Fora de Pauta

O espaço para os temas livres e variados.

Redação

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  1. possível votação da câmara estar contaminado.

    O voto secreto na câmara, por quê?  Garantia de vitória?

    As duas posições, voto secreto e chapa paralela, intempestivas e incondicionais  que o presidente da camará  impôs na votação para a instalação interna da comissão de  analise do pedido de impeachment da presidente Dilma, foram no mínimo suspeitas,  considerando a suspeição que a oposição fez sobre a possível fraude nas eleições passadas via urnas eletrônicas. Sendo a oposição conhecedora das possibilidades de uma fraude nas eleições por meio das urnas eletrônicas, é passível de entendimento que tenha ocorrido uma armação entre oposição e cunha no intuito de fraudar via voto eletrônico secreto a votação ocorrida. Como isso poderia ter ocorrido? Por meio de algum programa especifico instalado nas urnas que colheram os votos, o que por si, possível se faz a condição de uma grande fraude.  Hoje as técnicas de entrar em programas e viola-los de acordo com as conveniências são muito grande, especialistas profissionais há aos montes, nossas mídias nos dá noticias de tais com certa regularidade.  Portanto as duas ações que estavam fora do escrito e que foram impostas incondicionalmente e tempestivamente de maneira radical, podem muito bem serem em razão da condição que elas proporcionavam e ensejavam a possibilidade de uma grande fraude. 

  2. possível votação da câmara estar contaminado.

    O voto secreto na câmara, por quê?  Garantia de vitória?

    As duas posições, voto secreto e chapa paralela, intempestivas e incondicionais  que o presidente da camará  impôs na votação para a instalação interna da comissão de  analise do pedido de impeachment da presidente Dilma, foram no mínimo suspeitas,  considerando a suspeição que a oposição fez sobre a possível fraude nas eleições passadas via urnas eletrônicas. Sendo a oposição conhecedora das possibilidades de uma fraude nas eleições por meio das urnas eletrônicas, é passível de entendimento que tenha ocorrido uma armação entre oposição e cunha no intuito de fraudar via voto eletrônico secreto a votação ocorrida. Como isso poderia ter ocorrido? Por meio de algum programa especifico instalado nas urnas que colheram os votos, o que por si, possível se faz a condição de uma grande fraude.  Hoje as técnicas de entrar em programas e viola-los de acordo com as conveniências são muito grande, especialistas profissionais há aos montes, nossas mídias nos dá noticias de tais com certa regularidade.  Portanto as duas ações que estavam fora do escrito e que foram impostas incondicionalmente e tempestivamente de maneira radical, podem muito bem serem em razão da condição que elas proporcionavam e ensejavam a possibilidade de uma grande fraude. 

  3. A ocupação nos libertou
    Favoritar

    Jornalista, escritora e professora da Faculdade Cásper Líbero

    http://www.brasilpost.com.br/bianca-santana/a-ocupacao-nos-libertou_b_8756828.html

    A ocupação nos libertou

    Publicado: 09/12/2015 21:15 BRST Atualizado: 09/12/2015 21:15 BRST ESTUDANTES

    Colunistas de diversos meios estão abrindo seus espaços para que estudantes de São Paulo possam falar — com suas próprias vozes — sobre a experiência que estão vivendo ao se juntar e lutar contra o projeto de reorganização de escolas de rede pública de ensino do Estado de São Paulo.

    Todos os textos serão reunidos pela hashtag #ocupaestudantes. Tenho a honra de abrir meu espaço aqui no HuffPost Brasil para Gislaine de Almeida Gomes, de 17 anos, aluna da Escola Estadual Plínio Negrão, que fica na Vila Cruzeiro, zona sul de São Paulo.

    Um mês antes de iniciar as ocupações, eu li um título que era mais ou menos assim: “a geração que idealiza tudo e nada faz”. Aquilo ficou na minha cabeça, porque eu faço parte desta geração e meus amigos e colegas também. De alguma forma precisávamos provar o contrário! Precisávamos mudar isso!

    Quando iniciaram as ocupações, eu fui a muitas escolas para ver como as coisas estavam sendo e acontecendo na prática. Poxa, foi lindo ver a minha galera, os estudantes, assim como eu, ali, reunidos, se ajudando… E foi aí que me dei conta: nós estamos fazendo alguma coisa, sim, uma coisa grande: estamos lutando por um escola melhor, pela nossa escola, e estamos gritando para o Brasil o que queremos.

    Foi pensando e sentindo tudo isso que me reuni com mais três colegas para planejar a nossa ocupação, da EE Plínio Negrão, que fica na Zona Sul de São Paulo. Nossa diretora é autoritária, nunca nem permitiu a atuação do grêmio na escola. Minha chapa foi impugnada. Levei uma advertência por estar querendo um Grêmio Livre, assim como a lei nos mostra. E isso era mais um motivo para os alunos se reunirem e dizerem: espera aí, eu tenho direito de escolher, de pensar, de agir…

    Ocupamos! Nosso maior medo era a polícia. E nossa diretora ligou para a polícia dizendo que a nossa escola havia sido invadida. Mas estávamos tão orgulhosos de nós mesmos que continuávamos lá, fizemos assembleia, discutindo, conversando, se entendendo. E a coisa foi crescendo. Pessoas que eu nunca nem vi na escola nos apoiaram! Foi lindo. No decorrer do tempo fomos criando laços, laços esses que em 200 dias letivos nunca haviam sido criados.

    Viver na ocupação parece uma guerra. Claro que tem seus momentos bons, momentos ótimos, momentos que vão deixar saudades… Mas tem a repressão. A violência por parte do governo, que manda a polícia nos aterrorizar na escola e nas ruas da cidade, que manda os alunos e os pais que não entendem a ocupação nos ameaçar.

    Mas em compensação, durante a ocupação, muitos de nós pararam de olhar pro seu próprio umbigo. Passamos a nos preocupar uns com os outros porque um só não vence a luta! Nesse caso: a união faz a força. Na ocupação, os garotos passaram a querer cozinhar, pra ajudar, e perceberam que isso não é coisa de menina. As meninas passaram a jogar bola e jogar baralho… Nos libertamos!

    Na ocupação percebemos que todos podem ajudar! Que não existe o mais inteligente, o mais forte, o mais legal. Todos se uniram! E o melhor de tudo é que nos unimos com estudantes de outras escolas: do Centro, da Zona Leste e até com escolas que ficam aqui do lado, com as quais nunca havíamos tido contato. E uns passaram ajudar os outros. Quando precisamos de qualquer coisa das outras escolas, sejam alunos para dormir, para limpar a escola, para debater algumas coisas, tá todo mundo sempre pronto pra colaborar!

    Há muitas coisas que só percebemos na ocupação. O descaso que os dirigentes têm com a preservação escola, por exemplo. É quase impossível dormir aqui por causa dos milhares de insetos, baratas e até de ratos que encontramos. E nós, estudantes, estamos fazendo de tudo para manter tudo limpo e sem esses bichinhos. Achamos tintas guache que venceram em 2009.

    A nossa horta que foi criada esse ano estava jogada no estacionamento da escola, ela quase toda já morreu. Não conseguimos recuperar. Os armários tinham baratas mortas. Achávamos ratos da cozinha.

    É triste, não? É muito triste ver que a diretora da sua escola não liga para os alunos, como ela mesma diz, e chama os outros alunos para nos atacar. Incita o ódio, a compatição, a desunião. Isso é triste. Isso é horroroso. Isso não deveria acontecer… mas acontece!!!

    Assim como aconteceu uma tremenda repressão policial. Dizem que a polícia é para servir e proteger, mas um policial me machucou. Sim, me machucou, e eu nunca tive tanto medo na vida. Na hora em que ele pegou no meu braço e quis me levar à força para a delegacia de polícia, só porque eu estava ocupando. Estava dentro da escola. Ele queria me tirar a força para fora da escola. Me senti invadida. E senti medo. Muito medo! Sempre fui corojosa, até mesmo que para estar ocupando isso é preciso, mas naquela hora senti medo. Mas isso só me instigou a lutar mais. E não houve motivo para ele ter feito aquilo. Estou lutando pela Educação. E o mais engraçado ou terrível é que acho que não deveríamos ter medo da Polícia Militar, porque ela é para proteger a gente, não é? Mas eu percebi que não. Eles machucam o corpo e a alma da gente. Acontece que o efeito foi o contrário, o medo e a descrença na PM me motivaram mais – a lutar mais, a me preparar mais, a conhecer mais.

    Começamos querendo o cancelamento da reorganização. Hoje somos milhares e temos milhares de vontades: queremos mais aulas culturais e artísticas. Os meninos querem aulas sobre feminismo, as meninas de defesa pessoal. Os meninos pedem mais aulas de gastronomia, para aprenderem a cozinhar. Nós aprendemos a fazer poesia, aprendemos movimentos literários em um dia. Porque queremos, não porque o governo impôs na programação escolar. Caramba, eu me sinto feliz 🙂

    E mais uma coisa importante que descobrimos também, curiosamente, enquanto estávamos sem aula normal: o papel do professor é mágico, é lindo. Mesmo com a gente na ocupação, eles não dando aula, muitos apareciam no portão, com alimentos ou apenas com um “vocês estão bem?”. Nos ligam para falar “CUIDADO!!!”. Sabe, eles são os que mais compareceram para nos dar força. E, fiquei pensando: eles merecem mais do que ganham. E o governo menospreza essa profissão linda. Essa profissão que nos fez estar aqui, hoje, lutando!

    E aproveito esse espaço para responder uma pergunta recorrente, que tem sempre alguém me fazendo: “você já está no terceiro ano do Médio, por que você está ocupando?” Eu sempre digo que não olho só pra mim, não penso só em mim. Eu consegui mudar devido a alguns ensinamentos de professores e eu pretendo fazer o mesmo, inclusive lecionar numa escola.

    E uma coisa que não quero é ter alunos com medo, achando que são menos, porque o governo os aterroriza. Não quero nunca que eles pensem que não são dignos de luta. A ocupação é só o começo de uma grande História (sim, com H maísculo). Aprendemos sobre política, sobre problemas sociais, sobre nós mesmos, desconstruímos preconceitos… Podemos estar cansados, porque a ocupação cansa. Mas a lição que vamos levar daqui é maior do que qualquer coisa que já aprendemos na vida.

    Gislane de Almeida Gomes, 17 anos, estudante da E.E. Plínio Negrão

     

  4. Futuro Ministro da Justiça do Temer?

    Muito “interessante e oportuna” a proposta do presidente nacional da OAB… http://www.conjur.com.br/2015-dez-11/oab-defende-implantacao-semipresidencialismo-brasil

    a qual compreende o que Temer falou quando da inauguração da “escolinha do professor gilmar”:

    http://tijolaco.com.br/blog/golpismo-inverte-a-vontade-popular-todo-poder-aos-politicos-com-o-parlamentarismo/

    (…)

    Michel Temer deixou-o claro hoje, ao defendê-lo, hoje:

    “Me atrevo a dizer que a ideia é um semiparlamentarismo. O Congresso passaria a atuar efetivamente junto ao governo e não teríamos os problemas que vivemos hoje –’ah, não tem verba, tirou verba não sei de onde’

    (…)

  5. Por que Janot não prende Cunha?

    Parecer de Janot derruba chance de STF validar votação que Cunha escondeu

    janotcunha

    Embora óbvio, o parecer  do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, condenando a adoção de votação secreta para a escolha da Comissão Especial da Câmara que apreciará o pedido de impeachment acolhido por Eduardo Cunha torna, na prática, impossível qualquer decisão daquela corte que legitime a seleção às escondidas dos nomes  que formarão o colegiado.

    Obvio porque vem na mesma linha já consagrada antes de que, para ser secreta, deve haver prescrição constitucional para isso, entendimento que vem de ser recém-confirmado na votação da manutenção da prisão do senador Delcídio Amaral pelo Senado, aliás sustentada em peso pela Oposição.

    Decisivo porque elimina qualquer movimento que se pudesse formar alegando – injusta e apelativamente, aliás – ação do Ministro Edson Fachin em favor do Governo, como insinuou ontem Aécio Neves, chamando de ” uma intromissão indevida” a sua decisão de suspender os efeitos da votação inconstitucional. Aliás, de “resvalo”, também para Michel Temer e Geraldo Alckmin que chamaram aquela ação de “legítima”.

    Janot também entendeu que é espúria a apresentação de “chapa avulsa”, desrespeitando o principio da autonomia dos partidos. O que, na prática, eleva a temperaturas solares a luta por maioria dentro do PMDB, que terá oito votos na comissão.

    Já se vê que não é assim que a considerarão os que têm competência para opinar.

    Mais difícil será – embora também não faltem fundamentos para isso – o questionamento do poder de Eduardo Cunha em acolher e dar trâmite ao pedido de impeachment sem permitir – mesmo que do ponto de vista meramente formal – a apresentação de contra-razões pela Presidência.

    A lei do Impeachment prevê expressamente que seus dispositivo serão regidos, no que couber, pelo Código de Processo Penal e este código, assim como a lei de crimes contra a Administração Pública, prevêem prazo de 15 dias para que se responda às denúncias apresentadas, antes de qualquer outra providência.

    O acolhimento do pedido, mesmo não sendo um ato judicante – o processo é no Senado e cabe à Câmara apenas autorizar sua abertura – é certamente um ato administrativo, que carece – como todos – de fundamento e motivação e, como qualquer ato, está sujeito a controle judicial, neste caso do Supremo.

    Não pode, também,  ser considerado matéria interna corporis porque gera consequência direta a terceiro estranho à Câmara, a Presidente da República, não dizendo respeito simplesmente à forma de funcionar a Casa.

    “”É ato tão grave e de consequências tão significativas, que o princípio da ampla defesa e do contraditório não se coaduna com a impossibilidade do presidente da República se contrapor à denúncia antes da decisão do presidente da Câmara”, argumenta a petição apresentada pela Advocacia Geral da União.

    Neste caso, porém, Janot expressou-se pela improcedência do pedido, alegando não haver previsão legal de prazo para a defesa.

    Salvo engano, isso não foi objeto de questionamento judicial no caso Collor  – apenas a formação  da Comissão Especial o foi – e, não tendo sido, o Supremo não poderia ter falado. Ainda mais em matéria em que, como diz o seu ex-presidente Sidney Sanches, acabou por gerar no Supremo a formulação, às pressas, de regras que regulassem sua análise.

    Tudo, porém, está ligado a uma questão: Eduardo Cunha. Embora possa funcionar como agente de Temer ou do PSDB, a “tropa” parlamentar decisiva é sua, no PMDB e no varejo insano que recolheu nas pequenas legendas.

    O impeachment é Cunha, mesmo que leve outros ao poder, porque ele é quem cobrará o preço do botim.

     

     

  6. Mulheres atirando

     

    Muitos aplaudiram Kátia Abreu quando souberam que ela atirou vinho na cara de José Serra. Outros a invejaram, queriam estar lá na festinha para jogar vinho na cara de Serra e de outros mais.

    Foto do twitter da ministra:

     

    Esta aí em baixo é Roza Georgyevna Shanina,  russa que viveu apenas 20 anos,  – tempo suficiente para ser glorificada como uma das mais eficientes franco-atiradoras durante a Segunda Guerra Mundial.

    http://comradem.tumblr.com/post/83204673815/wolfvonueberwald-faces-of-war-4-roza-shanina

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Roza_Shanina

     

    Joana D’Arc foi uma guerreira que lutou junto a tropas francesas, conseguindo a  libertação da França da dominação inglesa. Ela tinha visões, e este transtorno era  considerado coisa do demônío. Aos 19 anos foi  condenada como bruxa pela Inquisição e queimada viva em 1431 numa praça em Rouen, e as cinzas foram jogadas no rio Sena.

    http://joonthego.com/joana-darc-estrela-liberdade/

     

    Imagem: Santa Joana em combate, por Anton Hermann-Stilke

     

    Anita Garibaldi ficou famosa por lutar e defender as causas pelas quais lutava seu marido, o italiano Giuseppe Garibaldi. Lutou no Brasil, no Uruguai e na Itália, sempre ao lado dele. E quase sempre, carregando junto os filhos.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Anita_Garibaldi

     

    Anita Garibaldi33.jpg

    Já as lutas de Dilma Vana Rousseff são mais árduas e continuadas. Tem de lutar contra certos amigos, contra alguns que se dizem aliados, e conviver com muitos inimigos de ontem e de hoje. Porém, pelo cargo que ocupa, não pode sair por aí jogando vinho na cara dos outros, nem atirando. Uma de suas mais pungentes lutas é a que precisa desenvolver cotidianamente contra si mesma, ouvindo ponderações até contraditórias para escolher, dentre as decisões, as menos piores.

    Estamos todos torcendo para que ela consiga terminar seu mandato em 2018, sabedores de quanto ainda se faz difícil para uma mulher exercer qualquer posição de mando neste Brasil ainda machista e preconceituoso.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Dilma_Rousseff

     

    "SBT Brasil" exibe entrevista exclusiva com Dilma Rousseff nesta quarta

  7. As fichas da tropa de choque

    As fichas da tropa de choque de Cunha; veja com Azenha

    artimanhacunha

    Ontem à noite, no Jornal da Record, Luiz Carlos Azenha mostrou a folha corrida  alguns dos líderes da tropa de choque de Eduardo Cunha, escalados para tumultuar o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

    Não são todos os cunhistas dali, mas apenas os que assumem posições mais agressivas e abertas.Na Comissão de Ética, embora sem participar dos embates pessoais, Cunha tem como comandante de suas forças o deputado Paulo Pereira da Silva.

    Aliás, não é demais pedir que se repare o nome: Comissão de Ética…

    OBS: matéria acompanhada de vídeo que infelizmente não consegui postar.

     

  8. O Estado Oligárquico de Direito, Vladimir Safatle
    http://caviaresquerda.blogspot.com.br/2015/12/governo-ilegal-e-ilegitimo-trara-onda.html?m=1

    sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

    Governo ilegal e ilegítimo trará onda de revoltas

    O Estado Oligárquico de Direito
    Vladimir Safatle

    Neste exato momento, a população brasileira vê, atônita, a preparação de um golpe de estado tosco, primário e farsesco. Alguém poderia contar a história da seguinte forma: em uma república da América Latina, o vice-presidente, uma figura acostumada às sombras dos bastidores, conspira abertamente para tomar o cargo da presidente a fim de montar um novo governo com próceres da oposição que há mais de uma década não conseguem ganhar uma eleição. Como tais luminares oposicionistas da administração pública se veem como dotados de um direito divino e eterno de governar as terras da nossa república, para eles, “ganhar eleições” é um expediente desnecessário e supérfluo.

    O vice tem como seu maior aliado o presidente da Câmara: um chantagista barato acostumado, quando pego em suas mentiras e casos de corrupção, a contar histórias grotescas de fortunas feitas com vendas de carne para a África e contas na Suíça com dinheiro depositado sem que se saiba a origem. Ele comanda uma Câmara que funciona como sala de reunião de oligarcas eleitos em eleições eivadas de dinheiro de grandes empresas e tem ainda o beneplácito de setores importantes da imprensa que costumam contar a história do comunismo a espreita e do bolivarianismo rompante para distrair parte da população e alimentá-la com uma cota semanal de paranoia. O nome de sua empresa diz tudo a respeito do personagem: “Jesus.com”.

    O golpe ganha um ritmo irreversível enquanto a presidenta afunda em suas manobras palacianas estéreis e nos incontáveis casos de corrupção de seu governo. Ela havia dado os anéis para conservar os dedos; depois deu os dedos para guardar os braços. Mais a frente, lá foram os braços para preservar o corpo, o corpo para guardar a alma e, por fim, descobriu-se que não havia mais alma alguma. Reduzida à condição de um holograma de si mesma e incapaz de mobilizar o povo que um dia acreditou em suas promessas, sua queda era, na verdade, uma segunda queda. Ela já tinha sido objeto de um golpe que tomou seu governo e a reduziu à peça decorativa. Agora, nem a decoração restou.

    Bem, este romance histórico ruim e eternamente repetido parece ser a história do fim da Nova República brasileira. Que ela termine com um golpe de estado primário, fruto de um pedido de impeachment feito em cima da denúncia de “manobras fiscais” em um país no qual o orçamento é uma ficção assumida por todos, isto diz muito a respeito do que a Nova República realmente foi. Incapaz de criar uma democracia real por meio do aprofundamento da participação popular nos processos decisórios do Estado e equilibrando-se na gestão do atraso e do fisiologismo, ela acabou por ser engolida por aquilo que tentou gerir. Para justificar o impeachment, alguns são mais honestos e afirmam que um governo inepto deveria ser afastado. É verdade, só me pergunto por que então conservar Alckmin, Richa, Pezão e cia.

    O fato é que, no lugar da Nova República, o Brasil depois do golpe assumirá, de vez, sua feição de Estado Oligárquico de Direito. Um estado governado por uma oligarquia que, como na República velha, transformou as eleições em uma pantomima vazia. Uma oligarquia que já mostrou seu projeto: uma política de austeridade que não temerá privatizar escolas (como já está sendo feita em Goiás), retirar o caráter público dos serviços de saúde, destruir o que resta dos direitos trabalhistas por meio da ampliação da terceirização e organizar a economia segundo os interesses não mais da elite cafeeira, mas da elite financeira.

    Mas como a população brasileira descobriu o caminho das ruas (haja vista as ocupações dos estudantes paulistas), engana-se aqueles que acreditam poder impor ao país os princípios de uma “unidade de pacificação”. Contem com um aumento exponencial das revoltas contra as políticas de um governo que será, para boa parte da população, ilegítimo e ilegal. Mas como já estamos dotados de leis antiterroristas e novas peças de aparato repressivo, preparem-se para um Estado policial, feito em cima de leis aprovadas, vejam só vocês, por um “governo de esquerda”. Faz parte do comportamento oligarca este recurso constante à violência policial e ao arbítrio para impor sua vontade. Ele será a tônica na era que parece se iniciar agora. Contra ela, podemos nos preparar para a guerra ou agir de forma a parar de vez com este romance ruim.

  9. Gilmar Mendes não pára de usar com ma fé o pedido de vistas

    Gilmar Mendes não pára de usar o pedido de vistas como militância política

    Por Antônio Barbosa Filho, no Facebook

    A cassação do prefeito de Taubaté-SP foi suspensa pelo Tribunal Superior Eleitoral, pelo pedido de vistas de um de seus mais antigos e hábeis membros. O relator foi fraco na sua posição, e a cidade de 300 mil habitantes continua vítima de um prefeito já condenado em duas instâncias e com seus bens congelados desde 2010.

    Nós, taubateanos, esperávamos que o Gilmar Mendes seria o encarregado da tarefa de pedir vistas e sentar-se sobre o processo, como soi acontecer quando o réu é milionário e, ainda mais, de direita. Não aconteceu: outro membro do Tribunal antecipou-se. Quando ele devolver o processo, depois das férias, aí sim o Gilmar cumprirá seu papel, e Taubaté continuará neste impasse até o final do mandato do já condenado prefeitinho.

    Explico: o dinheiro que elegeu o prefeito foi roubado da FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação, cujo presidente era o pai do réu. Os jovens que ocupam as escolas, hoje, em São Paulo, precisam saber que rouba-se na sua merenda, nos seus livros, no salário dos professores, nos equipamentos.

    E quando o ladrão é identificado e cassado em duas instâncias, basta contratar 18 advogados, que tudo dará em nada.

  10. Bolsa Família compartilhou

    Bolsa Família compartilhou a foto de Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

    14 h · 

    O Governo Federal é contra a proposta de corte do Bolsa Família, feita pelo relator do Orçamento, deputado Ricardo Barros. http://bit.ly/1Q8z4KE

      Foto de Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à FomeCurtir Página14 h · 

    MDS É CONTRA CORTE NO BOLSA FAMÍLIA

    O corte de R$ 10 bilhões do Bolsa Família, proposto oficialmente hoje pelo relator, deputado Ricardo Barros (PP-PR), retira 23 milhões de pessoas do programa de transferência de renda, das quais 11 milhões de crianças e adolescentes de até 18 anos de idade. Esse corte colocaria em risco conquistas como a superação da extrema pobreza, aumento da frequência escolar e redução da mortalidade infantil.

    Leia a íntegra da nota de esclarecimento: http://bit.ly/1Q8z4KE

     

     

  11. 2084 , o fim do mundo

     

    Do Diário de Notícias de Lisboa

     

     

    12 DE DEZEMBRO DE 2015       00:05

     

    Por

    Ferreira Fernandes

     

    O fascismo islâmico por quem o viu chegar

     As pessoas das letras podem permitir-se falar. Entre o povo, o fascismo islâmico é quase inominável – chiu!, não vá dar argumentos aos Trump e às Le Pen desta vida… -, mas a intelligentsia, essa, pode premiar o 2084: la fin du monde (2004, O Fim do Mundo), livro do argelino Boualem Sansal. Presente em quase todas as listas premiáveis deste outono literário de Paris, ganhou o grande prémio do romance da Academia Francesa. Se bem se lembram, este ano começou com o lançamento do livro de Michel Houellebecq, feito de forma discreta porque coincidiu com a matança dos desenhadores do Charlie Hebdo. O romance de Houellebecq, Submissão, é uma ficção política em que os islamistas conquistam a França, pelo voto, já daqui a meia dúzia de anos, aproveitando as hesitações da esquerda e da direita moderada em relação a Marine Le Pen. O livro de Sansal manda para mais tarde o desfecho – sugerindo uma data que lembra 1984, a do livro de Orwell – e é também sobre um totalitarismo. Mas não se ganhou com a demora: “O 2084 é bem pior que o meu Submissão”, disse Houellebecq. E não se referia ao estilo, mas ao destino de todos nós sob o fascismo islâmico.Boualem Sansal é argelino, foi alto funcionário até se tornar crítico do regime militar, mas continua a viver na pequena cidade de Boumerdès, próximo de Argel, a caminho do país berbere. Aos 66 anos, ele bebe ainda na criança que foi na casa de Argel a cem metros da casa do prémio Nobel Albert Camus, e escreve em francês. Sansal é filho das Luzes, a religião sendo assunto de cada um, e só para os que a querem. É adversário – um inimigo, até, pois diz-se “islamistófobo” – daqueles que lhe falam com o punhal na mão. A revista literária francesa Lire – que lhe considerou o romance 2084 como o melhor livro do ano -, fez-lhe na mais recente edição uma entrevista notável. Nunca se ouve falar assim deste tão sensível assunto que, se não nos entrou ainda em casa, estamos certos da terrível ameaça de se aproximar da nossa porta.

    Como George Orwell, em 1984, que não nomeia o inimigo (nem o fascismo, nem o comunismo) para poder ir ao osso da crítica ao totalitarismo, Boualem Sansal, em 2084, fala do Abistan, império criado pelo profeta Abi, delegado do deus único Yölah. Mas é bem do mundo islâmico regido como querem os radicais do salafismo, isto é, o retornar às fontes do islão de Maomé, lidas sem ter em conta que já se passaram 1400 anos. O Estado Islâmico vamos todos conhecendo, gente que só pensa destruir o outro.

    Não é novidade para o argelino Sansal. Ele viu chegar os islamistas ao seu país, na década de 80 – com a América a aplaudi-los, porque eles enfraqueciam o poder da FLN, que ainda tinha, embora tensas, relações com a França (e, como sempre, os americanos a aproveitar para afastar as antigas potências coloniais, apesar de aliadas). Os idiotas úteis em França, também se deliciaram com as vitórias eleitorais dos radicais islâmicos. A História só não se adiantou 20 anos, com os desastres das primaveras árabes, porque os militares argelinos e a sociedade civil, sobretudo mulheres, não aceitaram ir para a degola.

    Diz Sansal, à Lire: “Quando os islamistas chegaram à Argélia nós estávamos dispostos a aceitá-los (…), a ver neles cidadãos como os outros.” Mas os islamistas não entendiam assim. “Eles diziam: nós falamos em nome de Deus e Deus quer tudo.” E então, aquilo que Boualem Sansal e os outros intelectuais (Tahar Djaout, assassinado, Said Mekbel, assassinado…), os cabelos ao vento das argelinas e a alegria dos cantores de raï (Matoub Lounes, assassinado…) pensavam ser só uma novidade religiosa, era a morte. “A fé em si mesma, eu não sabia nem sei como criticar, se você diz que tem frio, que lhe posso dizer?” Mas se do domínio íntimo e pessoal se passa para o regulamento estrito e total do dia a dia, o assunto passava a ser outro. Os argelinos tiveram a sorte de ter conhecido a dimensão totalitária do islamismo, antes de este se ter tornado a força poderosa e cega dos dias de hoje.

    Boualem Sansal, como é notório no seu 2084, é pessimista. O califato otomano, aquele que dominou o Próximo Oriente até ao princípio do século XX, já era. Ele ainda oferecia alternativas aos povos que submetia. Os cultos dos outros, cristãos ou judeus, restritos, os impostos especiais, os muitos cargos oficiais proibidos para os não muçulmanos – mas uma certa aceitação, se houvesse submissão. “Essa conceção do outro, hoje já não é possível”, diz Sansal. Hoje, é como explica o Estado Islâmico: o outro é cadáver, logo que se possa.

  12. Pela Ordem: Primeiro Eduardo Cunha.
    O rei da Câmara está nu
    Ficou com as calças na mão
    Perdeu apoio do PT
    Também da oposição
    Entrou no volume morto
    E o pau que nasce torto
    Morre torto na prisão.

    Collor quer cassar Janot
    Para não ir pra prisão
    E Cunha quer tirar Dilma
    Por essa mesma razão
    Michel acabou namoro
    Com sua carta de choro
    Do tipo bebê chorão.

    Eu acho que Michel Temer
    Demorou em se queixar
    Só depois de cinco anos
    Resolveu desabafar
    Ao dizer pra Dilma assim:
    Você não confia em mim
    Por isso vou conspirar.

    Se ela cometeu erro
    E acho que cometeu
    Pedalou mais que os outros
    Pecou igual o Zaqueu
    Mas ela se redimiu
    Já disse em março ou abril
    Que crime não cometeu.

    Pergunto qual foi o crime
    Que a Dilma cometeu
    Não tem conta na Suíça
    Nem qualquer parente seu
    Porque se ela roubou
    Alguém prove, por favor,
    Onde foi que ela escondeu.

    Já o Eduardo Cunha
    Com troféu da impunidade
    Não tem a mínima moral
    Pra falar de honestidade
    Porque se vendo acuado
    Procura agora um culpado
    Com manobra e amizade.

    Cid Gomes e o Ciro
    Estão de peito lavado
    Tão até lambendo os beiços
    Pra vê o Cunha algemado
    Estão esfregando as mãos
    Pra vê Cunha na prisão
    Na condição de achacado.

    Edmar Melo.

  13. O mistério do ministro Cardozo em Curitiba

    O mistério do ministro Cardozo em Curitiba

    12 de dezembro de 2015Marcelo Auler

    Marcelo Auler

    Não foi a presença do Agente de Polícia Federal (APF), Newton Ishii, conhecido como o “japonês bonzinho” que fez muita gente ficar apreensiva com a ida do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, à Curitiba, na última terça-feira (08/12).

    José Eduardo Cardozo não expôs na agenda a visita ao comandante da 5ª Região Militar - Foto Agência Brasil

    José Eduardo Cardozo não expôs na agenda a visita ao comandante da 5ª Região Militar – Foto Agência Brasil

    A questão é que, na viagem ao Paraná para discutir um conflito agrário – a disputa por terra entre colonos do MST e a Madeireira Araupel S/A, nos municípios de Rio Bonito do Iguaçu e Quedas do Iguaçu, sudoeste do estado – o principal encontro de Cardozo naquela manhã deu-se no quartel general da 5ª Região Militar, com o general de brigada Luís Antonio Duizit Brito, comandante da área.

    Discutiram a disputa de terras que envolve milhares de colonos e os empregados da madeireira, no que já se tornou a grande questão agrária do Estado. O conflito, que no passado provocou a morte de dois jovens, é considerado uma situação explosiva que as forças de segurança do estado não se mostram capazes de resolver sozinhas.

    O receio de muitos é o que ficou sinalizado na viagem: a possível participação do Exército nesta questão. É  algo acima de tudo temeroso o envolvimento das Forças Armadas em conflitos sociais.

    Recorde-se o episódio de novembro de 1988, quando o Exército interviu na briga sindical entre metalúrgicos em greve e a direção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), o que ficou conhecido como “O massacre de Volta Redonda”. O saldo foi catastrófico: três operários mortos – Carlos Augusto Barroso, de 19 anos; Walmir Freitas Monteiro, 27 anos; e William Fernandes Leite, 22 anos – e centenas de outros feridos. Um novo conflito do gênero é tudo o que a presidente Dilma Rousseff não precisa na crise atual.

    Não se sabe qual foi o entendimento final entre o ministro e o general. No governo de Beto Richa (PSDB) fala-se que o governador pediu a intervenção da Força Nacional. O ministro teria oferecido a ajuda dos militares. Entre delegados federais com trânsito em Brasília, há a certeza que Cardozo foi lá, justamente afastar esta hipótese.

    Na agenda do ministro da Justiça terça-feira, 07.12 não aparrece o encontro com o Comandante da 5ª RM. Na véspera, ele esteve com o governador e o secretário de segurança do Paraná.

    Na agenda do ministro da Justiça terça-feira, 07.12 não aparrece o encontro com o Comandante da 5ª RM. Na véspera, ele esteve com o governador e o secretário de segurança do Paraná.

    A agenda oficial do ministro, na terça-feira, dia 08/12, escondeu o encontro com o comandante da 5ª Região Militar. Só depois da conversa dos dois no quartel do bairro Pinheirinho é que Cardozo foi à Secretaria de Segurança Pública avistar-se com o secretário, o delegado federal Wagner Mesquita.

    Oficialmente, no encontro com Mesquita falou-se do emprego da Força Nacional no conflito no sudoeste do Estado. Segundo fontes de Curitiba, foi nesta conversa que Cardozo acenou com a  participação do Exército na tentativa de solucionar um conflito que já dura anos.

    Um dos delegados que o blog ouviu e tem trânsito com autoridades do Ministério da Justiça garante que o recado do ministro foi justamente o contrário do que se falou no governo estadual.

    Ele foi deixar claro que não é o momento de qualquer ação, menos ainda envolvendo as Forças Armadas. A mesma fonte garante que, caso o Exército seja acionado, será para dar apoio logístico, jamais para enfrentar os trabalhadores rurais e garantir a reintegração de posse. Porém, a grande questão que ficou no ar é justamente a visita do ministro a Curitiba. Questiona-se o motivo que o levou a deslocar-se de madrugada para o Paraná.

    A visita de Cardozo a Curitiba surpreendeu até mesmo o comando da Polícia Federal no estado. O superintendente do DPF, Rosalvo Ferreira Franco foi acionado na noite de segunda-feira para aguardar a comitiva de Brasília no aeroporto Afonso Pena à 01h00 da madrugada de terça-feira.  Foi à noite que ele acionou seu fiel escudeiro, o agente de polícia federal Newton Hidenori Ishii.

    Ishii não participou das reuniões, mas fez sucesso. Os jornais se preocuparam muito com ele e desconheceram o real motivo da ida do ministro ao Estado. No Exército, vários militares pediram para fazer fotos ao lado do “japonês bonzinho” que virou personagem da crônica de Luiz Fernando Veríssimo, na quarta-feira, republicada nos jornais O Globo e Estado de S. Paulo:

    Newton Hidenori Ishii companhia incômoda? Foto - Reprodução

    Newton Hidenori Ishii companhia incômoda? Foto – Reprodução

    “O japonês bonzinho teria expandido seu campo de ação e contaria com comparsas dentro do próprio Planalto. Ele teria lido a carta do Temer antes mesmo da própria Dilma, e escolhido para quem mandar cópias“, escreveu o jornalista gaúcho.

    A presença de Ishii ao lado do ministro é bastante criticada na Polícia Federal. O agente, como já se falou, foi um dos 22 policiais federais presos, em março de 2003, na primeira grande operação policial feita na gestão do delegado Paulo Lacerda à frente  do DPF. Na Operação Sucuri, todos foram acusados de facilitarem o contrabando e o descaminho de mercadorias na fronteira com o Paraguai. Ishii e mais dez colegas foram demitidos do DPF em outubro de 2009. A decisão, porém, foi anulada, em maio de 2012, por um Mandado de Segurança impetrado no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ao julgarem que o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) teve falhas, o tribunal determinou a reintegração dos policiais demitidos. Por isso é que muitos entendem que o ministro deveria evitar de se expor ao lado do agente, pois a sua demissão ainda é uma questão pendente.

    O MST já montou três assentamentos nas terras que a Araupel diz lhes pertencer, mas a Justiça Federal declarou serem da União - Foto MST

    O MST já montou três assentamentos nas terras que a Araupel diz lhes pertencer, mas a Justiça Federal declarou serem da União – Foto MST

    Não convincente – A explicação oficial do próprio ministro para alguns jornalista sobre sua ida a Curitiba – encontrar-se com Mesquita para falarem sobre a disputa agrária em Quedas de Iguaçu  –  não convenceu muita gente.

    Afinal, como a própria agenda dele mostra, na véspera, às 15H00, em Brasília, reuniu-se com Beto Richa que levou à tiracolo seu secretário de Segurança.

    Se era apenas para dizer que o Governo Federal não entrará na briga neste momento. o recado poderia ter sido passado por telefone. Ou pessoalmente, na conversa com o governador, na véspera. Sem falar que, pelo menos uma fonte do governo do estado garantiu ao blog que eles não pediram ajuda do Exército. Foi o ministro quem o ofereceu.

    O encontro na Secretaria de Segurança foi após a conversa com o general. Depois de estar com o ministro, o delegado Mesquita esteve também com no quartel de Pinheirinho com o general Duizit. Oficialmente, ele nega ter ido tratar da questão agrária. Mas, segundo foi possível levantar, ainda que não tenha sido o prato principal na conversa, também abordaram a questão do sudoeste do Estado. Todos, porém, se fecham em copas.

    Na comitiva de Cardozo estavam o diretor-geral do Departamento de Polícia Federal (DPF), delegado Leandro Daiello, e o delegado Maurício Leite Valeixo diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado (DICOR). Mantiveram distância da sede da superintendência do DPF na cidade.

    Apesar da presença do DICOR, o Delegado Regional de Combate ao Crime Organizado, Igor Romário de Paula, não participou dos encontros, nem mesmo do almoço do grupo em um restaurante especializado em carnes, na cidade. Sorte maior teve o APF Ishi, um dos comensais à mesa.

    As ocupações – Quedas do Iguaçu é um município de 33 000 habitantes a 447 quilômetros de Curitiba. O forte da sua economia são a agricultura, pecuária e o setor de beneficiamento de madeira, em que se destaca a Araupel, uma das maiores indústrias de reflorestamento da região

    MST que plantar alimentos onde Araupel planta eucaliptos - Foto MST

    MST que plantar alimentos onde Araupel planta eucaliptos – Foto MST

    Famílias sem-terra ocuparam em 2014 uma área da Fazenda Rio das Cobras, localizada entre os municípios de Rio Bonito do Iguaçu e Quedas do Iguaçu. Elas reivindicam a desapropriação do imóvel, de cerca de 35 mil hectares, e sua destinação à reforma agrária. A Araupel é uma empresa que desenvolve atividades de reflorestamento e processamento de produtos madeireiros.

    No ano passado, os coordenadores do MST admitiam que ocupavam 52 000 hectares. Cerca de 2. 800 famílias estavam assentadas. Hoje, na região, está um dos maiores assentamentos do estado: Acampamentos Herdeiros da Terra, com 4.500 família.

    Tem sido comum na região, moradores dos centros urbanos realizarem movimentos contrários à ocupação. Temem os reflexos econômicos. Em Quedas de Iguaçu, conforme a associação comercial local, a Araupel emprega mais de mil pessoas e conta com a prestação de serviços de ao menos outros 300 trabalhadores, o que pode corresponder a 8% da força ativa da cidade. A empresa acena com demissões, pois diz já acumular prejuízos de mais de R$ 20 milhões

    Na tarde de quinta-feira (10/12), os coordenadores dos acampamentos recusaram a proposta da empresa para resolver o conflito nos imóveis Pinhal Ralo e Rio das Cobras: a cessão de uma área de 190 hectares, devendo o restante da área necessária para transferência dos acampados ser cedida pelo Incra e pelo Estado do Paraná, com algumas condições.

    Ao tomar conhecimento do fato, o advogado da empresa, Leandro Salomão informou que aguarda um encontro com o governador, como noticiou o site Iguaçu Notícias. Segundo ele, a partir deste momento a empresa atuará somente pelos cumprimentos das reintegrações de posse.

    A questão é controversa, pois em maio passado o título da área da Fazenda Rio das Cobras, que está em nome da Araupel, foi anulado pela juíza da 1ª Vara Federal de Cascavel, Lilia Côrtes de Carvalho de Martino. A área está localizada entre os municípios de Rio Bonito do Iguaçu e Quedas do Iguaçu, na região Centro-sul do Paraná. A posse do título era contestado pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Na decisão, a juíza considerou ilegal toda a cadeia dominial das terras e disse que a área pertence à União.

     

     

  14. Repararam que a mídia não

    Repararam que a mídia não está convocando a marcha do golpe de amanhã?

    Não vejo gráficos, roteiros e outros apelativos midiáticos como fizeram nas marchas de 2013 e este ano…

    Esquisito…

    1. É que a data é ruim. Amanhã é
      É que a data é ruim. Amanhã é o Dia Nacional do Forró, que lembra a data de nascimento de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
      Quem é doido de trocar um xote por um pixuleco?

  15. Prevendo o futuro

    O que sabemos dos primos eh que o grafo primo se parte em duas copias exatas se voce tirar o primeiro 1 dele, nao eh?

    Entao o que sabemos da linha dos primos

    111010100010100010100010000

    Eh que os 3 primeiros primos sao juntos(!).  Mas a linha dos numeros primos tem que necessariamente ter as mesmas qualidades da versao em 2 dimensoes -o criador e a cria sao exatamente identicos.  O que implica que cada ponto da linha tem que ser necessariamente o comeco de outra copia de si mesmo.

    Desenvolvendo sem fazer conta nenhuma -e isso eh importante porque eu estou descrevendo uma arquitetura computacional que nao depende do que voces consideram algoritmos, ja que ela eh seu proprio algoritmo:

    1 -eh primo (nao, EU nao estou dizendo isso nao, o grafo primo o diz)

    10 -eh primo  aqui comeca a  bagunca. Diagonal previa (11) mais o zero ao fim.  So que esse ja comecou um grafo novo em cima do previos, entao sao dois grafos, nao sao?

    110 -estamos com o terceiro ponto agora, e minha previsao era que com 3 bits voce preveria 1^1 mais 2^2 mais 3^3 primos.  Mas eu nao cheguei la ainda:  eu disse que com dois pontos eu previria ate o teto de 1^1 mis 2^2, nao foi?entao a partir do ultimo dos 3 primos eu tenho 3 primos seguidos, nao tenho

    Os primeiros 3 primos sao lado a lado a partir do 3 temos 3, 5, e 7, 3 primos seguidos “juntinhos” e que nunca mais vao acontecer na linha dos primos (pois os primeiros primos 1, 2, e 3 somente acontecem no principio da sequencia e em nenhum outro lugar dela.  Essa foi a previsao  derivada de 2 bits.  nao se  esquecam q ue temos uma maquina separada que esta laaa atraz no dois e que ela causa uma falha que voces vao ver a seguir.

    Qual eh a proxima regularidade a partir do 7?  Eh essa:

    11, 13…17, 19, 23.  O 25 falha por causa da outra maquina que ainda esta no dois, descricao que tem um zero ao fim e que toma precedencia.  Nao cheguei nela ainda mas estou falando de massivamente coordenada nao-computacao em uma escala nunca antes imaginada.

    MAS note se que com 3 bits voce tem necessariamente que conseguir 1+4+27 previsoes de primos, sem fazer uma conta, nao eh?  E o que aumenta eh os espacos vazios entre eles, que sao contaveis.

    E essa eh a conclusao principal aqui:  que cada maquina que voce adiciona aa arquitetura tem seu proprio espacamento.

    Nao pude desenvolver todos os primos ate o 32 com esses 3 bits, pois nem escrevi as outras maquinas ainda nem as separei e contabilizei:  eu nao preciso de fazer isso pra saber que o espacamento dos primos eh previamente computavel e que quanto mais maquinas voce tiver mais primos voce consegue prever seguindo a formula que eu dei:

    1^1+2^2+3^3+4^4 etc.

    E essa eh a formula analitica dos numeros primos_  um massivo metodo nao-computacional.

    Que nao esta desenvolvida nao modifica o fato que EU A DESCOBRI.  Sem fazer uma unica conta.  Nao vai haver outra, viu, gente?

  16. Sim, ficou muitissimo mal

    Sim, ficou muitissimo mal explicado, eu vi.  O  que eu quero passar eh que aquelas arquitetura computacional eh massivamente analitica somente por nao fazer esforco nenhum.  Ela so se desenvolve naturalmente.

  17. Impeachment e Vaza Jato

    Papo de bar VI com Emanuel Cancella

     

    Manifestação do impeachment

    As manifestações de domingo, 13/12, são infladas pela mídia que fica convocando, durante a manifestação, o tempo todo, online, a sociedade a participar. A presidente não cometeu crime algum, trata-se de um golpe contra a Constituição Federal por isso temos a obrigação moral de repudiar a atitude da mídia, que é uma concessão pública. A Globo, além de sonegadora do Imposto de Renda da transmissão da Copa do Mundo de 2002, está, junto com a Band, Folha, Editora Abril responsável pela revista Veja, Grupo RBS, entre outras, como detentoras de conta no HSBC da Suíça, para lavagem de dinheiro e também lesando a Receita Federal. Enquanto isso, as manifestações de estudantes, trabalhadores e  movimentos sociais desaparecem na mídia e, quando falam de alguma manifestação, é para falar mal. Mesmo assim fica o registro do insuspeitável Datafolha: “ Adesão aos protestos caem 70%”.

     

     Vaza Jato enganando os brasileiros

    Operação Lava Jato é braço é político do PSDB e da Globo! Não é só porque a advogada, mulher de Sérgio Moro, trabalha para o PSDB do Paraná e para petroleiras estrangeiras, concorrentes diretas da Petrobrás, investigada pelo marido. Na realidade, há forças políticas poderosas que não aceitaram a derrota, nas urnas, para um governo popular, então se uniram para destruí-lo. O PSDB, a mídia principalmente a Globo e a Lava Jato, como carro-chefe dessas forças maquiavélicas, conspiram contra o governo federal, o tempo todo, entre outras coisas, pegam as principais obras do governo, principalmente a construção naval e ficam minando-as, e também a Petrobras o submarino atômico e agora com a transposição do Rio São Francisco, tudo no sentido de parar de funcionar o Brasil para inviabilizar o governo Dilma, e ainda passam, como em um reality show, na mídia, de modo a manipular, enganar e insuflar a sociedade contra o governo.

    A obsessão em denunciar o governo e proteger os tucanos é tanta que passam por cima da delação premiada que cita a corrupção do governo FHC na Petrobrás, que também citam parlamentares tucanos como os senadores Aécio neves e Antonio Anastasia, e vão investigar a Eletronuclear e agora a transposição do Rio São Francisco. FHC tem o descaramento de citar a corrupção na Petrobrás em seu governo no livro “Diários da Presidência”.  E o Lava Jato finge que não vê!   

    A Lava Jato também oficializou a espionagem quando autorizou os procuradores americanos a vir “ajudar” a multar a Petrobrás, prejudicando mais ainda a empresa e o Brasil, com isso o juiz Moro recebeu até prêmio dos EUA, antes foi premiado como personalidade do ano da Globo! Tudo a ver! Agora, investigando superfaturamento nas obras de transposição, vaza novamente para a mídia, principalmente para o Globo, e mesmo que sejam só suspeitas, sem qualquer prova, os nomes dos envolvidos já estão em toda mídia, como criminosos. Por que essa mídia não fala que a Transposição do Rio São Francisco é uma promessa secular aos nordestinos e só agora, no atual governo, saiu do papel e está em fase final? Falar da transposição é ponto para o governo e faz lembrar a falta d’água em São Paulo. Isso não pode!  

    Mauro Santayana, em seu brilhante artigo no JB, em recado direto para a Lava Jato e sua “Força Tarefa”: “O presidencialismo e a conspiração vermelha”. O que não se pode esquecer é que, se quiserem fazer política, devem candidatar-se e ir atrás de votos e de um lugar no Parlamento, e não misturar alhos com bugalhos, ou querer exercer atribuições que não têm, e que não podem ter, nesta República, pois que não lhes foram conferidas por mandato popular.”

      

          Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2015 

     OAB/RJ 75 300              

               

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

    http://emanuelcancella.blogspot.com.

     

     

     

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