Rentabilidade e capitalização da Petrobras

Por André Araújo

O time está ganhando em termos, a empresa perdeu muito valor de mercado, esta perdendo velozmente rentabilidade e necessita de um volume de capital gigastesco nos proximos anos, que não conseguirá se seus indices financeiros se deteriorarem.

Por Jose Lannes

André!

Vamos enriquecer o debate: em termos reais (deflacionado pelo IGP-DI), os ativos da Petrobrás cresceram 149%, de 2006 a 2010, empurrados por uma expansão de 195% no imobilizado da empresa, o que denota o forte investimento da mesma em seu crescimento; por outro lado, os lucros líquidos cresceram apenas 15% reais no período.

Com isso, a taxa de Retorno sobre o Ativo Total (ROA) caiu de 13,7%, em 2006, para 6,3%, em 2010, enquanto a taxa de Retorno sobre o Capital Próprio (ROE) caiu de 29,1% para 10,6% entre as mesmas datas, em um período durante o qual o faturamento da empresa cresceu 28%, em termos reais.

Não se pode esperar que, frente a uma acelerada expansão de seu capital fixo, relativo ao pré-sal e outras inversões, o faturamento da Petrobrás seguisse o mesmo ritmo, o que implica em aumento de parcela de mercado. No entanto, a capacidade da empresa de gerar lucro, medido pela sua Margem de Lucro Líquido (lucro líquido sobre vendas líquidas), não teve redução tão acentuada, revelando mais um comportamento cíclico. Em 2006, era 15,3%; em 2010, 16,7%.

Mesmo reduzindo as taxas de retorno, a Petrobrás ainda mantém um índice de cobertura de juros de 16,7, em 2010, contra 15,3, em 2006 (o quanto o lucro antes do pagamento dos juros e do IR supera o montante de juros a serem pagos, tomadas as despesas financeiras como proxy). Com isso, garante empréstimos bancários.

A Petrobrás possui uma carteira variada de investidores. Alguns estão preocupados com o retorno de curto prazo; outros com o retorno de longo prazo, em especial os fundos de pensão. Esse últimos garantem a expansão da empresa, pois focam suas expectativas no futuro da empresa.

Por André Araujo

A capitlização de 2010 foi um desastre absoluto, combati aqui neste blog desde o primeiro dia,

a Petrobras era vista como uma grande petrolifera mundial com governança de mercado, a partir da capitalização ideologica regrediu para uma petroleira “”politizada””, perdendo em consequencia a confiança dos mercados financeiros globais. Um péssimo negocio, já custou 100 bilhões de dolares ao País, um tiro nos dois pés, só alguem muito burro desvaloriza seu patrimonio.


Luis Nassif

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