O juiz, o delegado e o ex-presidente: a história como tragédia e como farsa

 

Já mostrei aqui como a República de Curitiba age exatamente como o Comando Geral de Investigações, um órgão da ditadura que, em nome de um suposto combate à corrupção, foi instaurado, na verdade, para perseguir inimigos políticos e livrar amigos.

Ver aqui https://jornalggn.com.br/blog/weden/lava-jato-nao-tem-nada-a-ver-com-maos-limpas-mas-com-a-cgi-por-weden

Mas a recuperação de documentos do jornalista Mário Magalhães é preciosa.

“Depois de deixar a Presidência, Juscelino Kubitschek (1902-1976) foi morar num apartamento novinho em folha na avenida Vieira Souto, Ipanema, o metro quadrado mais caro do país.

A empreiteira que ergueu o prédio havia tocado na região Sul uma obra concedida pela administração JK (1956-1961).

O projeto arquitetônico do prédio foi desenhado por Oscar Niemeyer, que nada cobrou pelo serviço.

Mais de uma vez o ex-presidente visitou as obras do apê que viria a ocupar.

Idem sua mulher, dona Sarah, que pediu numerosas alterações no projeto original.

Um mestre de obras foi afastado, devido a reclamações da antiga primeira-dama.

O imóvel era espaçoso. Jornais publicariam que tinha 1.400 metros quadrados, o que parece exagero. Mas nele JK chegou a discursar para centenas de pessoas.

Juscelino pagava um aluguel irrisório ou morava de graça _as versões variam”.

Continua…

 

Cohttp://blogdomariomagalhaes.blogosfera.uol.com.br/2016/03/15/tratado-como-ladrao-jk-foi-acusado-de-ser-dono-de-imovel-em-nome-de-amigo/

Redação

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