Retrospectiva 2010: Transpetro

Retrospectiva 2010: Transpetro

25 de dezembro de 2010 / 09:48

 

Em 2010, a indústria naval brasileira ganhou estímulo. Para o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, “houve recuperação da logística com a ampliação da política de aquisição de novos navios, tanto na Transpetro como nas empresas brasileiras de navegação”.

No primeiro semestre, em maio, foi lançado ao mar e batizado o primeiro navio do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef), no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Ipojuca (PE), em evento com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Criado a partir das encomendas da subsidiária, o EAS é o maior e mais moderno estaleiro do Brasil e terá a maior carteira do programa, com a montagem de 22 navios.

João Cândido, navio tipo Suezmax, de 274 metros de comprimento, tem capacidade para transportar um milhão de barris de petróleo e é primeira embarcação de grande porte construída no Brasil a ser entregue ao Sistema Petrobras em 13 anos. A última foi o Livramento, encomendada em 1987 e que levou dez anos para ser concluída.  

Um mês depois, em junho, a Transpetro lançou ao mar, no Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ), o primeiro navio construído no estado do Rio de Janeiro para o Promef, batizado de Celso Furtado. Para homenagear a força de trabalho, Giovana da Silva Almeida de Morais, funcionária do quadro de marítimos, hoje imediata do navio Pedreiras, foi escolhida madrinha. O terceiro navio foi lançado ao mar em novembro, também no Estaleiro Mauá. Batizado Sérgio Buarque de Holanda, em homenagem ao historiador, jornalista e crítico literário, autor do clássico “Raízes do Brasil”, a embarcação para transporte de produtos derivados claros de petróleo, tem capacidade para 48,3 mil toneladas de porte bruto e 183 metros de comprimento, equivalente a dois campos de futebol.

Nesta primeira fase do programa, estão previstos 26 novos navios que terão capacidade de transportar cerca de 2,7 milhões de toneladas de porte bruto (TPB). Em suas duas primeiras fases, o programa prevê a construção de 49 navios no Brasil, dos quais 41 já foram contratados, com investimento de R$ 9,6 bilhões.

Outro destaque em 2010 foi a assinatura, em novembro, de contrato para a construção de 80 barcaças e 20 empurradores que formarão comboios para o transporte de etanol através da Hidrovia Tietê-Paraná. A Hidrovia Tietê-Paraná levará o etanol produzido nas regiões Centro-Oeste e Sudeste para a Refinaria de Paulínia (Replan) e, de lá, por dutos, atingirá diversos terminais, incluindo os de São Sebastião (SP) e de Ilha D’Água (RJ), de onde será possível exportar o produto.

Retirado do Blog da Petrobras

Cometário meu: É significativo que esse navio se chame João Candido, justamente no ano em que se comemora 100 anos da “Revolta da Chibata”.

Salve o Almirante Negro!!!!

 

Redação

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