Joan Crawford

Por Tamára Baranov – Rio Claro/SP

Joan Crawford (Lucille Fay LeSueur)
(Texas, 23 de março de 1905 – Nova Iorque, 10 de maio de 1977)

Não era uma vida fácil, na adolescência Joan Crawford trabalhou em uma variedade de empregos braçais. Como boa dançarina participou de vários concursos e em pouco tempo, estava dançando nas grandes cidades. Depois de quase dois anos, ela fez as malas e mudou-se para Hollywood. Joan Crawford estava determinada a ter sucesso, e conseguiu seu primeiro pequeno papel, como dançarina. Seguiram-se três filmes até o papel de Diana Medford em ‘Our Dancing Daughters’ que a elevou ao status de estrela.

Muitas estrelas do cinema mudo viram a carreira evaporar-se, ou porque suas vozes não eram particularmente agradáveis ou porque, agradáveis o suficiente, não correspondiam às expectativas do público. Joan Crawford não foi derrubada pela voz, ela foi uma hábil sobrevivente do cinema mudo. Com sobrancelhas arqueadas e olhar marcante continuou sendo uma deusa. Seu primeiro filme falado, ‘Untamed’ em 1929, foi um sucesso e Joan se tornou uma das maiores estrelas do cinema. Ela estava em sua melhor forma e os executivos estavam satisfeitos. Na década de 1940 já não era recebia papéis de sucesso, o público queira ver os recém-chegados a Hollywood. Joan trocou o estúdio que estava pelo rival, e em 1945 o filme ‘Mildred Pierce’ deu-lhe a oportunidade de mostrar o seu talento e receber seu primeiro e único Oscar de melhor atriz.

Joan continuou a escolher seus papéis com cuidado, mesmo assim sua carreira desacelerou e apareceu em papéis menores até a década de 1960 quando ela e Bette Davis co-estrelaram em ‘What Ever Happened to Baby Jane?’ que se tornou um clássico. A rivalidade de longa data entre as duas ajudou a abastecer suas interpretações fenomenais e mordazes, e muita intriga nos bastidores.

http://www.youtube.com/watch?v=3qFYjkFCxiE align:center

Nas telas e fora dela, Joan Crawford sempre foi exuberante, com as formas delineadas por vestidos que valorizavam seus ombros e seios. Joan viveu uma época em que as atrizes eram copiadas por mulheres do mundo todo. E essas divas colecionavam maridos e amantes. Joan casou-se quatro vezes, a última com o milionário Alfred Steele. Quatro anos depois estava viúva e era herdeira da Pepsi-Cola. Dos quatro filhos que adotou, deserdou dois em seu testamento, a filha mais velha publicou após sua morte ‘Mommie Dearest’, que a descrevia como alcoólatra e péssima mãe.

http://www.youtube.com/watch?v=or6aFtXlp9s

Redação

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