Sugestão de Antonio Francisco
A questão social, Industrial
Não permite que eu ande a pé
Na vitrine um Mustang cor de sangue
Tenho um novo ideal, sexual
Abandono a mulher virgem no altar
Amo em ferro e sangue
Um Mustangue cor de sangue
No farol vejo o seu olhar
Minha mão toca a direção
No painel eu vejo o seu amor
E o meu corpo invade o interior
A questão social, Industrial
Não permite que eu seja fiel
Na vitrine um Corcel cor de mel
No farol vejo o seu olhar
Minha mão toca a direção
No painel eu vejo o seu amor
E o meu corpo invade o interior
A questão social, Industrial
Não permite que eu seja fiel
Na vitrine um Corcel cor de mel
Meu Corcel, cor de mel
Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, 1969
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Antonio Francisco, conheci uma jovem em Sampa que amava,
literalmente, automóveis, com os mesmos sintomas da paixão, com duração curta relativamente curta, inclusive.
Lendo suas atitudes, escrevi um conto erótico, de uma série deles que escrevia na época, em que “descrevia” um encontro dela com seu último carro.
Era uma ex-aluna do magistério. Li pra ela; achou exagerado, contudo.
Não era.
Olhares.
Homens, em geral, desejam carros com grande empenho. Depois que os possuem zelam por eles como namoradas a serem roubadas a qualquer momento. Entretanto, a fome de querer um mais moderno ou zerinho também os inflama… e para tal não medem esforços até conseguirem o “novo amor” sobre 4 rodas.
Carros… carros.
Eu que o diga.
Quando
Eu que o diga.
Quando conseguir comprar o meu Corcel 1972 foi uma gloria.
Só tem um detalhe, só conseguir comprar um corcel 1972 em 1980, eh,eh,eh, mesmo assim a sensação foi como o carro fosse zero km.