No golpe de 2016, como em todos os golpes, manifestam-se interesses poderosos e outros pequenos e mesquinhos.
Há os interesses dos Estados Unidos: o petróleo, as construtoras, a energia nuclear, a geopolítica. Esse é o dominante.
Há o interesse dos escroques da política para tomar o Estado e roubar mais.
Há coisinhas mesquinhas e diminutas como a raivinha atual dos médicos brasileiros, porque o governo feriu seus interesses egoístas de oligopólio da medicina, de monopólio do “Ato Médico”.
E muitos outros. Entre eles um dos mais vis, que os brasileiros terão de enfrentar, se ainda quiserem no futuro se tornar uma nação: a hegemonia da economia de São Paulo sobre o resto do país. Vejamos:
A FIESP está na linha de frente do golpe. O que ela ganharia com isso? Lógico, algum superesquerdista vai repetir o chavão: “é a burguesia maior, são os interesses da burguesia”. Sim, mas foi muito bem tratada pelo Governo Lula, todo mundo ganhou muito dinheiro. Que mais poderia ser a causa do ódio da FIESP?
Vamos lembrar que uma das acusações lançadas com ódio contra o Presidente Lula é de que “vendeu” uma Medida Provisória que estendia às Regiões Centro Oeste, Norte e Nordeste incentivos para que as fábricas de automóveis lá se instalassem e produzissem.
Parece que estender a atividade econômica industrial a outras partes do Brasil não é muito agradável à elite econômica de São Paulo. Talvez esteja por aí um dos motivos do ódio da FIESP e da Associação Comercial de São Paulo.
O resto do Brasil devia ter isso bem claro na hora de escolher um Presidente e na hora de apoiar um golpe chefiado pela elite paulista.
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