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Em clima de Copa do Mundo, a PROTESTE Associação de Consumidores, em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), analisou uma das estrelas do espetáculo: a bola. A Brazuca, da Adidas, se saiu muito bem em praticamente todos os quesitos avaliados.
Em comparação com a Jabulani, a bola da última Copa, a Brazuca mostrou que os chutes estarão mais precisos e certeiros. Teremos chutes menos velozes, já que a bola de agora é mais resistente ao ar do que a Jabulani.
Não somente a Brazuca do Mundial foi testada, mas também as que rolam nos gramados de campeonatos nacionais e internacionais, totalizando 15 bolas de futebol. Seis delas eram réplicas.
O problema do teste foi com as bolas das marcas Topper e Nike que não deixam clara a diferença entre a oficial e a réplica, o que pode induzir o consumidor ao erro na hora da compra. Elas teriam que trazer estampada a informação de que se tratam de réplicas, o que está sendo pedido pela PROTESTE.
A PROTESTE quer que no ponto de venda, os fornecedores coloquem informação visível quando se tratar de réplicas. E que os novos produtos já saiam de fábrica com a identificação de réplica estampada na bola. E que não tragam informações enganosas como “oficial” ou indicação da temporada de uso, se nenhum torneio oficial as tenha utilizado.
A réplica testada chamada Nike Strike, é uma cópia da Nike Incyte, que é oficial. E tanto a bola oficial como a réplica trazem a indicação “temporada 2013-2014”. Mas a réplica não foi usada em nenhum campeonato, diferente do que acontece com a Nike Incyte, bola oficial de vários deles.
No caso da Topper, foi avaliada a réplica da Topper KVi2 Carbon. A oficial é usada em dois grandes campeonatos – Paulista e Carioca -, embora ela não traga o selo Fifa de qualidade.
No critério peso, seis tiveram desempenho fraco e ruim: as oficiais Nike Ordem e Penalty S11 e as réplicas Nike Strike, Adidas Cafusa, Topper e Adidas Brazuca. O peso ideal deve ser em torno de 430 gramas. As melhores avaliadas foram as oficiais da Adidas: Brazuca (426g), Torfabrik (431g) e Cafusa (431g).
A réplica da Adidas Brazuca não se mostrou adequada para uso com chuva, ou seja, se tiver uma, é melhor cancelar a partida em caso de campo molhado, uma vez que tende a ficar completamente encharcada.
A Adidas Capitano, réplica da Finale Lisbon 2014, mostrou manter muito bem a pressão e apresentou bom desempenho aerodinâmico.
Entre os itens avaliados estava a redondeza das bolas, porque se ela não é completamente redonda, seu desempenho fica comprometido. Também foram avaliadas retenção de tamanho e formato, aerodinâmica e foi feito teste prático por quatro jogadores de linha e três goleiros da categoria sub-20 do Fluminense.
A PROTESTE também sugeriu à Federação Internacional de Futebol (Fifa) a inclusão de testes de aerodinâmica em seu programa de qualidade, de modo a garantir bolas com melhor estabilidade nos gramados espalhados pelo mundo.
As bolas testadas foram de nove modelos da Adidas (Brazuca, Torfabrik, Cafusa, Finale, Finale Lisbon 2014 e as réplicas Brazuca, Finale To Tarining, Capitano e Cafusa); quatro da Nike (Incyte, Maxim, Ordem e Strike), uma da Penalty (S11 Pró) e uma réplica da Topper (KVi2 Carbon).
A Brazuca, além de bola oficial da Copa 2014, é também a dos campeonatos português, russo, argentino e americano (MLS). A Adidas Torfabrik é a oficial do campeonato alemão. A Adidas Cafusa foi usada na Copa das Confederações 2013 e no campeonato português 2012/13. A Adidas Finale foi a bola oficial da primeira fase da Liga dos Campeões, e a Finale Lisbon a da segunda fase da Liga dos Campeões. A Nike Incyte é a oficial dos campeonatos italiano, espanhol, inglês e turco. A Nike Ordem é a bola oficial do campeonato brasileiro da Copa do Brasil, da Libertadores da América. E a Penalty S11 e a oficial do campeonato brasileiro (séries B e C) e do campeonato uruguaio.
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Instituto de Pesquisas
Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)? Só podia mesmo ser coisa do PT… Fez a bola dar certo pra ter mais gols nesta copa e ajudar Dilma a se reeleger. Maldito PT.