Mais rentabilidade e menores riscos na era de juros baixos

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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A disseminação da informação para as melhores práticas de como gerenciar o dinheiro e a grande presença de instituições financeiras oferecendo cada vez um número maior de produtos têm levado o sistema financeiro nacional a uma nova adequação de suas regras. 

A mais recente e que trará um novo fôlego para os investidores é a decisão tomada no fim de abril pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que ampliou o limite de cobertura de R$ 70 mil para R$ 250 mil para cadernetas de poupança, depósitos à vista ou a prazo, e outros títulos, incluindo os CDBs (Certificado de Depósito Bancários), as LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e as LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio).

Para quem atua no mercado financeiro uma das dúvidas mais recorrentes em relação à escolha dos melhores investimentos é qual o produto ideal. Mas, além disso, outra preocupação que sempre nos acompanha é qual a instituição mais segura. Essa preocupação é gerada pela possibilidade da instituição passar por um processo de liquidação extrajudicial ou intervenção que podem ser decretadas pelo Banco Central.

Esta nova medida anunciada poderá ampliar as possibilidades para os investidores de pequeno e médio porte. A partir dessa nova medida, eles poderão escolher novas alternativas oferecidas pelos bancos, o que resulta em um ponto que sempre destaco que é a diversificação dos investimentos.

Os casos de intervenção ou liquidação não são comuns e mudanças como esta só confirmam a solidez do sistema financeiro nacional e facilitam a diversificação e um maior ingresso dos pequenos investidores no mercado de renda fixa sofisticada. Além disso, é uma excelente oportunidade para quem ainda está em processo de formação de patrimônio e também para quem sempre recorre à caderneta de poupança acreditando que ela é o único investimento a salvo de qualquer movimento abrupto do mercado financeiro.

A ampliação do limite confirma a real intenção do Fundo Garantidor de Crédito de disseminar uma melhor cultura para a aplicação dos investimentos visando o fortalecimento das instituições e, consequentemente, maior interesse dos investidores em aumentar os seus recursos.

Essa mudança irá criar um ambiente mais competitivo, pois com esse novo limite novos clientes terão acesso ao mercado financeiro e poderão cada vez mais salvar seus recursos e potencializar seus rendimentos.

*Mauro Calil é palestrante, educador financeiro, fundador da Academia do Dinheiro, e autor dos livros “Separe uma verba para ser feliz” e “A receita do bolo”.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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