Funcionário fantasma vira de cabeça para baixo as eleições francesas.

 

Todos pensam que o Brasil é a pátria da corrupção, porém a maior parte das pessoas pensa isto simplesmente porque não seguem os noticiários internacionais de política.

Daqui a mais ou menos três meses o primeiro turno das eleições presidenciais francesas ocorrerão. Nas pesquisas de opinião o candidato da direita francesa liderava já com uma pequena queda as pesquisas de opinião, François Fillon, um candidato que propunha austeridade para o povo francês do tipo, trabalhar mais e receber menos, liderava com mais ou menos tranquilidade até a entrada do candidato do partido socialista Emmanuel Macron, que embalado por todo o movimento das prévias do partido socialista mostrava uma recuperação que muitos acham que vai cair. Porém Fillion era o representante da direita conservadora, e como tal mantinha-se nos primeiros postos.

Há poucos dias o Canard Enchaîné, que traduzido seria o Pato Acorrentado, um jornal satírico, porém sério em suas revelações apresenta o caso do nepotismo da Mme Fillion, que segundo a regra da câmara dos representantes francesas foi contratada por seu marido para aparentemente trabalhar como assessora parlamentar.

Durante um bom período ela ganhou um bom salário do parlamento que foi dobrado quando o suplente de Fillion assumiu por enquanto que este era ministro do governo. Somando tudo a Mme Fillion ganhou em aproximadamente em oito anos a quantia de 500.000 euros, algo significativo na França (muito mais no Brasil).

Porém o Canard Enchaîné foi mais longe, pesquisou e verificou que ninguém conhecia a Mme Fillion na câmara dos deputados, não tinha nada de oficial feito por ela caracterizando o que se chama aqui um funcionário fantasma.

Fillion que já vinha perdendo força na sua candidatura parece que agora está em queda livre e uma investigação preliminar já foi aberta pelo serviço pertinente a este tipo de investigação.

O que se vê na eleição francesa que o que está definido até este momento que alguém deve ganha-la, porém nenhum jornalista aposta uma pataca furada numa previsão, ou seja, tudo está aberto e como sempre o candidato de direita que fazia pose de ser o mais honesto e probo foi exatamente o primeiro que se abre uma desconfiança.

Redação

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