Educação financeira para as crianças é importante, orienta PROTESTE

Em período de crise econômica, é fundamental os pais ensinarem os filhos sobre a importância de controlar o orçamento e conter os gastos. Quem aprende a controlar sua mesada na infância e adolescência, tem mais chances de equilibrar suas finanças a vida inteira. E para ajudar nesta tarefa, a PROTESTE Associação de Consumidores disponibiliza em seu site (www.proteste.org.br/cartilhas) a publicação online Gibi da Mesada.

No gibi, as crianças conhecem a história de Laurinha e Bruno. Ela tem nove anos e adora milk-shake, roupas e brinquedos. Ele tem dez anos e curte esportes e games. Numa divertida história em quadrinhos, eles vão descobrir como usar bem a mesada para que ela dure mais. E mais: ao final da história, há um modelo de orçamento para a mesada.

Uma cartilha da PROTESTE que serve para as crianças e também para os pais que querem mostrar aos filhos o valor da economia, do trabalho e do consumo consciente. Voltado às crianças os quadrinhos ensinam aos pequenos como planejar os gastos e “esticar” a mesada. O objetivo é mostrar para a criança, que deve gastar somente o valor que os pais disponibilizam para ela e a valorizar o que ganha.

“Afinal, na idade adulta, os cidadãos colocam em prática o que aprenderam na infância e na adolescência. Darão valor ao dinheiro – conquistado com muito estudo e trabalho – se a lição for bem-sucedida”, avalia Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da PROTESTE.

As dicas para os menores mostram que economia é uma coisa séria, mas também pode ser divertida. A proposta da publicação é mostrar a diferença entre necessidades e desejos, a fim de estabelecer limites entre as coisas de que as crianças realmente precisam e aquelas que desejam comprar.

Por meio dos diálogos, é ensinado o conceito do que é caro e o que é barato e se mostra como reconhecer o valor e o preço das coisas, e é mostrado para as crianças que os pais não têm acesso a quantidades ilimitadas de dinheiro.

O quanto antes você começar a orientar o seu filho sobre a relação com o dinheiro é melhor. Assim, você contribui para ele se tornar um adulto sem dívidas e controlado em relação ao dinheiro. E para que ele tenha uma vida financeira saudável, com menores chances de cair no superendividamento – fantasma  que ronda inúmeras famílias brasileiras.

Mostre que “querer” é diferente de “precisar”. Converse com seu filho sobre isto e também lance mão de brincadeiras. Jogos, cartilhas, personagens que estimulam a imaginação infantil, entre outras atividades lúdicas, são grandes aliados no processo de educação financeira dos pequenos.

O ideal é começar a tratar do tema a partir dos 2 anos de idade, quando a criança passa a demonstrar desejos próprios. Essa é a fase em que terá condições de compreender que há limitações de consumo e, assim, nem tudo o que aparece nos comerciais de TV será levado para casa.

Ainda pequena, a criança deve aprender sobre o processo de troca de dinheiro por produtos. A partir daí, oriente-a, gradativamente, sobre o tema. Uma forma prática a de demonstrar isso, quando seu filho estiver um pouco maior, é levá-lo ao supermercado, instruindo-o a ajudar a por no carrinho só os itens que estão de acordo com a lista de compras predeterminada. E saiba que, aos 5 anos de idade, já é possível explicar o significado dos números presentes em moedas e cédulas. A mesada é recomendada só a partir dos 7 anos.

Redação

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