Fora de Pauta

O espaço para os temas livres e variados.

Redação

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  1. https://upload.wikimedia.org/

    https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8b/Royal_Oak.jpg

    O EXTRAORDINARIO AFUNDAMENTO DO COURAÇADO ROYAL OAK – Em 14 de outubro de 1939, mal começada a Segunda Guerra, a Marinha alemã conseguiu um feito extraordinario que causou impacto mundial. O submarino U-47,

    comandado por Gunther Prien conseguiu entrar dentro da super base naval britanica de Scapa Flow, nas ilhas Orcadas, litoral da Escocia, considerada inexpugnavel e inatingivel,   defendida por dois aneis de artilharia antiaerea e

    protegida por redes de aço embaixo da agua e afundou com topredos certeiros o grande couraçado ROYAL OAK, um dos maiores da Marinha britanica. O feito foi extraordinario e criou um clima de extraordinaria euforia na Alemanha nazista.

    Prien foi condecorado pessoalmente por Adolf Hitler com a mais alta condecoração alemã, a Cruz de Ferro no grau de Cavaleiro, o Comandante geral da Frota de Submarinos, Almirante Karl Doenitz eatava no ais esperando o U-47.

    Outros submarinos tinham tentado entrar na base mas sem sucesso. Prien aproveitou um navio entrando, quando as redes se abriam e foi por baixo do casdo desse navio de modo que não foi percebida sua entrada. Correu grande risco mas conseguiu disparar os torpedos certeiros e escapou enquanto a rede ainda estava aberta.

    O afundamento do ROYAL OAK levou junto 840 marinheiros que estavam a bordo (a tripulação toral era de 1.140) mas 375 conseguiram se salvar, portanto quase 500 pereceram.

    O sucesso deu grande confiança e estimulo à Frota de Submarinos, setor da Marinha alemã comandada pelo Almirante Karl Doenitz, que depois sucedeu a Hitler até a rendição, quando Hitler se matou em 30 de abril de 1945.

    A Alemanha lançou ao mar até abril de 1945 cerca de 1.100 submarinos, quando acabou a guerra muitos estavam ainda no mar. A Frota de Summarinos foi a arma mais potente e eficaz da Alemanha no mar, uma vez que a Marinha de superficie não tinha como competir com os ingleses, apesar de seus grandes navios capitais Bismarck, Scharnhirst, Tirpitz e o couraçado de bolso Graf Spee, afundado na frente de Montevideo logo no inicio da guerra.

    Gunther Prien virou heroi nacional mas teve seu fim dois anos depois quando o destroyer HMS Wolverine lhe despejou cargas de profundidade destruindo o U-47, sem nenhum sobrevivente, antes  Prien afundou 31 navios no Atlantico.

    A taxa de mortalidade na Frota de Sumarinos foi altissima durante a Guerra 8 em cada 10 comandantes morreram com suas tripulações. Dos sobreviventes, por incrivel que pareça, 3 morreram em 2015 com mais de 90 anos, em 2012 morreu um com 102 anos. Grande parte dos comandantes era muito jovens, de 28 a 35 anos, os sobreviventes em sua maior parte se alistarem na Marinha da Republica Federal alemã, alguns viraram empresarios, a sobrevivencia deles foi como ganhar numa loteriam em nenhuma outra arma a taxa de mortalidade foi tão alta.

    O choque na Inglaterra pelo afundamento do ROYAL OAK dentro da super protegida base de Scapa Flow foi um duro golpe logo no começo da guerra, mas os ingleses veriam golpes maiores ainda quando os japneses afundaram em 1942 dois navios do mesmo tamanaho do Royal Oak em Singapura por meio de aviões toprdeiros a baixa altitude, os navios tinham sido enviados exatamente para proteger essa importante base naval britanica, foi um golpe ainda mais duro do que o afundamento do Royal Oak, so a fortaleza de Churchill conseguiu sobreviver a esses desastres.

     

  2.  
    Em todo estado de Ohio, em
     

    Em todo estado de Ohio, em 1895, havia apenas dois carros, e os dois motoristas conseguiram bater um no outro.

     Foto de Fatos Desconhecidos.

     

  3. Quando um funcionário da

    Quando um funcionário da Google morre, o(a) viúvo(a) recebe metade do salário que o funcionário recebia, durante 10 anos. Seus filhos também recebem uma pensão de US$ 1 mil por mês, até eles terem 19 anos.

     Foto de Fatos Desconhecidos.

     

  4. Estudos comprovaram que

    Estudos comprovaram que quando tu está feliz, tu aprecia a música. Mas, quando tu está triste, tu entende a letra.

     Foto de Fatos Desconhecidos.

     

  5.  
    Em Nova York existem
     

    Em Nova York existem restaurantes suficientes para você comer todas as noites por 54 anos, sem visitar o mesmo lugar mais de uma vez.

     Foto de Fatos Desconhecidos.

     

  6. A menor história de terror já

    A menor história de terror já feita: “o último homem da Terra estava sozinho num quarto. Alguém bateu na porta.”

     Foto de Fatos Desconhecidos.

     

  7. Quando o primeiro iPod foi

    Quando o primeiro iPod foi apresentado para Steve Jobs pelos engenheiros da Apple, ele jogou o aparelho em um aquário. Quando o iPod tocou o fundo, bolhas saíram de dentro dele, e Steve Jobs disse “isso significa que tem espaço dentro dele; façam outro menor”.

     Foto de Fatos Desconhecidos.

     

  8. Os Engenheiros do Canadá

    Os Engenheiros do Canadá recebem um Anel de Ferro para lembrá-los de ter humildade. O Anel é em homenagem a uma ponte que caiu duas vezes, devido à cálculos incorretos envolvendo Ferro.

     Foto de Fatos Desconhecidos.

     

  9. Procurei a definição de

    Procurei a definição de esquerdopatia e não a encontrei de forma completa. Colaborarei com o Aurélio e aceito ajuda para as próximas edições. Esquerdopatia: Doença mental irreversível, capaz de gerar fanatismo exacerbado e de reduzir consideravelmente a memória política do paciente; de fazer acreditar que se atingiu o nível máximo de conhecimento político-intelectual somente conquistados pelos eleitores assíduos da Carta Capital e outros periódicos puramente esquerdistas, sendo que os contrários à esquerda são pessoas apolitizadas, reacionárias e golpistas; a doença atinge ainda parte do cérebro capaz de fazer os esquerdopatas a comungar com os crimes e atrocidades politicas realizadas por seus pares, acreditando que tudo não se passa de um complô midiático da direita fascista.

  10. Aécio e Cunha
    http://caviaresquerda.blogspot.com.br/2015/12/aecio-envenenou-o-ambiente-e-cunha-se.html?m=1

    quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

    Aécio envenenou o ambiente e Cunha se aproveitou

    Janio: Aécio envenenou o ambiente e Cunha se aproveitou

    247 – Em um balanço na véspera do Natal, colunista Janio de Freitas diz que Dilma Rousseff vai passar a festa menos ruim do que poderia prever há um mês. “ Apesar de Dilma e Levy, com ou sem Dilma e Barbosa, a economia brasileira se arranjará mais depressa, até por si mesma, do que o pântano da política se deixará drenar”, constata.

    Ele afirma que do lado da oposição, Aécio Neves “trouxe, difundiu e incentivou o componente odiento, de esgares, de ameaças destruidoras, de passagem da política de pessoas furiosas para a fúria sem política contra pessoas”.

    Segundo ele, o tucano “fez o envenenamento do ambiente” e quem aproveitou foi Eduardo Cunha. “Uma prova de que foram no mínimo paralelos, quando não enlaçados por projetos de resultados semelhantes, é que o PSDB de Aécio e Cunha encerram um ano e começam outro de volta à aliança fraterna, domesticamente íntimos, a planejarem juntos os ardis convenientes a um e ao outro”, acrescenta (leia aqui).

      1. Eis

        Publicado em:   http://www.jornaisnoticias.com.br/index.php/111959/um-erro-uma-gafe-24-12-2015-janio-de-freitas-colunistas-folha-de-s-paulo/

         

        Joaquim Levy vai passar um bom Natal. Corrigir uma gafe sempre traz alívio. Muito educado e contido, como mostrou durante todo o ano de situações estressantes –o inverso do antecessor, Guido Mantega, grosseiro e irritadiço–, Levy não é dado a gafes, mas cometeu uma das grandes.

        Dilma Rousseff vai passar um Natal menos ruim do que poderia prever há um mês. Graças ao alívio de Levy. Seu ar eufórico dos últimos dias comprova o reconhecimento (enfim?) do erro, tão grave, de convidar Levy à gafe de aceitar uma missão para ele impossível.

        Poucos estão propensos a passar um Natal distenso de verdade, ainda que por um ou dois dias, ao final do exaustivo colar de apreensões e ansiedades que o erro de Dilma e a gafe de Levy, enquanto unidos, nos induziram dia a dia. Não foram, no entanto, os únicos autores desse encadeamento gerador de pesares, mas não de iras. Aécio Neves trouxe, difundiu e incentivou o componente odiento, de esgares, de ameaças destruidoras, de passagem da política de pessoas furiosas para a fúria sem política contra pessoas.

        Aécio fez o envenenamento do ambiente, mas quem disso mais soube se aproveitar, por diferença de competências para os respectivos fins, não foi Aécio. Foi Eduardo Cunha. Uma prova de que foram no mínimo paralelos, quando não enlaçados por projetos de resultados semelhantes, é que o PSDB de Aécio e Cunha encerram um ano e começam outro de volta à aliança fraterna, domesticamente íntimos, a planejarem juntos os ardis convenientes a um e ao outro.

        Ainda assim, apesar de Dilma e Levy, com ou sem Dilma e Barbosa, a economia brasileira se arranjará mais depressa, até por si mesma, do que o pântano da política se deixará drenar.

        Eduardo Cunha recorre à Comissão de Constituição e Justiça. Eduardo Cunha foi ao Supremo em busca de alguma brecha, senão de uma artimanha em que o presidente Ricardo Lewandowski não caiu. Eduardo Cunha tem a Mesa da Câmara preparada para anular a sessão do Conselho de Ética que autorizou o processo de sua cassação.

        Tudo isso em vão, até onde se pode perceber. No Ministério Público há a convicção de que Eduardo Cunha, mesmo que se salve dos R$ 5 milhões, das contas suíças e de tudo mais, vai sucumbir com as adulterações em medidas provisórias. São negócios que fraudaram a própria legislação.

        O TAL

        Em obediência a uma orientação da numerologia, Delcídio Amaral prometeu-se um Natal ainda mais feliz do que todos os seus dias, com a simples providência de inserção de “do” entre seus nomes. Delcídio do Amaral receberá de um feliz Natal apenas a rima. Paupérrima. Como convém a um Natal de cadeia. Mas pode orgulhar-se de um feito: é a presença mais surpreendente, dentre todos os laçados pela Lava Jato. Nem o Ministério Público está isento de tamanha surpresa.

        O PRESENTE

        Filhos, pais e amigos são suficientes para tornar suave um Natal que não deveria sê-lo. Aproveite isso que eles lhe dão como o melhor dos presentes.

  11. Vivi pra ver um colunista da Veja defender Chico Buarque.
    Leitores da Veja não aceitam que Chico seja defendido

    Leitores da Veja não aceitam que Chico seja defendido

    Eu vivi pra ver um colunista da Veja defender Chico Buarque. Na última coluna de Marcelo Madureira, intitulada “Respeite o Chico”, ele fala do último impropério no Leblon, quando meia dúzia de playboys direitistas insultaram o artista:

    “Chico Buarque não é um merda, é um grande compositor. (…) a gente tem que aprender a ter uma discussão política elevada.”

    Madureira não ultrapassou o óbvio, o corriqueiro, o trivial; o seu discurso pode ser traduzido num simples convite ao respeito e à civilidade – mas, para os leitores da Veja, isso é pedir muito.

    Tanto que muitos comentários infelizes seguiram o vídeo.

    “Nossa paciência se esgotou!!! Não vai ter dialogo!!! Lugar de bandido é na cadeia, e o Chico é um MMMMDDD mesmo!!”

    Esse comentário destila ódio em cada exclamação. Eu quase posso ver um leitor enfurecido, ruborizado e com as veias faciais saltadas enquanto digita odiosamente em caps lock. Seria mais fácil e mais salutar encontrar contra-argumentos. Mas como contra-argumentar a ideia de respeito e civilidade? Como contra-argumentar, aliás, qualquer coisa que seja, se você se informa com a Veja?

    “Que vídeo infeliz. Chico Buarque achincalha brasileiros, aqueles que por anos compraram seus discos. Comunista não merece respeito, merece dedo na cara e denúncia pública.”

    Este já não faz questão de disfarçar: diz com todas as letras quem não concorda com suas ideias doentias não merece respeito. Talvez Alexandre Frota, o “artista” e herói da direita, o mereça. O dedo de um direitista odioso na cara de Chico Buarque é quase uma piada. Seria trágico se não fosse cômico.

    “Desculpa, Madureira: o Chico Buarque e TODOS os que pensam como ele nos tratam como inimigos; eles, que se acham donos da Virtude, crêem que nós – você, eu, etc etc – somos merdas. “Não dá para ser racional com o câncer”. Por tudo isso é que entre nós, gente que respeita as diferenças, e eles, os merdas são eles. E o Buarque, por ser porta-voz daquela mentalidade doentia, se outorga publicamente o título de MERDA.”

    Aqui se ultrapassa todos os limites da coerência: Xingar um artista – e TODOS os que pensam como ele – é de fato uma prova clara de respeito às diferenças.

    Compreensível: leitores da Veja passam longe da coerência.

    Além destes, seguem muitos outros comentários de doer os olhos. Eis, portanto, o melhor conselho para os tempos de ódio: Jamais leia os comentários. Se eles forem escritos em uma coluna da Veja, então…

    Você provavelmente encontrará um punhado de ignorância e muito ódio (eles andam de mãos dadas). Meia dúzia de insultos, xingamentos em caps lock, longos textos que não dizem absolutamente nada.

    Não raro, os insultos são o disfarce para a falta de argumentos. É por isso que xingaram o Chico no Leblon. É por isso que nas manifestações pró-impeachment jamais houve discussão política – havia apenas o ódio sendo destilado da maneira mais asquerosa possível.

    Fascistas não argumentam, bradam. Não competem, tentam ganhar no grito. E estão tão convencidos de suas irracionais certezas que passam de todos os limites do aceitável.

    Os comentários da Revista Veja refletem fidedignamente o pensamento da elite brasileira. Tão fidedignamente que chega a me dar náuseas. Aquela gente que troca de carro duas vezes por ano e não lê um livro sequer. Que usa o próprio dinheiro em viagens para a Disney e nunca vai ao teatro – porque se vai, não entende absolutamente nada.

    Poderiam consumir música de qualidade, cinema, literatura, arte. Mas estão ocupados lendo – e comentando – a Veja. Poderiam tentar compreender um pouco melhor a lógica das coisas em vez de consumir um discurso fabricado pela mídia. Assim, quem sabe, passariam menos vergonha.
    Mas não. Preferem ir às ruas fazer coreografia pró-impeachment – que tipo de manifestação séria faz uma coreografia ritmada, Santo Cristo? – e expor cartazes que nos causam uma mistura de asco e vergonha alheia.

    Para eles, Chico Buarque é um merda e Alexandre Frota é um mito.

    Marcelo Madureira bem que tentou. Mas o que esperar de quem lê a Veja?

    Nathali Macedo – Colunista, autora do livro “As Mulheres que Possuo”, feminista, poetisa, aspirante a advogada e editora do portal Ingênua. Canta blues nas horas vagas.

  12. Lewandoviski # de Gilmar Mendes

     

     

    Olá

     

    Ao expor a sua reunião com Cunha e outros deputados, o Ministro Lewandoviski não somente “imitou” Itamar em relação ACM, mas também mostrou que não é nem deseja parecer Gilmar Mendes. Há bem pouco tempo, Mendes, Cunha e Paulinho da Força se encontraram, às escondidas, para conspirar. Era para ser às escondidas, no entanto vivemos um tempo diferente, em que as conspirações não estão mais tão às escuras como antigamente e a Folha de SP deu a notícia, avisada por alguém, evidentemente. Vide, em termos de conspiração,  o caso de Michel Temer. Mas em relação à reunião de Cunha X Mendes e Lewandoviski e Cunha fica nítido que o útilmo Ministro deu uma demonstração clara de que não é nem será Mendes. Ainda bem!

     

    Abraços

    Samuel

  13. Fotografia
    Prêmio de Fotografia

    Inscrições para 14a Edição do Prêmio FCW (*) de Arte abertas até 13 de março em http://www.fwc.org.br.

    Ensaios compostos de 10 a 15 imagens e produzidos no Brasil entre 1o de janeiro de 2014 a 15 de dezembro de 2015.

    O júri selecionará 15 trabalhos para publicação em livro comemorativo.

    3 vencedores.

    Resultado até 1o. De Abril de 2016.

    (*) Fundação Conrado Wessel

  14. É preciso ser cético
    É preciso ser cético

    http://m.oglobo.globo.com/cultura/e-preciso-ser-cetico-18365310

    Salve o ignorante essencial !

    MARCIO TAVARES D’AMARAL
      
    É preciso ser cético
    Duvidando de todos os sins, eles têm certeza de todos os nãos

     
    26/12/15 – 05p3
    Céticos são os que duvidam de tudo. Não acreditam em promessas, juras de amor, boas intenções. Olham de banda a própria realidade, que corre sob seus narizes: é falsa. Política? É lama. Políticos? Bandidos. E, evidentemente, não lhes venham com conversas de Deus. Há uma fundamental arrogância entre os céticos. Duvidando de todos os sins, têm certeza de todos os nãos. Têm um pé atrás com a vida e o amor! São maiores do que a vida e o amor! Olham-nos de fora. É espantoso.

    Mas os velhos céticos gregos, os do século III a. C, não foram rasos assim. Foram filósofos importantíssimos. As histórias da filosofia que olham só as ideias e sistemas os põem entre as escolas menores. Mas para uma que esteja atenta às atitudes, ao que estava realmente acontecendo enquanto os filósofos pensavam o que iam pensando, são fundamentais. Porque, justamente, ensinaram a duvidar. Hoje pensamos neles como os que diziam que nada pode ser sabido com certeza. E logo apontamos o dedo irônico para eles e gritamos: “Eis aí uma certeza! Eles duvidam de todas as certezas, menos dessa! Morrem do próprio veneno”. E, encantados com tanta inteligência, vamos tratar de sistemas sérios, com princípios, teorias, demonstrações e verdades. Sistemas dogmáticos. Os céticos, os verdadeiros, se ainda os houvesse, olhariam para nós entre irônicos e divertidos. Porque amamos os dogmas e não podemos ser incomodados pela dúvida radical. Coitados de nós.

    A palavra grega skepsis, da qual deriva “cético”, significa “procura”. Os velhos céticos procuravam. Tinham a paixão da busca. Bem pensadas as coisas, esses foram os verdadeiros discípulos de Sócrates, o que só sabia que não sabia nada. E inventou a filosofia para dar conta da sua ignorância. Da nossa, da de todos. Da dos seus contemporâneos que supunham saber, e cuja arrogância ele desnudava em público, conversando. Foi a essa atitude da ignorância pedagógica que se chamou então a “ironia socrática”. Depois vieram Platão e Aristóteles, no século IV a.C., e inventaram grandes doutrinas e sistemas. É por esses que os conhecemos e reverenciamos como nossos maiores antepassados gregos. Pois foi contra eles que os velhos céticos bombardearam seu ceticismo. Seu libelo acusatório. Platão e Aristóteles tiveram certezas! Contentaram-se, num certo momento das suas vidas, com as ideias que tinham inventado. Satisfizeram-se com elas. Deixaram de ser ignorantes. Pararam de procurar. Ficaram sábios. Traíram Sócrates.

    Foi isso o ceticismo grego, o antigo: uma vibrante chicotada antidogmática. Como é possível saber com certeza, se tudo que sabemos “de verdade” é a nossa ignorância? Todos os sistemas de certezas são, portanto, falsos na sua raiz. Não se pode demonstrar o erro das suas ideias. Não importa. Basta apontar o dedo acusador para os seus resultados: os sistemas que julgam saber entregaram os pontos, cansaram-se, ficaram autocondescendentes. Pararam de pensar. Quem sabe não precisa do pensamento. O pensamento é para os ignorantes nós, os ignorantes.

    O que mais vemos hoje são os preguiçosos do pensamento. Uns porque sabem tudo, não admitem contradição. Os arrogantes da verdade. Pobre verdade! Outros porque sabem que é tudo bobagem, tudo falso, e não vão ser enganados por tudo isso que está aí. “Tudo isso que está aí” é o mundo todo, toda a vida… Mas eles, os céticos por preguiça, não se deixam enganar. É tudo manipulação, atrás de cada boa palavra há uma péssima intenção, tudo é da boca para fora, “quem não os conhece que os compre”. Triste divisa… Quem não os conhece devia ir procurá-los. Quanto a comprar… Sinal dos tempos.

    Com os dogmáticos que sabem tudo não é possível conversar. Quem procura uma conversa busca uma iluminação, uma claridade que transvaze o opaco das certezas absolutas. O conversador é um alegre ignorante. Os dogmáticos não gostam dos ignorantes. E os céticos, por seu lado, detestam a vontade de verdade que conduz essa gente que não sabe e por isso procura. Não para ficar sabendo e se congelar nas arrogâncias, mas para agir, fazer coisas, construir passagens provisórias. É desses, os humildes, que se pode esperar que transformem o mundo. Porque não estão orgulhosamente presos a certezas, nem sofrem do mau humor dos que nem querem saber, dos que não estão nem aí. Os ignorantes estão aí. E se interessam. Procuram por toda parte, têm olhos para ver e ouvidos para ouvir. Não duvidam de tudo e não sabem nada. Procuram, procuram — e, porque procuram, se mexem, saem da letargia do muito saber e do muito duvidar. São leves. Pessoas interessantes, os que não sabem. Os ignorantes essenciais.

    Esses, os verdadeiros céticos, alegres pelo muito que têm para procurar, podem salvar o mundo. Como que por acaso. Como quem não sabe o que está fazendo. Pelo gosto humilde de pensar.

  15. Jornal do Brasil

    O Jornal do Brasil, que sempre teve um papel importante na cobertura política de nosso país, deixou a desejar na coluna País-Opinião de hoje, 27/12/2015: “O fim de ano dos ladrões da Lava Jato e das famílias dos desempregados”.

                                                                        

     

    Isso porque fala da operação lava Jato, mas se “esquece” de tantos outros escândalos, que nem sequer estão sendo investigados. A Petrobrás está sendo investigada há um ano e nove meses pela operação Lava Jato, e, nesta investigação, ao contrário de tantas outras, os diretores e gerentes responsáveis estão presos e parte dos bens roubados estão voltando aos cofres da empresa. Independentemente se estão de coleira no tornozelo ou não, estão pagando caro! Que fique claro que o sentimento dos petroleiros não é diferente do restante da sociedade: queremos todos os corruptos e corruptores na cadeia!.

    Entretanto no Zelote, por exemplo, que envolve os bancos Santander, Safra e Bradesco; as companhias Cimento Penha, Boston Negócios, J.G. Rodrigues, Café Irmãos Julio e Mundial-Eberle;  as montadoras Ford e Mitsubishi; o grupo Gerdau; e a maior afiliada da rede Globo, a RBS, com valores oito vezes maiores que os do Lava Jato, as investigações estão na estaca zero. Os donos dessas empresas passaram o Natal com suas famílias “livres, leves e soltos” e nem o JB e ninguém da mídia falou nada! Você já ouviu falar da corrupção dessas empresas? Mas da Petrobrás a todo minuto há propaganda negativa na mídia. Por que isso?

    E o mensalão tucano, anterior ao do PT, está prescrevendo sem julgamento. Como também o Trensalão, escândalo que envolve vários governadores tucanos de São Paulo, Mario Covas/falecido, José Serra e Geraldo Alckmin. Tendo acontecido há cerca de 20 anos, só agora estão sendo citados os altos executivos do metrô. Quantas décadas vão ser necessárias para chegar aos governadores, os principais responsáveis?

    Aliás, Geraldo Alckmin pediu postergação da apuração da Sabesp e do metrô para daqui a 25 anos! Imagine se isso vira jurisprudência! Você mata alguém e pede à justiça para o crime ser apurado daqui a 25 anos?

    Outro escândalo, que a mídia finge que não vê, é a construção do aeroporto de Claudio em Minas Gerais, com dinheiro público, em terras da própria família do então governador, o tucano Aécio Neves. Apesar das provas, foi arquivado por duas vezes pelo ministério público estadual. Se esse tipo de obra não é criminoso, urge que o ministério Público Federal acrescente isso nas 10 medidas contra a corrupção, para qual estão buscando milhões de assinaturas dos brasileiros. Diz a chamada do MPF “.A medida 10 traz duas inovações legislativas que fecham brechas na lei para evitar que o criminoso alcance vantagens indevidas”. Que o MPF coloque então a 11ª medida, validando obras como a do aeroporto de Claudio em Minas Gerais, para que todos os governantes possam fazer o mesmo..

    Mesmo nessa operação Lava Jato acontecem coisas muito estranhas. Além dos vazamentos, que só prejudicam a Petrobrás e o governo federal, ela não manda investigar também os tucanos envolvidos, como o senador Aécio Neves, citado em delação premiada pelo recebimento de propina, através de Furnas; e o ex governador Antonio Anastasia, denunciado por um ex policial federal, conhecido como “Careca”; e não apure o período do governo FHC na Petrobrás, que como num deboche coloca no seu próprio livro “Diários da Presidência” admitindo que havia corrupção em seu governo na Petrobrás.

    E por que estando todos preocupados como os desempregados no Brasil, os responsáveis por essa operação não liberam os acordos de leniência, o que permitiria que as empresas funcionassem, como fez os EUA, enquanto seus representantes respondem na Justiça, mantendo assim os empregos e a continuação das obras? E por que trazer procuradores americanos para auxiliar na operação, justamente os americanos que estão desesperados para abocanhar nosso petróleo?

    Se esse tipo de matéria estivesse postado em empresas de comunicação como na Globo, Band, Folha, Editora Abril, responsável pela revista Veja, Época, Grupo RBS, não seria de estranhar, pois elas são sonegadoras titulares de conta no HSBC da Suíça para lavagem de dinheiro, enganando a Receita Federal brasileira.

    Eles estão é preocupados em criar uma “cortina de fumaça” e querem desviar a atenção da sociedade! A fama da mídia brasileira chegou ao exterior o  New York Times detona a Globo: “TV que ilude o Brasil”.

    Mas o Jornal do Brasil é diferente, a memória do JB merece respeito!  

    Deixo aqui, como lembrete, a máxima de Stanislaw Ponte Preta: “- Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos!”

    Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 2015 

    OAB/RJ 75 300              

              

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

    http://emanuelcancella.blogspot.com.

     

  16. Quem era pró impeachment, agora recua.

    CAI A FICHA DA ELITE: DILMA É QUEM COMBATE A CORRUPÇÃO

    : http://www.brasil247.com/pt/247/poder/211128/Cai-a-ficha-da-elite-Dilma-%C3%A9-quem-combate-a-corrup%C3%A7%C3%A3o.htm  O recuo da socialite Rosângela Lyra em relação ao eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff é um fato marcante não pela representatividade (pequena) da empresária na sociedade, mas sim pelas razões apontadas por ela; “Meu ponto de virada foi quando eu percebi a importância da Lava Jato e a não interferência da presidente. Esse meu posicionamento vai ao encontro do que pensam os investigadores da Lava Jato. Na última coletiva, perguntaram se havia interferência do governo na operação. Os investigadores disseram que não havia. Poderiam ter se esquivado ou respondido com menos ênfase, mas foram categóricos”, afirmou; antes dela, o colunista Roberto Pompeu de Toledo, de Veja, havia dito que um eventual governo Michel Temer representaria um freio na Lava Jato; ou seja: a elite se dá conta de que apenas Dilma permite o combate à corrupção “doa a quem doer”

  17. Os negócios dos filhos do Eduardo Cunha,

    felipe

    http://tijolaco.com.br/blog/se-o-jardim-fizer-jornalismo-nao-precisa-fazer-baixaria-e-ser-zoado-por-cunha/

     

    O espetáculo deprimente da “barriga” não assumida da coluna de Lauro Jardim sobre a  falsa viagem de Eduardo Cunha à Cuba, a bunda “roubada” da irmã da Kim Khardashian e as sandices postadas por Eduardo Cunha no twitter, acusando a Globo de estar a serviço do PT poderia ter sido evitado com apenas duas palavras: jornalismo e decência.

    Decência, para reconhecer que a coluna tinha dado uma informação errada e corrigir o erro sem “malandragens”.

    Jornalismo, para deixar de se preocupar com bobagens de uma mocinha mal educada na internet e ir atrás dos negócios da família Cunha, que podem ou não ser corretos.

    Por exemplo, todos ficam falando das “filhas do Cunha”, por conta de que uma delas é beneficiária de uma das contas da Suíça.

    Mas Cunha tem quatro filhos, as três moças (um delas enteada, palavra imprecisa para a filha alheira que se cria como sua) e um rapaz, de 22 anos, Felipe Dytz da Cunha.

    Este rapaz tem, três anos depois de terminar o Segundo Grau, uma dezena de empresas. a maior parte de comércio eletrônico e propaganda, sozinho ou em sociedade com as irmãs, sendo ele o sócio-diretor.

    Estão sediadas no mesmo prédio do escritório de Cunha, na Avenida  Nilo Pecanha, 50 – Salas 3201, 3203 e 32129. O delas é na sala 2909. Ou então, na Avenida das Anéricas , 1155, sala 1905, como é o caso da GDAV Comercio – Gdav Comercio de Produtos Eletrônicos Esportivos e Papelaria, microemepreendedor individual que, entretanto, aparece na internet no tão pomposo quanto vazio site Global Nutricional, que além de dividir o endereço no Brasil, tem filial no chique 616 Corporate Way, Suite 2-3420 Valley Cottage, NY.

     

     

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