Os mapas estaduais do Plano Nacional da Cultura Exportadora

Do Ministério do Desenvolvimento

Plano Nacional da Cultura Exportadora define mapas estaduais estratégicos

Brasília (15 de maio) – Representantes das 23 Unidades da Federação e das 15 instituições parceiras do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) estiveram reunidos hoje, no auditório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), para o lançamento de 15 mapas estratégicos e de oito planos de ação de comércio exterior. O PNCE é coordenado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e visa promover ações de desenvolvimento e difusão da cultura exportadora nos estados.

No evento, o secretário-executivo adjunto do MDIC, Ricardo Schaefer, destacou o engajamento das administrações estaduais e das instituições parceiras do PNCE em ampliar a base exportadora brasileira mesmo diante das dificuldades existentes com a atual crise econômica. “Em um cenário internacional difícil, é fundamental planejar e aperfeiçoar ações estratégicas para aumentar a inserção comercial do Brasil no exterior. O trabalho que vem sendo realizado é meritório por modernizar a gestão, com melhor alocação de recursos e maior efetividade e sinergia para as atividades de promoção comercial”, afirmou.

A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, informou na reunião que mais um estado, o Mato Grosso do Sul, irá aderir ao PNCE, totalizando 24 Unidades da Federação participantes. A adesão dos governos estaduais é voluntária. “Esse número mostra a ampla cobertura do plano que realiza o cruzamento entre a oferta das instituições parceiras com a demanda nos estados para alavancar as economias regionais e melhorar o desempenho delas nos mercados externos”, explicou.

O PNCE está estruturado por ações divididas em cinco eixos temáticos: cultura exportadora; inteligência comercial e competitiva; ambiente de negócios; diversificação e qualificação da pauta exportadora; e promoção comercial. Os 15 mapas estratégicos lançados hoje definem ações em Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nestes estados, foram identificados setores estratégicos para o comércio exterior e selecionadas atividades para potencializá-los.

Já em outros oito estados que integram o PNCE (Acre, Alagoas, Amapá, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins), foram elaborados planos de ações com atividades de formação, capacitação e sensibilização, com foco no curto prazo e no trabalho de base, para o desenvolvimento de uma cultura exportadora mais robusta.

As instituições parceiras do PNCE que oferecem e promovem ações para atender as demandas locais de promoção da cultura exportadora no país são: Apex-Brasil, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Banco da Amazônia, Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento, Econômico e Social (BNDES), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Caixa Econômica Federal, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Sebrae, Senac, Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Planejamento das Ações

O PNCE foi lançado em 2012, ano em que foram realizadas 255 ações. Neste ano, está prevista a realização 590 ações, ou seja, mais que o dobro do executado no ano passado. As ações mobilizam e capacitam empresários de pequeno e médio porte, profissionais de comércio exterior e gestores públicos para aumentar e qualificar a base exportadora brasileira.

São exemplos destas ações a realização de cursos, consultorias e oficinas sobre comércio exterior, além de atividades para participação em feiras e eventos internacionais de exposição de produtos e rodadas de negócios. As ações do PNCE são monitoradas em tempo real pelo Sistema de Informações Gerenciais (SIG), que permite o acompanhamento e a avaliação das atividades.

Luis Nassif

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