O financiamento coletivo da peça Banana Mecânica

Sugerido por romério rômulo

o financiamento coletivo da peça Banana Mecânica, do Francisco Carlos, a ser remontada em SP.

Do Catarse

Banana Mecânica

Um projeto de Teatro por Mafalda Pequenino

O Projeto

O Dramaturgo e encenador Amazonense Francisco Carlos, juntamente com seu Núcleo de Atores, apresenta o projeto de remontagem do seu espetáculo “Banana Mecânica” classificado pela crítica do jornal Folha de São Paulo com quatro estrelas.

O espetáculo “Banana Mecânica” de Francisco Carlos estreou em 2010 no Teatro dos Satyros em São Paulo realizando quatro temporadas seguidas sem nenhum apoio ou patrocínio.
Em 2011 no FRINGE – 20º Festival de Curitiba, Francisco Carlos teve grande destaque sendo o único artista convidado pela organização do festival a apresentar uma mostra de seu trabalho. Banana Mecânica fez parte desta Mostra.

Agora, “Banana Mecânica”, tem sua reestreia marcada, para 11 de Outubro, no teatro da “SP Escola de Teatro” onde Francisco Carlos fará uma residência de sete meses com palestras e conferências.

O que é?

O espetáculo “Banana Mecânica” de Francisco Carlos, definido como chanchada trágica, faz parte da trilogia de suas “Peças dos Fenômenos Urbanos Extremos”. As peças abordam os temas da modernidade, fundamentalmente urbanos que acontecem nas metrópoles por conta do contingente populacional das grandes cidades e seus instrumentos cosmopolitas.

“Banana Mecânica” traz a tragédia urbana brasileira, abordando as condições de sobrevivência humana e os conflitos de toda ordem.

Nós contemporâneos em meio de tantos instrumentos cosmopolitas, inventamos meios, para darmos conta de vivermos nas grandes metrópoles: espaços aglutinadores das contradições sociais e ao mesmo tempo, centro do poder econômico e político.

A dramaturgia amazonense-universal de Francisco Carlos com sua obra original e contemporânea se fez imprescindível ao teatro brasileiro. É por acreditar na importância de sua obra e na crítica moderna de Banana Mecânica que o núcleo da e atores se reúne mais uma vez para reencenar a peça. E é por crer que este trabalho tão distante dos parâmetros comerciais e neste estilo de produção independente que por vezes não se encaixa nos projetos e programas cartesianos governamentais que contamos com apoiadores, parceiros, amigos e colegas artistas para arrecadação do orçamento necessário para remontagem.

Segundo Luiz Fernando Ramos, crítico da Folha de São Paulo, “Banana Mecânica” é impar. _“Um resgate radical da fala poética na cena e traz uma voz original e imprescindível ao teatro brasileiro de hoje”.

EM CENA

A montagem aborda a tragédia urbana carnavalizada sobre mitos alucinantes, oníricos, surrealistas e fantasiosos, por meio de temas e personagens que compõem a mitologia do Carnaval carioca, como uma Chiquita-bacana-existencialista-sado-masoquista; seu filho-Adônis-Moleque-indigesto; um Pierrot-Adão-Melancólico; um marinheiro Genetiano; uma Eva-Disney; uma atriz-Medusa-Super-Ego; e um Zé-Pereira Baco.
O carnaval carioca, as marchinhas carnavalescas, o teatro de revista, os roteiros cinematográficos das chanchadas, os blocos de rua e o livro “Histórias do Carnaval Carioca”, de Eneida de Moraes, foram as bases que inspiraram o dramaturgo Francisco Carlos.

A encenação é um teatro de múltiplas linguagens que mistura a chanchada (comédias carnavalescas produzidas no Rio de Janeiro nos anos 40 e 50), as linguagens do teatro contemporâneo, teatro de revista (teatro rebolado), danças do carnaval e danças étnicas, performance, circo, Jean Genet, Marquês de Sade, O “Paraíso Perdido de Milton, a Bíblia, Jules Laforgue, Jorge Luis Borges, Samuel Beckett, Luis da Câmara Cascudo, Braguinha, Simone de Bouveir, Oswald Andrade, Mikail Bakthin, Ezra Pound, cinema-novo, cinema-marginal-urbano-paulistano, vídeo arte, Hélio Oiticcica, história em quadrinhos, filmes de ficção científica e espetáculos de cabarés da Lapa (RJ) com as lendas que envolvem a presença de Noel Rosa nesses lugares (que completaria cem anos em 2010), ano de nossa estreia.

DRAMATURGO E ENCENADOR

Dramaturgo e encenador amazonense com mais de quarenta peças escritas. Dirigiu mais de trinta espetáculos de sua autoria, shows musicais, concertos de canto lírico, vídeo e óperas, experiências multimídias.Estudou filosofia na Universidade do Amazonas e aplica esses conhecimentos em processos de invenção de um teatro poético-mítico-filosófico-etnográfico.
Realizou aventuras teatrais em Manaus, Belém, Brasília, e Rio de Janeiro e atualmente em São Paulo.

Com a concretização da trilogia “Mostra de Fenômenos Urbanos Extremos” no teatro dos Satyros de SP, foi indicada ao prêmio-SHELL de melhor autor no primeiro semestre de 2010 com o espetáculo “Namorados da Catedral Bêbada e indicação 4 estrelas pela Folha de S. Paulo com “Banana Mecânica”.

Dentro da sua obra dos “Pensamentos Selvagem” estreio sua tetralogia “Jaguar Cibernético” no Galpão do Sesc Pompéia, com grande sucesso de público e critica.

O ORÇAMENTO

cachê artístico – atores/ direção/ direção musical/ preparador corporal/ diretor de cena/ assistente dir. cena/maquiador – R$ 8.520,00

cachê equipe técnica – R$ 2.510,00

Produção – R$ 6.425,00

Logística – R$ 2.460,00

Divulgação – R$ 2.860,00

Catarse – R$ 3.414,36

Total – R$ 26.264,00

Parceiros, amigos e apoiadores…

Queremos agradecer desde já pelo simples interesse de analisarem o nosso projeto. Nosso desejo de realizar essa obra está aí, escancarado. Convocamos a todos que se identificaram com a obra, e como nós acreditam e apoiam o projeto, a realizar uma grande campanha para que essa arrecadação coletiva seja bem sucedida em apenas 30 dias.
É dado a largada!!!! Axé, Evoé!!!
Segue link para vc acompanhar nosso projeto e o link da crética do espetáculo.

http://www.facebook.com/pages/Espet%C3%A1culo-Banana-Mec%C3%A2nica-de-Francisco-Carlos/152878184910639?ref=hl

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2003201012.htm

Luis Nassif

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