Janot destruiu sonho de uma PGR neutra

Depois que seu possível envolvimento no episódio do vazamento para a Globo dos grampos criminosos veio a público, Rodrigo Janot não esconde mais sua militância política contra o PT. Depois do esdrúxulo pedido para que Lula fosse “ministro sem foro”, numa inovação constitucional, agora ele ataca de “foro sem ministro” ao pedir ao STF que o ex-presidente não seja confirmado na Casa Civil.

Desfaz-se assim de qualquer máscara sobre sua missão na Procuradoria Geral da República: contribuir para o golpe e inviabilizar Lula para 2018.

Janot pode passar à história como o maior engodo da memória institucional da PGR. O homem que chegou prometendo neutralidade, mas que, com seu comportamento parcial, motivou excessos e partidarização dos seus comandados. Não é à toa que sua equipe escolhida a dedo na República de Curitiba seja formada por um quase partido de procuradores anti-petistas.

Redação

1 Comentário

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  1. Janot

    Pois é, o Janot não foi indicado pela Presidenta Dilma?  Porque espernear agora?

    Nas veias do sucesso, quem puder tira uma casquinha.

    Daí será um passo para sua indicação como ministro do STF no tão sonhado Governo tucano.

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