MENTES MEDÍOCRES

Comentando a apresentação da denúncia contra Lula, Mirian Leitão disse que a defesa do ex-presidente “deve ser técnica” e não apenas ficar dizendo que se trata de perseguição política.

Resta saber como ser “técnica” quando a técnica é abandonada pelo ministério público para dar lugar a uma peça de natureza eminentemente política, dirigida, fraca, acima de tudo atípica, conforme diversos especialistas tem denunciado: “Vi uma peça e os atores eram agentes do Estado, por Ruy Medeiros”, “Afranio Silva Jardim: Análises políticas e conjecturais não ficam bem em uma denúncia”, entre outros.

Lula poderia dizer que a presidência da república não lhe conferia um poder absoluto e que a administração dos interesses em política implica em dividir com os diversos atores a responsabilidade pela gestão. Aliás, este aspecto foi apresentado pelo ministério público como prática política legítima para, ao final, desqualifica-la, sem esclarecer os motivos, quando aplicada à gestão petista. Ou é ou não é, diria Parmênides muitos séculos atrás. Vai entender!

O que restaria então?

Poderia fazer uma delação premiada e se autodenunciar.  Entregar seu tríplex, que nem dele é, os presentes que recebeu na condição de presidente, junto com algumas garrafas de whiskies conforme denunciado pelo Jornal Nacional em horário nobre.

Ele seria preso e a pátria finalmente poderia dormir tranquila com todos os seus problemas sanados.

Esta é a visão da Operação Lava-jato.

Resta saber o que pensam os brasileiros sobre a Operação Lava-jato. Eu já tenho minha opinião formada, vide “Lava Jato: museu de grandes novidades, por Antonio Dornas”.

 

Redação

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