O caso Adilson Primo

Conheço apenas a atividade pública de Adilson Primo, o presidente deposto da Siemens do Brasil. Era um dos principais executivos de multinacionais, quase um homem  de Estado. Assim como Herman Wever, seu antecessor, um brasileiro firmemente empenhado em apostar no Brasil e participante ativo de todas as iniciativas visando incrementar a qualidade e a inovação por aqui.

Tinha orgulho de falar dos feitos da Siemens brasileira, a tecnologia por aqui desenvolvida. Aqui, representava a Siemens. Junto ao board da Siemens, representava o Brasil.

É muito mais crível acreditar que acabou entrando na marola interna da Siemens, quando a disputa por contratos – no mundo inteiro – levou a práticas que a empresa, agora, pretende expurgar.

Não se fale em bode expiatório, até pelo destaque de sua posição no conglomerado. Mas quase certamente toda sua atuação obedeceu a uma estratégia de companhia. Daquelas que não se coloca nem em ata interna da empresa.

Luis Nassif

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