Sobre a participação de Luiz Barroso

Por mutema

Comentário ao post “A estreia de Luiz Roberto Barroso

Ele não votou a favor da tese, por entender que é questão aprovada quando ele ainda não tinha chegado ao tribunal, e não pretender “achar que a sessão começa quando ele chega”.

Ou seja, se é injusta a sentença ele está se lixando porque chegou depois…

Eu me pergunto, para que ele está lá? Não é para fazer justiça? Não é para corrigir o que está errado?

Ele argumentou também: “teríamos que reabrir o processo”. Então ele quer deixar uma sentença, seja de condenação ou de absolvição, prevalecer apesar de lhe parecer errada, contanto que não se reabra o processo? É para isso que temos um juiz? 

Para finalizar as palavras de Ruy Barbosa em 1917, mas que ainda são atualíssimas:

“Pois, se a toga do magistrado não se deslustra, retratando-se dos seus despachos e sentenças, antes se relustra, desdizendo-se do sentenciado ou resolvido, quando se lhe antolha claro o engano, em que laborava, ou a injustiça, que cometeu, não compreendemos que caiba no senso comum dar em rosto a um jurista, ou a um advogado com o repúdio de uma opinião outrora abraçada.”

Luis Nassif

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