Ronaldo Bicalho
Pesquisador na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
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A guerra de todos contra todos

Do Canal IE

Neste sexto episódio da série Diário da Crise, do Canal IE, Eduardo Costa Pinto, professor do Instituto de Economia da UFRJ, analisa o impacto da delação da JBS no acirramento do processo de desestabilização institucional vivido pelo país a partir da Lava Jato.

https://www.youtube.com/watch?v=wFmVYqnMVmY

 

 

Ronaldo Bicalho

Pesquisador na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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  1. A tolice da inteligência brasileira

    “São liberais difusos com uma lógica weberiano-messiânica e acham que estão eliminando o capitalismo patrimonialista do Brasil”.

    Olha o Jessé de Souza aí de novo: “capitalismo patrimonialista”.

    A missão da República de Curitiba é nobre e progressista: eliminar o “capitalismo patrimonialista”. Eu acrescentaria, que estava sendo comandado por um governo “populista”.

    Repare aí a gênese acadêmico-ideológica da República de Curitiba.

    Por isso, muitos são a favor da Lava Jato. O que os une (República de Curitiba, classe média, PSOL, boa parcela do PT – especialmente no início da operação) é sua ideologia, que vê o Brasil sob a ótica de uma cultura “patrimonialista”, “clientelista”, do “jeitinho”. O Brasil é assim, sob essa leitura acadêmico-ideológica, e daí a razão de seu subdesenvolvimento. Todos aprendemos isso na faculdade, lendo os “clássicos”.

    Logo, para se desenvolver é preciso eliminar a influência do povo (que carrega essa cultura) na política e no governo da República – que é pura e neutra por natureza.

    Getúlio, JK, Brizola, Jango, Lula são todos “populistas”. Querem trazer para dentro do Estado a cultura inferior do povo brasileiro. E nós, puros, idealistas, nobres de classe média (liberais ou socialistas), precisamos salvar o Estado brasileiro de seu povo – que quer chegar ao poder através de políticos “populistas”.

    Eis aí a Tolice da inteligência [acadêmica] brasileira. Veem-se como inferiores vis a vis os nobres americanos, europeus e asiáticos (japoneses e coreanos).

    Nós brasileiros somos defeituosos, temos um povo “cordial”, “jeitoso”, “patrimonialista”, incapaz de diferenciar sua “casa da rua”. Os “nórdicos” não. Eles são racionais, republicanos, éticos.

    Aí está a origem de nosso subdesenvolvimento, na tolice colonizada de nossa “inteligência”.

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