Foto: Jeronimo Soffer
Por Antonio Nelson
Os ritmos da melodia baiana com o swing afro! O samba e a fusão eletônica estão presentes sob a regência do maestro da Orquestra de Todos Os Santos – Zeca Freitas. Nascera em 27 de outrobro de 1944, no Rio de Janeiro, e escolheu a Bahia para morar, onde tem mais 40 anos de residência no Estado.
Compositor, arranjador, pianista, saxofonista e produtor, Zeca estudou arranjo na Berklle College Music, em Boston, nos EUA.
Na década de 80 Zeca integrou o grupo Banda Companheiro Mágico, que teve destaque como precursor do movimento de música instrumental em Salvador, Bahia, na década.
Fundou a Raposa Velha, ao lado do maestro Fred Dantas, que foi um grupo de jazz contemporâneo e performâtico. A banda tem gravado o LP e um CD.
Zeca sintoniza na captação dos “santos” das regiões brasileiras. Ka-ópticos, tecno-ilógicos, multimidiáticos, globali(le)sados e instantâneos. Explorar, misturar, reinventar, e misturar. Maxixe, maracutu, frevo, funcky carioca e outros gêneros musicais do Brasil.
Ponta de lança do XVIII Festival Instrumental de Música Bahia, Zeca já trouxe entre seus principais convidados o violonista e compositor Yamandu Costa, e o intérprete, acordeonista, ensaísta e antropólogo Renato Borguetti, ambos gaúchos.
Da Bahia já passaram no palco Sanbone Pagode Orquestra, sob a regência de Hugo Sabone; o baterista Márcio Dhiniz e outros.
Zeca é pai da cantora e intérprete Juliana Leita, do Bailinho de Quinta – banda que puxa foliões para celebrar antigos carnavais, em que ele também participa.
Novas grações na alvorada nova!
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.