Sobre a guerra que se aproxima 2 – Um Pearl Harbor cibernético

 
A histeria que fez criar um novo tipo de macartismo, as perseguições a líderes progressistas na América do Sul e na Europa, a demonização da figura de Putin… São processos de longo curso, com muitas variáveis, mas que apontam para o perigo iminente de guerra. Eu pude escrever um texto relativamente longo sobre o assunto ainda no começo do ano passado. Com a eleição de Trump, por incrível que possa parecer à primeira vista, os rumores de guerra parecem ter diminuído. Sempre afirmou como algo positivo a reaproximação entre russos e americanos. O problema de você não ter nenhuma linha de diálogo entre os dois países é o que faz dizerem que podemos estar numa situação ainda pior do que durante a Crise dos Misses. Claro, a falta de diálogo associada a um aumento exponencial das tropas ocidentais na fronteira russa, mas também no Mar da China.
 
De um modo geral, não sabemos quais os limites da vontade de Trump de se aproximar dos Russos ou até que ponto pode resistir às pressões. O certo é que Obama mandou o U.S.S Carl Vinson, um submarino de alta capacidade nuclear, para o Pacífico. Chegará no Mar da China no dia da posse de Trump… Os neocons irão levar o mundo a esse precipício? Um nova guerra fria com certeza já está instalada, e “super quente”, até porque silenciosa – para quem nada quer ouvir.
 
A OTAN está por definir a política dos EUA e não o contrário. Os neocons, os ultras de todos os matizes, se utilizando do controle que detém sobre o aparato militar de maior envergadura no ocidente, podem prescindir de maiores controles sobre o poder executivo norte-americano e, por pressões, ou seja, por meios indiretos, e mesmo por ameaças diretas (como o destacamento de tropas e submarinos nucleares).
 
Os idiotas pensam que nazismo e guerra mundial é coisa de alemão…
 
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Redação

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