Por foo
De PCWorld
Tablets de 7 polegadas devem dar novo fôlego ao mercado
No meio deste mar de tablets, vi poucos lançamentos de modelos com 7 polegadas desde que a Samsung inaugurou a categoria com o primeiro Galaxy Tab. Agora, com o anúncio de mais um modelo 7 polegadas, que deve chegar em breve – dessa vez de uma fabricante grande, a Acer – esse time de pequenos tablets tornaram-se um fluxo genuíno.
A HP chegou a exibir um tablet nessas condições, mas pulou do barco e deixou o segmento de tablets e smartphones da empresa para trás. O A100 da Acer, que deve começar a ser vendido este ano, irá se juntar ao HTC Flyer, ao modelo original do Samsung Galaxy Tab Wi-Fi e ao PlayBook da RIM.
O potencial desses pequenos aparelhos de grandes fabricantes deu um novo fôlego ao mercado embrionário de tablets de 7 polegadas. Esses dispositivos compactos – já populares entre os fabricantes de aparelhos de baixo custo – estão se preparando para a próxima batalha pelos consumidores.
Quem está fabricando?
A maioria dos tablets de 7 polegadas que vimos até agora, fora aqueles que foram mencionados acima, são de fabricantes de segunda ou terceira linhas, os quais estavam ansiosos para entrar nessa demanda de mercado.
A notícia de que fabricantes maiores estão navegando neste oceano dá mais crédito a essa categoria que está nascendo. Espero ver mais modelos desse tipo aparecerem com a chegada do novo sistema operacional Android 3.2 (conhecido como Honeycomb), que dá suporte para outros tamanhos de tela, incluindo 7 polegadas.
Por que eles vão pegar?
A grande questão é se há espaço para essa categoria para que ela possa coexistir com a classe tão conhecida de tablets com 10 polegadas – principalmente por causa do iPad da Apple. A resposta: certamente, mas não por motivos óbvios.
Preço, o fator que mais influencia nas vendas é, certamente, indispensável. Um aparelho de 7 polegadas pode tranquilamente ser vendido por um valor menor em relação a outro com 10, tornando esse primeiro tablet mais acessível para uma vasta gama de usuários. No entanto, não é uma questão apenas de quanto ele irá custar.
Funcionalidade é outra grande questão. O design de 7 polegadas é muito mais portátil do que seu irmão maior, em minha experiência, acho os modelos menores mais fáceis de segurar e mais discretos para utilizar em um ambiente público. Uma comparação possível aqui é que um tablet de 7 polegadas seria um livro, enquanto que o de 10 seria praticamente uma revista – cada um será utilizado de acordo com as necessidades e preferências de cada um.
A grande barreira: compatibilidade de software
Para que esses modelos emplaquem, é preciso que eles sejam capazes de superar o obstáculo da compatibilidade de software. A inovação dos dispositivos supera o desenvolvimentos de aplicações móveis que, por sua vez, levou à exibição de apps em telas com tamanhos diferentes com qualidade abaixo do esperado.
A apresentação dos apps em questão tem a ver com o layout e a resolução. A Apple está à frente por enquanto em relação a isso porque seu sistema operaciona móvel, o IOS, possui suporte para dois tamanhos de tela, correspondentes ao iPhone/iPod touch e para o iPad). Isso também é verdade para o PlayBook, da BlackBerry.
Mas os tablets com sistema operacional Android estão inseridos num ambiente de caos: há o Android 2.1, 2.2 ou 2.3 em muitos tablets de 7 polegadas, além do Honeycomb 3.2, que será disponibilizado em breve. Espera-se que essa confusão seja resolvida com a chegada da próxima geração do sistema operacional do Google, o Ice Cream Sandwich, que deve aparecer até o fim deste ano.
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