ao ex-ministro estão canceladas? Creio que o advogado dos três deveria ir à justiça alegando o direito de resposta. Todo o país tomou conhecimento do fato. E ser chamado na polícia não enriquece o currículo de ninguém. Aliás, é inconcebível que a Polícia Federal cometa um erro dessa magnitude, justamente agora que a democracia brasileira está sendo atacada!

     

    O Globo de 12/12: “Datafolha: 68% não veem melhoras após 13 anos de PT

    Não sei qual a pergunta que foi feita ao pesquisado, mas creio que a resposta seria outra se dissesse para ele que no governo do PT aconteceram os seguintes fatos:

     

    Brasil saiu do mapa da fome da ONU;

     

    Brasil supera a meta da Organização Mundial da Saúde da ONU na mortalidade infantil;

     

     “Brasil reduz a pobreza extrema em 75%, diz FAO” entre  2001 e 2012 , noticia no Estadão e Folha  de 16 de setembro de 2014;

     

    Governo brasileiro contrata milhares de médicos, no “Programa  Mais Médicos” para atender regiões abandonadas  pelos profissionais de medicina brasileiros;

     

    Brasil em 2013 era a 6ª economia no mundo. E noticia da BBC Brasil de 27/12/13: “Consultoria prevê Brasil como 5ª maior economia do mundo até 2023”

     

    A Petrobrás anuncia, em 2006, que desenvolveu tecnologia inédita no mundo e descobriu o pré-sal. O pré-sal,  que os críticos diziam que estava adormecido no fundo do mar, já produz hum milhão de barris por dia, o suficiente para abastecer juntos todos os países do MERCOSUL. Com essa descoberta o Brasil eleva suas reservas de hidrocarboneto para mais de 100 bilhões de barris, o suficiente para abastecer o pais nos próximos cinquenta anos pelo menos.

     

    Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2015 

    OAB/RJ 75 300              

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

    http://emanuelcancella.blogspot.com.

     

     

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